Domingo, 19 Maio 2024 | Login

A conquista da Copa do Brasil no domingo, na final contra o Flamengo, foi positiva em diversos aspectos para o São Paulo. Além do feito esportivo e da festa vista nas arquibancadas do Morumbi e na capital paulista, o título rendeu ao clube o prêmio de R$ 87,7 milhões. O valor deve ser usado para ajustes de contas desta e da próxima temporada.

Somente a vitória na final rendeu ao clube a cifra de R$ 70 milhões. A soma alcança R$ 87,7 milhões, somando o que o clube embolsou por avançar nas outras fases da competição. A premiação é cumulativa.

O título do torneio mata-mata também garante ao São Paulo outros milhões, uma vez que o clube está garantido na Supercopa do Brasil e na fase de grupos da próxima edição da Copa Libertadores. Tomando por base os valores distribuídos pela CBF e pela Conmebol em 2023, a equipe tricolor poderá embolsar pelo menos R$ 20 milhões (R$ 5 milhões, pela Supercopa, em que medirá forças com o campeão brasileiro, e US$ 3 milhões no torneio continental, R$ 15 milhões na cotação atual).

Não é segredo que o São Paulo vive uma crise financeira, como muitos outros clubes do futebol brasileiro. De acordo com o balanço divulgado em 2022, apesar do recorde de arrecadação e de ter conseguido um superávit de cerca de R$ 37 milhões, o clube do Morumbi fechou a temporada devendo cerca de R$ 590 milhões.

Além disso, durante este ano, algumas vezes foi noticiado, e confirmado por parte da diretoria, que existiam valores em aberto com o elenco, provenientes da parte de direitos de imagem acordada nos contratos. O clube não tinha como pagar. Desta forma, parte da premiação do título da Copa do Brasil, e também da bilheteria da partida contra o Flamengo no Morumbi, deve ser usada para quitar todas as dívidas com os jogadores que conquistaram o primeiro título da competição para o clube. A intenção do presidente é não levar pendências financeiras para o próximo ano.

Outro ponto que a premiação pode ajudar é na engenharia financeira que o São Paulo terá de fazer para tentar manter Lucas Moura em 2024. Contratado no período de transferências do meio do ano e fundamental na semifinal da Copa do Brasil contra o Corinthians no Morumbi, o jogador tem contrato até dezembro e não sabe se fica. O presidente Julio Casares já afirmou que o time precisará ser ousado dentro do seu limite financeiro para que o craque permaneça.

Com o título deste domingo, o São Paulo já se garantiu na próxima edição da Copa do Brasil e também na Libertadores, que o time não disputa desde 2021. Desta forma, o orçamento para 2024 será maior e o clube passa a ter mais possibilidades financeiras para manter o atleta no elenco de Dorival Júnior. Novos patrocinadores podem se aproximar e, certamente, o estádio estará lotados nas próximas partidas do Brasileirão.

Olhando para o time campeão neste domingo, o dinheiro da premiação pode ser usado para manter outro atleta em suas fileiras. Contratado por empréstimo do Fluminense para ser atacante, Caio Paulista foi solução para a lateral-esquerda no meio do primeiro semestre. Com a lesão de Wellington, ele teve sequência e se firmou como o titular da posição. Foi muito bem na partida contra o Fla no Maracanã, com boas jogadas pelo seu setor.

Ainda no meio da temporada 2023, o São Paulo chegou a sondar o clube carioca para a compra em definitivo do jogador e recebeu como resposta a estimativa de R$ 20 milhões para que a negociação fosse concretizada. A diretoria do clube do Morumbi entende a necessidade de ficar com Caio Paulista e buscará uma forma para adquirir o, agora, lateral.

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Classificado à terceira fase da Copa do Brasil, o Bahia terá pela frente outra decisão. Neste sábado (11), o Esquadrão inicia a busca por uma vaga na final do Campeonato Baiano. O duelo na semifinal será contra o Itabuna.

Por ter feito a melhor campanha da primeira fase, o Esquadrão tem a vantagem de disputar o segundo jogo em casa. Assim, o primeiro confronto será realizado na cidade de Camacan, mando de campo do Itabuna.

Este ano, as duas equipes se enfrentaram pela última rodada da primeira fase do estadual e o Dragão levou a melhor com uma goleada por 4x0. Na ocasião, o Bahia utilizou uma mescla de jogadores dos times sub-20 e sub-17. Agora, o clube azul, vermelho e branco terá força máxima.

Por sinal, o técnico Renato Paiva não terá muito tempo para preparar o time. A delegação volta de Santa Catarina nesta quinta-feira (9). Na sexta-feira (10), o elenco faz o único treino, no CT Evaristo de Macedo, e logo depois embarca para Ilhéus, onde ficará concentrado para o jogo.

O confronto de volta entre Bahia e Itabuna será no dia 18, um sábado, na Fonte Nova. Quem passar enfrentará na final o vencedor de Jacuipense e Juazeirense.

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Corinthians e Flamengo vão decidir o título da Copa do Brasil no Maracanã. A definição da ordem dos mandos de campo das duas partidas aconteceu no fim da manhã desta terça-feira (20), em sorteio realizado na sede da CBF, no Rio. O primeiro jogo, na Neo Química Arena, será disputado no feriado do dia 12, e a finalíssima uma semana depois, no Maraca, no dia 19. Os horários das partidas ainda não foram definidos.

O sorteio desta terça contou com as presenças dos técnicos Vítor Pereira e Dorival Júnior, e dos capitães de Corinthians e Flamengo, Cássio e Diego Ribas. Antes da definição dos mandos, apenas o capitão rubro-negro externou a preferência por fazer a finalíssima em casa. "Mas, independente de qualquer coisa, o que está no nosso controle é o trabalho e a dedicação", disse ele.

Para Cássio, o duelo entre Corinthians e Flamengo será de muita celebração, tanto em São Paulo quanto no Rio. "A gente espera que seja uma grande final. Duas grandes equipes, com duas grandes torcidas. Tenho certeza que as duas finais vão ter estádio lotado e será uma grande festa", afirmou o goleiro corintiano.

Entre os treinadores, tanto Vítor Pereira quanto Dorival Júnior declararam não ter uma preferência por decidir fora ou em casa. "Vai depender muito do primeiro resultado, que vai decidir não o ritmo, mas o movimento da partida", disse Dorival. "Não se chega a uma final de Copa com base na sorte, mas sim de trabalho", pontuou Vítor.

Esta será a segunda vez na história que um título nacional será disputado entre os clubes com as duas maiores torcidas do País. A primeira vez foi há 31 anos, quando o Corinthians venceu a Supercopa do Brasil de 1991. Na ocasião, o time paulista ganhou a decisão por 1 a 0, em jogo único disputado no Morumbi.

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