Sexta, 10 Maio 2024 | Login

O prazo para realização do recadastramento do cartão SUS foi prorrogado mais uma vez em Salvador. Agora, os beneficiários que ainda não fizeram a atualização cadastral terão até 31 de outubro para efetuar o procedimento.

O recadastramento pode ser feito por meio do site criado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) ou de forma presencial em uma das 152 unidades básicas da rede municipal, com o agente comunitário de saúde.

Os moradores da capital baiana deverão informar o RG ou certidão de nascimento, CPF ou cartão SUS e o comprovante de residência em nome do usuário ou de algum parente de primeiro grau.

É possível também que uma pessoa da família realize o cadastro dos demais moradores, caso apresente toda documentação. A validação do cadastro será realizada após acesso à unidade de saúde. A medida segue determinação do governo federal, que instituiu um novo modelo de financiamento para a Atenção Primária, sendo o cadastramento a principal estratégia de transferência de recursos da União para as prefeituras.

Segundo a SMS, até o momento, mais de 1,7 milhão de moradores da capital já realizaram o recadastramento obrigatório do cartão do SUS. A Secretaria ainda alerta que toda a população deve ser cadastrada, até mesmo as pessoas que possuem plano de saúde e aqueles usuários que não utilizam com frequência as unidades municipais. As pessoas que já possuem cadastro realizado pelo agente comunitário não precisam realizar novamente.

Publicado em Bahia

Com as aulas suspensas desde 18 de março, as escolas particulares buscam respostas sobre o retorno das atividades presenciais. Em carta aberta endereçada ao governador Rui Costa e ao prefeito ACM Neto, o Grupo de Valorização da Educação (GVE) quer saber sobre a previsão de volta às aulas.

Porta-voz do grupo e diretor do Perfil, Wilson Abdon explica que a carta tem como objetivo conseguir respostas dos gestores sobre a retomada das aulas para que, assim, seja possível se preparar da melhor forma para este momento. “Não estamos pressionando para o retorno, mas queremos saber se existe uma data. É necessário existir uma programação para que esse momento ocorra da forma mais segura possível. Para isso, as escolas têm que treinar professores, por exemplo”, afirma o representante, que acredita que os posicionamentos sobre o assunto ainda são vagos.

Na carta, o GVE informa possuir “a assessoria de equipes médicas de infectologistas e profissionais habilitados, contratados para, através de uma preparação implementada, seguir os protocolos de proteção necessários à coexistência da preservação da saúde e abertura das escolas”.

A carta ainda questiona sobre quais serão os protocolos de volta às aulas, que ainda não foram divulgados pelas autoridades estaduais e municipais. O desejo é que se possa construir as ações de retomada em conjunto.

“A ideia é que possamos retornar este ano de forma gradual para ter o acolhimento dos alunos e das famílias. Entretanto, temos que ter um prazo para nos reorganizarmos e estamos provocando uma resposta para que possamos entrar no debate e contribuir”, afirma o representante.

Uma das possibilidades imaginadas pelo GVE é a retomada gradual em 2020, com 30% dos estudantes nas escolas e o restante acompanhando de casa. Com isso, haveria condições de receber uma maior quantidade - ou até mesmo todos - os estudantes presencialmente em 2021.

Pai de Pedro, 6 anos, o perito Marcos Lima, 35, afirma que a retomada gradual pode ser uma boa alternativa. “Algo não impositivo pode ser interessante. Acho que é um bom começo para as famílias que têm a necessidade de ter seu filho presencialmente na escola. As peculiaridades de cada situação devem ser levadas em conta”, comenta.

Além da questão organizacional, a carta cita que “a subtração da interação presente no ambiente escolar tem acarretado prejuízos também de ordem emocional e sido objeto de alerta em inúmeros artigos publicados em revistas de cunho científico em todo o mundo, principalmente no que se refere aos estudantes de mais tenra idade”.

