Domingo, 28 Abril 2024 | Login

O prefeito Bruno Reis (União Brasil) comentou, na manhã desta sexta-feira (10), a polêmica sobre possíveis mudanças no Carnaval de Salvador, mais precisamente no circuito da Barra-Ondina. De acordo com o prefeito, há uma discussão em curso sobre a transferência das atrações para outra área da orla da capital, no entanto, a prefeitura só irá analisar quando receber o projeto. Antes de ser submetido à gestão municipal, o documento, que será elaborado pelos empresários do setor, será submetido ao Conselho Municipal do Carnaval (Comcar).

O prefeito explicou que a prefeitura irá iniciar uma obra no trecho de orla entre Pituaçu e Piatã, fazendo surgir um espaço semelhante ao da Barra. O trânsito da região, que atualmente acontece à beira mar, será transferido para o outro lado, margeando o Parque Metropolitano de Pituaçu, com vias nos dois sentidos. A obra irá criar na região um grande calçadão. Segundo o prefeito, e este o espaço sinalizado para substituir o circuito da Barra.


“O grande trecho de orla será o grande calçadão. Tomando conhecimento disso, o trade do Carnaval, em conversa com o Comcar, ficaram de elaborar um projeto. O Comcar aprovando, vão submeter à prefeitura, e aí nós vamos avaliar. Não há nenhuma decisão. O projeto ainda não foi apresentado. A prefeitura não tem nenhuma decisão sobre o assunto. Não estamos analisando, mas é uma possibilidade concreta e real”, destacou em coletiva.

De acordo com a nova proposta, os trios e camarotes da festa oficial seriam transferidos para a nova região, enquanto na barra permaneceriam as fanfarras e projeto como o Fuzuê e Furdunço.

“Aí os benefícios são inúmeros, mas ao tomar essa decisão, e se ela for tomada, nós vamos justificar o porquê”, concluiu o prefeito.

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Em seis dias da Operação Carnaval 2022, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) autuou 6.569 condutores cometendo infrações diversas. Nesse ranking de imprudências mais constatadas está a ultrapassagem proibida, com 1.507 flagrantes, demonstrando que a pressa fez muitos motoristas realizarem ultrapassagens de forma indevida. Os números equivalem a mais de 10 flagrantes por hora de operação.

Responsável por grandes tragédias nas rodovias federais, as ultrapassagens indevidas provocam muitas mortes todos os anos no Brasil. Na verdade, muitos dos acidentes fatais decorrem de colisões frontais que foram provocadas por ultrapassagens realizadas de maneira inadequada. E é por isso que a PRF chama a atenção aos riscos da manobra quanto realizada de forma irresponsável.

Para evitar a violência no trânsito, os policiais intensificaram a fiscalização preventiva e no que se refere aos testes de alcoolemia com o ‘bafômetro’ houve um acréscimo substancial de 755%, em relação ao mesmo período do ano passado. Durante as abordagens, foram realizados 5.337 testes com etilômetro (aparelho utilizado para aferir a quantidade de álcool ingerido pelo condutor, conhecido popularmente como bafômetro), totalizando 85 condutores autuados por alcoolemia ao volante nas modalidades constatação e recusa. 01 deles foi preso por embriaguez ao volante.

A PRF reforça que dirigir sob a influência de álcool é um crime previsto no Artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro, se o teor do teste for igual ou superior a 0,3mg de álcool por litro de ar alveolar, ou se o motorista apresenta sinais e sintomas de embriaguez e se recusa ao teste. A pena é de detenção de seis meses a três anos, multa e suspensão da habilitação. A multa tanto para qualquer índice positivo de embriaguez ou recusa ao teste é de R$ 2.934,70 e o condutor pode ter o direito de dirigir suspenso por até 12 meses. Em caso de reincidência em 12 meses, o valor dobra.

Nas fiscalizações, a PRF também emitiu 73 autos de infração para motociclistas ou passageiro sem capacete. Perigo também geraram os 31 motoristas que usavam o celular enquanto dirigiam. Obrigatório não só para o motorista, mas também para todos os ocupantes do veículo, o cinto de segurança, ou melhor, o não uso dele gerou mais de 425 autuações. Quando o alvo das fiscalizações foi a criança sem cadeirinha, 105 autos foram emitidos.

