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Após a substituição de Alan Lacerda por Ivanilson Gomes na presidência regional do Partido Verde, a vice-prefeita de Salvador, Célia Sacramento, foi excluída da executiva estadual da legenda. Segundo informações de bastidores, Célia está insatisfeita no partido. Durante a Lavagem do Senhor do Bonfim, a vice-prefeita afirmou que está pensando em deixar a legenda, mas que seu destino partidário ainda não está definido. "Estou mesmo vendo isso. Mas antes de tudo vou conversar com o presidente nacional [Afonson Penna]", ressaltou.

Ainda na festa, Célia desconversou sobre o futuro partido."Pode ser algum partido novo, mas ainda não tenho um específico no plano", afirmou.

Veja abaixo como ficou a executiva do PV:

PRESIDENTE IVANILSON GOMES DOS SANTOS 01/12/2014 a 31/05/2015
VICE-PRESIDENTE CARMEM REYES 01/12/2014 a 31/05/2015
VICE-PRESIDENTE EDIGAR EVANGELISTA 01/12/2014 a 31/05/2015
SECRETÁRIO - DA DIVERSIDADE E DIREITOS HUMANO CÉSAR LEITE 01/12/2014 a 31/05/2015
SECRETÁRIO - DA MULHER IEGE PENNA 01/12/2014 a 31/05/2015
SECRETÁRIO - DE ADMINISTRAÇÃO JOSÉ ANTONIO MAIA 01/12/2014 a 31/05/2015
SECRETÁRIO - DE ASSUNTOS DO EXECUTIVO ALAN LACERDA 01/12/2014 a 31/05/2015

SECRETÁRIO - DE ASSUNTOS JURIDICOS FABRICIO BASTOS 01/12/2014 a 31/05/2015
SECRETÁRIO - DE ASSUNTOS PARLAMENTARES MANOEL MESSIAS SOARES 01/12/2014 a 31/05/2015
SECRETÁRIO - DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS JOSÉ AUGUSTO PEIXOTO 01/12/2014 a 31/05/2015
SECRETÁRIO - DEFESA DOS ANIMAIS MARCELL MORAES 01/12/2014 a 31/05/2015
SECRETÁRIO - MOBILIZAÇÃO FLAVIA CASTELLAR 01/12/2014 a 31/05/2015
SECRETÁRIO DA JUVENTUDE ANDRÉ MOREIRA FRAGA 01/12/2014 a 31/05/2015
SECRETÁRIO DE COMUNICAÇÃO MARCELO DOS SANTOS 01/12/2014 a 31/05/2015
SECRETÁRIO DE FINANÇAS VALCY SILVA 01/12/2014 a 31/05/2015
SECRETÁRIO DE FORMAÇÃO CARLOS ANTONIO LEITE 01/12/2014 a 31/05/2015
SECRETÁRIO DE ORGANIZAÇÃO EDNA FRANÇA FERREIRA 01/12/2014 a 31/05/2015
MEMBRO DOMNIGOS AILTON RIBEIRO DE CARVALHO 01/12/2014 a 31/05/2015
MEMBRO ELIEL CAPISTRANO DE SOUSA 01/12/2014 a 31/05/2015
MEMBRO GILSON DIAS RODRIGUES 01/12/2014 a 31/05/2015
MEMBRO MARCELO JUNIOR DA CUNHA 01/12/2014 a 31/05/2015

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Um funcionário de uma agência do Bradesco em Itajuípe, no sul da Bahia, foi mantido refém por um grupo que assaltou o banco na manhã desta quarta-feira (14). De acordo com informações da Polícia Civil, o caso aconteceu por volta das 8h. Quatro homens fortemente armados aproveitaram o momento em que funcionários chegavam ao local para entrar no estabelecimento.
"Eles aproveitaram o momento em que um funcionário abriu a porta giratória da agência para jogar o lixo fora e adentraram o local", explicou a delegada Magda Sueli Figueiredo, titular do Grupo Avançado de Repressão a Crimes Contra Instituições Financeiras (Garcif).