O decreto estadual que suspende as atividades escolares na Bahia vale até o dia 27 deste mês. Em agosto, o governador Rui Costa disse que ainda não havia uma data definida. Diversas escolas na capital e no interior passam por testes contra a covid-19. Em Salvador, o prefeito ACM Neto afirmou, na última quinta-feira, que a expectativa dele é para um retorno ainda este ano, mesmo que parcialmente.

Confira a carta na íntegra:

A pandemia desencadeada no início deste ano impactou toda a humanidade, todos os setores produtivos e todo o tecido social. Desde o dia 18 de março, data da suspensão das aulas presenciais das redes pública e privada de ensino de Salvador e de outras cidades do Estado da Bahia, em razão da pandemia provocada pelo novo coronavírus (Covid-19), o setor de Educação vem sofrendo com as sucessivas medidas de prorrogação do fechamento das escolas, sem que haja qualquer comunicação de previsão para o retorno das atividades presenciais.

É visível que essa indefinição cria inúmeros obstáculos à reorganização da vida das famílias, dos colaboradores e dos funcionários, que dependem do funcionamento das escolas para darem continuidade às suas atribuições e ao pleno exercício de seus respectivos papéis sociais. Além disso, a subtração da interação presente no ambiente escolar tem acarretado prejuízos também de ordem emocional e sido objeto de alerta em inúmeros artigos publicados em revistas de cunho científico em todo o mundo, principalmente no que se refere aos estudantes de mais tenra idade.

Sem dúvida, o isolamento social como medida de segurança recomendada pela Organização Mundial da Saúde estabeleceu importante marco para conter o avanço do novo coronavírus (Covid-19) e se revelou eficaz, contudo, atentos à importância da EDUCAÇÃO para a sociedade, nós, gestores de escolas particulares de Salvador e de outros municípios do Estado da Bahia, precisamos revelar nossa preocupação e inquietação diante da falta de informações e diretrizes quanto ao retorno às aulas presenciais.

Através da mídia, temos tomado conhecimento de notícias que pedem, pela importância e valor, um pronunciamento que possibilite nos prepararmos e respondermos à comunidade escolar. Assim, solicitamos que nos esclareçam quanto aos seguintes pontos:

– quando, como e de que forma está previsto o retorno às aulas presenciais dos diversos segmentos de escolaridade – Educação Infantil, Fundamental I e II e Ensino Médio;

– uma vez estabelecido um modelo com diretrizes para o retorno, quais são os fundamentos em que se baseiam essa escolha;

– qual o prazo que as escolas terão para se prepararem para esse retorno, já que o setor da educação tem especificidades que não podem ser subestimadas , pois é preciso considerar a responsabilidade de acolhimento às crianças e aos jovens ,treinando nossos professores e colaboradores para mais esta etapa

De nossa parte, temos hoje a assessoria de equipes médicas de infectologistas e profissionais habilitados, contratados para, através de uma preparação implementada, seguir os protocolos de proteção necessários à coexistência da preservação da saúde e abertura das escolas.

Em tempo, reiteramos a nossa confiança e reconhecimento tanto em relação à seriedade, quanto ao empenho empregado pelos governos estadual e municipal para mitigar as dificuldades, somar esforços e estabelecer uma ação conjunta de preservação e cuidado com a saúde.

Certos da atenção de Vossas Excelências à necessidade de orientação às escolas e atenção para com o Sistema Educacional, aguardamos pronunciamento.

Publicado em Bahia

Nos próximos meses, os municípios de Jacobina, Ibitiara, Mirangaba e Campo Formoso se transformarão em canteiros de obras com as construções dos complexos eólicos Ventos de Santa Diana (Jacobina), Santa Luzia (Ibitiara), Santo Adalberto (Mirangaba) e São Carlos (Campo Formoso). Mais que a produção de energia de 6,6 Terawatt hora/ano, as implantações vão gerar 9.280 empregos na fase de construção dos parques. Esses números, somados aos protocolos assinados de janeiro a até agora, trazem um horizonte de geração de 12,7 mil empregos na Bahia nos próximos anos, segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).

