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A Defesa Civil está em contato com outras cidades que passaram por ondas de calor recentemente para definir protocolos para a capital baiana. Segundo o prefeito Bruno Reis, são medidas preventivas para que a cidade esteja preparada caso tenha que enfrentar temperaturas acima da média.

"Estamos nos antecipando. Já temos uma Defesa Civil conectada, definindo protocolos, ouvindo e vendo o que aconteceu em outras cidades do mundo, do Brasil. Estamos saindo na frente", disse.

Ele reforçou que a cidade vai realizar licitações de produtos que possam ser úteis durante ondas de calor. "No momento certo vamos apresentar as ações. Não estamos esperando o problema chegar para buscar soluções. Pode ser que sejam [medidas] necessárias ou não. Mas se forem necessárias, estaremos preparados", disse o prefeito.

As medidas preventivas foram anunciadas pelo prefeito e pela vice, Ana Paula Matos, na última terça-feira (21). A secretária municipal de Saúde está à frente desse estudo. Ela contou que distribuição de água, protetor solar e uso de carro-pipa são opções, mas frisou que Salvador ainda não está nessa situação.

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A sensação térmica na cidade do Rio de Janeiro voltou a superar os 50 graus Celsius (°C) na manhã desta quinta-feira (16), com a onda de calor que atinge boa parte do Brasil. A sensação de 50,6°C, que leva em consideração a temperatura e a umidade do ar, foi aferida em Guaratiba, na zona oeste, às 10h40.

Dia após dia, o bairro da zona oeste do Rio de Janeiro tem registrado sensações térmicas extremas, incluindo o recorde de 58,5°C na última terça-feira.

O céu irá variar entre parcialmente nublado e claro, e não há previsão de chuva. Os ventos estarão fracos a moderados (até 51,9 km/h).

A onda de calor intensa que atinge principalmente o Centro-Oeste e o Sudeste do país é influenciada pelo fenômeno El Niño, que ocorre de fórmula particularmente intensa neste ano.

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A temperatura esquentou nesse início de primavera na Bahia, em meio a uma onde de calor que atinge outras regiões do país. No oeste baiano, três cidades registraram temperaturas acima de 40º neste domingo (24): Ibotirama, que chegou a 40,7ºC, Bom Jesus da Lapa com 40,2ºC, e Formosa do Rio Preto com 40,1ºC.

Essas foram as temperaturas mais quentes desse ano até o momento na Bahia, mas as previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de que o calor seja ainda maior essa semana, com previsão de máximas de 41º a 42ºC nas cidades até a sexta-feira.

Outras cidades no Oeste baiano também registraram temperaturas altas. Confira:

Ibotirama – 40,7ºC
Bom Jesus da Lapa – 40,2ºC
Formosa do Rio Preto – 40,1ºC
Santa Rita de Cássia – 39,9ºC
Correntina – 39,9ºC
Barra – 39,6ºC
Barreiras – 39,5ºC
Buritirama – 38,5ºC
Luís Eduardo Magalhães – 37,8ºC
Guanambi – 37,7ºC

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Como de costume, o verão baiano trouxe junto um calorão que faz a gente suar poucos minutos depois de um bom banho ou de colocar o pé para fora de casa. As estratégias para fugir da sensação térmica são as mesmas. Além das praias, os baianos procuram lugares com ar condicionado para evitar agonia que é permanecer em uma temperatura tão alta.

O que é diferente neste ano são os riscos de ficar em locais com ar condicionado. Em meio a um momento em que os casos de coronavírus voltam a crescer, quem era parceiro na hora de amenizar a temperatura, pode virar inimigo ao favorecer a contaminação em ambientes fechados, onde o mesmo ar circula continuamente e muitas pessoas estão presentes. Especialistas afirmam que não é recomendado permanecer em lugares assim e que, se for necessário ficar, cuidados devem ser seguidos a risca.

Correndo da contaminação
A verdade é que poucas coisas são tão gostosas quanto a sensação de sair de um calor enorme direto para a temperatura agradável de um estabelecimento climatizado. É comum ver pessoas dando aquele suspiro de alívio ao entrar em lojas, shopping ou restaurantes. Porém, com um cenário ainda pandêmico, fazer isso tem deixado um misto de prazer e preocupação.

É assim com a professora Lúcia Cabral, 54 anos. Ela afirma que, em épocas quentes, corre atrás do ar condicionado, mas, na pandemia, isso mudou. "Eu acredito que ficar em lugar em que todo mundo respire o mesmo ar não é boa ideia. Antes, sair do calor para o clima bom do ar condicionado era maravilhoso. Hoje, eu tô é correndo disso. Só entro em ambientes assim quando não tem jeito, como tive que fazer quando viajei há uma semana", relata.

Quem também não vê os ambientes como antes é a empresária Mônica Carvalho, 42. Para ela, o risco de ficar por muito tempo em áreas climatizadas não compensa a amenização do calor. "Tenho feito escolhas inteligentes e fico sempre alerta. No carro, se estou com outra pessoa que não é do meu núcleo, o vidro está sempre aberto. No escritório, deixo sempre as janelas abertas. Shoppings, só vou quando necessário. Se puder, evito! Em restaurantes, prefiro locais abertos, sempre que possível", conta.

O ator Emerson Sant'anna, 30, que trabalha atualmente em uma loja de um shopping de Salvador, vive preocupado com a possibilidade de contaminação. "Eu trabalho em um ambiente que, de certa forma, virou ponto de aglomeração por conta do calor também. É comum ver gente que não vai fazer nada lá, mas que entrou só pra correr da temperatura elevada. Isso me preocupa porque acaba aumentando o número de gente por lá no verão", diz.

