Sexta, 10 Maio 2024 | Login

Nesta segunda-feira (11), um mal entendido tomou conta das redes sociais, após um jornal publicar uma nota informando a morte da Rainha Elizabeth II, 95 anos.

A notícia publicada nas redes sociais da Folhas de S.Paulo, às 11h48, dizia: 'Morre Elizabeth II, a mais longeva rainha da história britânica aos XX'. Poucos instantes depois, o jornal corrigiu a informação e se retratou.

"É de praxe no jornalismo preparar com antecedência textos acerca de cenários possíveis e/ou prováveis, como a morte de líderes mundiais, celebridades e pessoas públicas", diz o comunicado do jornal.

Nas redes sociais, o nome do jornal e Elizabeth II ficaou entre os assuntos mais comentados e os internautas começaram a sequência de memes.

Importante reiterar que a Rainha Elizabeth II teve covid mas está vivíssima e recentemente completou 70 anos de reinado britânico. Em breve, ela fará as tradicionais festividades do Jubileu.

Apesar de a data do jubileu da Rainha Elizabeth II ser no dia 6 de fevereiro, as comemorações foram marcadas para a primeira semana de junho, entre o dia 2 a 5, quando o Reino Unido estará com um clima mais agradável de verão.

Na quinta-feira (2 de junho), está marcado para acontecer o desfile de aniversário da rainha, que tem saída do Palácio de Buckingham, segue pelo The Mall e vai até o House Guards Parade. O desfile é acompanhado por membros da família real e por mais de 1.400 soldados.

As últimas notícias sobre a saúde da Rainha foram divulgadas nesse domingo (10). Em uma chamada de vídeo compartilhada pelo Palácio de Buckingham, a monarca conversou com um paciente que teve covid-19 e disse: "Ela deixa a pessoa cansada, exausta, né? Essa pandemia horrível". A Rainha testou positivo para o vírus em fevereiro desse ano e teve sintomas moderados, mas confirmou que se sente mais cansada.

Publicado em Mundo

A invasão da Ucrânia pela Rússia causou mais de 1 milhão de refugiados na primeira semana do conflito, informou o alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), Filippo Grandi.

"Em apenas sete dias assistimos ao êxodo de 1 milhão de refugiados da Ucrânia para os países vizinhos", escreveu Grandi, na manhã desta quinta-feira (3), no Twitter.

"Para muitos milhões mais, dentro da Ucrânia, é tempo de as armas se calarem, para que possa ser prestada assistência humanitária que salve vidas", acrescentou.

O comissário vai avaliar a situação dos refugiados numa visita à Romênia, Moldávia e Polônia, três dos países que estão acolhendo os refugiados, para assegurar o apoio dos governos ao Acnur, adiantou.

Mais de metade dos refugiados já chegaram à Polônia e alguns milhares a outros países, como a República Tcheca, onde existe grande comunidade ucraniana.

Em mensagem publicada na rede social, Grandi disse que, desde do início da invasão russa, o número de refugiados "cresce exponencialmente, hora a hora" e que nos 40 anos em que tem trabalhado com refugiados nunca viu "um crescimento tão rápido no êxodo de uma população".

"Até que o conflito cesse, os ucranianos continuarão a fugir", afirmou, reiterando a estimativa de que esta crise poderá resultar em 4 milhões de refugiados.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, incluindo forças terrestres e bombardeios em várias cidades.

Publicado em Mundo

Um alto conselheiro do presidente da Ucrânia informou que a primeira rodada de negociações com a Rússia sobre o fim do conflito bélico na Ucrânia foi concluída e que mais negociações podem acontecer em breve.

Nesta segunda-feira, 28, Volodymyr Zelensky assinou um pedido formal de adesão de seu país à União Europeia, em uma tentativa de solidificar o vínculo da Ucrânia com o Ocidente.

O presidente ucraniano divulgou fotos de si mesmo assinando o pedido e seu escritório diz que a papelada está a caminho de Bruxelas, onde a União Europeia, que reúne 27 países, está sediada.

Publicado em Mundo

Diversos grupos, contas e páginas que divulgavam notícias falsas, favoráveis à Rússia e contrárias a Ucrânia, foram tiradas do ar pelo Facebook. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (28) pela Meta, dona da rede social.

Ao menos 40 contas e páginas falsas foram encontradas. Os donos usavam imagens de pessoas reais e forjavam estar em Kiev, capital da Ucrânia.

Funcionários da empresa suspeitam que hackers pró-Rússia teriam tentado atacar a rede social para comprometer o perfil de jornalistas, líderes militares e oficiais ucranianos.

Segundo a Meta, em alguns casos os hackers chegaram a ter sucesso. Além do Facebook, outras redes sociais também são alvos de ataques.

Os perfis alegavam ser de engenheiros aeronáuticos, outros diziam serem editores de notícias e outros alegavam que eram autores científicos.

