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Bahia com Tudo

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uma sessão que durou mais de 18 horas, o Congresso Nacional aprovou no fim da madrugada desta quinta-feira o projeto de lei que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014, permitindo a revisão da meta de resultado fiscal deste ano. Apesar da longa obstrução dos oposicionistas, o governo conseguiu manter o quórum e aprovar o projeto por votação nominal. Foram 240 votos a favor, na Câmara, e 39 no Senado.

Após a aprovação do texto principal, os parlamentares rejeitaram, por votação simbólica, três destaques que propunham mudanças ao projeto. O último destaque, por falta de quórum, não foi votado. Em função disso, o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) marcou nova sessão para terça-feira (9) da próxima semana, ao meio-dia, a fim de apreciar e votar o último destaque. Em seguida, às 5h, Renan encerrou a sessão.

Está pendente de votação emenda do deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) que tenta limitar as despesas correntes discricionárias (que o governo pode escolher se executa ou não) ao montante executado no ano anterior.
Na prática, a matéria aprovada permite ao Executivo descontar da meta fiscal os investimentos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e as perdas de receita geradas por incentivos fiscais concedidos no último ano.

A oposição considera que a revisão da meta fiscal compromete a credibilidade da economia brasileira com investidores internacionais e entende como uma manobra para evitar que a presidente Dilma responda por descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Os governistas, no entanto, alegam que o projeto visa a evitar que o governo tenha que fazer cortes radicais em todas as áreas e programas para alcançar a poupança prevista inicialmente.


O texto aprovado é um substitutivo da Comissão Mista de Orçamento, de autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR), que garante ao governo a possibilidade de usar mais que o limite atual de R$ 67 bilhões para abater despesas a fim de chegar à meta de resultado fiscal, fixada em R$ 116 bilhões.
Assim, todos os gastos com ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e com as desonerações tributárias concedidas neste ano poderão ser deduzidos da meta. A execução do PAC até o início de novembro soma R$ 51,5 bilhões. As desonerações, segundo a Receita Federal, estavam em R$ 75,1 bilhões até setembro. Como todas essas despesas devem subir até dezembro, o valor do desconto pode passar dos R$ 140 bilhões, mais do que o dobro do abatimento em vigor.

Mudança não é nova
A mudança na forma como o governo pode cumprir as metas de superavit primário não é novidade na legislação orçamentária. A primeira delas ocorreu em 2001, no governo Fernando Henrique Cardoso, quando foi mudada na LDO a forma de citação do superavit: de percentual do Produto Interno Bruto (PIB) para um valor em reais.

A alteração permitiu o uso de um superavit maior de estatais (R$ 10 bilhões) para compensar um deficit primário nos orçamentos fiscal e da Seguridade (R$ 8 bilhões a menos que a meta de R$ 28 bilhões).

Na mudança aprovada nesta quarta-feira, entretanto, os oposicionistas criticaram a edição de um decreto (8.367/14) de liberação de recursos represados, em um total de R$ 10 bilhões, condicionados à aprovação do PLN 36/14. Segundo a oposição, o problema é que, além do condicionamento, nesses R$ 10 bilhões há R$ 444 milhões para emendas parlamentares individuais ao Orçamento de 2014.

Para o líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), a própria LDO obriga a publicação do decreto com o valor que está sendo liberado para custeio, no qual está inserido um percentual para as emendas parlamentares devido à regra do orçamento impositivo incluída na LDO 2014.

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Antes de apreciar o projeto que revê a meta de resultado fiscal, o Congresso aprovou o Projeto de Lei (PLN) 31/14, que abre crédito especial no valor de R$ 248 milhões para o pagamento de dívida do Instituto Aerus de Seguridade Social. O Aerus reúne aposentados e pensionistas das extintas empresas aéreas Varig, Transbrasil e Cruzeiro.
Os recursos são para o cumprimento de execução provisória de ação movida contra a União pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas e pela Associação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas da Transbrasil. O projeto segue agora à sanção presidencial.


Os parlamentares também limparam a pauta em relação aos vetos presidenciais que ainda estavam pendentes de apreciação. Com isso, será possível analisar em breve o projeto da LDO e o Orçamento Geral da União para 2015. Ambos, contudo, ainda precisam ser aprovados na Comissão Mista de Orçamento.