De acordo com o diretor da empresa Casa dos Ventos Clécio Eloy, nessa fase inicial, a construção civil será o setor que mais demandará mão de obra. “Para a implantação desses complexos, costumamos realizar três contratos: com a empresa do aerogerador; a empresa de construção civil, que precisa deixar a fundação para instalação de máquinas pronta e a empresa de transmissão elétrica”, ressalta Eloy, lembrando que a exigência para a assinatura desses contratos é que 85% da mão de obra seja local. “A exceção é feita apenas quando o município e as cidades do entorno não têm como fornecer a mão de obra”, salienta.

Todas as contratações são realizadas à partir do Sine Bahia(www.setre.ba.gov.br) que faz o cadastramento, divulga as vagas e realiza a contratação, junto com as prefeituras locais. A empresa terceirizada seleciona. Para os próximos meses, as contratações vão girar em torno das funções vinculadas à construção civil, a exemplo de ajudantes em geral, armadores, pedreiros, carpinteiros, operações elétricas e engenheiros.

Construção civil

Segundo Clécio Eloy, em seguida, será a vez dos profissionais de segurança do trabalho, meio ambiente, qualidade, montadores, eletricistas. “Quanto mais experiências possuírem esses profissionais, maiores serão suas chances”, explica. O diretor salienta que em junho do ano que vem, a perspectiva é iniciar um novo investimento no valor de R$1,4 milhões em Morro do Chapéu, com uma perspectiva de geração de mais de mil empregos diretos. “Calculamos que para um emprego direto, surjam de dois a três outros empregos indiretos”, completa.

Para o secretário do Desenvolvimento Econômico e vice governador João Leão, a construção dos quatro parques vai impactar de forma bastante positiva no estado, especialmente nos quatro municípios onde serão instalados. “Os parques quando se instalam em uma região mexem com toda cadeia produtiva local e alavanca a economia. A terra dos bons ventos continua atraindo empreendimentos e gerando emprego e renda para o povo baiano”, afirma.

A Bahia liderou nacionalmente com 32,4% da geração de energia por fonte eólica, no primeiro semestre de 2020. São 172 parques em operação, que estão localizados em 20 municípios, onde foram investidos R$ 16,7 bilhões e gerados 63,3 mil empregos em toda cadeia produtiva, sendo 46,4 mil empregos diretos na fase de construção dos parques.

Além dos empregos diretos e indiretos que são gerados, existe ainda o arrendamento da terra que, é uma importante renda complementar para as famílias. O custo em média por aerogerador é R$ 2 mil e a terra continua disponível para que o proprietário possa plantar, cultivar e ter agropecuária. “A chegada dos empreendimentos impacta ainda positivamente na arrecadação do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS), tributo de competência dos municípios, que tem um aumento significativo durante o processo de implantação das usinas”, explica o secretário.

Energia limpa

Para se ter uma ideia de como a energia renovável tem sido um destaque na economia estadual, basta lembrar que em 2018, quando foram construídos 11 parques, Sento Sé arrecadou R$ 19,6 milhões, ou seja, 11 vezes o valor arrecadado em relação a 2013 (R$ 1,6 milhão), quando a primeira usina entrou em operação no município. Em Caetité, o pico do ISS foi em 2015, com a arrecadação de R$ 21,4 milhões. Se comparado a 2009, quando o local ainda não tinha nenhum empreendimento em construção e arrecadou somente R$ 3,2 milhões, o crescimento foi seis vezes maior. Já Morro do Chapéu arrecadou, em 2017, R$ 6,8 milhões, sete vezes o valor arrecadado em 2010 (R$ 856,5 mil).

As outras arrecadações, ICMS, IPVA, ITD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens e Direitos) e taxas, comportam-se de forma diferente do ISS, crescendo no momento da implantação do empreendimento e mantendo ou aumentando a sua arrecadação após a implantação das usinas, demonstrando o dinamismo e o desenvolvimento da economia local.

No primeiro semestre de 2020, o estado foi responsável pela geração de 32,4% de energia por fonte eólica no país. Os 172 parques em operação em 20 municípios geraram 46,4 mil empregos na fase de construção dos parques e investiram R$ 16,7 bilhões. A previsão é que sejam investidos R$ 13,2 bilhões e gerados 52,5 mil empregos diretos e indiretos nos 123 parques que estão sendo construídos e com construção prestes a iniciar.

