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A Petrobras anunciou, nesta terça-feira (19), o lançamento da Gasolina Petrobras Podium carbono neutro. Segundo a estatal, é a primeira gasolina do mercado brasileiro a carregar esse título. Isso significa que os gases de efeito estufa emitidos em todas as etapas do ciclo de vida do combustível serão totalmente compensados com ações de preservação ou de recuperação florestal de biomas nacionais.

A Gasolina Petrobras Podium existe desde 2002 e vem sendo aprimorada desde então. É um combustível de alta performance, tem o menor teor de enxofre do mercado e a maior octanagem de fábrica. Dessa forma, melhora o desempenho do veículo, colabora para a eficiência do transporte e reduz a emissão de gases de efeito estufa.

Para agregar o título de carbono neutro ao combustível, a Petrobras recorreu à metodologia de avaliação do ciclo de vida. Por meio da ACV, são mensurados os gases de efeito estufa emitidos pelo produto, considerando todo o ciclo de vida do combustível, envolvendo extração e produção das matérias-primas, transportes, processamento, distribuição e uso final. Os resultados obtidos foram revisados por um painel de especialistas da consultoria ACV Brasil.

Produzida na Refinaria Presidente Bernardes, em São Paulo, a Petrobras Podium é encontrado em postos selecionados da empresa nas principais cidades do país.

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O  Procon-BA notificou a Refinaria de Mataripe S.A. (Acelen), na última quarta-feira (17). O órgão quer que a empresa explique o alinhamento com a nova política de preços dos combustíveis adotada pela Petrobras. O Procon quer saber objetivamente se a refinaria vai acompanhar os valores praticados pela Petrobras, após o anúncio da mudança na política de preços da estatal, principalmente, com relação à redução dos custos de comercialização da gasolina, diesel e gás de cozinha, e quais as justificativas para o comportamento seguido pela empresa.

O fornecedor notificado, neste caso a Acelen, deverá apresentar as informações, as justificativas e os documentos comprobatórios no prazo de cinco dias, a serem contados a partir da notificação. As informações e os documentos apresentados serão analisados pelo órgão fiscalizador, neste caso o Procon-BA, podendo o notificado responder a processo administrativo, caso seja identificada infração das normas consumeristas e, ser penalizado com multas.

Com a notificação, o órgão cumpre o dever de fiscalizar o mercado de consumo no estado quanto à conduta da ACELEN, conforme determinação da Secretaria Nacional do Consumidor - Senacon, instância do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A medida foca as reduções substanciais dos preços dos combustíveis e gás de cozinha estipulados pela Petrobras. Vinculado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos – SJDH, o Procon-Ba (Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor) é o órgão fiscalizador das relações de consumo da Bahia.

A Petrobras anunciou na última terça-feira (16), a nova estratégia comercial para definição de preços de diesel, gasolina e gás. A iniciativa foi aprovada pela diretoria executiva da companhia na segunda-feira (15) e está em vigor desde ontem (17). A nova estratégia promete por um ponto final no Preço de Paridade Internacional (PPI) para proteger a empresa dos riscos operacionais do setor, entre outros fatores. Desde 2016, o PPI vinha atrelando os preços médios dos combustíveis que a Petrobras vende às distribuidoras às variações dos produtos no mercado internacional.

Segundo a petrolífera estatal, a nova política de preços terá efeitos práticos que serão sentidos nos próximos dias. Já a partir de ontem, o botijão de gás de 13 quilos da Petrobras chega às distribuidoras do país em média 21,3% mais barato. A expectativa, segundo o presidente da companhia, Jean Paul Prates, é que, com isso, o valor médio do botijão caia abaixo de R$100 para o consumidor final. Já o diesel e a gasolina chegarão às distribuidoras com uma redução média de R$ 0,44 e R$ 0,40, respectivamente.

O  Procon-BA notificou a Refinaria de Mataripe S.A. (Acelen), na última quarta-feira (17). O órgão quer que a empresa explique o alinhamento com a nova política de preços dos combustíveis adotada pela Petrobras. O Procon quer saber objetivamente se a refinaria vai acompanhar os valores praticados pela Petrobras, após o anúncio da mudança na política de preços da estatal, principalmente, com relação à redução dos custos de comercialização da gasolina, diesel e gás de cozinha, e quais as justificativas para o comportamento seguido pela empresa.

