Sexta, 10 Maio 2024 | Login

Os gastos com o cartão corporativo da Presidência da República, durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), vieram a público revelando ao menos R$ 27,6 milhões em despesas e muitas delas chamam a atenção pelos valores em hotéis de luxo a gastos pessoais com sorvetes e cosméticos. As informações foram conseguidas pela Fiquem Sabendo - agência de dados públicos especializada na Lei de Acesso à Informação (LAI).

Um pedido feito em 18 de dezembro foi respondido na noite de 11 de janeiro, indicando um link em que constam os dados dos gastos do cartão corporativo de todos os presidentes da República desde 2003, início do primeiro mandato de Lula. Esse modelo de transparência não foi usado em gestões anteriores. Por exemplo, as despesas de Michel Temer só vieram a público a partir de um pedido feito via LAI.

Segundo Luiz Fernando Toledo, um dos fundadores da organização, foram feitos mais de dez pedidos via LAI para ter acesso aos gastos do cartão corporativo da Presidência durante a gestão Bolsonaro - e todos foram negados usando o argumento de que revelar as despesas poderia colocar em risco o presidente e familiares. Em todos os casos, a justificativa foi de que as informações seriam divulgadas depois do fim do mandato, baseado no inciso segundo do artigo 24 da LAI. O Estadão também tentou obter os dados sobre o cartão corporativo da presidência e levou o caso à Justiça.

Os últimos lançamentos de notas fiscais datam de 19 de dezembro, referente a compra de comida. Se ocorreram gastos posteriores, pagos com cartão corporativo, ainda não constam no sistema. A reportagem foi feita com base nos dados oficiais e em checagem de informações, como CNPJ e endereço, em bases públicas disponíveis na internet. É preciso alertar que numa planilha de Excel basta o lançamento de uma vírgula errada para R$ 100 virarem R$ 10 mil.

Hotéis de luxo
Ao todo, constam no sistema 22 CPFs de servidores responsáveis pelas compras, mas apenas dois concentram a metade das notas fiscais. Dos 59 tipos de despesas feitas com o cartão, os gastos com hotel foram os que mais consumiram recursos. Pelo menos R$ 13,6 milhões foram desembolsados em hospedagem: muitas vezes em locais de luxo, contrariando o discurso adotado muitas vezes por Bolsonaro, que afirmava ser contrário a esbanjar dinheiro público quando é possível optar pela simplicidade.

Na lista de endereços que receberam quantias polpudas está o Ferraretto Hotel, em Guarujá (SP), onde o agora ex-presidente costumava passar momentos de descanso. Ao longo dos quatro anos, o estabelecimento recebeu R$ 1,46 milhão. Consultas na internet mostram que as diárias variam de R$ 436 (em promoção) a R$ 940. Assim, considerando um valor médio de R$ 500, o montante seria suficiente para mais de 2,9 mil diárias.

Marmitas
As dez maiores notas fiscais de despesas no cartão corporativo são de hospedagem, variando entre R$ 115 mil e R$ 312 mil. Mas chama a atenção na lista de gastos expressivos a presença de um acanhado restaurante de Boa Vista, em Roraima.

Há uma nota de R$ 109 mil no Sabor de Casa, estabelecimento que fornece marmitas promocionais a R$ 20 e também faz entregas. A nota fiscal é de 26 de outubro de 2021, quando Bolsonaro estava na cidade para verificar a situação de refugiados vindos da Venezuela. O mesmo local recebeu dois pagamentos - de R$ 28 mil e R$ 14 mil - em setembro do mesmo ano.

Também em panificadoras os gastos em vários estabelecimentos passavam de R$ 10 mil - quase oito salários mínimos de uma única vez. Por 20 vezes ao longo do mandato de Bolsonaro, foram realizados gastos significativos em uma das filiais da padaria carioca Santa Marta. As notas fiscais variam de R$ 880 (menor valor) a R$ 55 mil (maior valor), com média de R$ 18 mil. Ao todo, o estabelecimento recebeu R$ 362 mil do cartão corporativo da Presidência. Um dos gastos - de R$ 33 mil - foi no dia 22 de maio de 2021, na véspera de uma motociata realizada no Rio de Janeiro.