Até o final da tarde desta quarta, a polícia não tinha conseguido informações sobre o paradeiro do refém, que trabalha como substituto do gerente na agência, nem dos criminosos. Ainda segundo a delegada, cerca de oito funcionários estavam na agência no momento do crime. Todos eles foram mantidos reféns durante a ação, que durou cerca de 15 minutos.

Ainda não há informações sobre a quantia levada pelos criminosos, que também conseguiram roubar um colete a provas de balas e uma arma que estavam sob domínio do segurança.

Minutos depois da fuga, os bandidos abandonaram o carro com que chegaram à cidade, um Fiat Uno prata, em uma estrada que dá acesso à BR-101 e ao povoado de Barro Preto. O veículo foi queimado pelos suspeitos, que conseguiram fugir após encontrar um outro grupo, a bordo de outro veículo.

Equipes da Polícia Civil, além das guarnições da Companhia Independende de Polícia Especializada (CIPE) das cidades de Coaraci, Almadina e Itabuna fazem rondas para localizar os suspeitos.

Publicado em Polícia

A prefeita de Cardeal da Silva, Maria Quitéria, foi reeleita para o segundo mandato como presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB) com 257 votos. O prefeito de Santo Amaro, Ricardo Machado, teve 69 votos.

Quitéria está saindo do PSB, mas ainda não sabe para qual partido deve ir. Ela recebeu convites do PT e do PP.

Reeleita, Quitéria agradeceu aos funcionários da UPB e disse que vai continuar defendendo os prefeitos da Bahia, sem olhar para partidos.
Além da presidente eleita, a chapa vitoriosa é composta ainda vice presidente institucional, o prefeito de Ruy Barbosa, José Bonifácio Dourado; como vice presidente administrativo o prefeito de Barra do Choça, Oberdan Rocha Dias; 1º secretário o prefeito de Mutuipe, Luis Carlos Cardoso; 2º secretário, prefeito de Coribe, Manoel Azevedo Rocha; 1º tesoureiro o prefeito de Teixeira de Freitas, João Bosco Bittencourt, e 2º tesoureiro, o prefeito de Juazeiro, Isaac Cavalcante de Carvalho.

O Conselho Fiscal é formado pelos gestores Ademilton Barbosa dos Santos (São Desidério), Antônio Carvalho da Silva Neto (Araci), Josefina Maria Castro dos Santos (Coaraci), Luzinar Gomes Medeiros (Mundo Novo), Ricardo Maia Chaves (Ribeira do Pombal), José Eduardo Mendonça (Simões Filho), José João Pereira (Macaúbas), Adriano de Queiroz Alves (Palmeiras), José Sivaldo Rios de Carvalho (Capim Grosso) e Claudir Terence Lessa (Ibotirama).

Publicado em Política

A Estação da Lapa já está sob nova direção. Ontem, o prefeito ACM Neto assinou a ordem de serviço para a requalificação do terminal, que agora é de responsabilidade da iniciativa privada. Mais precisamente das empresas Socicam, Axxo e Participa, que formam o consórcio Nova Lapa. As obras já começaram e os 152 ambulantes que trabalham no local terão que deixar o espaço.

Os 400 mil usuários que – em média – passam pelo terminal diariamente vão precisar conviver com os canteiros de obras que se instalarão em toda a estação — que não fechará durante a reforma, com previsão para durar 12 meses no espaço do terminal e 30 meses para a construção do centro comercial que será erguido sobre a estação.

“Se trata de um espaço que há 40 anos não tem uma manutenção tão grande. Isso (o fechamento da estação) só vai ocorrer se for preciso uma demolição maior do que estamos prevendo”, explica o secretário de Mobilidade Urbana, Fábio Mota. A prefeitura garante, porém, que, se for preciso o fechamento da estação, já há todo um plano definido, mas que isso só será divulgado em caso de necessidade.

Entre as 260 linhas do terminal, apenas 10 devem sofrer alterações de imediato. “São linhas que vêm da região da Cidade Baixa e do Comércio e passam pela Bonocô. Elas devem agora ter passagem na Barroquinha e no Aquidabã. Isso é parte do acordo que fizemos com os ambulantes para aquecer o comércio (nas regiões para as quais serão remanejados)”, detalha Fábio Mota.
Só amanhã, as dez linhas que serão modificadas devem ser anunciadas. Ele antecipou que nove delas terão parada no Aquidabã e uma na Barroquinha. O final de linha dessas linhas, no entanto, continua sendo a Estação da Lapa. O secretário sustenta que essa alteração não deve ampliar substancialmente o tempo de viagem dos usuários.