O fornecedor notificado, neste caso a Acelen, deverá apresentar as informações, as justificativas e os documentos comprobatórios no prazo de cinco dias, a serem contados a partir da notificação. As informações e os documentos apresentados serão analisados pelo órgão fiscalizador, neste caso o Procon-BA, podendo o notificado responder a processo administrativo, caso seja identificada infração das normas consumeristas e, ser penalizado com multas.

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Com a notificação, o órgão cumpre o dever de fiscalizar o mercado de consumo no estado quanto à conduta da ACELEN, conforme determinação da Secretaria Nacional do Consumidor - Senacon, instância do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A medida foca as reduções substanciais dos preços dos combustíveis e gás de cozinha estipulados pela Petrobras. Vinculado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos – SJDH, o Procon-Ba (Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor) é o órgão fiscalizador das relações de consumo da Bahia.

A Petrobras anunciou na última terça-feira (16), a nova estratégia comercial para definição de preços de diesel, gasolina e gás. A iniciativa foi aprovada pela diretoria executiva da companhia na segunda-feira (15) e está em vigor desde ontem (17). A nova estratégia promete por um ponto final no Preço de Paridade Internacional (PPI) para proteger a empresa dos riscos operacionais do setor, entre outros fatores. Desde 2016, o PPI vinha atrelando os preços médios dos combustíveis que a Petrobras vende às distribuidoras às variações dos produtos no mercado internacional.

Segundo a petrolífera estatal, a nova política de preços terá efeitos práticos que serão sentidos nos próximos dias. Já a partir de ontem, o botijão de gás de 13 quilos da Petrobras chega às distribuidoras do país em média 21,3% mais barato. A expectativa, segundo o presidente da companhia, Jean Paul Prates, é que, com isso, o valor médio do botijão caia abaixo de R$100 para o consumidor final. Já o diesel e a gasolina chegarão às distribuidoras com uma redução média de R$ 0,44 e R$ 0,40, respectivamente.

Publicado em Economia

Em sua primeira passagem pela Bahia como presidente da Petrobras, Jean Paul Prates garantiu que a companhia ficará no Estado e ainda vai reforçar os investimentos locais. Prates esteve no domingo, 12, com trabalhadores da companhia na sede do Clube dos Empregados da Petrobras (Cepe) em Salvador, em encontro que ainda reuniu representantes dos aposentados da empresa no Estado.

Nesta segunda-feira, 13, Prates segue com agenda em Salvador com encontro com deputados na Assembleia Legislativa da Bahia e com o governador do Estado, Jerônimo Rodrigues.

"Em sua fala com os trabalhadores no Cepe, o presidente (Prates) garantiu que a companhia voltará a utilizar o complexo mobiliário do Torre Pituba como estação de trabalho da capital baiana. Prates reforçou ainda que a Petrobras fará investimentos no Estado, incluindo o Polo Bahia Terra", disse a estatal em nota, sem deixar claro como seriam esses investimentos.

O Polo estava sendo negociado com um consórcio formado pela PetroReconcavo e a Eneva, mas ainda não havia sido assinada a venda.

"Recebi as demandas dos nossos companheiros do Polo da Bahia, onde o Brasil teve suas primeiras explorações com o nascimento da indústria petrolífera, em 1941, a partir do poço de Candeias, e firmamos nosso compromisso em defender e fortalecer a companhia, com o objetivo de pensar as mudanças necessárias do nosso Plano Estratégico para promover o retorno de novos investimentos, também em outros Estados e em novas matrizes e operações. Vamos seguir em diálogo direto com todos e todas para construir uma Petrobras forte para o futuro do povo brasileiro", afirmou Prates.

Ele recebeu ainda uma carta com solicitações e sugestões das entidades sindicais e de classe. Os petroleiros pedem que a Petrobras utilize os campos terrestres baianos para captura de carbono, e que sejam feitos investimentos na Petrobras Biocombustíveis (PBio), de olho na transição energética.

Também foi pedida uma investigação rigorosa sobre a venda da Refinaria de Mataripe para o fundo árabe Mubadala, que de acordo com a FUP e outras entidades, foi vendida abaixo do seu preço de mercado.