Despesas com motociatas
A divulgação dos dados do cartão corporativo da Presidência devem jogar luz sobre as reais despesas com as motociatas. Por exemplo, entre os dias 9 e 10 de julho de 2021, Bolsonaro esteve na Serra Gaúcha e em Porto Alegre - onde foi seguido de moto por apoiadores. Nesses dois dias, foram gastos R$ 166 mil no cartão corporativo, em 46 despesas, concentradas em hospedagem, alimentação e combustível.

Aparentemente, os gastos em viagens internacionais não estão na base de dados. É o caso das despesas entre 18 e 19 de setembro, em Londres, durante o funeral da Rainha Elizabeth.

Guloseimas e futilidades
O paladar infantil e a predileção por doces, muitas vezes confessados por Bolsonaro, aparecem em números. Em cinco sorveterias foram feitas 62 compras, que somaram R$ 8,6 mil. Em uma única vez foram gastos R$ 540. Não é ilegal comprar sorvete com o cartão corporativo - mas esse recurso deve ser usado para ações fundamentais ao governo, principalmente em deslocamentos - e todas as sorveterias listadas no sistema são de Brasília, assim como as 11 despesas em lojas com cosméticos que somam R$ 1 mil.

Em tese, Bolsonaro e funcionários próximos podem usar os próprios salários para comprar sorvete e outros gastos pessoais. A remuneração mensal do presidente estava fixada em R$ 30,9 mil. A compra de uma tapioca por R$ 8,30 com cartão corporativo pelo então ministro dos Esportes Orlando Silva virou um escândalo em 2008 e ele acabou devolvendo o dinheiro.

Comparativo com outros governos
Ainda é cedo para dizer se os gastos de Bolsonaro com o cartão corporativo são maiores ou menores que os feitos pelos antecessores. Os dados agora divulgados apontam para R$ 27,6 milhões em despesas nos quatro anos, mas os valores totais podem ser maiores, uma vez que um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou R$ 21 milhões com o cartão da presidência apenas nos dois primeiros anos de mandato de Bolsonaro.

Segundo a mesma base de dados publicada, no primeiro mandato Lula gastou R$ 22 milhões - considerando os valores da época, sem correção inflacionária. Se o montante fora atualizado com base no IPCA, índice geralmente usado para aferir as oscilações de bens de consumo, os mesmos 22 milhões somados ao fim de 2006 significariam hoje R$ 55 milhões. Os gastos de Lula no segundo mandato também somam R$ 22 milhões.

Já Dilma Rousseff, na primeira gestão, registrou R$ 24,5 milhões no cartão corporativo da presidência. O período subsequente de quatro anos, dividido entre Dilma e Temer, totalizou R$ 18 milhões nesse tipo de gasto.

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Chefes dos Três Poderes divulgaram uma nota conjunta nesta segunda-feira, 9, em que dizem “rejeitar” os “atos de terrorismo, vandalismo, criminosos e golpistas” em Brasília e pedem à população a “defesa da paz e da democracia”.

A nota é assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelo presidente do Senado em exercício, Veneziano Vital do Rêgo, pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, e pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber.

“Os Poderes da República, defensores da democracia e da Carta Constitucional de 1988, rejeitam os atos terroristas, de vandalismo, criminosos e golpistas que aconteceram na tarde de ontem em Brasília. Estamos unidos para que as providências institucionais sejam tomadas, nos termos das leis brasileiras”, defende a nota.

Os representantes dos Três Poderes pedem a normalidade no País. “Conclamamos a sociedade a manter a serenidade, em defesa da paz e da democracia em nossa pátria. O País precisa de normalidade, respeito e trabalho para o progresso e justiça social da nação”, diz a nota.

O documento foi divulgado após reunião entre eles, no Palácio do Planalto, em Brasília, um dos alvos de vândalos radicais que no domingo invadiram e depredaram prédios públicos na capital.