O prefeito prometeu que as mudanças serão sentidas pelos usuários do terminal que, oficialmente se chama Estação de Transbordo Clériston Andrade. “A Estação da Lapa integra a vida das pessoas e agora ela vai deixar de estar no noticiário por causa das justas queixas da população e passar a ser uma referência de terminal urbano para todo o país”, afirmou Neto.

Ambulantes
Amanhã, será o último dia de vendas para os ambulantes da estação na estação. Eles serão deslocados para pelo menos seis pontos da cidade: Aquidabã, Rua J. J. Seabra, Barroquinha, os muros dos Barris na saída do terminal, e em pontos das avenidas Sete de Setembro e Joana Angélica. “Por mais que os locais para onde vamos não tenham grande atrativo, temos a esperança do retorno”, afirma Marcos Luiz Almeida, o Cazuza, diretor da Associação dos Vendedores Ambulantes em Feiras Livre (Asfaerp).

A Secretaria Municipal de Ordem Pública vai ordenar as mudanças. “Vamos dar todo o apoio para o deslocamento dos ambulantes da Estação da Lapa”, garantiu a secretária Rosemma Maluf. Na sexta-feira, dois caminhões da própria Semop serão enviados para a estação para a mudança dos postos de trabalho.

Atualmente, são 152 ambulantes credenciados trabalhando na estação. No novo prédio, não será possível o comércio informal. O prefeito, porém, garantiu, ontem, a construção de um espaço integrado ao terminal. “A Lapa não tem ponto morto, qualquer lugar que reservem aqui a gente vende. Se já vendemos hoje com tanta desorganização, imagine organizado”, diz Paulo Marques, também da Asfaerp.

Os ambulantes chegaram a protestar quando souberam da saída da Lapa, mas contam que têm ocorrido negociações. “Estamos mudando uma mentalidade, e estamos mudando esse terminal de padrão. Os ambulantes e os permissionários que tiverem a capacidade de enxergar e se adaptar a esse novo momento serão muito bem recebidos”, afirmou Altair Moreira, diretor-presidente da Socicam.

Mudanças e compras
A acessibilidade deve ter atenção na nova estação, que terá, além de 11 novas escadas rolantes, um elevador. Tudo será monitorado por câmeras e os usuários terão acesso a uma rede de internet Wi-Fi. As redes elétrica, hidráulica e de esgoto serão reformuladas. O piso e a pintura serão também recuperados.

Embora as projeções mostrem o térreo do terminal aberto nas laterais, há previsão de climatização. A concessão que a prefeitura está realizando é de 35 anos. Às empresas caberá o custo da reforma (R$ 13 milhões) e a manutenção do terminal (prefeitura gastava R$ 350 mil por mês).

“Estamos garantindo que até 2050 as pessoas terão um serviço de qualidade. O consórcio acreditou e se mobilizou para garantir os investimentos para essa forma criativa que a prefeitura arranjou de transformar essa na mais moderna estação do Brasil”, afirmou o prefeito ACM Neto.

Os empresários devem lucrar com a exploração comercial do espaço, por 35 anos, principalmente com o centro de compras que ficará pronto em 30 meses e será construído sobre o terminal. “Esse terminal que vocês conhecem hoje vai ser completamente diferente, com conforto e com uma operação mais eficiente”, garante ele.

Publicado em Bahia

Para quem realizou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e quer, através da nota dele, ingressar no ensino superior neste semestre, as próximas semanas são decisivas. Primeiro, o MEC prometeu divulgar hoje as notas dos candidatos - se você ainda não conferiu a sua, pode fazê-lo no site enem.inep.gov.br.
Com a nota na mão, o segundo passo é sondar as vagas disponíveis pelo Sisu, que é o Sistema de Seleção Unificada das instituições públicas de ensino. Só em universidades públicas baianas são 12.886. Embora ainda não haja informações de notas de corte dos cursos, já é possível conferir quantas vagas e em qual campus ou cidade está o curso que você quer.

