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A Americanas está recrutando funcionários para vagas temporárias na Páscoa. Do total, 393 vagas são para atuação em lojas da Bahia. Em todo o país, a empresa abriu mais de 6 mil vagas para o período, para o cargo de operador de loja.

As vagas da Bahia estão distribuídas nas cidades de Salvador, Alagoinhas, Amargosa, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Brumado, Cachoeira, Caetité, Camacan, Camaçari, Camamu, Campo Formoso, Candeias, Catu, Conceição do Coité, Conceição do Jacuípe, Cruz das Almas, Dias D'ávila, Entre Rios, Esplanada, Euclides da Cunha, Eunápolis, Feira de Santana, Gandu, Guanambi, Ibotirama, Iguaí, Ilhéus, Ipiaú, Ipirá, Irará, Irecê, Itaberaba, Itabuna, Itamaraju, Itaparica, Itapetinga, Jacobina, Jaguaquara, Jequié, Juazeiro, Lauro De Freitas, Livramento Nossa Senhora, Luís Eduardo Magalhães, Maraú, Mata De São João, Monte Santo, Nova Pojuca, Nova Viçosa, Paulo Afonso, Porto Seguro, Presidente Tancredo Neves, Queimadas, Remanso, Ribeira do Pombal, São Gonçalo dos Campos, Santa Luz, Santa Maria da Vitória, Santo Amaro, Santo Antônio de Jesus, Santo Estevão, Seabra, Senhor do Bonfim, Serrinha, Simões Filho, Santa Cruz de Cabrália, Teixeira de Freitas, Tucano, Ubaitaba, Ubatã, Valença e Vitória da Conquista.

O perfil procurado pela empresa é de pessoas com idade a partir de 18 anos, ensino médio completo e perfil dinâmico, ágil e resiliente para atuar como operador de loja. Entre as atividades estão o atendimento ao cliente, operação de caixa, organização de itens nas gôndolas, parreiras de ovos de Páscoa e suporte à operação de retirada, na loja, de pedidos feitos pelo site e app da Americanas.

As oportunidades não exigem experiência prévia e os interessados devem ter disponibilidade para trabalhar entre fevereiro e abril.

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O setor empresarial de serviços viu seu tamanho crescer 0,5% na Bahia entre 2019 e 2020. Em um ano, o estado ganhou 235 empresas de serviços, passando de um total de 49.509 em 2019 para 49.744 em 2020. O crescimento veio depois de uma queda de 1,2%, entre 2018 e 2019 (menos 581 empresas no período). Mesmo com o aumento no número de empresas, em 2020 o setor empresarial de serviços na Bahia estava 3% menor, ou seja, com menos 1.325 empresas do que tinha em 2016, quando havia atingido seu maior tamanho (51.069 empresas).

A Bahia se manteve com o sétimo maior setor empresarial de serviços do país e maior do Norte-Nordeste, posições que ocupa desde 2007, quando se iniciou a nova série da Pesquisa Anual de Serviços (PAS). São Paulo (480.207 empresas em 2020), Minas Gerais (156.567) e Paraná (117.772) lideram esse ranking desde 2015. No Brasil como um todo, houve queda no tamanho do setor de serviços, de 1.383.411 empresas ativas em 2019 para 1.368.885 em 2020 (menos 14.526 empresas, ou -1,1%). Junto à retração nacional, 14 das 27 unidades da Federação viram o setor encolher nesse período.

O crescimento absoluto no número de empresas do setor de serviços na Bahia (+235) foi o nono maior do país no período. Os maiores aumentos foram registrados em Minas Gerais (+11.309), Distrito Federal (+6.475) e Santa Catarina (+2.672). Por outro lado, os piores resultados foram registrados em São Paulo (-25.573), Rio Grande do Sul (-4.401) e Paraná (-4.039). Em 2020, emprego nas empresas de serviços caiu 6,3% na Bahia, com saldo negativo de 33,9 mil trabalhadores em um ano

Mesmo com o saldo positivo no total de empresas ativas, entre 2019 e 2020 houve queda do número de pessoas trabalhando no setor de serviços baiano. O resultado negativo veio após dois anos consecutivos de crescimento. No fim do primeiro ano da pandemia de Covid-19, 502.175 pessoas estavam ocupadas nas empresas de serviços do estado, 6,3% a menos do que em 2019 (536.063 empregados), o que correspondeu a um saldo negativo de menos 33.888 trabalhadores em um ano.