Publicado em Bahia

O preço dos litros da gasolina e do diesel vendidos pela Petrobras às distribuidoras vão ficar menores a partir de quarta-feira (7). De acordo com a estatal, o preço médio de venda da gasolina A para as distribuidoras passará de R$ 3,28 para R$ 3,08 por litro, uma redução de R$ 0,20 por litro, ou 6,1%.

No caso do diesel A, o preço médio de venda do litro passará de R$ 4,89 para R$ 4,49, uma redução de R$ 0,40 por litro, ou 8,2%.

O preço do diesel havia sido alterado pela última vez em 20 de setembro, quando o custo do litro foi reduzido de R$ 5,19 para R$ 4,89. Já o valor do litro da gasolina estava inalterado desde 2 de setembro, quando o preço havia caído de R$ 3,53 para R$ 3,28.

Considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 4,04 a cada litro vendido na bomba. Já no caso da gasolina, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,25 a cada litro vendido na bomba.

Publicado em Economia

A Petrobras anunciou uma redução de 5,2% no preço médio do GLP, o gás de cozinha, vendido em suas refinarias a partir desta quinta-feira, 17. Segundo a estatal, o preço médio de venda de GLP da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,7842/kg para R$ 3,5842/kg, uma redução de R$ 0,20 por quilo do produto.

Com isso, o preço do botijão de 13 quilos, amplamente consumido pela população, vai cair R$ 2,60, para R$ 46,59.

No comunicado, a Petrobras informou que a redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da empresa. Essa política, informa a companhia, "busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio".

Na última sexta-feira, 11, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostrou, em seu levantamento semanal, que o preço médio botijão de 13 quilos de GLP ao consumidor subiu 0,5%, de R$ 109,86 para R$ 110,42, entre os dias 6 e 12 de novembro.

Assim como o diesel, esse preço vinha variando, mesmo sem mudanças nos preços da Petrobras. A tendência, agora, é que sofra uma redução, uma vez que o preço da estatal responde por cerca de 42% do preço final de revenda do insumo.

Na semana passada, o Estadão mostrou que a primeira medida planejada pelo governo eleito, de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Petrobras, é uma redução no preço do gás de cozinha, com a retirada do produto da política de preço de paridade internacional (PPI) de forma mais acelerada que outros derivados, como a gasolina e, sobretudo, o diesel.

Hoje, calculam importadores e consultorias do setor, o insumo é vendido pela estatal cerca de 40% acima do preço internacional, medido pelo PPI.

Publicado em Economia

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (19) nova redução no preço do diesel vendido às distribuidoras. A diminuição foi de R$ 5,19 para R$ 4,89 por litro, uma redução de R$ 0,30 por litro, equivalente a 5,8%.

Os demais combustíveis, como gasolina e etanol, não tiveram os preços modificados. Os preços dos demais combustíveis não foram alterados.

"Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio", diz a petroleira em nota.

No entanto, o diesel ainda acumula alta de 46% em relação ao início do ano. Já comparado ao final de 2020, a alta chega a 146%.

Publicado em Economia

A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (4) um corte de 3,6% no preço do óleo diesel nas refinarias. A medida é válida a partir desta sexta (5).

Com isso, o preço médio terá uma redução de R$ 0,20. O valor do litro passará de R$ 5,61 para R$ 5,41 para as distribuidoras.

“Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para o diesel, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, disse a companhia

Publicado em Economia

A Petrobras anunciou nesta terça-feira (19) a primeira redução no valor da gasolina neste ano de 2022. A partir desta quarta-feira (20), o combustível vendido às distribuidoras passará de R$ 4,06 para R$ 3,86 por litro. A redução do preço da gasolina será de R$ 0,20 por litro, ou -4,93%. Os demais combustíveis não terão redução de valor.

Com a redução, o valor de venda passa a ser o mesmo de maio deste ano, anterior ao último aumento, quando a alta de 5,18% por litro elevou o preço para R$ 4,06.

A Petrobras afirma que, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,96, em média, para R$ 2,81 a cada litro vendido na bomba.

O valor da venda dos combustíveis às refinarias é apenas um dos fatores que determinam o preço final ao consumidor.

Segundo a petroleira, a redução "acompanha a evolução dos preços internacionais de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio".

Desde que foi instaurada a política de paridade de preços internacionais (PPI), em 2016, a Petrobras tenta parear o preço da gasolina na refinaria com o preço internacional. Ou seja, os reajustes são resultado das oscilações dos preços do petróleo e do câmbio.

