Sexta, 17 Maio 2024 | Login

O governo de São Paulo e dirigentes do Instituto Butantan disseram nessa terça-feira (10) que o "evento" citado pela Anvisa para determinar a suspensão dos testes da vacina Coronavac no Brasil foi um "fator externo" sem relação com o imunizante. A morte de um voluntário que tomava a vacina foi por suicídio, segundo informações do Jornal da Tarde, da TV Cultura, e também da GloboNews, que divulgou o boletim de ocorrência do caso. Já o jornal Folha de S. Paulo afirma que a polícia suspeita também de uma overdose de droga, sem relação com os testes.

A morte ocorrida durante a fase três dos ensaios clínicos foi o motivo que levou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a suspender os testes.

“Os dados são transparentes. Por que nós sabemos e temos certeza de que não é um evento relacionado a vacina? Como eu disse, do ponto de vista clínico do caso e nós não podemos dar detalhes, infelizmente, é impossível, é impossível que haja relacionamento desse evento com a vacina, impossível, eu acho que essa definição encerra um pouco essa discussão", afirmou o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, durante coletiva.

Questionado, Covas não quis responder detalhes sobre a morte. Ele garantiu que a Anvisa tem todas as informações e que não poderia "burlar a ética" ou "trair a confiança" que a família do voluntário tem no instituto. "Foi um óbito sem nenhuma relação com vacina. Estamos tratando de um evento adverso grave que não tem relação com a vacina", disse Covas.

O secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, também falou do tema. "Nesse caso, tivemos evento externo que colaborou para haver notificação ao órgão regulador", disse o secretário durante entrevista coletiva concedida nesta manhã. "Quero me solidarizar com família e amigos frente ao ocorrido e tranquilizo a todos voluntários que essa vacina é segura."

A Anvisa informou ontem à noite que houve efeitos adversos graves justificando a interrupção, mas não citou quais.

"O que os médicos não podem dizer em nome da ética medica mas nós, jornalistas, devemos dizer em nome do interesse público e do combate às informações falsas é o seguinte: o evento adverso, que como explicado na coletiva de imprensa [do Instituto Butantan], é uma forma da literatura médica se referir a acontecimentos não relacionados ao que está em testes, não tem necessariamente relação com a vacina, diz respeito a um voluntário que tirou a própria vida", disse o âncora do Jornal da Tarde, Aldo Quiroga. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) deve confirmar a causa da morte.

Segundo a Folha, a vítima foi encontrada já sem vida pelo zelador do prédio, em 29 de outubro, com objetos indicando uso de drogas próximos ao corpo. O zelador foi procurá-lo após o namorado do rapaz de 33 anos alertar que ele estava sem dar notícias há muitos dias.

O Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, que coordenava o grupo de voluntários do qual a vítima fazia parte, já havia descartado a relação entre a morte e a vacina, assim como as autoridades estaduais.

Notificação no dia 6
Segundo Covas, o Butantan informou a Anvisa sobre o caso no dia 6. Ontem à noite, a agência enviou um e-mail informando a suepsnão dos testes, mesmo com relatório detalhando que a morte não teria relação com a vacina. Vinte minutos depois do aviso, a Anvisa publicizou a suspensão.

"Essa informação está disponível para a Anvisa desde o dia 6, quando foi notificado o efeito adverso grave. O que se espera diante de um comunicado desses? Ok, vamos nos reunir e ver causas. Se está dizendo que não tem relação, vamos apurar. É isso que a gente espera. Foi isso que aconteceu? Não", disse Covas.

Ele reclamou da maneira como a coisa foi feita. "Esse encaminhamento foi feito no dia 6. Ontem, dia 9, às 20h40, encaminham um e-mail ao Butantan dizendo que haveria uma reunião hoje para tratar do evento adverso grave, mas ao mesmo tempo anunciava suspensão do estudo. 20h40 da noite. Vinte minutos depois, essa notícia estava em rede nacional. Eu fiquei sabendo pela rede nacional. Estava na bancada da TV Cultura quando recebo um Whatsapp dizendo: 'você tem notícia disso?' Não recebi nenhum telefonema da Anvisa. Da mesma forma que nossos responsáveis não receberam aviso."