Foram também retiradas de circulação mais de 396.559 quilos de excesso de peso das rodovias. O peso acima do permitido sobrecarrega os sistemas de suspensão e freios, oferecendo riscos ao motorista e aos usuários da rodovia, e ainda danifica o pavimento asfáltico. Já, 158 profissionais do volante foram flagrados desrespeitando a Lei do Descanso.

A queda no número de acidentabilidade reflete os esforços das ações da PRF de educação para o trânsito e de combate às infrações que mais causam acidentes graves ou potencializam a gravidade de lesões, como ultrapassagens indevidas, condução sob efeito de bebida alcoólica e o não uso dos equipamentos de segurança.

Em relação ao mesmo período do ano anterior, a PRF na Bahia registrou uma redução de 21% no número de acidentes totais, 57 em 2021 contra 45 este ano. Destes, 14 foram acidentes graves, quando resultam em, pelo menos, um óbito ou ferido gravemente. Do total de acidentes registrados, 50 pessoas ficaram feridas, número que representa uma redução de 20,63% em relação ao mesmo período do ano passado. Este ano, 09 pessoas morreram nas rodovias baianas. O número de óbitos registrado permaneceu inalterado em relação a 2021.

A PRF finalizou, às 23h59 da última quarta-feira (2), a Operação Carnaval 2022. Iniciada na última sexta-feira (25), a PRF intensificou a fiscalização e os esforços foram voltados à segurança viária, prevenção e redução da gravidade dos acidentes de trânsito e à garantia da mobilidade nas rodovias do país. Durante os seis dias da operação, houve um reforço nas fiscalizações ao longo dos trechos mais movimentados, priorizando pontos e horários estratégicos onde há maior incidência de acidentes graves e de ocorrências criminais.

Os números registrados nas rodovias federais da Bahia apontam para a garantia da mobilidade e da segurança dos usuários e redução na violência no trânsito. Em relação à operação do ano passado, que ocorreu entre os dias 12 e 17 de fevereiro, houve queda no número de acidentes, feridos e acidentes graves. Já o número de autuações totais (infrações de trânsito) aumentaram consideravelmente em relação ao mesmo período do ano passado.

A PRF destacou que, apesar de todo esforço na fiscalização e educação, foram flagrados diversos condutores e usuários agindo com imprudência nas rodovias federais do estado. Muitos foram os flagrantes de desrespeito à sinalização das vias e às leis de trânsito durante este feriado. Os esforços do policiamento qualificado resultaram na fiscalização de 10.927 veículos e 13.423 pessoas tiveram seus documentos consultados nos sistemas informatizados da PRF.

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Após permanecerem fechados durante o período do carnaval, as agências bancárias retomam as atividades hoje (2) a partir das 12h, no horário local, com encerramento em horário normal de fechamento.

De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), nas localidades em que as agências fecham normalmente antes das 15h, o início do atendimento ao público será antecipado, de modo a garantir o mínimo de três horas de funcionamento.


Em nota, a entidade lembra que as contas de consumo, como as de água, energia, telefone, e carnês com vencimento em 28 de fevereiro e 1° de março poderão ser pagos, sem acréscimo, nesta quarta-feira (2). Já os boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos poderão ser pagos via Débito Direto Autorizado (DDA).

Mesmo com o retorno, a Febraban orienta os clientes a utilizarem os canais digitais, como sites e aplicativo dos bancos, para a realização de transferências e pagamento de contas nos dias em que não houver expediente bancário nas agências.


INSS
Nesta quarta-feira, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) retoma o pagamento dos benefícios para os segurados que recebem benefício de até um salário mínimo. Pelo calendário, será realizado o pagamento para quem tem 6 como o penúltimo número do benefício.

Para quem recebe acima de um salário mínimo, o pagamento do benefício terá início no dia 3 de março, para quem tem 1 e 6 como penúltimo número, e vai até o dia 9 de março, para quem tem 5 e 0 como penúltimos números. O prazo para saque dos benefícios com cartão vai até o final do mês seguinte.

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A transmissão do novo coronavírus desacelerou em Salvador. O fator RT, que mede a velocidade de disseminação do vírus, registrou o menor percentual desde o início da pandemia, 0,15. O número de casos ativos da doença também caiu. A prefeitura está com receio de que o período do carnaval e as festas que vão ocorrer altere esse cenário para pior, por isso, disse que vai fiscalizar aglomerações e pediu a colaboração da população, mas já estuda desmobilizar leitos e unidades de saúde, em março.