Com isso, o total de trabalhadores no setor em 2020, no estado, era 12,5% menor (menos 71.903 pessoas ocupadas) do que o verificado em 2014 (574.078 ocupados), quando esse número havia chegado ao seu ponto máximo. No país como um todo, também houve perda de postos de trabalho no setor empresarial de serviços, de 12.837.723 pessoas ocupadas em 2019 para 12.524.340 em 2020 (-2,4% ou menos 313.383 pessoas ocupadas).

Apenas cinco das 27 unidades da Federação apresentaram crescimento no número de trabalhadores, entre 2019 e 2020. Os melhores resultados, em termos absolutos, ficaram com Minas Gerais (+17.576 ou +1,5%), Mato Grosso (+13.894 ou +7,7%) e Paraíba (+2.964 ou +2,8%).

Serviços administrativos puxam crescimento
O crescimento do setor de serviços na Bahia, entre 2019 e 2020, foi puxado, em termos absolutos, pelas empresas de serviços profissionais, administrativos e complementares. Em um ano, elas passaram de 16.238 para 19.183 (mais 2.945 empresas ou +18,1%), e a atividade se tornou líder em número de empresas, no estado. Em 2019, estava na segunda posição, atrás dos serviços prestados às famílias.

Em seguida vieram as empresas do segmento de atividades imobiliárias, que tiveram o maior crescimento percentual no período (64,6%), passando de 1.582 para 2.604 (mais 1.022 empresas). No outro extremo, a atividade de serviço que mais diminuiu seu número de empresas, em termos absolutos, foi o grupo dos serviços prestados às famílias, que perdeu 3.924 unidades entre 2019 e 2020, caindo de 17.366 para 13.442 (-22,6%), deixando de ser o segmento com mais empresas na Bahia.

Dentro deste grupo, os serviços de alojamento e alimentação foram os que tiveram a maior perda de empresas na Bahia. No primeiro ano da pandemia, o número de unidades caiu de 11.862 para 8.125 (-3.737 ou -31,5%). Os serviços prestados às famílias também puxaram a redução de pessoal ocupado na Bahia, entre 2019 e 2020. O setor perdeu 31.047 trabalhadores no ano, caindo de 128.997 para 97.950 (-24,1%).

Neste grupo, os serviços de alojamento e alimentação também foram o destaque negativo, com menos 26.949 empregados em um ano, passando de 100.227 para 73.278 pessoas ocupadas, entre 2019 e 2020 (-26,9%). Por outro lado, a atividade que conseguiu ter o maior crescimento absoluto no número de trabalhadores, no estado, foi a de serviços profissionais, administrativos e complementares, que passou de 223.045 para 230.852 empregados, entre 2019 e 2020 (+7.807 ou +3,5%). Este é a atividade que mais emprega dentro do setor de serviços na Bahia, sendo responsável por 46,0% do pessoal ocupado.

Fonte: IBGE

Receita bruta dos serviços tem forte queda na Bahia
Além do resultado negativo no emprego, o setor empresarial de serviços baiano também teve, em 2020, queda da receita bruta, após três anos de alta. Ela ficou em R$ 57,813 bilhões, 8,2% menor em termos nominais (sem levar em conta a inflação) que a de 2019 (R$ 62,996 bilhões), que havia sido recorde na série histórica.

A queda absoluta na receita bruta dos serviços baianos (menos R$ 5,2 bilhões) foi a terceira mais intensa do Brasil, menor apenas que as registradas no Rio Grande do Sul (menos R$ 7,6 bilhões) e no Distrito Federal (menos R$ 6,0 bilhões). Desde 2012, a Bahia se mantém com a sétima maior receita bruta de serviços no país e a líder do Norte-Nordeste. Ao longo de toda a série, São Paulo (R$ 870,7 bilhões em 2020), Rio de Janeiro (R$ 235,7 bilhões) e Minas Gerais (R$ 152,1 bilhões) lideram.