Empregos do vento

Primeiro semestre de 2020 - 12,7 mil
172 parques em operação - geraram 46,4 mil empregos
Parques de Jacobina, Ibitiara, Mirangaba e Campo Formoso - 9.280 empregos
123 parques em construção - 52,5 mil empregos diretos e indiretos

Publicado em Bahia

Um estudo da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, apontou que a exposição à dengue pode fornecer imunidade contra a covid-19. O estudo foi liderado pelo brasileiro Miguel Nicolelis, um dos coordenadores do Comitê Científico do Consórcio Nordeste.

Segundo a agência de notícias Reuters, a pesquisa, que ainda não tem revisão dos pares, comparou a distribuição geográfica dos casos de covid-19 com a disseminação da dengue em 2019 e 2020 no Brasil.

Locais com taxas mais baixas de infecção por coronavírus e crescimento mais lento de casos foram os mesmos que sofreram intensos surtos de dengue neste ano ou no último, descobriu Nicolelis.

“Esta descoberta surpreendente levanta a possibilidade intrigante de uma reatividade imunológica cruzada entre os sorotipos de Flavivirus da dengue e o SARS-CoV-2”, afirma o estudo, referindo-se aos anticorpos do vírus da dengue e ao novo coronavírus.

“Se comprovada como correta, essa hipótese pode significar que a infecção por dengue ou a imunização com uma vacina eficaz e segura contra a dengue poderia produzir algum nível de proteção imunológica contra o coronavírus", aponta.

De acordo com Nicolelis, os resultados são particularmente interessantes porque estudos anteriores mostraram que pessoas com anticorpos da dengue no sangue podem apresentar resultados falsamente positivos para anticorpos de covid-19, mesmo que nunca tenham sido infectadas pelo coronavírus.

“Isso indica que há uma interação imunológica entre dois vírus que ninguém poderia esperar, porque os dois vírus são de famílias completamente diferentes”, disse Nicolelis, acrescentando que mais estudos são necessários para comprovar a conexão.

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A Bahia registrou, nas últimas 24 horas, 2.364 novos casos de Covid-19 e 49 novas mortes causadas pela doença, segundo boletim divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), na tarde desta sexta-feira (18).

Com a atualização, o número de casos de Covid-19 confirmados no estado é de 292.019, e o de mortes 6.181, o que representa uma letalidade de 2,12%. Os números são referentes ao período entre março, início da pandemia, e esta sexta-feira.

Dentre os óbitos, 55,91% ocorreram em pessoas do sexo masculino e 44,09% em pacientes do sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 53,07% corresponderam a parda, seguidos por branca com 16,74%, preta com 15,43%, amarela com 0,83%, indígena com 0,10%. Não há informação sobre raça ou cor de 13,83% das pessoas que morreram com a doença. O percentual de casos com comorbidade foi de 74,47%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (76,08%).

De acordo com a Sesab, nas últimas 24 horas, a taxa de crescimento no número de casos foi de 0,8% e a de recuperados da doença, 0,7%.

O boletim completo está disponível no site da Secretaria de Saúde e também em uma plataforma disponibilizada pela Sesab.

O primeiro caso do novo coronavírus na Bahia foi confirmado no dia 6 de março. Foi uma mulher de 34 anos, moradora de Feira de Santana, cidade a cerca de 100 Km de Salvador, que voltou da Itália em 25 de fevereiro. No país europeu, ela teve passagens por Milão e Roma.

A primeira morte de uma pessoa infectada pelo vírus no estado ocorreu em março, quando a Bahia tinha 147 casos confirmados. O paciente era um homem de 74 anos, que estava internado em um hospital particular da capital baiana. Ele estava entubado e em diálise contínua.

São consideradas recuperadas 278.490 pessoas e 7.348 estão com o vírus ativo, podendo transmiti-lo.