Nesta terça-feira (22), não havia fila na regulação para casos de covid e no dia anterior não houve óbitos pela doença na capital. Uma realidade muito distante do mês passado. As imagens de gripários lotados, com pacientes sentindo dores e com febre, muitas vezes deitados em bancos ou na grama enquanto aguardavam por atendimento, ainda estão recentes na memória dos soteropolitanos.

A queda nos números foi anunciada pelo prefeito Bruno Reis (DEM) durante a entrega de uma escola em Valéria, nesta terça-feira. Ele disse estar otimista de que a situação vai melhorar e que novas medidas de flexibilização podem ser tomadas em breve, mas foi cauteloso em outros aspectos.

“Os números estão caindo. Não temos pacientes aguardando vagas na UTI. As UTIs estão com 49% de ocupação. O fator RT é o menor desde o início da pandemia. Tudo isso sinaliza que o que está acontecendo aqui é o que aconteceu em outros lugares do mundo. Com a Ômicron os números cresceram e depois caíram rapidamente. Muitos países relaxaram as medidas. É hora de fazer isso aqui? Ainda não. Temos um grande desafio que é passar pelo período que seria do carnaval para a partir daí se cogitar que medidas de flexibilização podemos adotar para ir retornando à normalidade”, disse.

Apesar das ponderações, o gestor afirmou que já estuda a desmobilização de leitos e de unidades de saúde para 30 de março. Procurada a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que esse processo será gradativo, como foi feito durante a primeira onda da pandemia, e que a quantidade de leitos e as unidades que serão fechadas primeiro ainda está sendo definidas. Para que isso aconteça tudo dependerá dos próximos dias.

Festas
A semana de carnaval está deixando as autoridades preocupadas. O medo é de que as aglomerações impulsionem novamente a transmissão do vírus e que a quantidade de casos ativos, atualmente 9.268 pacientes, e o fator RT voltem a subir. A prefeitura anunciou que fará uma operação especial nos circuitos Barra/ Ondina e no Centro Histórico para evitar que multidões e concentrem nesses espaços.

“Estamos ampliando nosso efetivo para fiscalização e operações durante o período de carnaval, de sexta-feira (25) até terça-feira (1º), com equipes permanentes nos circuitos oficiais e equipes ampliadas para atender outras áreas da cidade com rondas e apurando denúncias”, disse Bruno Reis.

Além das aglomerações de rua existem as festas privadas previstas para acontecer no período do carnaval, algumas delas programadas para durar até quatro dias. As praias estarão liberadas e podem ser outro ponto de tumulto. Parte da população também está temerosa. A promotora de vendas Larissa Barbosa, 34 anos, contou que vai passar o fim de semana com a família, na casa dos avós, no Subúrbio, mas que está receosa.

“O que a gente mais quer é voltar a ter uma vida normal, poder se livrar da máscara, frequentar os lugares sem precisar ficar apresentando cartão de vacina e viver sem o medo de pegar uma doença que pode te matar. Não quero voltar para aquela situação que a gente estava até bem pouco tempo, por isso, vou tentar me proteger e proteger meu filho. A população devia fazer o mesmo”, disse.

No final do ano passado, a cidade enfrentou dois surtos ao mesmo tempo, de covid e de influenza, que forçou o poder público a reabrir os gripários do Pau Miúdo, Pirajá/ Santo Inácio e da ilha de Bom Jesus dos Passos. Mesmo juntos com o gripário dos Barris a demanda estava alta, por isso, quatro Unidades de Saúde da Família de Pirajá, IAPI, Itapuã e Imbuí foram transformadas em Unidades de Pronto Atendimento, e mais leitos foram abertos no Hospital Sagrada Família.

Cenário
Em Salvador, 834.794 pessoas estão com alguma das três doses da vacina contra a covid atrasada. Segundo os dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), cerca de 182 mil soteropolitanos ainda não compareceram para receber a 2ª dose do imunizante e 91 mil sequer tomaram a 1ª dose.

O número mais alarmante é de atrasados para a 3ª dose, com 18 anos ou mais. São 543.895 pessoas, o que representa a soma da população inteira de Vitória da Conquista e Lauro de Freitas juntas. O operador de telemarketing David Nascimento, 35 anos, está nesse grupo, mas tem uma justificativa.

“Eu poderia ter tomado a 3ª dose, mas demorei. Uma semana depois peguei covid. Estou cumprindo o prazo de intervalo, um mês, para poder voltar a receber a vacina”, disse. Ele garantiu que vai se imunizar.