Publicado em Brasil

Após o Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas ver parcialidade do ex-juiz Sérgio Moro no julgamento de ações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lava Jato, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), reconheceu a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba, base da falecida operação, para julgar o caso da Torre Pituba, na Bahia.

O entendimento anula todos atos decisórios - decisões como o recebimento de denúncia e despachos posteriores - dados pela a juíza Gabriela Hardt - colega de Moro que atuou em várias etapas da operação - no âmbito da ação penal sobre o suposto esquema de corrupção envolvendo a construção da sede da Petrobras em Salvador. O processo será remetido à Justiça Eleitoral, que vai decidir sobre o aproveitamento da instrução do caso.

O despacho foi dado nesta quinta-feira, 28, mesmo dia em que o Comitê de Direitos Humanos da ONU divulgou a íntegra da decisão na qual concluiu que a extinta força-tarefa da Lava Jato e o ex-juiz Sérgio Moro foram parciais na condução das investigações e dos processos.

Lewandowski acolheu um pedido do ex-presidente da Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros) Luís Carlos Fernandes Afonso. Ele foi alvo da 56ª fase da Lava Jato, batizada Operação Sem Fundos, em 2018. Na esteira da ofensiva, 42 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal, também em 2018.

O ministro do STF viu "flagrante ilegalidade e abusividade" dos atos praticados contra Afonso. Segundo o relator, há "inequívoca conotação eleitoral" nas condutas imputadas aos envolvidos, inclusive ao ex-presidente da Petros, e assim caberia à Justiça Eleitoral o processamento do caso, ainda que haja conexão com delitos comuns.

A defesa de Afonso pediu ao Supremo a extensão da decisão que declarou a imprestabilidade, quanto ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de provas obtidas a partir do acordo de leniência da Odebrecht. Os advogados do ex-presidente da Petros alegavam nulidades na base probatória da ação, além de sustentarem 'irregularidades apontadas pela estreita relação' entre os procuradores da extinta força-tarefa da Lava Jato e a juíza que conduziu o processo, Gabriela Hardt.

Ao analisar o caso, o ministro Ricardo Lewandowski entendeu que não seria possível beneficiar o ex-presidente da Petros com entendimento semelhante ao que beneficiou Lula, mas, concedeu habeas corpus de ofício - atendendo pedido secundário da defesa - ao verificar que as imputações feitas pela Procuradoria a Afonso configuram, em tese, crimes cuja análise é de competência da Justiça Eleitoral.

O relator explicou que, segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal, o então diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, teria "concorrido para viabilizar" a construção da Torre Pituba, com auxílio do então tesoureiro do PT João Vaccari Neto.

Ainda segundo a acusação, a construtora OAS teria realizado doações oficiais para o Diretório Nacional do PT, além do pagamento de valores ilícitos à legenda com recursos não contabilizados, por meio da 'Área de Projetos Estruturados'.

Nessa linha, Lewandowski considerou que os relatos da Procuradoria na denúncia apresentada em dezembro de 2018, leva à "inequívoca conclusão" quanto à conotação eleitoral dos supostos ilícitos, uma vez que tratam do recebimento de valores por meio de doações eleitorais oficiais, por parte de empresas envolvidas no projeto da sede da Petrobras em Salvador.

"Em suma, segundo a própria denúncia, a OAS Construtora teria repassado ao Diretório Nacional do PT recursos provenientes dos crimes de organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva e contra o sistema financeiro, mediante o emprego de expedientes para dissimular e ocultar a sua origem ilícita, notadamente através da realização de doações oficiais partidárias. Trata-se de quantias declaradas e contabilizadas, possuindo, assim, inequívoca conotação eleitoral atrelada à atuação político-partidária dos envolvidos, aptas a atrair, ainda que em conexão com outros delitos comuns, a competência da Justiça Eleitoral para conhecer e processar a ação penal em tela", ponderou o ministro em seu despacho.

Publicado em Justiça

Um helicóptero que transportava funcionários da Petrobras para a plataforma de gás Manati, localizada na Baía de Camamu, precisou realizar um pouso de emergência no mar, na manhã de quarta-feira (16). O piloto da aeronave chegou a ser socorrido por uma embarcação, mas não resistiu. Outras 12 pessoas ficaram feridas, pelo menos uma delas em estado grave.