Leia a nota:

Os Poderes da República, defensores da democracia e da Carta Constitucional de 1988, rejeitam os atos terroristas, de vandalismo, criminosos e golpistas que aconteceram na tarde de ontem em Brasília. Estamos unidos para que as providências institucionais sejam tomadas, nos termos das leis brasileiras. Conclamamos a sociedade a manter a serenidade, em defesa da paz e da democracia em nossa pátria. O país precisa de normalidade, respeito e trabalho para o progresso e justiça social da nação”

Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente da República

Senador Veneziano Vital do Rêgo
Presidente do Senado em exercício

Deputado federal Arthur Lira
Presidente da Câmara dos Deputados

Ministra Rosa Maria Pires Weber
Presidente do Supremo Tribunal Federal

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A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), vai ocupar a função de chefe do Executivo local após o afastamento do governador Ibaneis Rocha. A decisão de afastá-lo foi do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Ibaneis ficará afastado da função durante três meses. A decisão do ministro foi protocolada na madrugada desta segunda-feira (9), e inclui Ibaneis Rocha e o ex-secretário de Segurança Pública Anderson Torres no inquérito que investiga os atos antidemocráticos na Praça dos Três Poderes.

Em sua decisão, o ministro afirma que o governador do DF teve uma conduta “dolosamente omissiva”. “Não só deu declarações públicas defendendo uma falsa ‘livre manifestação política em Brasília’ — mesmo sabedor por todas as redes que ataques às Instituições e seus membros seriam realizados”, escreveu Moraes.

O ministro afirmou ainda que os ataques aos prédios e às instituições da República foram "desprezíveis" e não ficarão impunes.

"Os desprezíveis ataques terroristas à democracia e às Instituições Republicanas serão responsabilizados, assim como os financiadores, instigadores e os anteriores e atuais agentes públicos coniventes e criminosos, que continuam na ilícita conduta da prática de atos antidemocráticos", afirmou o ministro.

Confira a lista de crimes a que golpistas podem responder:

Dano ao patrimônio público da União - Crime qualificado. Pena: detenção, de seis meses a três anos, e multa, além da pena correspondente à violência.
Crimes contra o patrimônio cultural - Destruir, inutilizar ou deteriorar bem especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial. Pena: reclusão, de um a três anos, e multa.
Associação criminosa - Associarem-se três ou mais pessoas para o fim específico de cometer crimes. Pena: reclusão, de um a três anos (pena aumenta se a associação é armada).
Abolição violenta do Estado Democrático de Direito - Tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais. Pena: reclusão, de 4 a 8 anos, além da pena correspondente à violência.

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Na primeira sessão extraordinária do primeiro período legislativo de 2023, realizada nesta quinta-feira (5), a Câmara Municipal de Mata de São João aprovou um pacote de projetos de lei, que cria auxílios sociais direcionados às famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

Ao todo, oito benefícios serão implementados. O PL 001/2023 abre crédito adicional especial de até R$ 6,170 milhões no orçamento deste ano. O projeto de lei vai viabilizar as despesas com o repasse dos programas Alimentando pela Agricultura, Acolher com Amor, Bolsa Atleta, Casa Arrumada, Casa Bela, Conta Legal, Primeiro Cuidado e Vale Gás.

Ativa
Os auxílios

O PL 002/2023, estabelece a criação do Programa de Incentivo ao Atleta, o chamado Bolsa Atleta, para profissionais de esporte de rendimento em modalidades olímpicas e paraolímpicas, e outras, mediante análise.

O texto aprovado fixa um benefício financeiro mensal de R$ 1 mil, para até 20 atletas. O valor é destinado ao custeio de despesas com alimentação e treinamento.

Já o PL 003/2023, aprovado pela Casa, determina a implantação do Vale Gás para subsidiar a compra do gás de cozinha. O projeto explica que os vales distribuídos serão trocados pelo gás de cozinha em botijão de 13kg. Os vales serão trocados em estabelecimentos credenciados pela prefeitura, que farão também o transporte sem custo adicional.