Para fins estatísticos, a Vigilância Epidemiológica Estadual informou que considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da Covid-19. Já os casos ativos, são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 416 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (28,75%). A única cidade do estado que não registrou casos da Covid-19 foi Novo Horizonte, que fica na região da Chapada Diamantina.

Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100 mil habitantes foram: Ibirataia (6.289,18), Almadina (6.131,04), Itabuna (5.652,77), Madre de Deus (5.461,53), Dário Meira (5.051,35).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 574.286 casos descartados e 71.596 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta sexta-feira (18).

Na Bahia, 24.568 profissionais da saúde tiveram diagnóstico positivo para o novo coronavírus.

Ocupação de leitos
Dos 2.395 leitos disponíveis do Sistema Único de Saúde (SUS), exclusivos para o novo coronavírus na Bahia,1.084 estão com pacientes internados, o que representa uma taxa de ocupação de 45%. Dos 1.062 leitos de UTI (adulto) disponíveis no estado, 548 estão ocupados, o que representa uma taxa de 52%.

Em Salvador, de acordo com a Sesab, dos 1.176 leitos ativos, 539 estão ocupados, o que representa uma taxa de ocupação de 46%. Já os leitos de UTI adulto, que são os que contam para a flexibilização do comércio na capital baiana, estão com 47% de ocupação.

A taxa de ocupação de leitos de UTI pediátrica em Salvador está em 41%. Com relação aos leitos de enfermaria, a capital baiana tem taxa de ocupação de 44% (adulto) e 63% (pediátrico).

Publicado em Saúde

As obras da nova ponte sobre o Rio São Francisco, na cidade de Barra, foram vistoriadas nesta sexta-feira (18) pelo governador Rui Costa, em viagem pela região. Batizado de Ponte do Feijão, o equipamento fará ligação com a cidade de Xique-Xique. O investimento é de R$ 133 milhões, verba inteiramente do governo.

A previsão é que a ponte seja finalizada no segundo semestre do ano que vem. Ela deve servir de importante ligação entre a região Oeste e o restado do estado. A ponte tem 1 km de extensão e 15m de largura e faz parte do projeto de recuperação do sistema viário da BA-052.

Rui destacou a importância da ponte, que vai reduzir o tempo de percurso entre as duas cidades, de carro, de 20 para menos de dois minutos. “Aqui temos uma obra, com recurso 100% do Estado, muito simbólica, já que se trata de uma ponte sobre o rio São Francisco, o nosso Velho Chico. Além de integrar as cidades, este equipamento permite a ligação entre a região de Irecê com o oeste da Bahia”, diz.

O governo estima que cerca de 2,5 milhões de habitantes serão beneficiados com a obra. A expectativa é que ela ajude no desenvolvimento do agronegócio, turismo e também no setor de geração de energia eólica. Os serviços no equipamento geram 220 empregos diretos e 45 indiretos.

Viagem 600
Antes de Barra, o governador esteve no município de Ibititá, onde alcançou a marca de 600 viagens durante sua gestão. Lá, ele entregou a recuperação de 58 quilômetros da BA-148, no trecho entre Irecê e Barra do Mendes, passando pelas cidades de Ibipeba e Ibititá. A obra beneficia cerca de 250 mil habitantes da região.

Ele ainda passará por Itaguaçu, onde vai entregar as obras de pavimentação da rodovia BA-438, investimento de R$ 2,2 milhões. O trecho contemplado é de 5,8 km, entre a sede da cidade e o entrocamento com a BA-052.

Publicado em Bahia

A Prefeitura de Salvador liberou, entre terça e sexta-feira, o uso das praias de São Tomé de Paripe, Tubarão, Ribeira, Amaralina e Itapuã. Devem permanecer fechadas as do Porto da Barra, Buracão e Paciência (essas duas últimas no Rio Vermelho). As demais poderão ser utilizadas de segunda a sexta. Em dias de feriado, nenhuma poderá abrir. O anúncio foi feito hoje (18) pelo prefeito ACM Neto, durante a inauguração das obras de requalificação da Lagoa dos Pássaros, no Stiep.
"Não estamos permitindo o funcionamento das praias no final de semana e nem feriados para evitar aglomerações. No caso do Porto da Barra, do Buracão e da Paciência, elas não vão reabrir porque possuem uma faixa de areia muito estreia, e costumam ter um fluxo grande de pessoas mesmo durante os dias de semana. É uma questão de segurança. No caso das praias do Subúrbio, Ribeira, Amaralina e Itapuã, elas também costumam reunir muita gente às segundas e por isso não estarão abertas nesse dia", explicou ACM Neto.