Estudos comprovaram que o avanço da vacinação ajudou a derrubar os números de internações com casos graves de covid. A taxa de ocupação dos leitos de UTI adulto, em Salvador, está em 49% e de leitos clínicos em 47%, nesta terça. O número ainda está acima do registrado em o final de agosto e outubro, quando esse percentual alternava entre 25% e 35%, mas é considerado positivo por estar abaixo de 50%. Já os leitos pediátricos estavam com ocupação de 87% (UTI) e 67% (clínico).

Na Bahia, a UTI adulto está em 55% e a enfermaria em 37%. A taxa de ocupação das acomodações pediátricas está em 82% (UTI) e 62% (enfermaria). A Secretaria Estadual da Saúde (Sesab) informou que foram registrados 3.791 novos casos de covid, nesta terça, com 48 óbitos. Desde que a pandemia começou 28.977 baianos perderam a vida para as complicações provocadas pela covid-19.

Confira os números da vacinação:

Cadastrados não vacinados 1ª dose 5 a 11 anos: 80.300 mil
Cadastrados não vacinados 1ª dose 12 a 17 anos: 11.046 mil
Cadastrados não vacinados 1ª dose 18+: 16.949 mil
Atrasados 2ª dose: 182.604 mil
Atrasados dose REFORÇO (18+): 543.895 mil

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O prefeito Bruno Reis anunciou nesta sexta-feira (18) que equipes de fiscalização vão ficar nos locais tradicionais de circuito do Carnaval no período em que a festa aconteceria, como maneira de evitar aglomerações. O Carnaval foi cancelado pelo segundo ano seguido por conta da pandemia de covid-19. Um decreto estadual proíbe festas de rua até 2 de março.

"Vamos ter operações especiais para tentar coibir aglomerações. Teremos equipes permanentes onde seria o circuito tradicional de Barra-Ondina e equipes no circuito do Centro, inclusive no Centro Histórico. Todas as outras equipes estarão atuando em todos os quatro cantos da cidade, fazendo as operações à medida que as denúncias vão chegando", disse o prefeito nesta manhã.


Ele pediu a colaboração da população. "O fato, evidente, sempre deixei claro, é impossível, uma cidade de 3 milhões de habitantes, a prefeitura não tem equipe para estar cobrindo toda cidade. A gente pede a compreensão e colaboração das pessoas", acrescentou.

Bruno disse que a rede municipal terá aulas no período. "Tomamos a decisão de não decretar ponto facultativo durante o período que seria do Carnaval. Segunda, terça e quarta pela manhã, que tradicionalmente decretávamos ponto facultativo, esse ano a prefeitura terá expediente normal. As escolas municipais funcionarão normalmente".

O prefeito sinalizou que os números da pandemia estão em queda. "Estamos com o fator RT mais baixo de toda a pandemia, 0.19. Já começa a ter uma queda expressiva de casos. Ainda, verdade, temos ocupação alta de leitos de UTI pediátricas, os de adultos estão caindo. Mas ainda não é hora de aglomerar, de parar de nos cuidar. É importante usar máscara. Espero que esse seja o último Carnaval que nós passamos nossa situação", disse.

Praias e eventos
Questionado sobre se as praias de Salvador terão alguma restrição durante o período, Bruno disse que não. "Será um final de semana como outro qualquer, esperamos que seja assim. Não temos condições de fechar as praias, não vamos fechar as praias", afirmou.

Os eventos particulares estão permitidos na cidade, com limite de 1,5 mil pessoas, conforme decreto estadual. Quem seguir os protocolos poderá fazer eventos assim, afirmou Bruno. "Uma série de medidas têm que ser cumpridas para os eventos serem licenciados. Como não foram suspensos, estão permitidos. A prefeitura estará fiscalizando. Os eventos que solicitarem e cumpram as exigências do decreto, a prefeitura vai autorizar".

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Cerca de 6 mil trabalhadores do setor cultural de Salvador vão receber um auxílio da prefeitura para amenizar as perdas provocadas pelo cancelamento do carnaval. Essa será a segunda vez que será oferecido um socorro a esses profissionais, mas desta vez o valor será dobrado. Serão dois salários mínimos para cada contemplado.

O prefeito Bruno Reis explicou a decisão durante a abertura de 30 leitos pediátricos no Hospital Martagão Gesteira, no Tororó, nesta sexta-feira (4). O SOS Cultura tem parcela única e foi oferecido pela primeira vez em maio de 2021.