Com informações da Agência Câmara

Em uma sessão que durou mais de 18 horas, o Congresso Nacional aprovou no fim da madrugada desta quinta-feira o projeto de lei que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014, permitindo a revisão da meta de resultado fiscal deste ano. Apesar da longa obstrução dos oposicionistas, o governo conseguiu manter o quórum e aprovar o projeto por votação nominal. Foram 240 votos a favor, na Câmara, e 39 no Senado.

Após a aprovação do texto principal, os parlamentares rejeitaram, por votação simbólica, três destaques que propunham mudanças ao projeto. O último destaque, por falta de quórum, não foi votado. Em função disso, o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) marcou nova sessão para terça-feira (9) da próxima semana, ao meio-dia, a fim de apreciar e votar o último destaque. Em seguida, às 5h, Renan encerrou a sessão.

Está pendente de votação emenda do deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) que tenta limitar as despesas correntes discricionárias (que o governo pode escolher se executa ou não) ao montante executado no ano anterior.
Na prática, a matéria aprovada permite ao Executivo descontar da meta fiscal os investimentos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e as perdas de receita geradas por incentivos fiscais concedidos no último ano.

A oposição considera que a revisão da meta fiscal compromete a credibilidade da economia brasileira com investidores internacionais e entende como uma manobra para evitar que a presidente Dilma responda por descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Os governistas, no entanto, alegam que o projeto visa a evitar que o governo tenha que fazer cortes radicais em todas as áreas e programas para alcançar a poupança prevista inicialmente.


O texto aprovado é um substitutivo da Comissão Mista de Orçamento, de autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR), que garante ao governo a possibilidade de usar mais que o limite atual de R$ 67 bilhões para abater despesas a fim de chegar à meta de resultado fiscal, fixada em R$ 116 bilhões.
Assim, todos os gastos com ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e com as desonerações tributárias concedidas neste ano poderão ser deduzidos da meta. A execução do PAC até o início de novembro soma R$ 51,5 bilhões. As desonerações, segundo a Receita Federal, estavam em R$ 75,1 bilhões até setembro. Como todas essas despesas devem subir até dezembro, o valor do desconto pode passar dos R$ 140 bilhões, mais do que o dobro do abatimento em vigor.

Mudança não é nova
A mudança na forma como o governo pode cumprir as metas de superavit primário não é novidade na legislação orçamentária. A primeira delas ocorreu em 2001, no governo Fernando Henrique Cardoso, quando foi mudada na LDO a forma de citação do superavit: de percentual do Produto Interno Bruto (PIB) para um valor em reais.

A alteração permitiu o uso de um superavit maior de estatais (R$ 10 bilhões) para compensar um deficit primário nos orçamentos fiscal e da Seguridade (R$ 8 bilhões a menos que a meta de R$ 28 bilhões).

Na mudança aprovada nesta quarta-feira, entretanto, os oposicionistas criticaram a edição de um decreto (8.367/14) de liberação de recursos represados, em um total de R$ 10 bilhões, condicionados à aprovação do PLN 36/14. Segundo a oposição, o problema é que, além do condicionamento, nesses R$ 10 bilhões há R$ 444 milhões para emendas parlamentares individuais ao Orçamento de 2014.

Para o líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), a própria LDO obriga a publicação do decreto com o valor que está sendo liberado para custeio, no qual está inserido um percentual para as emendas parlamentares devido à regra do orçamento impositivo incluída na LDO 2014.

superavitmetainfografivoldosrevistaconjunturaeconomicafgv
Antes de apreciar o projeto que revê a meta de resultado fiscal, o Congresso aprovou o Projeto de Lei (PLN) 31/14, que abre crédito especial no valor de R$ 248 milhões para o pagamento de dívida do Instituto Aerus de Seguridade Social. O Aerus reúne aposentados e pensionistas das extintas empresas aéreas Varig, Transbrasil e Cruzeiro.
Os recursos são para o cumprimento de execução provisória de ação movida contra a União pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas e pela Associação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas da Transbrasil. O projeto segue agora à sanção presidencial.


Os parlamentares também limparam a pauta em relação aos vetos presidenciais que ainda estavam pendentes de apreciação. Com isso, será possível analisar em breve o projeto da LDO e o Orçamento Geral da União para 2015. Ambos, contudo, ainda precisam ser aprovados na Comissão Mista de Orçamento.