O piloto já foi retirado do mar inconsciente. Durante o resgate, realizado pelos funcionários da embarcação de suporte da plataforma de Manati, tentativas de reanimação foram feitas, mas o óbito do tripulante foi posteriormente constatado pela equipe médica. A causa do ocorrido não foi confirmada, mas segundo o Sindicato de Petroleiros da Bahia (Sindipetro), indícios apontam que o piloto tentou fazer um pouso forçado após um problema no helicóptero.

Duas aeronaves do Grupamento Aéreo da Polícia Militar da Bahia (Graer), realizaram o transporte dos envolvidos do aeroporto de Valença para a capital baiana, por volta de 8h30. Em um helicóptero foram levados três tripulantes para o hospital Cardio Pulmonar e os outros nove foram viajaram de avião até o aeroporto de Salvador, onde foram distribuídos para outras unidades pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Santa Casa de Valença chegou a preparar o pronto-socorro para receber os feridos, mas devido à gravidade dos ferimentos de alguns deles, a Petrobras preferiu transferi-los para Salvador. O tenente-coronel Carlos Victor Taranto do Graer explica como se deu o resgate das vítimas.

"Soubemos que aeronave teve um pouso de emergência na água, o pessoal foi resgato a princípio pela estrutura de apoio da plataforma [...] O hospital lá não teria condições de atender todos os pacientes em situação de urgência de vez", diz Taranto.

Segundo ele, alguns dos feridos foram levados em macas, enquanto outros conseguiram realizar a viagem sentados. Dos 13 envolvidos, apenas dois eram funcionários contratados da estatal, os outros são de empresas terceirizadas. De acordo com o Sindipetro, os feridos foram encaminhados para os hospitais Cardio Pulmonar, Tereza de Lisieux e Aliança. Sendo que a vítima mais grave estaria internada neste último.

Dois funcionários da Santa Casa confirmaram que o estado de pelo menos um dos feridos era preocupante. “A informação é de que o estado de um deles estava muito delicado e que alguns iriam precisar de UTI e aqui nós não temos”, explicou o responsável pela emergência.

O helicóptero que fazia o transporte dos funcionários é de uma empresa contratada pela Petrobras e os voos ocorrem de maneira regular. A plataforma de Manati é classificada como desabitada, porque os funcionários se dirigem até o local para prestar serviços. “Ninguém fica lá 24 horas por dia. Eventualmente, esse helicóptero faz voos para levar equipamentos, suprimentos e trabalhadores especializados, que executam atividades diversas", explica Radiovaldo.

Procurada, a Petrobras não deu informações sobre a terceirizada responsável pelo helicóptero. Em nota, a empresa lamentou o ocorrido e disse que os órgãos competentes foram comunicados. O coordenador geral da Federação única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, fez críticas à direção da Petrobrás, por caracterizar acidente que levou uma pessoa à óbito como incidente. “Isso mostra a insensibilidade da atual gestão da empresa por tratar um acidente com a família do trabalhador vitimado”, afirma.

A Força Aérea Brasileira (FAB), informou que integrantes técnicos do Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa II), foram acionados para realizar ação inicial da ocorrência envolvendo a aeronave de matrícula PR-LCT. Neste primeiro momento, os investigadores identificam indícios, fotografam, retiram partes do helicóptero para análise e ouvem relatos de testemunhas. A FAB diz que a conclusão das investigações será feita no menor prazo possível.

Petrobras instala comissão para investigar causa de acidente

Ainda na quarta-feira (16), durante a tarte, a Petrobras criou uma Comissão de Investigação e Análise do Acidente para tentar descobrir as causas do acidente. Segundo Radiovaldo Costa, diretor do Sindicato dos Petroleiros da Bahia, o relatório da comissão deverá ser emitido em 30 dias. “A comissão já começa a trabalhar hoje e vai buscar investigar todo o ocorrido e suas causas. Se foi o mau tempo, problema de equipamento ou algum tipo de falha”, diz.

O Acordo Coletivo de Trabalho da categoria petroleira garante que o sindicato tenha lugar garantido na comissão e possa acompanhar os desdobramentos da investigação. O representante será um dos diretores do Sindipetro.

Em nota, o sindicato afirmou que está acompanhando a situação dos feridos que foram encaminhados para hospitais de Salvador, além de estar buscando as famílias das vítimas para fornecer apoio.

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