A suspensão de testes é comum para esclarecer quando efeitos graves são detectados. Outros testes de vacinas contra a covid-19 já passaram por suspensão, como com o imunizante desenvolvido em parceria entre a Oxford e a Astrozeneca. Pouco depois, os testes foram retomadas.

Bolsonaro ironiza
O presidente Jair Bolsonaro comentou com ironia a suspensão dos testes da vacina Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac Biotech. Ele disse que o governador de São Paulo, João Doria, "queria obrigar a todos os paulistanos tomá-la", ressaltou que é contra a obrigatoriedade da vacinação e disse que é "mais uma que Jair Bolsonaro ganha".

O comentário foi publicado no Facebook, em resposta a um seguidor que lhe perguntou se ele compraria a vacina, caso ela fosse considerada segura. O presidente compartilhou uma notícia sobre a interrupção dos testes. "Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o Dória queria obrigar a todos os paulistanos tomá-la. O Presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha", escreveu Bolsonaro. 'Mais uma que Jair Bolsonaro ganha', comemorou.

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A Bahia registrou 22 mortes e 840 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,2%) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta segunda-feira (9). No mesmo período, 883 pacientes foram considerados curados da doença (+0,3%).

Dos 363.986 casos confirmados desde o início da pandemia, 350.388 já são considerados recuperados e 5.780 encontram-se ativos.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (25,67%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (8.940,70), Almadina (6.661,79), Itabuna (6.657,82), Aiquara (6.567,70) e Madre de Deus (6.518,75).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 748.474 casos descartados e 85.304 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta segunda-feira (09/11).

Na Bahia, 29.537 profissionais da saúde foram confirmados para covid-19.

Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 22 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 7.818, representando uma letalidade de 2,15%.

Perfis
Dentre os óbitos, 56,02% ocorreram no sexo masculino e 43,98% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,30% corresponderam a parda, seguidos por branca com 18,10%, preta com 15,02%, amarela com 0,74%, indígena com 0,10% e não há informação em 11,74% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 71,85%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,59%).

A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

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A vacina experimental Pfizer tem mais de 90% de eficácia, afirma um estudo preliminar divulgado pela empresa nesta segunda-feira (9). A vacina está na fase 3 e é desenvolvida em parceira com a alemã BioNTech.

Segundo a Pfizer, a análise provisória foi conduzida após 94 participantes do estudo desenvolverem a Covid-19 e examinar quantos deles receberam a vacina em comparação com o placebo. Para confirmar a taxa de eficácia, a empresa vai continuar o estudo até que haja 164 casos de covid-19 entre os participantes.

De acordo com Bill Gruber, que acompanha os estudos, esse número pode ser alcançado no início de dezembro. "Estou quase em êxtase", afirmou Gruber. "Este é um grande dia para a saúde pública e para o potencial de nos tirar a todos das circunstâncias em que estamos agora."

As farmacêuticas que estão desenvolvendo a vacina informaram que até o momento não encontraram nenhuma preocupação séria de segurança e esperam obter autorização de uso emergencial nos EUA ainda neste mês. "Hoje é um grande dia para a ciência e a humanidade", afirmou Albert Bourla, CEO da Pfizer, em um comunicado oficial da empresa.

"Estamos alcançando esse marco crítico de desenvolvimento do nosso programa de vacina no momento em que o mundo mais precisa, com taxas de infecção atingindo novos recordes, hospitais quase excedendo a capacidade e as economias lutando para reabrir", afirmou Bourla.

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A Bahia registrou 23 mortes e 2.006 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,6%) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta sexta-feira (6). No mesmo período, 1.776 pacientes foram considerados curados da doença (+0,5%).

Dos 361.136 casos confirmados desde o início da pandemia, 347.207 já são considerados recuperados e 6.175 encontram-se ativos.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (25,81%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (8.783,96), Almadina (6.643,48), Itabuna (6.615,61), Madre de Deus (6.504,53) e Aiquara (6.455,24).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 741.178 casos descartados e 85.586 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta sexta.