De 2019 para 2020, a Bahia caiu na participação na receita bruta total de serviços na região Nordeste após três anos de crescimento, passando de 31,5% para 30,9%. Além disso, considerando-se um período mais longo, de dez anos, a Bahia é o estado que mais perde participação na receita de serviços do Nordeste, de 34,1% em 2011 para 30,9% em 2020. Nesse intervalo de tempo, o Ceará foi quem mais ganhou participação na receita do setor na região (de 16,0% para 18,2%).

Na Bahia, o segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio responde por pouco mais de 1/3 de toda a receita bruta dos serviços (33,6% ou R$ 19,4 bilhões). Porém, de 2019 para 2020, esse grupo apresentou a maior queda absoluta na receita bruta (menos 3,5 bilhões ou -15,4%), puxado pelo transporte rodoviário (menos R$ 2,3 bilhões, ou -17,5%). No outro extremo, entre 2019 e 2020, a atividade de serviços profissionais, administrativos e complementares teve o maior aumento nominal na receita bruta (mais R$ 1,7 bilhão ou +10,2%), chegando a R$ 18,6 bilhões.

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As micro e pequenas empresas (MPE) puxaram a criação de empregos formais no primeiro semestre. Dos cerca de 1,33 milhão de postos de trabalho formais criados no Brasil de janeiro a junho, 961,2 mil, o equivalente a 72,1% do total, originaram-se em pequenos negócios.

A conclusão consta de levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência. O desempenho das MPE é bastante superior ao das médias e grandes empresas, que abriram 279,1 mil vagas nos seis primeiros meses de 2022.

Apenas em junho, os negócios de menor porte foram responsáveis pela abertura de 63,6% das vagas formais no mês, com 176,8 mil de um total de 277,9 mil postos de trabalho criados no mês passado. As médias e grandes empresas abriram 73,9 mil vagas (26,6% do total).

Setores
Na divisão por setores da economia, os pequenos negócios apresentaram saldo positivo na criação de empregos em todos os segmentos no acumulado do ano. O destaque entre as micro e pequenas empresas é o setor de serviços, que gerou 533 mil vagas. Apenas em junho, o segmento abriu 78 mil postos.

A construção e a indústria da transformação aparecem na segunda e na terceira posições, com 168,8 mil e 126,3 mil empregos gerados, respectivamente. No comércio, as MPE criaram 90,6 mil postos de trabalho de janeiro a junho. As médias e grandes empresas, em contrapartida, fecharam 42,8 mil vagas no período.

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O novo hospital Mater Dei, que será inaugurado dia 1º de maio, vai gerar mais de 2 mil vagas de emprego, de acordo com o presidente da rede, Henrique Salvador.

O médico presidente do Mater Dei diz que o hospital deverá funcionar como um hub de desenvolvimento para a região. Ele contou ao Correio que já foram geradas mais de 800 vagas de emprego diretas e prevê mais de 2000 quando todos od 370 leitos estiverem funcionando

Se você quiser tentar uma vaga no novo hospital, basta acessar o site www.materdei.com.br, clicar na aba do menu na lateral esquerda do site, acessar o “Trabalhe conosco” e conferir as vagas disponíveis no site. Você também tem a opção de enviar o seu currículo para a rede de hospitais.

 

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Duas mil vagas de empregos diretos e indiretos durante as obras e 1.500 empregos diretos serão gerados quando da ocupação dos galpões. É essa a estimativa da Golgi, que abrirá o seu primeiro centro logístico nordestino e escolheu o Centro Industrial de Aratu, em Simões Filho, como destino.

O novo centro ocupará uma área de 330 mil metros quadrados de terreno e terá aproximadamente 130 mil metros quadrados construídos. O empreendimento gerará mais de dois mil postos de trabalhos durante a obra e mais de 1.500 empregos diretos durante a sua operação.