“O desejo da prefeitura é pagar dois salários mínimos. No ano passado, pagamos um salário mínimo, mas esse ano a intenção é dobrar e para isso estamos fazendo captação de apoio da iniciativa privada. Ano passado, tivemos uma parte custeada pela Ambev. Estamos em tratativa com a Ambev e com outros parceiros para que possam ajudar assumir essa conta”, disse.

O gestor lembrou que o setor da cultura foi um dos mais afetados pela pandemia e que muitos trabalhadores estão há quase dois anos sem condições de trabalhar. Ele disse que mesmo se não conseguir apoio, o município vai pagar a conta.

“Caso a gente consiga parte desses recursos isso ameniza os investimentos públicos. Caso não consiga, a prefeitura irá assumir essa conta sozinha que são dois salários mínimos que nós pretendemos pagar ainda antes do período que iria ocorrer o carnaval”, disse.

Contemplados
Na primeira edição, o auxílio foi pago a cerca de 6 mil trabalhadores de três categorias: os da área de cultura que tinham cadastro validado na Fundação Gregório de Mattos (FGM), os da área de eventos sociais cadastrados pela Empresa Salvador Turismo (Saltur) e aqueles que atuavam no Centro Histórico de Salvador que tinham sido cadastrados pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult).

Na área da cultura, o benefício abrangeu uma média de 77 atividades. Dentre elas estão a arte de rua, artes plásticas, dança, circo, literatura, audiovisual, teatro e gestão cultural, e outras. Na área de eventos, foram atendidos tanto os trabalhadores de eventos de grande porte, como réveillon e shows diversos, como aqueles que atuam com eventos sociais (casamento, aniversário, formatura, entre outros). O cadastro dos profissionais de eventos junto à Saltur foi feito por meio do compartilhamento de dados feito pelas entidades de classe e grupos representativos da categoria.

Além disso, um dos critérios para o recebimento era de que os beneficiários residissem em Salvador e tivessem tido, em 2020, renda declarada de, no máximo, três salários mínimos.

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A 45 dias da data que seria o Carnaval de rua de Salvador, o prefeito Bruno Reis (DEM) ainda vai avaliar se os trabalhadores que atuam na festa vão receber algum auxílio da prefeitura.

"Ainda estamos a 45 dias da data, a gente pode vir com algumas alternativas, como fizemos com SOS cultura e ajudamos os 6 mil trabalhadores que dependem dessa área cultural da cidade. Nós vamos avaliar como a pandemia vai se comportar em fevereiro", disse o prefeito, nesta quinta-feira (6), durante a assinatura de uma ordem de serviço para a construção de uma escola, no Stiep.


Cancelamento
Após muitos impasses e adiamentos, o cancelamento do Carnaval de 2022 foi anunciado pelo governador Rui Costa, no dia 23 de dezembro.

Segundo o gestor, o atraso na vacinação contra a covid-19 e nova epidemia de gripe foram os fatores determinantes para a decisão. “Precisamos ter responsabilidade com a saúde e a vida das pessoas. Realizar o Carnaval no modelo tradicional, como uma festa em larga escala, se mostra inviável. Mais pra frente, avaliaremos o que pode ser feito e em que condições”, escreveu Rui.

Após o anúncio, o governador ainda comentou que irá se reunir com os líderes dos municípios para avaliar algum tipo de recurso para as pessoas que dependem do Carnaval para tirar o seu sustento. “Neste momento, repito o meu apelo de sempre, que vale tanto para o coronavírus quanto para o vírus da gripe: use máscara e vacine-se”, conclui.

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O prefeito Bruno Reis afirmou que aguarda os estudos sobre a variante ômicron para decidir sobre o Carnaval. Ele voltou a dizer que se fosse definir agora, a festa não seria realizar.

Bruno ressaltou que este é o momento de aguardar. "O final de novembro coincidiu com a chegada de uma nova variante e aumento expressivo de casos na Europa. Se tivesse que decidir nesse momento, era pela não realização (do Carnaval). Estamos aguardando as conclusões finais sobre a variante ômicron para tomar essa decisão", disse.

O prefeito ainda falou que depende de uma conversa com o governador Rui Costa, para bater o martelo. "Não adiantava a gente sentar antes e hoje talvez não adiante porque não há o que pensar, o que fazer. É o momento de aguardar um pouco para tomar uma decisão".

Nas redes sociais, o Rui também falou que não vai se precipitar sobre o assunto. "Sei da ansiedade dos empresários do Carnaval por uma definição sobre a realização da festa. É uma atividade importante, mas a prioridade é a saúde dos baianos. Não vou decidir de forma antecipada sobre a realização ou não do Carnaval", escreveu.