Cuidados redobrados
Matheus Todt, que é infectologista, afirma que a preocupação de Emerson tem sentido. Segundo ele, apesar do ar condicionado não ser o responsável direto pela contaminação, as aglomerações provocadas por ele em ambientes fechados são perigosas. "Com ou sem ar condicionado, o ambiente fechado é perigoso. O ar [condicionado], nesse sentido, é mais um vetor para que haja uma concentração e uma maior troca de ar entre as pessoas. Então, se a presença do ar [condicionado] fomenta isso, pode se tornar um problema", explica.

Se não tem outro jeito e as pessoas precisam estar nestes locais, a infectologista Clarissa Ramos recomenda atenção aos cuidados essenciais. "Nessa época, pra todo mundo que usa ou precisa ir a lugares com ar condicionado, é importante saber o seguinte: no ambiente fechado, a gente tem mais partículas virais circulando no mesmo ar. Então, o ideal seria caprichar ainda mais em cuidados básicos como o uso de máscaras e o respeito ao distanciamento social", alerta.

Como reduzir os riscos
Para quem não tem como fugir dos ambientes climatizados - ou não quer ter que fazer isso no verão -, o CORREIO traz cinco dicas dos infectologistas Clarissa Ramos e Matheus Todt para minimizar, ao máximo, os riscos de contrair a covid-19:

1 - Nunca deixar a ventilação do ar condicionado diretamente para alguém;
2 - Ter grande cuidado com as mãos, que podem entrar em contato com partículas do vírus e serem levadas ao rosto ou para boca. Uso álcool gel constantemente é recomendado;
3 - Se possível, em alguns momentos, abra janelas e portas para poder ter a troca de ar no ambiente;
4 - Respeitar com ainda mais rigor o distanciamento social, ficando, preferencialmente, mais asfastado ainda das pessoas;
5 - Usar a máscara, que é o que temos de mais importante até o momento, o tempo todo quando estiver em ambientes fechados climatizados ou não.

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Não é só papo de elevador ou fila de banco. É muito provável que a famosa frase "que calor, hein?" passe a ser cada vez mais ouvida pelos soteropolitanos. É que este mês de outubro promete dias muito quentes, segundo o Centro de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil de Salvador (Cemadec/Codesal).

Pode separar as blusas sem manga, prender o cabelo e guardar aquela graninha extra para investir em um ventilador ou um ar-condicionado, porque o suor vem. "Eu não aguento mais sentir calor. Está insuportável, estou derretendo. Graças a Deus estou no home office, porque tenho trabalhado de top e cabelo preso. Abro a janela e não tem um ventinho. Nem o ventilador tá dando conta direito", desabafa a advogada Luiza Trindade, 31.

De acordo com o meteorologista do Cemadec Giuliano Carlos do Nascimento, tanto calor assim é normal nessa época do ano, quando há transição entre o Inverno e a Primavera, bem como a proximidade cada vez maior do Verão.

“Com isso, as massas de ar quente e seco que normalmente surgem sobre o continente favorecem o bloqueio atmosférico, impedindo a formação de nuvens e assim elevando as temperaturas”, disse Nascimento.

Diferente de agosto, quando o cacau caiu sem piedade, outubro deve ser um mês com poucos episódios de chuva. Segundo a previsão, a média deve se manter em 95,2 mm - esse índice é definido com base em um arquivo de dados meteorológicos de determinada região ao longo de 30 anos.

Quando rolar uma chuvinha, não vai ser nada que atrapalhe o banho de sol no quintal de casa ou o passeio no calçadão. “Essas chuvas são mais frequentes durante a madrugada e no início da manhã, com intensidade fraca, mas não se descarta a possibilidade de chuvas com intensidade moderada. No entanto, essas precipitações costumam ser mais presentes nas regiões Sul e Sudeste do Brasil”, pontuou.

O publicitário Caio Junqueira, 28, mora em São Paulo e decidiu passar a quarentena em Salvador, com a família. A empresa onde trabalha deu uma pausa e os pequenos projetos que segue tocando podem ser feitos pelo computador.

"Eu estava morrendo de saudade desse calor. Já tenho três meses em Salvador e estava todo dia usando cobertor felpudo, pantufa, nada a ver. Tava frio pra caramba em agosto e no começo de setembro. Agora eu me sinto derretendo, mas eu prefiro. Não curto me exercitar com tempo frio, bate aquela preguiça de sair da cama. Salvador já tá totalmente com cara de verão pra mim, que é minha estação favorita. Vai ser duro voltar, porque aqui tem praia, quando faz calor, ainda assim tem aquela brisa. Em São Paulo o calor é puro mormaço", brinca.

Os termômetros devem registrar temperaturas variando entre 23°C e 32°C em Salvador. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), coletados na estação meteorológica de Ondina, a temperatura máxima na cidade é de 33,5°C e a mínima é de 18,3°C - embora os baianos duvidem desse gelo todo.

Segundo o Climatempo, Salvador segue ensolarada e sem chuva pelo menos até domingo (11).

Xô, calor!
As praias de Amaralina, Cantagalo e Piatã mal reabriram e já tinha uma galera batendo ponto por lá na manhã desta quarta-feira (7). Os espaços estavam fechados porque banhistas não estavam obedecendo ao protocolo, que prevê uso de máscaras na areia e distanciamento entre as pessoas.

O movimento estava grande na praia de Amaralina, mas sem aglomerações. O CORREIO flagrou algumas pessoas sem máscara na faixa de areia, mas a maior parte das pessoas estava com o equipamento.

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