Publicado em Mundo

A invasão da Ucrânia pela Rússia deve reforçar o quadro de estagflação no Brasil - ou seja, aumento da inflação com queda na atividade. E o efeito deve ser imediato, segundo economistas.

Armando Castelar, pesquisador associado da FGV/Ibre, diz que haverá reflexos nos preços de petróleo, combustíveis, trigo, pão e alimentos, que devem subir ainda mais. Nas suas contas, a projeção para inflação deste ano deve passar dos atuais 6% para um intervalo entre 6,2% e 6,3%. A previsão de crescimento do PIB, por sua vez, que era de 0,6%, deve recuar para algo entre 0,3% e 0,4%.

Castelar lembra que o resultado acima do esperado da prévia da inflação deste mês indica que talvez o Banco Central tenha de ir além do patamar de 12,25% para a taxa básica de juros (Selic). Com o conflito na Ucrânia, acrescenta, essa tendência ganha força. "Possivelmente, além da reunião (do Comitê de Política Monetária) de março e de maio, vai ter de subir juros em junho "

Na avaliação do economista e consultor Alexandre Schwartsman, o conflito entre Rússia e Ucrânia afeta produtos importados pelo Brasil, como petróleo, gás e trigo. Além disso, destaca ele, a pressão de alta do dólar também tem um efeito inflacionário. Ontem, a moeda americana subiu 2,02% ante o real. O dólar vinha experimentando nos últimos dias um movimento de baixa e chegou a cair abaixo de R$ 5,00.

Para Castelar, a primeira reação a choques deste tipo, tanto por parte de investidores do mercado financeiro como da economia real, é segurar os planos e aguardar. Esse tipo de choque também amplia a aversão ao risco e fortalece as aplicações em títulos americanos, considerados mais seguros.

Castelar frisa que o padrão histórico observado em choques provocados por conflitos internacionais mostra que eles são críticos num primeiro momento e, gradativamente, há uma acomodação. A tendência é de que fundamentos econômicos prevaleçam.

Diplomacia
Como o Brasil irá se posicionar na diplomacia com os EUA, China e Europa por causa da mudança na geopolítica mundial é o ponto crucial a ser acompanhado, na opinião do economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale. Dependendo da nova configuração, ela pode ter impacto nos investimentos no País.

Bruno Imaizumi, economista da LCA Consultores, alerta que o conflito pode piorar também o fluxo das cadeias globais, que estava afetado por causa da pandemia. Já a economista Zeina Latif, consultora econômica, diz que os impactos do ponto de vista financeiro ainda são incertos. Para ela, desde que o conflito não atinja maiores proporções, não será fator de volatilidade de curto prazo para o Brasil, exceto a pressão inflacionária.

A economista da Tendências, Alessandra Ribeiro, lembra ainda de uma questão setorial que pode afetar a economia nacional, que é a importação de fertilizantes da Rússia. Outro ponto, diz ela, é avaliar o impacto das sanções à Rússia na economia mundial, o que, sem dúvida, tem reflexo na atividade interna.

Publicado em Mundo

O presidente russo Vladimir Putin iniciou, na madrugada desta quinta (24), uma ampla operação militar para invadir a Ucrânia. Explosões e movimentação militar foram registradas em diferentes cidades ucranianas. Putin disse às forças ucranianas que deponham as armas e voltem para casa.

“Quem tentar interferir, ou ainda mais, criar ameaças para o nosso país e nosso povo, deve saber que a resposta da Rússia será imediata e levará a consequências como nunca antes experimentado na história”, ameaçou.

Há relatos de explosões e ataques em Kiev e Kharkiv, onde Centros de comando militar atacados com mísseis, de acordo com a imprensa internacional. O aeroporto da capital foi esvaziado e teve os voos suspensos.

Os militares ucranianos estariam tentando uma reação. O presidente Zelensky pediu calma e instaurou lei marcial.

"Putin acaba de lançar uma invasão em grande escala da Ucrânia. Cidades pacíficas da Ucrânia estão sob ataque. Esta é uma guerra de agressão. A Ucrânia se defenderá e vencerá. O mundo pode e deve parar Putin. A hora de agir é agora", disse o ministro de Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba.

Um conselheiro do ministro do Interior ucraniano, Anton Gerashchenko, disse que tropas russas desembarcaram na cidade de Odessa e cruzam a fronteira na cidade de Kharkiv.

De acordo com a CNN Brasil, A Ucrânia informou que pelo menos oito pessoas morreram e nove ficaram feridas.

Publicado em Mundo

Uma foto da reunião entre o presidente da França, Emmanuel Macron, e o mandatário russo Vladimir Putin chamou a atenção por causa do tamanho da mesa usada no encontro. A explicação para todo o distânciamento é que o líder francês se recusou a fazer o PCR solicitado pelo Kremlin antes de encontro.

De acordo com alguns meios de comunicação, a recusa em fazer o teste aconteceu pois Macron não queria que "os russos tivessem seu DNA".

Macron teria feito um teste PCR antes da viagem para a Rússia e um antígeno na chegada ao país, ambos com médicos franceses. O resultado não foi aceito pelos russos.