Na Bahia, 29.380 profissionais da saúde foram confirmados para covid-19.

Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 23 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 7.754, representando uma letalidade de 2,15%.

Perfis
Dentre os óbitos, 56,13% ocorreram no sexo masculino e 43,87% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,29% corresponderam a parda, seguidos por branca com 18,03%, preta com 15,05%, amarela com 0,75%, indígena com 0,10% e não há informação em 11,77% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 71,99%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,56%).

A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

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A Bahia registrou 20 mortes e 3.377 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,9%) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta quinta-feira (5). No mesmo período, 2.317 pacientes foram considerados curados da doença (+0,7).

Dos 359.130 casos confirmados desde o início da pandemia, 345.431 já são considerados recuperados e 5.968 encontram-se ativos.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da Covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (25,93%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (8.751,31), Almadina (6.625,18), Itabuna (6.573,40), Madre de Deus (6.495,05) e Aiquara (6.252,81)

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 736.538 casos descartados e 83.835 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta quinta-feira (05/11).

Na Bahia, 29.283 profissionais da saúde foram confirmados para covid-19.

Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 20 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 7.731, representando uma letalidade de 2,15%.

Perfis
Dentre os óbitos, 56,05% ocorreram no sexo masculino e 43,95% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,30% corresponderam a parda, seguidos por branca com 18,01%, preta com 15,05%, amarela com 0,74%, indígena com 0,10% e não há informação em 11,81% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 71,93%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,68%).

A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

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A Bahia registrou 23 mortes e 407 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,1%) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta terça-feira (3). No mesmo período, 1.158 pacientes foram considerados curados da doença (+0,3%).

Dos 354.983 casos confirmados desde o início da pandemia, 341.975 já são considerados recuperados e 5.318 encontram-se ativos.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (25,97%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (8.620,69), Almadina (6.606,88), Itabuna (6.558,86), Madre de Deus (6.485,56), Aiquara (6.185,34).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 726.100 casos descartados e 81.135 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta terça-feira (03/11).

Na Bahia, 29.061 profissionais da saúde foram confirmados para covid-19. Para acessar o boletim completo, acesse o Business Intelligence.

Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 23 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 7.690, representando uma letalidade de 2,17%.

Perfis
Dentre os óbitos, 56,03% ocorreram no sexo masculino e 43,91% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,30% corresponderam a parda, seguidos por branca com 17,97%, preta com 15,02%, amarela com 0,74%, indígena com 0,10% e não há informação em 11,86% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 71,89%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,62%).

A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

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A presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, espera que comece até março do ano que vem a imunização contra a Covid-19 com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca. A Fiocruz assinou um acordo, em agosto, para transferência de tecnologia e produção dessa vacina no Brasil. Segundo Nísia, a produção deve começar entre janeiro e fevereiro.

“A nossa expectativa é que possamos encaminhar todo esse processo da vacina que precisa ter a validação da pesquisa. Entre os meses de janeiro e fevereiro estaremos iniciando a produção. Todo trabalho acompanhado pela agência Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] e, assim, temos toda a esperança que possamos, no primeiro trimestre de 2021, iniciar esse processo de imunização, como um dos instrumentos importantes para que nós possamos lidar com essa pandemia e todos os impactos na nossa sociedade”, disse Nísia.

Nísia destacou que a vacina é fundamental, mas é uma das ações de saúde pública que a Fiocruz vem desenvolvendo. “No nosso caso, primeiro, nós afirmamos a importância da vacina como instrumento de saúde pública e a importância que o mundo tenha até mesmo mais de uma vacina, dadas as condições dessa doença, em que há ainda tantas perguntas sem respostas”, disse.

A presidente explicou que o acordo com a Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca e define uma encomenda tecnológica, assegurando ao Brasil 100 milhões de doses de vacina no primeiro semestre de 2021, que é fruto de uma prospecção realizada na Fiocruz, pela Secretaria de Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde e de uma ação interministerial que culminou com encaminhamento de uma medida provisória pela Presidência da República para o Congresso Nacional.

