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Criticados por não comparecerem ao velório e sepultamento do Rei Pelé, ex-campeões mundiais com a seleção brasileira tiveram maior presença nas últimas homenagens a Roberto Dinamite. As homenagens ao maior jogador da história do Vasco, que foi enterrado no início da tarde desta terça-feira (10), reuniu atletas que participaram do tricampeonato em 1970 e jogadores da geração do tetra (1994) e do penta (2002).

Na segunda-feira (9), dia em que cerca de 50 mil pessoas foram ao São Januário acompanhar o velório de Dinamite, seis jogadores que conquistaram a Copa do Mundo de 1994 compareceram - Mazinho, Zinho, Jorginho, Cafu, Ricardo Rocha e Branco. Cafu também foi o capitão do penta, em 2002. Além deles, Marco Antônio e Brito, campeões em 1970, também foram ao São Januário.

Um dos grandes responsáveis pela conquista do tetracampeonato, o hoje senador Romário (PL) - que, assim como Roberto Dinamite, também tem uma estátua em São Januário - não foi ao velório. Ele encaminhou uma coroa de flores e homenageou o ídolo vascaíno nas redes sociais. À época em que Dinamite presidiu o Vasco, os dois tiveram desavenças.

Na semana passada, a ausência de campeões mundiais no velório de Pelé, o maior jogador de todos os tempos, foi motivo de críticas no Brasil e no exterior. Apenas Mauro Silva, campeão em 1994, e Clodoaldo (1970), estiveram em Santos. Na ocasião, Ronaldo, reserva em 1994 e titular em 2002, enviou uma coroa de flores.

Apesar do descontentamento com a atitude, poucos atletas se manifestaram sobre a ausência, através de redes sociais. Nessa segunda, no Rio, Cafu tentou justificar.

"Tem tanta coisa que poderia ser cobrada de um atleta além de ir a um velório. Às vezes não perguntaram para os atletas por que não puderam ir ou motivos que têm. Tem muita gente que não entra em cemitério ou que tem trauma, muita gente que entra em cemitério e vê pessoas queridas lá dentro e acaba passando mal", considerou.

"O mais importante é que esses jogadores vão ser eternos nas nossas vidas. O Pelé é eterno, Carlos Alberto Torres também, Félix e Roberto são eternos também", acrescentou Cafu.

Além dos campeões, o elenco atual do Vasco e jogadores, técnicos e dirigentes de diferentes clubes e gerações foram prestar as últimas homenagens a Roberto Dinamite. Edmundo, Junior, Zico, Mauro Galvão, Nunes e Abel Braga foram alguns deles.

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O velório de Pelé começou às 10h desta segunda-feira (2) e já conta com diversas autoridades do mundo inteiro, como o presidente da Fifa Gianni Infantino e ídolos santistas.

O velório começou com a presença de autoridades. O ministro do STF Gilmar Mendes foi a primeira autoridade a chegar.

Mais tarde, os presidentes Gianni Infantino (Fifa), Alejandro Dominguez (Conmebol), Ednaldo Rodrigues (CBF) e Reinaldo Carneiro Bastos (Federação Paulista de Futebol) chegaram juntos à Vila.
Paulo Wanderley Teixeira, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, o prefeito da cidade de São Paulo Ricardo Nunes e o governador do estado de SP Tarcísio de Freitas chegaram em seguida.
Atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas chegou no estádio do Santos por volta de 11h20.
Ídolos do Santos também estão presentes: Manoel Maria, Serginho Chulapa, Clodoaldo, Zé Roberto, Lima, Abel, Elano, Lalá e Aguinaldo.
Emilio Butragueño, vice-presidente do Real Madrid, foi ao velório para representar o clube espanhol.
Veja abaixo algumas declarações dos ilustres que compareceram ao velório de Pelé.

Gianni Infantino, presidente da Fifa:

"Pelé é eterno. Muitas coisas que no futebol 99% podem só sonhar em fazer, e o 1% que faz só fez depois de Pelé. Estamos aqui com uma enorme tristeza, mas também com a alegria de Pelé. Guardar as lembranças de Pelé e que os jovens e as crianças possam lembrar dessa incrível pessoa. Ele teve a qualidade para fazer algo que muita pouca gente conseguiu, que é tocar o coração da gente. E isso não tem preço, nem palavras".

Alejandro Dominguez, presidente da Conmebol:

"Qualquer coisa que a Conmebol faça como homenagem sempre vai ser pouco por tudo que o Rei deu ao futebol sul-americano, brasileiro e mundial"

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF:

"Talento de ser um atleta completo, mas pela personalidade e dedicação às causas. Principalmente as que envolvem as questões sociais e com as crianças. É uma pessoa que sofria racismo calado, mas dava a resposta com trabalho. Isso perdura até hoje. Ele inspira cada um de nós, negros, a dizermos que somos capazes e temos que ser respeitados. Treinava mais do que todos, procurava se aperfeiçoar mais do que todos. É o atleta de todos os séculos, nunca será substituído"

Tarcísio de Freitas, governador de SP:

Hoje é dia de prestar homenagem ao maior de todos. O Brasil deve muito ao Pelé pelo que ele representa pelo Brasil. Para nós é uma hora ter o maior jogador da história. Três das nossas estrelas da camisa da seleção foram conquistadas por ele. Vamos pensar [em homenagens do Governo de SP]. A gente já viu o governo federal anunciando um acréscimo no nome do porto de Santos. Acho que todas as homenagens que a gente fizer ainda vai ser pouco por tudo o que Pelé fez por nós".

Pelé morreu na última quinta-feira (29), aos 82 anos. Segundo o atestado de óbito registrado em um cartório de São Paulo, o Rei do Futebol morreu por quatro causas: insuficiência renal, insuficiência cardíaca, broncopneumonia e adenocarcinoma de cólon.

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Após passar mal e com suspeitas de infecção urinária, o ex-jogador Pelé deu entrada nesta segunda feira (24) no hospital Albert Einstein, zona sul de São Paulo.
A assessoria do hospital informou não ter notícias sobre o quadro de saúde doi ícone Pelé.
No dia 12 de novembro, Pelé se queixou de dores, onde foi levado para o mesmo hospital, onde passou por vários exames.

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