A reabertura já começa a partir da semana que vem. A Guarda Civil Municipal (GCM) vai fiscalizar o cumprimento do protocolo. O horário de uso das praias será livre, mas com proibição do comércio de ambulantes na areia, inclusive alimentos e bebidas. Não haverá limite de pessoas, mas o distanciamento mínimo de 1,5m entre os frequentadores deverá ser respeitado, bem como o uso de máscara (com exceção de quando as pessoas estiverem na água).

Atividades esportivas serão liberadas, individuais ou em duplas, com proibição daquelas que gerem contato físico entre os praticantes e os coletivos, a exemplo do tradicional "baba". Não serão permitidas atividades que gerem aglomerações, tais como piqueniques, luaus e outros eventos. Também será proibido o uso de cadeiras, ombrelones, guarda-sóis, sombreiros, caixas térmicas, instrumentos musicais e equipamentos sonoros.

"A reabertura das praias de Salvador não significa um convite às aglomerações. O nosso litoral não pode ser palco de multidões e multiplicações da Covid-19. Salvador tem acompanhado a minha postura desde o início do enfrentamento a essa pandemia, e tem visto que tudo que a gente faz é pensando em preservar a vida das pessoas. Até agora, não demos um passo para trás, apenas para frente, porque temos agido com segurança e cautela. Esperamos o apoio das pessoas e que continuemos assim", afirmou o prefeito.

Flexibilizações 

ACM Neto anunciou ainda a flexibilização de outras atividades já liberadas nas fases da retomada. As concessionárias de veículos estão liberadas para a realização de test drive. Já os cursos livres poderão ampliar o horário de funcionamento até as 22h (antes o limite era 19h).

"O protocolo do test drive das concessionárias será o mesmo das aulas práticas das autoescolas", disse ACM Neto. Ou seja, deverá ser disponibilizado álcool em gel 70% em todos os veículos. Além disso, volante, câmbio, freio de mão, maçaneta, espelhos retrovisores, cintos de segurança, tablets e todos os outros pontos de contato nos carros precisarão ser higienizados antes e após cada aula prática. Será obrigatório o uso de máscara dentro do automóvel.

Balanço - O prefeito apresentou ainda à imprensa um balanço atualizado dos dados da pandemia do novo coronavírus na cidade. Os números demonstram um recuo na média móvel de casos da doença na cidade, bem como na ocupação de leitos de UTI exclusivos para pacientes com a Covid-19 e dos óbitos.

Na semana passada, por exemplo, houve um recuo de 31% na quantidade de vítimas fatais contaminadas pelo novo coronavírus, quando a comparação da média móvel é feita com a mesma medida há 14 dias atrás. São dados que demonstram que Salvador está com com o contágio em queda.

"A pandemia em nossa cidade está controlada. Mas isso não quer dizer que ela esteja extinta. Ela pode continuar controlada ou sair do controle. Se perdemos o controle, não só as praias terão que ser fechadas novamente, como outras atividades também, a exemplo de bares e restaurantes. E ninguém quer isso", concluiu o prefeito.