Para atingir esse objetivo, a Golgi firmou uma operação de retro locação de longo prazo, também conhecida pelo termo de “Sale & Lease Back”, com a Avon, por meio do qual a empresa de cosméticos continuará operando seu centro logístico implantado em parte do imóvel desde 2004, no município de Simões Filho. Golgi, por sua vez, irá desenvolver e construir novos galpões logístico-industriais no restante daquela área, trazendo mais desenvolvimento, empregos e arrecadação de tributos ao estado e município.

Esta operação permitirá que a Avon solidifique e modernize sua operação no município, enquanto a construção de novos galpões logísticos e industriais atrairá para aquela região outras empresas que já demandam centros logísticos-industriais para se instalar, gerando empregos e impostos no estado da Bahia.

Os centros logísticos-industriais são atualmente uma peça fundamental na cadeia de produção e distribuição de produtos, tendo em vista a crescente importância do e-commerce para as empresas dos mais variados ramos de atividade. É em torno dos centros logísticos-industriais que gira grande parte da atividade econômica nos dias de hoje e, durante a pandemia da Covid-19, esse setor da economia tem demonstrado resiliência e encontrado espaço fértil para ampliar seu desenvolvimento.

Como especialista em espaços industriais-logísticos, a Golgi permite que seus clientes liberem o capital que estaria aplicado em imóveis para fins de desenvolvimento de produtos, treinamento, tecnologia, capital de giro, máquinas, serviços e afins. Empresas como Amazon, FIAT, Mercedes, B2W, Bridgestone, Portobello, Suzano, Braskem e Carrefour, dentre outras, são inquilinas dos empreendimentos da Golgi.

Atualmente, a Golgi possui nove empreendimentos logísticos que, juntos, somam mais de 1,4 milhão de m² de área locável. Os empreendimentos estão localizados em São Paulo, Rio de janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal.

A Bahia foi o estado escolhido pela Golgi para sua entrada no Nordeste brasileiro em razão de seu potencial para a absorção de galpões logísticos-industriais, resultado da presença de um enorme mercado consumidor naquele que é o maior território desta importante região do Brasil

Apesar da pandemia da Covid-19, a Golgi mantém seus investimentos ao redor do país e sua forte expectativa de excelentes resultados na Bahia.

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O governo iniciou o cadastramento para contratar mão de obra para as obras do VLT do Subúrbio. Serão ofertadas 2.250 vagas para a área de construção civil.

Os interessados devem fazer o cadastro até o dia 28 deste mês, apenas em um formulário eletrônico, disponível no site da Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre). As vagas são para pedreiro, carpinteiro, eletricista, montador de andaime, operador de empilhadeira, servente de obra e operador de guindaste.

Em entrevista à TV Bahia, o titular da Setre explicou que o processo de seleção vai acontecer nos meses de março e abril, e a previsão é de que as contratações aconteçam em maio.

O VLT terá capacidade de transportar 172 mil usuários por dia, de Ilha de São João, em Simões Filho, passando por todo o subúrbio, até o Comércio, integrando a estação do metrô Acesso Norte.

 

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Uma pesquisa realizada em novembro desse ano, por uma das maiores empresas de serviço do mundo, a Delloite, mostrou que apesar da crise desencadeada pela pandemia, existe uma expectativa de que, no próximo ano, haja uma ampliação no quadro de contratações da ordem de 44% em empresas brasileiras e nordestinas, em 36 segmentos diferentes.

As aberturas de novas vagas no mercado de trabalho seriam reflexo da curva de recuperação, que faria uma recomposição dos postos de trabalho perdidos na crise. Apesar do estudo apontar para um cenário melhor, as incertezas em relação à economia ainda são muitas, especialmente, com o fim do auxílio emergencial, em janeiro. A perspectiva é que a taxa de desemprego suba de 13,1% para perto de 17% em 2021.