Para este semestre, há nove instituições de ensino ofertando vagas na Bahia, distribuídas em 43 cidades; Salvador reserva quase 37% delas, com 4.746 cadeiras em 114 opções de curso. Veja ao lado todas as vagas na capital baiana e o mapa das vagas na Bahia.

Na próxima segunda-feira e até quinta (22) ficam abertas as inscrições no Sisu. Vale destacar que o sistema do Ministério da Educação (MEC) permite que o inscrito no sistema se candidate para uma vaga em qualquer uma das 205.514 vagas, 5.631 cursos ou 128 instituições públicas de educação superior em todo o país — ou seja, não há nenhuma restrição por estado. A consulta das vagas já está disponível no site sisu.mec.gov.br.

No país, se comparado com a edição de janeiro de 2014, houve crescimento de 11% no número de instituições participantes (na Bahia, se mantiveram as 9), 20% no de vagas ofertadas e 19% no de cursos com oferta de vagas.

Ansiedade
A sensação dos estudantes, desde ontem, era de ansiedade por conta da divulgação da nota. O estudante Vítor Ribeiro, 18 anos, pretende, através do Sisu, concorrer a vagas para o curso de Engenharia Elétrica nas federais de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. E destaca o benefício do Sisu.

“Você pode só com o Enem, que é uma prova considerada mais fácil, concorrer em todo o país, sem precisar viajar para fazer o vestibular”, avalia. Mas há também o temor desse aspecto da prova, e ele mesmo pondera: “A concorrência também é muito maior. Eu acredito que para o curso que eu quero dê pra passar na Ufba, que é uma nota de 750, mas em outros cursos é mais de 800, que é a nota de corte daqui para cursos como Medicina”, conta. As notas de corte vigentes para o processo seletivo deste ano só serão divulgadas quando a seleção iniciar.

Ufba
Quase a totalidade das vagas (4.252) na capital são da Universidade Federal da Bahia, que este ano fez uma nova alteração na forma de seleção. Este será o segundo ano em que a Ufba adere completamente ao Sisu e não realiza vestibular. Em 2015, no entanto, ela vai pela primeira vez ter dois processos seletivos em um mesmo ano. As vagas do primeiro e do segundo semestre vão ser distribuídas nas duas edições que o Sisu faz por ano. A mudança foi para evitar deixar vagas ociosas no segundo semestre, quando, na experiência do ano anterior, foram necessárias várias listas de chamadas para o preenchimento das vagas.

As demais vagas na capital são distribuídas entre os 23 cursos da Universidade Estadual da Bahia (Uneb) - que este ano reservou 346 vagas para o Sisu, já que ainda mantém o vestibular tradicional da instituição. Entre elas, há vagas para as concorridas Medicina (16), Administração (26) e Relações Públicas (26).

Já o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba) tem 148 vagas na capital. No interior, 8.140 vagas são ofertadas.

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Publicado em Brasil

A Europa se prepara para aprofundar as ações de “traçabilidade” de suspeitos de terrorismo, assim como as ferramentas de investigação após os atentados de Paris. Horas antes da marcha, ministros do Interior de 11 países encaminharam na capital francesa a decisão de implantar o Passenger Name Record (PNR), um sistema já existente nos Estados Unidos e que permite colher e trocar dados sobre passageiros de transporte aéreo.
O objetivo é controlar a saída e entrada dos “jihadistas europeus” em guerra pelo Estado Islâmico. As medidas foram discutidas em uma reunião do G-10, um recém-criado conselho de ministros do Interior e de Justiça de 10 países do Ocidente, incluindo Europa e Estados Unidos.

O objetivo do grupo é debater e adotar medidas conjuntas para combater o fluxo de suspeitos de terrorismo e o tráfico de armas. As ações ainda serão anunciadas oficialmente e várias terão de passar por aprovação de parlamentos nacionais. Mas o ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, revelou desde já que a Europa vai adotar o Passenger Name Record.
O sistema de supervisão já existe nos Estados Unidos, no Canadá, na Austrália e na Grã-Bretanha, mas até aqui enfrentava a resistência da União Europeia. Na prática, trata-se do registro de informações sobre cada passageiro em um banco de dados informáticos construído a partir das companhias aéreas.