O governador ainda alertou para os índices da pandemia, que deixaram de cair. "Há quase 90 dias não cai o número de leitos de UTI nem o número de contaminados na Bahia. A decisão de autorizar ou não a festa será anunciada quando nos sentirmos seguros", finalizou.

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Faltando cerca de um mês para o início das festividades de Réveillon, previstas para começar no dia 29 de dezembro, em Salvador, o prefeito Bruno Reis (DEM) e o governador Rui Costa (PT) ainda não conversaram sobre o assunto. Nesta quarta-feira (24), durante o lançamento de um programa da Prefeitura, Bruno disse que a reunião já foi solicitada e que o Carnaval também será pauta do encontro.

“Eu solicitei uma audiência com o governador e nós estamos ajustando as agendas para que a gente possa ter essa conversa. Assim que tiver, daremos conhecimento de qual é o nosso posicionamento sobre a realização desses eventos”, disse.

Em agosto, o prefeito anunciou que a festa de Réveillon teria cinco dias, começando em 29 de dezembro e seguindo até 2 de janeiro, mas frisou que a realização do evento estava condicionada ao cenário da pandemia. Nas últimas semanas, Bruno Reis disse que alguns artistas receberam propostas de outras cidades e cancelaram com Salvador e que dificilmente a festa terá cinco dias como havia sido cogitado.

“Espero ter a oportunidade de conversar com o governador sobre o Réveillon para que a gente possa tomar a nossa decisão. Enquanto isso, estou vendo o que está acontecendo no mundo, estamos avançando na vacinação e estamos ouvindo a opinião de todos para que possamos tomar a melhor decisão”, disse.

A última edição do Festival Virada Salvador, ocorrida na passagem de 2019 para 2020, reuniu 2 milhões de foliões durante os cinco dias de festa. No dia 31 de dezembro, a Arena Daniela Mercury, na Boca do Rio, recebeu cerca de 1 milhão de pessoas. O festival teve 49 apresentações artísticas e 70 horas de música.

Nesta terça-feira (23), o Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz-Bahia) enviou uma carta para a audiência pública da Câmara Municipal que debateu a possibilidade de realização do Carnaval. No documento, a instituição recomenda que 90% do público esteja vacinado e que seja exigido passaporte da vacina para que o evento ocorra com segurança. Atualmente, Salvador tem 79% da população completamente imunizada.

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O prefeito Bruno Reis afirmou nesta terça-feira (21) que os ensaios de verão devem acontecer normalmente a partir do fim do ano, projetando que a população adulta de Salvador já esteja totalmente vacinada até o final de outubro. Questionado sobre a retomada das festas durante um evento na Lagoa da Timbalada, no Cabula, Bruno disse que os eventos servem de "teste" para festas maiores, como o Festival da Virada e o próprio Carnaval.

"Já podem ocorrer eventos até mil pessoas cobrando ingressos. Já vi Jau, Tuca, já vi gente se organizando para isso. A tendência é que se os números continuarem caindo a gente vá ampliando esse público", disse o prefeito.

Ele lembrou que no momento os eventos só podem receber pessoas com as duas doses da vacina já tomadas. "Quando você fala em ter a segunda dose, estamos falando de pessoas acima de 40 anos. À medida que a vacinação for avançando, outras faixas etárias vão entrando nesse público", acrescentou. "A gente espera, principalmente chegando no verão, em dezembro, que já esteja todo mundo vacinado".

Bruno diz que a vacinação de pessoas de 18 anos começou em agosto. Com a antecipação média de um mês para a segunda dose, como vem acontecendo, a expectativa é chegar ao final do ano com todos da população adulta totalmente imunizados. "Estou garantindo isso? Se tiver as vacinas, sim. Como a maioria das doses que o ministério mandou, sempre retivemos, a tendência é que a gente chegue ao final de outubro todo mundo vacinado", afirma.

Não dá para pensar em fazer festas maiores sem recomeçar esses eventos, destaca. "A tendência é que ensaios de verão, em dezembro, janeiro, fevereiro, já possam ocorrer de forma normal. Não da para pensar em Festival da Virada, com 500 mil pessoas, Carnaval, com 2,5 milhões de pessoas, sem ter ensaio antes. Na prática, eles são preparativo para o Carnaval e ocorrem em dimensão muito menor", finaliza.

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