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Arroz, farinha e alguma carne. É assim que se preenche o prato daqueles que têm dificuldade de acesso ao alimento em todo país. Na Bahia, faltou comida em quase um de cada cinco lares entre 2017 e 2018. Na prática, isso significa que o problema atingiu 18,8% (922 mil) dos lares do estado e afetou quase 3 milhões de pessoas. Se nesses lares, a comida foi escassa, em outros 310 mil (6,3% do total) a situação foi mais crítica: 987 mil pessoas podem ter passado até fome. Os dados são da “Análise da Segurança Alimentar no Brasil”, da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018, divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Braisleiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nas casas onde a fome pode ter batido à porta, as famílias experimentam a chamada insegurança alimentar grave, que ocorre quando faltam alimentos para todos os moradores, inclusive crianças, podendo haver fome. Nesses lares, dados nacionais do próprio IBGE mostram que o pouco dinheiro investido na alimentação doméstica vai para farinhas de diversos tipos (R$ 24, 42 mensais) e para o arroz (R$ 15,01 mensais). Outra parcela grande do recurso é destinada as carnes (R$ 65,12 mensais).

Essas são, justamente, as prioridades na casa da auxiliar de serviços gerais Neuza Santos, 44 anos. Sem emprego fixo há mais de um ano e vivendo com algumas diárias de faxina por mês ela diz que doações na comunidade onde mora fazem a diferença.

“Aqui onde moro às vezes acontece distribuição de cesta básica e aí eu consigo uma alimentação melhor. Quando não tem, preciso escolher o que comprar e aí prefiro comprar o que rende mais’, explica ela que mora com dois filhos.

Já a autônoma Liu Santos, 38 anos, conta com benefícios do governo para complementar a renda. Ela faz parte de uma das 1.840.192 famílias possuem o benefício do Bolsa Família ativos no Estado. Segundo dados da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS), apenas no último mês de agosto, foram repassados R$ 347.957.588,00. “O dinheiro que eu recebo da bolsa família é o que faz a gente conseguir ter uma alimentação mais completa. Não chega a faltar o básico, mas muitas vezes eu preciso controlar quantidade pra chegar no fim do mês”, comenta.

Segundo o IBGE, a insegurança alimentar experimentada pelas famílias baianas interfere diretamente na forma de se consumir o alimento em casa. Quanto maior a gravidade da Insegurança Alimentar, menor é a compra de hortaliças, frutas, de produtos panificados, de carnes, aves, ovos, produtos derivados do leite, dentre outros. Além da insegurança grave, onde pode existir a fome, existem os níveis leve e moderado.

O nível leve acontece quando não há efetivamente escassez de alimentos nem fome, mas uma preocupação ou incerteza quanto ao acesso aos alimentos, e as famílias chegaram a comprometer a qualidade da alimentação para que não faltasse comida. Já no grau moderado as famílias já enfrentam redução na quantidade de alimentos e pode faltar comida para os adultos.

Comparativo
Olhando para o histórico baiano da insegurança alimentar, foi a primeira vez que o número apresentou aumento depois de quedas sucessivas entre 2004 e 2013, chegando a 45,3% do total de residências em 2017 e 2018. Na comparação com outros estados, a pesquisa divulgada pelo IBGE, aponta que entre 2017-2018 a Bahia era o segundo estado com mais lares ameaçados pela fome. Ficava atrás apenas de São Paulo.

Se considerados todos os níveis de insegurança, no entanto, apesar do significativo, o crescimento da insegurança alimentar, o aumento baiano foi um dos mais baixos do país. Em 2013, a Bahia tinha o maior número absoluto de domicílios com algum grau de insegurança alimentar (1,823 milhão) e o 5o maior percentual (37,8%). Em 2017-2018, o estado foi superado, em termos absolutos, por São Paulo (4,808 milhões de domicílios em algum grau de insegurança alimentar) e Minas Gerais (2,228 milhões de domicílios) e caiu, em termos percentuais - quando consideradas os tamanhos das populações dos estados - para a 14ª posição do ranking nacional .

Solidariedade e auxílios
Quando as dificuldades chegam a gerar fome, muitas das famílias baianas precisam contar com o apoio de quem compartilha o que tem. Em algumas regiões da cidade, são projetos sociais que ajudam a garantir a comida na mesa de todos. É esse também o trabalho do Padre Renato Minho, que há 17 anos faz questão de ajudar as comunidades por onde passa.