A previsão é que o Vale Gás beneficie até 500 famílias por ano. Para ser beneficiário é preciso atender a alguns pré-requisitos: ser inscrito no Cadastro Único do município, com renda familiar mensal de até ¼ do salário mínimo vigente, residente em Mata de São João há, pelo menos, um ano, e que ter CPF.

Outro benefício é o Alimentando pela Agricultura, instituído pelo PL 004/2023. Para este auxílio serão destinados R$ 300 mil. O programa garantirá o abastecimento alimentar de pessoas atendidas pela rede socioassistencial municipal por meio de alimentos produzidos pela agricultura familiar.

O pacote também inclui dois projetos ligados às moradias populares. O Casa Arrumada, PL 005/2023, prevê a concessão de até R$ 4 mil para compra de kits móveis, eletrodomésticos e utensílios às famílias que mais precisam. O auxílio será concedido a até mil famílias por ano. A outra matéria trata do Casa Bela, PL 006/2023, que irá reformar casas populares no valor total de até R$ 10 mil por família. O benefício será concedido a até 1,5 mil famílias por ano.

O PL 008/2023 cria o Auxílio Primeiro Cuidado, que visa apoiar financeiramente, e com ações de educação, saúde e assistência social às famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família com crianças de até 2 anos, não atendidas nos estabelecimentos de ensino da rede municipal. O texto destaca que auxílio será temporário, até que sejam criadas as vagas nas escolas da rede municipal. Por mês serão pagos R$ 81,50, por criança, até o limite de três crianças por família.

Além de criar novos benefícios, o pacote aprovado pela Câmara autorizou modificações em programas já existentes. O Conta Legal e o Acolher com Amor já foram instituídos pela lei municipal 744/2019 e agora serão alterados pelo PL 007/2023

No Conta Legal, o município custeará as faturas de energia elétrica com consumo mensal de até 80 kW e de água de 12 mil litros, por seis meses, podendo ser prorrogado por igual período, para até 100 famílias por ano.

Já o Acolher com Amor tem como objetivo o fornecimento de filtros de água, cobertores, travesseiros e colchões populares a até 1,2 mil famílias por ano.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva termina a primeira semana de governo com uma reunião de sua equipe de ministros e ministras, nesta sexta-feira (6). O encontro começa às 9h30, no Palácio do Planalto e, segundo o próprio presidente, "só tem horário para começar".

Em vídeo divulgado por sua assessoria, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que a reunião tem o objetivo de ser um momento de acolhimento dos novos integrantes do primeiro escalão do governo federal. "O presidente Lula fez questão de convocar essa reunião com todas e todos, fazendo um acolhimento desses ministros e ministras, dar partida no início do governo", afirmou.

O encontro terá uma apresentação da Casa Civil sobre as principais ações de governo, incluindo um panorama sobre obras. O presidente também quer estabelecer entendimento entre os ministros para a retomada de uma relação federativa com estados e municípios.

Uma reunião do presidente com todos os governadores está agendada para o dia 27 de janeiro.

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O governo federal vai criar um programa para atender as pessoas endividadas, entre elas as que contraíram empréstimo consignado oferecido pelo Auxílio Brasil em 2022, modalidade implantada para permitir a inclusão de pessoas inadimplentes de volta à economia.

O anúncio foi feito pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias. A iniciativa, batizada de Desenrola Brasil, ainda está em fase de elaboração.

De acordo com o ministério, a estimativa é de que sejam atendidas 80 milhões de pessoas inadimplentes, sendo cerca de 3,5 milhões de pessoas endividadas com o consignado e que recebem o Auxílio Brasil. As dívidas somam R$ 9,5 bilhões.

Segundo o ministro, o novo programa será desenvolvido em parceria com outros ministérios. “É grave o problema dos endividados do Auxílio Brasil ou do Bolsa Família, o chamado consignado. Primeiro, já do ponto de vista da própria legalidade. O programa foi usado, no período de eleição, com objetivos claramente eleitorais. O presidente Lula já demonstrou sensibilidade com o tema desde a campanha”, disse Wellington Dias.