Com informações da Agência Câmara

Um homem morreu após ser baleado por policiais durante uma perseguição no bairro Rio Vermelho, em Salvador, por volta das 15h desta quarta-feira (3). A vítima, identificada como Edmilson Duque dos Santos, 32 anos, havia roubado dois carros e feito uma pessoa refém durante a ação.

Segundo informações da 7ª Delegacia de Polícia, a perseguição começou na praia do Buracão, local onde o suspeito teria roubado o primeiro veículo, um Renault Sandero prata. Na tentativa de escapar, Edmilson abandonou o primeiro carro e assaltou um estudante na região da Universidade Salvador (Unifacs), levando o automóvel, um Corsa Classic branco, e fazendo o proprietário de refém.

Durante a fuga, o assaltante colidiu com outro carro, na região da Lucaia, e iniciou uma fuga à pé. houve troca de tiros e Edmilson acabou sendo baleado no tórax. O suspeito chegou a ser socorrido pelos policiais e conduzido ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

O estudante e dono do segundo veículo tomado de assalto, que ainda não foi identificado, não ficou ferido. Com o suspeito foram encontrados quatro telefones celulares, R$ 100 e uma arma calibre 38.

O governador eleito Rui Costa (PT) foi o que recebeu o maior montante de doações das empresas investigadas pela Operação Lava Jato da Polícia Federal (PF), segundo levantamento da Folha de S. Paulo. A publicação faz a estimativa um dia após veicular que o executivo Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, da Toyo Setal, afirmou em delação premiada que parte da propina paga para o ex-diretor de Engenharia e Serviços da Petrobras, Renato Duque, eram “doações oficiais ao PT”. Costa recebeu a doação de R$ 9,4 milhões, o que significou 29,2% de sua receita total. Somente o governador eleito e Renan Filho (PMDB-AL) constituem quase 30% do total obtido pelos candidatos. Sete das nove empresas sob apuração da PF repassaram ao menos R$ 38,9 milhões às campanhas de 19 governadores eleitos e reeleitos. As doações foram feitas pela UTC, Odebrecht, Queiroz Galvão Engenharia e Camargo Corrêa com subsidiárias.

A VIABAHIA Concessionária de Rodovias S/A realizará no próximo domingo (07), a partir das 6h, a instalação de estrutura superior da passarela que está sendo construída no km 538 da BR-324, na altura do município de Conceição do Jacuípe. A previsão de conclusão dos serviços é de aproximadamente duas horas. Para a realização desses trabalhos, a concessionária interromperá a rodovia por uma hora em cada sentido. O restante do tempo é para preparar e desmontar o guindaste utilizado na operação. Toda a operação contará com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A VIABAHIA instalou placas de advertência na região e reforçou a sinalização. Além disso, viaturas estarão no local monitorando e oferecendo o suporte necessário para minimizar os transtornos à população.

Parlamentares petistas acham que as declarações feitas ontem na CPI da Petrobras por Paulo Roberto Costa, complicaram a situação do ex-presidente da estadal, José Sérgio Gabrielli, atual secretário de Planejamento do Estado da Bahia. Costa afirmou ter enviado e-mail à então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, em 2009, sobre irregularidades na obra da refinaria de Abreu e Lima, afirmando que Gabrielli foi informado. De acordo com a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, os petistas ficaram aliviados que a oposição não tenha explorado a deixa para implicar Gabrielli. Para deputados e senadores, Gabrielli está “blindado”, por ora,  alojado no secretariado de Jaques Wagner (PT).

Começou às 8h desta quarta-fira (3) o julgamento de Jean Cerqueira, de 34 anos, que esfaqueou a namorada Jéssica Ramos, 20 anos, na passarela que dá acesso ao Shopping Paralela, na Avenida Paralela, há 11 meses atrás.Segundo a tia de da jovem, a maior esperança da família é que Jean seja condenado e a justiça seja cumprida. “Nossa família tem a grande expectativa de que a justiça seja feita e ele continue preso, pois se uma pessoa dessa ficar solta, outras pessoas podem correr o mesmo risco de ter o mesmo fim que minha sobrinha teve”, apela.