O presidente da seccional local da Associação Brasileira de Recursos Humanos(ABRH) Wladimir Martins acredita que ainda é cedo para definir cenários futuros no mercado de trabalho em virtude das inúmeras instabilidades, no entanto, reconhece que algumas áreas despontaram nesse período. “Com a perspectiva da vacina e se não houver novas situações de fechamento, acredito que 2021 será um pouco mais promissor, mas acredito que crescimento real só em 2022”, afirma.

A diretora de Operações na Região Nordeste da Consultoria LHH, Mariângela Shoenacker afirma que o mercado de trabalho foi afetado em todas as cadeias de produção, mas tanto o impacto como a recuperação ocorreram em níveis diferentes para cada área. “Frente a um cenário de incertezas macroeconômicas e de mercado, as empresas demostram de acordo com a pesquisa da Deloitte, um apetite moderado das empresas por investimentos em produção e crescimento orgânico em 2021”, diz a representante da LHH. Ela destaca que a formação de pessoas para conduzir essas mudanças de modelo de negócios e tecnologia é considerada prioritária para grande parte das empresas pesquisadas em 2021.

Áreas em crescimento

Mariângela salienta que, por conta do isolamento imposto, houve necessidade das empresas adotarem canais de venda online e modelos de trabalho remoto para promoverem a continuidade de seus negócios. “Com isto, a necessidade de ampliar os investimentos em tecnologia para suportar essas transições e, consequentemente, em segurança digital para garantir a conformidade da gestão de dados”.

Com uma postura parecida, o presidente Global da LHH Ranjit de Sousa diz que a falta de atenção dada aos funcionários cria uma série de desafios. “As pessoas são, literalmente, a força vital de uma economia. Se as pessoas estiverem otimistas em relação a seus empregos e suas vidas, podem levar os negócios a novos patamares e energizar economias inteiras com suas decisões de compra”, defende. Para ele, é necessário que as empresas e organizações engajem e dêem segurança aos seus colaboradores quanto ao futuro. “Essa é fundamental para a empresa ter sucesso”, acredita.

O representante da ABRH acredita que, mesmo com os ajustes tradicionais do fim de um ano e início de outro, ainda haverá uma tendência alta de desemprego, pois muitos segmentos ainda não conseguiram se reorganizar para voltar a produzir. “A área de logística, por exemplo, teve uma explosão de crescimento muito significativo nesse período, especialmente porque, no Brasil, havia uma defasagem quando comparada aos outros países”, diz. Martins lembra que os setores de saúde e construção civil passaram por 2020 sem crises e com possibilidades de crescerem no próximo ano.

Martins também destaca a área financeira como um mercado potencial para o próximo ano. “Os setores que precisarão de profissionais qualificados e prontos para entrarem em cena são justamente os que lidam com finanças, segurança da informação, inclusive para atender as exigências da Lei Geral de Proteção de Dados, e a área de recursos humanos, que precisarão estar prontos para atuarem com a terceira onda da Covid-19, que se caracterizará pelas sequelas físicas e psicológicas advindas da pandemia”, esclarece.

Novos cenários

Mariângela Shoenacker acredita que, em decorrência da maior adoção do home office, existe a tendência de os profissionais poderem buscar oportunidades que estão além das suas cidades e até do próprio país. “Há uma tendência que as equipes no futuro possam trabalhar de forma colaborativa de locais totalmente distantes fisicamente. Isso aumenta as possibilidades de um profissional bem adaptado ao mundo digital de encontrar uma vaga, mas, ao mesmo tempo, pode aumentar a concorrência por profissionais já que, de uma hora para outra, a concorrência passa de local para ser global”, pontua.

Para a especialista, dentro desse novo cenário de empregabilidade, uma qualidade muito necessária é a adaptabilidade. “O mercado ainda precisa encarar seus profissionais como mais do que uma coleção de habilidades. O trabalhador que vai se destacar no futuro será aquele capaz de aprender e aplicar diferentes habilidades, adotar novos modos de pensar e ajudar na criação de culturas”, esclarece.