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O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, deu posse aos 25 secretários estaduais e ao chefe de gabinete da governadoria na manhã desta terça-feira (3). O evento acontece na área externa da Assembleia Legislativa na Bahia, em uma mega estrutura montada para a ocasião.

Jerônimo chegou acompanhado da primeira-dama Tatiana Velloso e do vice-governador Geraldo Júnior (MDB). Antes da solenidade, governador e vice concederam entrevista coletiva à imprensa. Apesar de presentes no local, os secretários e secretárias não tiveram oportunidade de fala.


O novo governador prometeu um governo pautado na inclusão social e combate à fome. As ações específicas de cada pasta, segundo o governador, serão anunciadas em breve. Uma reunião entrei gestor e todo o corpo de secretariado acontecerá nessa quarta-feira (4).

"Já temos claramente quais serão as primeiras ações, farei isso dialogando com o corpo de secretários e secretárias. É uma semana de planejamento, mas nós já teremos ações essa semana, já inauguraremos essa semana, já teremos entregas essa semana", afirmou.

Confira a lista dos secretários empossados hoje


Secretaria da Administração: Edelvino Góes -
Secretaria do Planejamento: Cláudio Peixoto
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação: André Joazeiro
Secretaria de Segurança Pública: Marcelo Werner
Chefia de Gabinete do Governador: Adolpho Loyola
Casa Civil: Afonso Florence
Secretaria de Relações Institucionais: Luiz Caetano
Secretaria de Comunicação Social: André Curvello
Secretaria de Saúde: Roberta Santana
Secretaria de Educação: Adélia Pinheiro
Secretaria de Justiça e Direitos Humanos: Felipe Freitas
Secretaria da Assistência e Desenvolvimento Social: Fabya Reis
Secretaria de Infraestrutura: Sérgio Brito
Secretaria da Fazenda: Manoel Vitório
Secretaria da Agricultura: Wallison Oliveira (Tum)
Secretaria do Turismo: Maurício Bacelar
Secretaria de Promoção da Igualdade Racial: Ângela Guimarães
Secretaria do Meio Ambiente: Eduardo Sodré Martins
Secretaria de Desenvolvimento Rural: Osni Cardoso
Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento: Larissa Gomes Moraes
Secretaria de Administração Penitenciária: José Antônio Maia Gonçalves
Procuradoria Geral do Estado: Bárbara Camardelli Loi
Secretaria de Desenvolvimento Urbano: Jusmari Oliveira
Secretaria de Cultura: Bruno Monteiro
Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte: Davidson Magalhães
Secretaria de Desenvolvimento Econômico: Ângelo Almeida
Secretaria de Políticas para as Mulheres: Elisângela Santos Araújo

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Em sessão solene realizada na tarde deste domingo (1) na Congresso Nacional, em Brasília, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) foram empossados como presidente e vice-presidente do Brasil, respectivamente. Lula inicia, assim, seu terceiro mandato no Executivo.

Em seu primeiro discurso após ser empossado pelo Congresso Nacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez uma viagem histórica e relembrou sua participação na Constituinte e o seu primeiro mandato há 20 anos. Citou a palavra "mudança", destacada no seu pronunciamento de posse em 2003.

"Quando fui eleito presidente pela 1ª vez, ao lado do José Alencar, iniciei o discurso de posse com a palavra mudança. A mudança que pretendíamos era simplesmente concretizar os preceitos constitucionais. O direito à vida digna, sem fome, com acesso ao emprego, saúde e educação", disse Lula.

O presidente citou realizações dos seus dois primeiros mandatos e afirmou que, diante do avanço da miséria e regressão da fome, é preciso repetir o discurso de 20 anos atrás. Sem citar nominalmente o agora ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Lula destacou que o governo adversário destruiu as políticas públicas do País e dilapidou as estatais e os bancos públicos, nos quais os recursos "foram raptados para saciar rentistas".

"O diagnóstico que recebemos do Gabinete de Transição é estarrecedor. Esvaziaram os recursos da Saúde. Desmontaram a Educação, a Cultura, Ciência e Tecnologia. Destruíram a proteção ao Meio Ambiente. Não deixaram recursos para a merenda escolar, a vacinação, a segurança pública", continuou Lula.