Entre as informações retidas estão o nome dos passageiros, seu itinerário, telefones de contato – incluindo de familiares –, reservas de hotel e de automóveis, se disponíveis, e até preferências de alimentação. Até aqui a Lei Europeia de Proteção de Dados impedia na prática o uso dos dados de um Passenger Name Record no interior da União Europeia.

A legislação proíbe que as informações sejam transmitidas a órgãos governamentais, em nome do respeito à vida privada. Serviços secretos da Europa, por exemplo, só podem acessar as informações caso a caso, após avaliação da Justiça.

Os atentados de Paris, entretanto, parecem ter posto um fim às restrições que os líderes europeus tinham sobre o tema. O objetivo agora é ampliar a “traçabilidade” de quem se dirige para áreas de conflito, como Síria e Iraque, a exemplo dos “jihadistas europeus”.
Em toda a França, pelo menos 3 milhões participaram das manifestações. Em outros lugares como Londres, Madri e Tóquio a população também foi à rua. O ministro do Interior da França contou que a marcha de ontem foi a maior manifestação na história da França.

Bernard Cazeneuve declarou que o evento é algo “sem precedentes”. Os manifestantes, afirmou, eram tantos e se espalharam de tal forma, que se tornou impossível contar quantas pessoas participaram.

A imprensa francesa chegou a estimar que mais de 3 milhões de pessoas participaram. De acordo com o jornal Le Figaro, o público em Paris chegou a 2 milhões e, levando em conta manifestações em outras cidades francesas, a contagemsobe para 3,7 milhões.
O número é maior do que a quantidade de pessoas que tomou as ruas de Paris depois que os Aliados libertaram a cidade dos Nazistas na Segunda Guerra Mundial.

Líderes

De braços dados, mais de 40 líderes mundiais lideraram a quieta procissão, deixando diferenças de lado em uma manifestação que, nas palavras do presidente francês, François Hollande, fez de Paris “a capital do mundo”. O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu ficou ao lado do presidente palestino Mahmoud Abbas.

Também marcharam o presidente ucraniano Petro Poroshenko e o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov. Os ataques ao jornal satírico Charlie Hebdo, a um supermercado e contra um policial marcaram um ponto de virada para a França que alguns compararam ao efeito que teve, para os Estados Unidos, os ataques de 11 de Setembro de 2001.

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“Nosso país vai se levantar ainda melhor”, disse Hollande. Em diversas cidades do mundo, pessoas se reuniram para homenagear as 17 vítimas que morreram durante os três dias de ataques em Paris e para apoiar a liberdade de expressão.

Cortejo

Por volta do meio-dia (hora local), os líderes mundiais que participam do evento saíram do Palácio Eliseu e se dirigiram de ônibus até a Praça da República, onde se posicionaram à frente da marcha, de braços dados. O presidente François Hollande e a chanceler alemã Angela Merkel ficaram lado a lado puxando o cortejo, junto com um grupo menor, numa espécie de primeiro pelotão.

Eles caminharam cerca de 1,5km à frente da multidão e por apenas cerca de 200 metros, por razões de segurança. Hollande cumprimentou os líderes, um por um, ao fim da caminhada. Os familiares e amigos das 17 vítimas mortas pelos atentados dos últimos dias também estiveram na frente da marcha. Hollande também se dirigiu a eles para cumprimentá-los.

Um dos momentos mais emocionantes foi o encontro de Hollande com o médico Patrice Pelloux, colaborador do Charlie Hebdo. Ele foi a primeira pessoa a socorrer os colegas após o ataque ao jornal. Patrice recebeu uma ligação de um amigo pedindo que fosse lá já que eles “haviam sido alvejados por fuzis”.

À noite, Hollande e Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, participaram de uma cerimônia numa sinagoga em homenagem aos quatro judeus mortos por Amedy Coulibaly durante a invasão a um mercado judaico na última sexta-feira. Cerca de cinco mil policiais ficaram mobilizados em Paris, sendo 2200 deles exclusivamente para atuar na manifestação.