Em entrevista coletiva durante apresentação no Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), no dia 11 de janeiro deste ano, Jean declarou que estaria possesso e não viu o que fez, somente caindo em si quando o corpo da vítima estava no chão.

Em uma tentativa de conter as despesas públicas com o pagamento de pensão por morte, o governo pretende elevar as exigências e estabelecer um tempo mínimo de casamento ou união estável para dar direito ao benefício pago pela Previdência Social. Segundo apurou o Broadcast, o governo também quer fixar regras para limitar o valor das pensões para as chamadas "viúvas ricas" - os beneficiários de renda mais elevada. Nesses casos, será feita uma análise antes da concessão do benefício, para avaliar se há necessidade de pagamento integral da pensão. A estratégia é barrar a expansão desses gastos, que nos últimos anos têm crescido cerca de R$ 8 bilhões anualmente. Cálculos do governo estimam uma economia de R$ 100 bilhões até 2030. Não há previsão de alteração em direitos adquiridos, a equipe da presidente Dilma Rousseff trabalha com a aplicação das mudanças nos futuros benefícios. A fixação de regras mais rígidas faz parte do rol de medidas em estudo no governo para reforçar as contas públicas a partir do ano que vem. O governo avalia que há pouca regulação para esse benefício no Brasil, diferentemente do que ocorre em muitos países, onde há prazo de carência para a pensão ser paga, limites por idade e pagamento de valor parcial do benefício, por exemplo. (Bahia Notícias)

O prefeito ACM Neto (DEM) deverá anunciar, nesta quarta-feira (3), a reforma administrativa da gestão municipal, em coletiva de imprensa marcada para as 15h.  A Superintendência de Urbanismo e Transporte (Sucom) seria extinta e suas funções seriam absorvidas por uma nova secretaria apenas direcionada à área de urbanismo. Este ramo atualmente é comandado pela Secretaria de Urbanismo e Transporte (Semut) que, por sua vez, seria desmembrada para dar lugar a uma nova pasta voltada para a mobilidade urbana Que ficaria com o atual secretário Fabio Mota, A futura secretaria de urbanismo – que ficaria a cargo do atual titular da Sucom, Silvio Pinheiro – também abrigaria a Fundação Mário Leal Ferreira. Neto também planejaria criar a Secretaria de Manutenção da Cidade, para absorver as funções da Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Codesal) – que seria extinta – e ainda parte da Superintendência de Conservação e Obras Públicas (Sucop).

Relatório da organização Transparência Internacional sobre a percepção de corrupção ao redor do mundo divulgado nesta quarta-feira (3) aponta que o Brasil é o 69º colocado no ranking entre os 175 países e territórios analisados.
A Dinamarca lidera como país em que a população tem menor percepção de que seus servidores públicos e políticos são corruptos. O país mais transparente registrou um índice de 92 – a escala vai de 0 (extremamente corrupto) a 100 (muito transparente). O índice brasileiro foi de 43 - um ponto a mais que em 2013, quando o país ficou em 72º lugar, quando 177 países foram analisados -, ou seja, o Brasil melhorou sua posição, mas piorou sua nota.
O Brasil divide a 69ª colocação com mais seis países: Bulgária, Grécia, Itália, Romênia, Senegal e Suazilândia.
Transparência Internacional é referência mundial na análise da corrupção. O relatório é elaborado anualmente desde 1995, a partir de diferentes estudos e pesquisas sobre os níveis de percepção da corrupção no setor público de diferentes países.
Nenhum país dos 175 citados recebeu pontuação máxima, segundo a ONG, que tem sede em Berlim.
Outros países
No topo da lista dos países mais “honestos”, está em segundo lugar a Nova Zelândia, seguida de Finlândia (3º), Suécia (4º), Noruega (5º), Suíça (6º), Cingapura (7º), Holanda (8º), Luxemburgo (9º) e Canadá (10º). Os Estados Unidos ficaram em 17º lugar, empatados com Barbados, Hong Kong e Irlanda.
Os países mais corruptos entre os analisados, segundo o estudo, são Coreia do Norte e Somália – os três alcançaram índice 8.
A tabela de honestidade na América do Sul tem Chile e Uruguai como países mais transparentes empatados no 21º, com índice de 73. O país mais corrupto é a Venezuela, com índice 19.