 

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A faixa presidencial que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai usar no primeiro dia da posse, ainda não tem uma pessoa para passar o adereço, já que o presidente Jair Bolsonaro (PL) deve viajar para os Estados Unidos e o vice, Hamilton Mourão, afirmou que não vai participar do ato.

Mas a faixa vai chegar ao petista. O adereço já está há mais de 100 anos na história brasileira. A passagem não é obrigatória, mas faz parte da cerimônia desde 1910, na época de Hermes da Fonseca.

A faixa que Lula vai usar não será a mesma desde Hermes, já que foram trocadas ao decorrer dos anos, segundo a CNN. Com o desgaste causado pelo tempo, o presidente eleito vai receber um adereço novo, com desenho das Armas Nacionais da República em tamanho maior e mais colorido.

O brasão da República terá cinco estrelas na forma de constelação Cruzeiro do Sul, além de 27 estrelas ao seu redor, entre outros detalhes. Embaixo, um broche com 21 diamantes mostra uma mulher com uma touca representando a liberdade e o regime republicano.

Até o momento, na ausência de Bolsonaro, há duas pessoas que poderão transmitir a faixa à Lula: o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

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Luiz Inácio Lula da Silva vai voltar à Presidência no dia 1º de janeiro, próximo domingo. Além da tradicional cerimônia de posse, que conta desfile de carro na Esplanada dos Ministérios e cerimônias no Palácio do Planalto, Congresso e Itamaraty, o futuro governo petista organiza um festival de música com 60 cantores simpáticos à futura gestão do PT. O evento também marcará a ida do ex-governador paulista e ex-tucano Geraldo Alckmin (PSB) para a Vice-Presidência.

Passagem da faixa presidencial

Como o presidente Jair Bolsonaro estará nos Estados Unidos, ainda não há uma definição sobre quem vai passar a faixa presidencial a Lula. Há a possibilidade que o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por ser o chefe do Poder Legislativo, faça isso. Aliados do mineiro dizem que ele irá desempenhar o papel caso seja necessário, mas ainda não houve um martelo batido do PT sobre isso, que ainda avalia também fazer uma passagem simbólica da faixa com representantes da sociedade civil.

Roteiro da posse

13h45 às 14h30 - Chegada dos chefes de Estado e de Governo. Anexo 1 do Senado Federal.

13h30 às 14h30 - Chegada das autoridades e convidados. Salão Branco.

14h20 às 14h30 - Chegada do presidente e do vice-presidente da República eleitos na Catedral Metropolitana de Brasília.

14h30 - Saída do cortejo da Catedral Metropolitana rumo ao Congresso Nacional.

14h40 - Chegada do presidente e do vice-Presidente da República eleitos no Congresso Nacional com receptivo dos Presidentes do Congresso Nacional e da Câmara dos Deputados.

15h - Sessão Solene de Posse Presidencial: Abertura da Sessão Solene; execução do Hino Nacional; compromisso Constitucional; leitura e assinatura do termo de posse do presidente e do vice-presidente da República eleitos; pronunciamento do presidente da República; pronunciamento do presidente do Congresso Nacional; e encerramento da sessão solene.

15h50 - Deslocamento do presidente e do vice-presidente da República para a sala de audiências da presidência do Senado.

16h - Saída do presidente e do vice-presidente da República da sala de audiências da presidência do senado em direção à área externa do Palácio.

16h05 - Início da cerimônia externa de honras militares.

16h20 - Saída do presidente e do vice-presidente da República para o Palácio do Planalto.

Chefes de Estado estrangeiros

A posse contará com 65 chefes e vice-chefes de Estado. Já confirmaram presença para o evento de domingo os representantes da Alemanha, Portugal, Espanha, Peru, Timor Leste, Cabo Verde, Guiné Bissau, Colômbia, Uruguai, Equador, Angola, Bolívia, Chile, Paraguai, Guiana, Suriname, Honduras, México e Togo.

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