Atos acontecem em diversas cidades do mundo

Milhares de pessoas se reuniram em diversas cidades ao redor do mundo, ontem, em honra das 17 vítimas que morreram durante três dias de ataques em Paris na última semana e para apoiar a liberdade de expressão.
Em Sidnei, na Austrália, centenas de pessoas se reuniram na Praça Martin, no centro da cidade, onde um defensor do grupo Estado Islâmico manteve 18 pessoas como reféns em um café por mais de 16 horas, no mês passado, ocorrência que terminou com dois reféns e o agressor mortos.

Mais de 500 australianos e cidadãos franceses participaram do ato, gritando palavras como “Eu sou Charlie” e “Liberdade”. Em Londres, na Inglaterra, centenas de pessoas também se reuniram no centro da cidade para homenagear às vítimas.

Em Tóquio, no Japão, cerca de 200 pessoas, a maioria franceses residentes no país, se reuniram no pátio do Instituto Francês. Depois de manterem um minuto de silêncio, eles cantaram “A Marselhesa”, o hino nacional francês, e seguraram cartazes com os dizeres “Je suis Charlie”, em francês ou na tradução para o japonês.

Ontem, em Nova York, centenas de pessoas, a maioria de nova-iorquinos de língua francesa, enfrentaram baixas temperaturas e participaram de uma manifestação empunhando canetas. Olivier Souchard, um residente francês, nascido Nova York, que trouxe sua família e amigos, explicou o apoio pela liberdade de expressão.

“O que temos medo é de menos liberdade para mais segurança - isso é amordaçar”, disse. No Rio de Janeiro, cerca de 200 pessoas, segundo os organizadores do evento, participaram da manifestação em apoio às vítimas do atentado. O grupo saiu da Pedra do Arpoador e caminhou na Avenida Vieira Souto em direção à Praça Nossa Senhora da Paz.

Já em São Paulo, 300 pessoas caminharam pela Avenida Paulista até o Consulado Geral da França, também exibindo canetas e cartazes com os dizeres “Je suis Charlie”. O evento foi organizado por franceses que vivem na cidade.

Diante do Consulado, os manifestantes entoaram por duas vezes a “Marselhesa”, hino nacional francês, e fizeram um minuto de silêncio. O cônsul-geral francês em São Paulo, Damien Loras, pediu que os brasileiros que estejam com viagem marcada ao país não tenham medo.

Publicado em Mundo

Um homem de 36 anos foi preso após agredir o enteado em Jacobina, cidade localizada a 330 quilômetros de Salvador.

Segundo a delegacia de Polícia Civil do município, o crime foi denunciado pelo tio do garoto neste domingo (11).

A vítima, um menino de 11 anos, foi agredido pelo padrasto com um chinelo com solado de borracha.

O menino ficou com vários hematomas nas costas. O padrasto, identificado como Joselito de Souza Pereira, foi preso pela Polícia Militar em um bar da cidade.

Ainda segundo o delegado Cléber Azevedo, uma espingarda de fabricação caseira foi encontrada na casa de Joselito e apreendida pela polícia.

O rapaz foi preso e encaminhado para a delegacia de Jacobina. A Polícia Civil não soube informar se o garoto recebeu atendimento médico, ou se o padrasto dele foi liberado após pagamento de fiança.