A diretora da LHH salienta que, para ter sucesso neste contexto de mudanças, além de ter uma boa alfabetização digital (saber pilotar ferramentas tecnológicas para melhorar o seu desempenho, seja presencial ou remotamente), os profissionais devem ter desenvolvido as competências socioemocionais, em especial a capacidade de adaptação, de inovação, agilidade de aprendizagem, pensamento crítico, comunicação e inteligência emocional.

O representante da ABRH acredita que, mesmo com os ajustes tradicionais do fim de um ano e início de outro, ainda haverá uma tendência alta de desemprego, pois muitos segmentos ainda não conseguiram se reorganizar para voltar a produzir. “A área de logística, por exemplo, teve uma explosão de crescimento muito significativo nesse período, especialmente porque, no Brasil, havia uma defasagem quando comparada ao outros países”, diz. Martins lembra que os setores de saúde e construção civil passaram por 2020 sem crises e com possibilidades de crescerem no próximo ano.

O presidente da ABRH diz que quem deseja se recolocar não deve ficar sentado esperando as oportunidades, mas que é preciso buscar o autoconhecimento e a requalificação. “Resiliência, flexibilidade, adaptabilidade, inteligência emocional, criatividade serão as outras competências exigidas para esse novo momento”, finaliza Martins.

NÚMEROS DO TRABALHO

• 47% das empresas aumentarão ou manterão equipes em homeoffice.

• 95-96% investiram em Cloud, equipamentos, rede e telecom, serviços de TI Soluções Sistemas, ferramentas, softwares de gestão Gestão de dados Big data, analytics, inteligência artificial.

• 94% manterão ou aumentaram investimentos em Segurança digital

• 84% dos empresários informam que vão investir em 2021 no treinamento e formação de funcionários.

• A pesquisa indica um grande espaço para avanço na adoção de práticas estruturadas e formalizadas de governança ambiental, social e corporativa (ESG) por parte das empresas, tais como indicadores de gerenciamento de impacto social e relatórios de sustentabilidade.

• A adequação à LGPD é um desafio para empresas, mas deve entrar na pauta das organizações como forte prioridade no próximo ano.


Áreas que estão vencendo a crise

Logística
Saúde
Construção civil
Finanças
Recursos Humanos
Tecnologia
Segurança da informação
Qualidades exigidas do profissional
Perfil colaborativo
Intimidade com o mundo digital
Adaptabilidade
Capacidade de aprendizado
Inovador

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A Bahia gerou 9.420 postos de trabalho com carteira assinada em agosto de 2020, resultado que decorre da diferença entre 43.764 admissões e 34.344 desligamentos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, divulgados nesta quarta-feira (30) e sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).

“Este foi o melhor resultado do ano para a Bahia. Ainda que num contexto sanitário mundial atípico, da pandemia do coronavírus, o resultado é alentador diante dos desafios do mercado de trabalho”, destaca o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

O resultado ficou acima do verificado no mesmo mês do ano anterior, quando 3.392 postos de trabalho foram criados, sem as declarações fora do prazo. O resultado é, também, superior ao registrado no mês imediatamente anterior, quando 3.182 postos celetistas foram gerados.

Sete setores geraram postos: Indústria geral (+3.001 postos), Construção (+2.553 postos), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+1.906 postos), Informação, comunicação e outras atividades (+1.477 postos), Comércio (+1.248 postos), Administração pública (+407 postos) e Transporte, armazenagem e correio (+21 postos). Não houve registro de novos postos em Serviços domésticos. Alojamento e alimentação (-1.069 postos) e Outros serviços (-124 postos) contabilizaram saldos negativos no mês de agosto de 2020.

Em relação aos saldos de empregos distribuídos no estado, em agosto de 2020, constata-se ganho de emprego na RMS e no interior. De forma mais precisa, na RMS foram criados 3.278 postos de trabalho no oitavo mês do ano e no interior foram geradas 6.142 posições celetistas.

No acumulado do ano, o resultado exibe saldo negativo de 48.052 postos no estado, em função dos efeitos da pandemia, que também deixa impactos na região nordestina, com saldo negativo de 178.667 postos, e no país, com saldo negativo de 849.387 postos.

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