 

Publicado em Mundo

O braço da Organização Mundial da Saúde (OMS) na Europa expressou confiança, nesta segunda-feira, de que a variante Ômicron do coronavírus pode levar ao fim da "fase de emergência" da crise sanitária, embora seja mais transmissível que cepas anteriores.

"A pandemia está longe de terminar, mas espero que possamos encerrar a fase de emergência em 2022 e abordar outras ameaças à saúde que exigem nossa atenção urgentemente", afirmou o diretor da OMS para o continente europeu, Hans Henri P. Kluge.

Segundo a nota, a Ômicron respondeu por 31,8% de novos casos de covid-19 na região na última semana, um avanço em relação aos 15% do período anterior. "Embora a Ômicron pareça causar doenças muito menos graves que a Delta, ainda estamos vendo um rápido aumento nas hospitalizações, devido ao grande número de infecções", explica.

Kluge acrescentou que considera muito provável a emergência de novas variantes, mas disse que os governos devem conseguir evitar a imposição de medidas restritivas duras. "Acredito que uma nova onda poderia não mais exigir o retorno ao lockdown da era pandêmica em toda a população ou medidas semelhantes", destacou.

Publicado em Mundo

A OMS (Organização Mundial da Saúde) alertou que a variante ômicron não deve ser descrita como branda, já que ela está matando pessoas em todo o mundo.

Estudos recentes sugerem que a ômicron tem menos probabilidade de deixar as pessoas gravemente doentes do que as variantes anteriores de Covid. Mas o número recorde de pessoas infectadas vem deixando os sistemas de saúde sobrecarregados, disse o diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Nesta semana, os EUA registraram mais de um milhão de casos de Covid em 24 horas.

A OMS disse que o número de casos globais aumentou em 71% na última semana —e, nas Américas, subiu 100%. A entidade afirma que, entre os casos graves em todo o mundo, 90% são em pessoas que não foram vacinadas.

"Embora a ômicron pareça ser menos grave em comparação com a delta, especialmente entre os vacinados, isso não significa que ela deva ser classificada como branda", disse Tedros em entrevista coletiva na quinta-feira (6).

"Assim como as variantes anteriores, a ômicron está hospitalizando e matando pessoas. Na verdade, o tsunami de casos é tão grande e rápido que está sobrecarregando os sistemas de saúde em todo o mundo."

A ômicron é altamente contagiosa e pode infectar pessoas, mesmo as que estão totalmente vacinadas. No entanto, as vacinas são essenciais, pois ajudam a proteger contra casos graves que podem levar a hospitalização ou até morte.

O número de casos segue alto, sobretudo na Europa. Na quinta-feira (6), o Reino Unido relatou 179.756 novos casos e 231 mortes relacionadas à Covid. Vários hospitais declararam ter chegado a pontos críticos devido à ausência de funcionários e pressões crescentes.

Na França, o ministro da Saúde, Olivier Veran, alertou esta semana que janeiro seria difícil para os hospitais. Ele acrescentou que os pacientes com ômicron ocupavam leitos "convencionais" em hospitais, enquanto a delta colocava pressão nos departamentos de UTI. A França relatou na quinta-feira 261 mil novos casos.

O presidente da Sérvia, Aleksandar Vucic, disse que o sistema de saúde do país está atualmente sob grande pressão. O país registrou mais de 9.000 casos na quinta-feira, segundo a imprensa local.

Em seus comentários mais recentes, o diretor da OMS repetiu seus apelos por uma melhor distribuição de vacinas para ajudar os países mais pobres a vacinarem suas populações.

Ele disse que, com base no quadro atual, 109 países não cumprirão a meta da OMS de que 70% do mundo esteja totalmente vacinado até julho.

No ano passado, o chefe da OMS havia dito que o mundo teria doses suficientes da vacina em 2022 para vacinar toda a população adulta global, se os países ocidentais não acumulassem vacinas para usar em seus programas de reforço.

Publicado em Mundo

O Parlamento da Alemanha (Bunderstag) elegeu Olaf Scholz como o novo chanceler do país nesta quarta-feira, encerrando oficialmente o mandato de 16 anos de Angela Merkel à frente da maior economia da Europa.

Entre os 736 parlamentares, uma maioria confortável de 395 votou "sim" para a nomeação de Scholz, ante 303 votos contrários e seis abstenções. Líder do Partido Social-democrata, o novo chanceler governará por meio de uma coalização de três legendas, ao lado do Partido Verde e do Partido Democratas Livres.

Scholz, de 63 anos, ocupava os cargos de vice-chanceler e ministro das Finanças do país desde 2018. Advogado, entrou na política na década de 1970 e fez carreira no parlamento alemão.

Merkel foi aplaudida por quase um minuto ao se sentar no setor de visitantes do Legislativo. Ela se despediu oficialmente no último dia 2, no lado de fora do Ministério da Defesa, em Berlim.

Publicado em Mundo