Desde o ínicio do ano, o pároco está instalado na comunidade do Pilar, no bairro do Comércio, e mesmo com o isolamento social não foi diferente. “Desde março já distribuímos mais de 400 cestas básicas aqui na comunidade. Temos vários outros projetos também para ajudar a comunidade, mas que precisam esperar a pandemia passar”, conta ele.

Padre Renato acredita que, neste período de isolamento, as dificuldades de quem vive com menos não devem ter atingido o nível da fome. “Com a pandemia, existem vários auxílios disponíveis, o federal, do governo e prefeitura. Auxílios que também entregam cestas, projetos fazendo trabalhos, então pelo menos aqui na comunidade acredito que não faltou comida para ninguém”, explica ele, que hoje é administrador da Igreja Nossa Senhora do Pilar e Santa Luzia

Nos 17 anos como pároco, o padre já passou por bairros como Nordeste de Amaralina, Vale das Pedrinhas, Saramandaia e Santa Cruz. Sempre realizando as doações, ele conta que a realidade é comovente. “As pessoas são realmente muito carentes. Muitas vezes não tem trabalho. E o emprego é dignidade. O emprego é o que dá a garantia da comida, e se não tem emprego, a pessoa fica sempre dependente de doações. Muitas vezes famílias e idosos que não têm também qualquer garantia trabalhista, uma realidade que atinge a barriga, causa fome”.

Onde atua, o religioso se instala também para morar e ajudar de forma mais próxima. “Não quero ser apenas um passante, que dá às coisas e vai embora, eu quero morar aqui para conhecer a realidade, as demandas e dificuldades e ajudar a comunidade a crescer. E vivo feliz, é um lugar que precisa ser valorizado”.

Publicado em Bahia

A Bahia registrou 47 mortes e 1.970 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,7%) nas últimas 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado no final da tarde desta quinta-feira (17) pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab).

O número de casos ativos voltou a subir, chegando a 7.021. A quantidade de pacientes considerados curados, em 24h, foi de 1.885 (+0,7%).

Dos 289.655 casos confirmados desde o início da pandemia, 276.502 já são considerados curados e 7.021 encontram-se ativos.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 416 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (28,80%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (6.250,00), Almadina (6.131,04), Itabuna (5.596,49), Madre de Deus (5.376,19), Dário Meira (5.051,35). Apenas Novo Horizonte não registrou casos desde o início da pandemia, em março.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 568.886 casos descartados e 71.291 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta quinta-feira (17).

Na Bahia, 24.790 profissionais da saúde foram confirmados para covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 47 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada.

Bahia registra 47 mortes e 1.970 novos casos de covid-19 em 24h

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O número total de óbitos por covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 6.132, representando uma letalidade de 2,12%. Dentre os óbitos, 55,89% ocorreram no sexo masculino e 44,11% no sexo feminino.

Em relação ao quesito raça e cor, 52,92% corresponderam a parda, seguidos por branca com 16,72%, preta com 15,49%, amarela com 0,83%, indígena com 0,10% e não há informação em 13,94% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 74,54%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (76,09%).

A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

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O Ministério Público da Bahia (MPBA) recomendou que a prefeitura de Salvador coloque 100% da frota de ônibus em circulação. Os promotores Adriano Assis e Rita Tourinho estabeleceram um prazo de 48 horas para que a Secretaria de Mobilidade comunique as providências adotadas.

O motivo da recomendação são as aglomerações nos terminais de ônibus e coletivos, frequentes desde a retomada das atividades econômicas. Diante da ativação da terceira fase de retomada, ainda que gradual, os promotores entenderam ser imprescindível a readequação da frota de ônibus.

“Levamos em consideração a Orientação Técnica nº 320/2020, emitida pelo Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde do MP (Cesau)”, explicaram os promotores.

O documento considera que, diante das evidências sobre a necessidade de manutenção do distanciamento entre os passageiros dos transportes urbanos coletivos e o histórico da capital baiana em apresentar superlotação nos coletivos, é fundamental oferta suficiente de veículos. Isso reduziria o quantitativo de passageiros por transporte e nos terminais, atendendo às necessidades da população com menor risco possível de disseminação do novo coronavírus.

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