Nísia chamou atenção ainda para a transferência de tecnologia para o Brasil. “Significa a nacionalização desta vacina que será integralmente produzida por Bio-Manguinhos/Fiocruz. Isso ocorrerá a partir do segundo semestre de 2021. É mais um importante desenvolvimento da ciência brasileira e da Fiocruz”, observou.

Vacinação
Nísia destacou, no entanto, que é importante salientar que o calendário de vacinação é definido pelo Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde e depende do desenvolvimento da fase 3 dos testes clínicos. “É uma pesquisa fundamental para avaliação da eficácia e segurança da vacina e do registro da Anvisa, a partir de um conjunto de dados que vão dos resultados da pesquisa, às condições de produção e ao controle de qualidade que faremos em Bio-Manguinhos, na Fiocruz. Portanto, é um processo complexo que envolve várias etapas simultâneas. Nós podemos, sim, dar uma mensagem de esperança que veio da ciência e da saúde Pública”, afirmou.

Segundo Nísia, ao mesmo tempo a Fiocruz contribui com testes clínicos de outras vacinas em uma visão de que não é uma competição, mas ações voltadas para a vacina como bem público. A presidente acrescentou que a fundação tem ainda dois projetos importantes para o desenvolvimento de vacinas nacionais, mas que ainda não estão em fase de testes clínicos, que são a de Bio-Manguinhos e a produzida em cooperação entre a Fiocruz de Minas Gerais e a Universidade Federal de Minas Gerais. “São dois caminhos promissores da ciência brasileira, porque temos que aprender muito sobre esse vírus e certamente novas vacinas serão necessárias”.

Cerimônia

Nesta segunda-feira, a presidente da Fiocruz participou de uma cerimônia no Crematório e Cemitério da Penitência, no Caju, na região portuária do Rio, onde o arcebispo Metropolitano do Rio, dom Orani João Tempesta, celebrou uma missa. Na celebração em memória dos fiéis que morreram, especialmente as vítimas fatais da pandemia, o cardeal lembrou, neste Dia de Finados, a dificuldade de parentes que perderam entes queridos e não puderam se despedir deles pessoalmente por causa da covid-19.

Dom Orani disse também que esse período de pandemia diante das mortes levou todos a pensar nesse momento diferente e a razão da vida mesmo no sofrimento e na dor. O religioso destacou a importância de rezar pelos pesquisadores e profissionais de saúde, tanto pelos que morreram, quanto pelos que estão na ativa e pelos que trabalham no desenvolvimento das vacinas. “Para que sejam iluminados e com toda a prudência e toda a ciência e todo o conhecimento possam encontrar os caminhos também para esta solução”, disse.

Ao fim da missa, dom Orani acendeu uma pira batizada de Chama da Esperança para iluminar os cientistas nos estudos da vacina contra o novo coronavírus. A pira só será apagada quando a vacina contra a doença for descoberta e reconhecida pela comunidade e órgãos científicos. A Fiocruz recebeu uma vela com a chama da pira que vai permanecer nas suas instalações. “A Fiocruz levará essa chama para nos acompanhar, simbolizando o trabalho da ciência e do nosso Sistema Único de Saúde”, disse a presidente da Fiocruz.

Jardim in Memoriam
Logo após acender a pira, o cardeal batizou o Jardim in Memoriam, que tem 30 metros de extensão numa área de mil metros quadrados e ao ar livre na forma de um columbário-jardim formado por 157 estruturas tubulares de três a seis metros de altura que desembocam num espelho d’água. O cemitério abriga desde setembro um memorial das vítimas da Covid-19, realizado pela mesma arquiteta.

Depois de batizar o jardim, dom Orani, plantou no Jardim in Memoriam uma muda de jequitibá-açu, árvore-símbolo do Rio de Janeiro, que está em extinção e representa a perpetuidade e a evolução da vida. O plantio de árvores neste dia de Finados foi sugerido pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e também é uma referência a importância da preservação do meio ambiente e contra as queimadas no país.