Publicado em Polícia

O Instituto de Artesanato Visconde de Mauá, o Instituto Mauá, encerrará suas atividades no dia 28 de fevereiro, por conta da reforma administrativa do governador Rui Costa, a partir da lei 13.204/2014. De acordo com informações do jornal Correio, os cerca de 40 funcionários do instituto, que foi fundado há 76 anos e era vinculado à Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), ficarão à disposição da Secretaria de Administração do Estado da Bahia (Saeb) e devem ser realocados para outros órgãos. A mesma medida será tomada em relação aos 22 funcionários contratados pelo Regime Especial do Direito Administrativo (Reda). Já as competências do instituto passam a ser responsabilidade da Coordenação de Fomento ao Artesanato. “As pessoas estão confundindo a extinção do Mauá enquanto autarquia com as finalidades dele. A coordenação que foi criada continuará a política de preservação e incentivo ao artesanato, além dos eventos e certificações que hoje o Mauá, que vai perder a sua função jurídica, faz”, afirmou a diretora do instituto, Emília Almeida. O Mauá tinha entre suas atribuições a venda de artesanato de cooperativas e artistas e, principalmente, o estímulo à produção. “O que ocorreu (para resultar na extinção) não foi uma avaliação negativa dos resultados. Não fomos consultados, mas acredito que isso foi decorrente do novo governo de reduzir o número de cargos. Os relatórios nos últimos anos de vendas do Mauá foram positivos”, argumentou Emília. O edifício-sede do instituto, na Barra, e a outra unidade, no Pelourinho, terão destinação decidida em até 60 dias, pelo grupo de trabalho pelas secretarias de Planejamento (Seplan), Fazenda (Sefaz) e Administração (Saeb).

Publicado em Bahia

Um membro da AQAP, uma ramificação da Al-Qaeda no Iêmen disse que o grupo dirigiu o ataque contra a revista satírica francesa Charlie Hebdo em Paris “como vingança pela honra” do profeta islâmico Maomé. Em uma declaração em inglês feita à Associated Press nesta sexta-feira, ele disse que “a liderança da AQAP dirigiu as operações e que escolheram o alvo com cuidado”.

De acordo com ele, o ataque foi compatível com as advertências do último líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden ao Ocidente sobre “as consequências da persistência da blasfêmia contra santidades muçulmanas”. Ele disse que o grupo adiou a sua declaração de responsabilidade por “razões de segurança”. O membro da AQAP falou sob condição de anonimato devido às regras do grupo.
O presidente François Hollande agradeceu o trabalho das forças de segurança francesas e convocou o povo a se manter forte na luta contra o terror, que ainda não acabou.

“Eu os convoco à vigilância, à unidade e à mobilização”, disse em um breve pronunciamento nacional após a polícia cercar e matar os dois atiradores que participaram do atentado à revista Charlie Hebdo, na quarta-feira, e também o sequestrador que manteve reféns em um supermercado de Paris, nesta sexta-feira.

“Nós somos um povo livre que não cede a nenhuma pressão, que não tem medo”, afirmou Hollande em seu discurso. “Devemos mostrar a nossa determinação para lutar contra tudo o que pode nos dividir, contra o racismo e o antissemitismo”, disse.
O presidente prometeu reforçar a segurança em lugares públicos e também condenou a ação do atirador que matou quatro pessoas e manteve outras reféns em um supermercado de Paris. “Estes fanáticos não tem nada a ver com a religião muçulmana”, disse.

Hollande anunciou que irá participar do grande ato de domingo, em Paris. Ele será acompanhado de chefes de estado de outros países, como Angela Merkel, chanceler da Alemanha, e os primeiros-ministros David Cameron, do Reino Unido, Matteo Renzi, da Itália, Charles Michel, da Bélgica e Mariano Rajoy, da Espanha.
Ele também conclamou os franceses a “se levantarem no domingo para serem os porta-vozes de valores do pluralismo e da liberdade e democracia”. “Sairemos deste teste mais fortes”, disse.

Os dois suspeitos pelo atentato ao jornal Charlie Hebdo foram mortos em um confronto com a polícia francesa nesta sexta-feira (9) em uma gráfica de Dammartin-en-Goële, na França. Em operação conjunta, também foi morto o atirador Amedy Coulibaly, 32, que mantinha cinco pessoas reféns em um mercado em Paris.

Na gráfica estavam os irmãos Said, 34, e Chérif Kouachi, 32, suspeitos de terem matado jornalistas, cartunistas e policiais no ataque ao "Charlie Hebdo" na quarta-feira (7). Eles mantinham uma pessoa refém, que saiu ilesa.

O ataque ao supermercado judeu em Porta de Vincennes, no leste de Paris, aconteceu minutos após a invasão na gráfica onde os irmãos suspeitos de terem participado do massacre de Charlie Hebdo mantinham um refém. A polícia francesa confirmou que há quatros mortos, incluindo atirador Amedy Coulibaly. Segundo a imprensa francesa, quatro reféns foram mortos.

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