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Black Friday já registra 248 milhões em vendas Black Friday já registra 248 milhões em vendas

Black Friday já registra 248 milhões em vendas

Até o meio-dia desta sexta-feira (28), a Black Friday — promoção do comércio que promete desconto nos preços do produto inspirada em evento criado nos Estados Unidos por causa do feriado de Ação de Graças — já gerou faturamento de R$ 248,8 milhões no Brasil apenas nas vendas pela internet.

Foram 588.046 negócios com tíquete médio de R$ 423. A categoria mais procurada (42,27% das buscas) é a de eletrônicos, de acordo com o Busca Descontos, que organiza o evento, e a Clear Sale, especializada na prevenção de fraudes.

Oficialmente iniciada à meia-noite desta sexta-feira, a promoção abrange também lojas físicas de diversos segmentos e vai até o sábado ou o domingo, dependendo do estabelecimento. Em São Paulo, o supermercado Extra localizado na Avenida Ricardo Jafet, no Ipiranga, teve que adiantar na noite desta quinta-feira (27), em duas horas o início da liquidação em razão de um tumulto de consumidores. Os descontos chegaram a 70%.

A maior procura foi por eletrodomésticos, principalmente televisores de LED. Modelos das marcas Samsung e Semp Toshiba foram disponibilizados no hall de entrada principal do supermercado e disputados sem cerimônia pelos consumidores, entre esbarrões e choques entre os carrinhos de compra.

Um funcionário atualizava a contagem regressiva à medida que o relógio se aproximava das 22 horas desta quinta-feira, dia 27, e deu a largada para o início das compras sem atraso, comando para o imediato ataque à pilha de aparelhos de TV.

Sem tanta comodidade na maioria dos casos, os consumidores encheram os carrinhos de compra com os mais variados produtos, que poderiam ser parcelados em dez vezes - ou 20, se o cliente tivesse o cartão de compras do Extra. Além de eletrodomésticos, smartphones, utensílios de uso doméstico, alimentos e bebidas alcoólicas tiveram seus preços reduzidos e se manterão assim até a meia-noite de sábado, dia 29. O efetivo de funcionários foi reforçado por causa da data.

A Black Friday se consolidou como a data mais importante para o comércio eletrônico no Brasil. Em 2014, a expectativa do setor é de que as vendas apenas nesta sexta-feira, 28, ultrapassem a marca de R$ 1 bilhão pela primeira vez.

 

 

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  • Transferência bancária por DOC encerra nesta segunda-feira (15)

    Após quatro décadas de existência, a transferência por meio de Documento de Ordem de Crédito (DOC) acaba nesta segunda-feira (15), às 22h. Nesse horário, os bancos deixarão de oferecer o serviço de emissão e de agendamento, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas, para transferência entre instituições financeiras distintas.

    No ano passado, as instituições bancárias haviam anunciado o fim da modalidade de transferência. A data máxima de agendamento do DOC vai até 29 de fevereiro, quando os bancos terminam de processar os pagamentos, encerrando o sistema definitivamente.

    Além do DOC, deixará de ser oferecida também, as 22h de hoje, a Transferência Especial de Crédito (TEC), modalidade por meio da qual empresas podem pagar benefícios a funcionários e que também está em desuso.

    Nos últimos anos, o DOC e a TEC perderam espaço para o Pix, sistema de transferência instantânea do Banco Central sem custo para pessoas físicas. Criado em 1985, o DOC permite o repasse de recursos até as 22h, com a transação sendo quitada no dia útil seguinte à ordem. Caso seja feito após esse horário, a transferência só é concluída dois dias úteis depois.

    Estatísticas
    Segundo levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), com base em dados do Banco Central, as transações por DOC somaram 18,3 milhões de operações no primeiro semestre de 2023, apenas 0,05% do total de 37 bilhões de operações feitas no período.

    Em número de transações, o DOC ficou bem atrás dos cheques (125 milhões), da TED (448 milhões), dos boletos (2,09 bilhões), do cartão de débito (8,4 bilhões), do cartão de crédito (8,4 bilhões) e do Pix, a modalidade preferida dos brasileiros, com 17,6 bilhões de operações.

    Utilizada principalmente para transferência de grandes valores, a Transferência Eletrônica Disponível (TED) continuará em vigor. Criada em 2002, a TED permite o envio dos recursos entre instituições diferentes até as 17h dos dias úteis, com a transação levando até meia-hora para ser quitada.

  • Produção de veículos aumenta 1,3% em 2023, diz Anfavea

    A produção de veículos cresceu 1,3% % em 2023, ao alcançar 2,20 milhões de unidades ante as 2,37 milhões produzidas no mesmo período do ano anterior, segundo balanço divulgado hoje (10) pela Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Para a entidade, os números poderiam ser melhores, caso as exportações não tivessem caído 16% e as importações aumentado 29%. Segundo os dados, a produção de caminhões e ônibus caiu 37,5%, em função dos custos mais elevados das novas tecnologias de controle de emissões, adotadas para atender a etapa P8 do Proconve, válida desde janeiro de 2023.

    As vendas de veículos novos tiveram alta de 11,2%, em 2023, com 2,18 milhões mil unidades emplacadas contra as 2,10 milhões do mesmo período do ano anterior. Acrescentando caminhões e ônibus, os emplacamentos de autoveículos chegaram a 2.309 mil unidades, 9,7% a mais que em 2022.

    “A média diária de emplacamentos cresceu de forma consistente ao longo de 2023, fechando com 12,4 mil unidades/dia em dezembro, melhor resultado dos últimos quatro anos. O bom desempenho no último mês foi puxado principalmente pelas locadoras, que compraram 75 mil unidades, 30 mil a mais que a média do ano passado. Outro fator que impulsionou os emplacamentos foram as promoções para vendas de modelos híbridos e elétricos antes da volta do Imposto de Importação, que ocorreu na virada deste ano”, diz a Anfavea.

    As exportações tiveram queda de 16% de janeiro a dezembro de 2023, com 403,9 mil unidades comercializadas no mercado externo. No mesmo período do ano passado esse número foi 480,9 mil. A queda ocorreu devido à diminuição de vendas em países como Argentina (-16%), Chile (-57%) e Colômbia (-53%). Para 2024 a Anfavea, estima que as vendas cresçam 6,1% (2.45 milhões de unidades), 6,2% na produção (2.47 milhões) e 0,7% nas exportações (407 mil unidades). Segundo o presidente da entidade, Márcio de Lima Leite, há motivos para acreditar em um ano positivo para o setor automotivo brasileiro porque, além da expectativa de crescimento do mercado interno e da produção, há a publicação da Medida Provisória nº 1.205 que instituiu o Programa Mover.

    “Trata-se de uma política industrial muito moderna e inteligente, que garante previsibilidade a toda a cadeia automotiva presente no país e as novas empresas que chegarem, e ainda privilegia as novas tecnologias de descarbonização, os investimentos em P&D e favorece a neoindustrialização,” explicou.

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