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A Bahia registrou 29 mortes e 1.423 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,4%) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta sexta-feira (30). No mesmo período, 1.614 pacientes foram considerados curados da doença (+0,5%).


Dos 352.700 casos confirmados desde o início da pandemia, 337.785 já são considerados recuperados e 7.315 encontram-se ativos. Ao todo, a pandemia já matou, oficialmente, 7.600 pessoas na Bahia.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (26,13%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (8.509,67), Almadina (6.588,58), Itabuna (6.538,23) Madre de Deus (6.452,38), Aiquara (6.140,35).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 720.989 casos descartados e 85.761 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta sexta-feira (30).

Na Bahia, 28.927 profissionais da saúde foram confirmados para covid-19.

Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 29 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 7.600, representando uma letalidade de 2,15%.

Perfis
Dentre os óbitos, 55,96% ocorreram no sexo masculino e 44,04% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,30% corresponderam a parda, seguidos por branca com 17,88%, preta com 15,04%, amarela com 0,75%, indígena com 0,11% e não há informação em 11,92% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 71,87%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,75%).

A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

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A Bahia registrou nesta quinta-feira (29) 25 mortes, 1.566 casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,4%) e 1.411 recuperados (+0,4%) nas últimas 24 horas. Dos 351.277 casos confirmados desde o início da pandemia, 336.171 já são considerados recuperados e 7.535 encontram-se ativos. O número total de óbitos por covid-19 no estado é de 7.571, representando uma letalidade de 2,16%.

Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (26,19%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia ((8.483,54), Almadina (6.570,28), Itabuna (6.521,34)) Madre de Deus (6.452,38), Apuarema (6.125,51).

O boletim epidemiológico desta quinta contabiliza ainda 717.337 casos descartados e 85.127 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta quinta-feira (29).

Na Bahia, 28.859 profissionais da saúde foram confirmados para covid-19.

Óbitos
O boletim epidemiológico desta quinta contabiliza 25 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 7.571, representando uma letalidade de 2,16%. Dentre os óbitos, 55,99% ocorreram no sexo masculino e 44,01% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,33% corresponderam a parda, seguidos por branca com 17,79%, preta com 15,07%, amarela com 0,75%, indígena com 0,11% e não há informação em 11,95% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 71,89%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,76%).

Taxa de ocupação de leitosDos 2008 leitos disponíveis do Sistema Único de Saúde (SUS), exclusivos para atender pacientes com o novo coronavírus na Bahia, 932 estão com pacientes internados, o que representa uma taxa de ocupação de 46%. Dos 863 leitos de UTI (adulto) disponíveis no estado, 480 estão ocupados, o que corresponde a 56%.

Em Salvador, de acordo com a Sesab, dos 875 leitos ativos, 461 estão ocupados, o que significa que a taxa de ocupação é de 53%. Os leitos de UTI adulto, estão com 51% de ocupação. Já o de UTI pediátrica, 56% de ocupação. Com relação aos leitos de enfermaria, a capital baiana tem taxa de ocupação de 52% (adulto) e 78% (pediátrico).

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A Bahia registrou 27 mortes e 1.990 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,6%) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta quarta-feira (28). No mesmo período, 1.714 pessoas foram consideradas recuperadas da doença (+0,5%).

Dos 349.711 casos confirmados desde o início da pandemia, 334.760 já são considerados recuperados e 7.405 encontram-se ativos.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da Covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador: pouco mais de 1 em cada 4 casos são na capital (26,26%).

Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (8.424,76), Almadina (6.570,28), Itabuna (6.504,46) Madre de Deus (6.452,38), Apuarema (6.098,23).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 713.055 casos descartados e 84.321 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta quarta-feira (28).

Na Bahia, 28.760 profissionais da saúde foram confirmados para covid-19.

Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 27 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 7.546, representando uma letalidade de 2,16%.

Perfis
Dentre os óbitos, 56,00% ocorreram no sexo masculino e 44,00% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,29% corresponderam a parda, seguidos por branca com 17,74%, preta com 15,11%, amarela com 0,76%, indígena com 0,11% e não há informação em 11,99% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 71,95%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,78%).

A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

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