Tia e primos são presos por estupro de menina de 8 anos na Bahia
Três pessoas suspeitas de participar do estupro de uma menina de 8 anos foram presas nesta quarta-feira (14) em Santo Antônio de Jesus. O caso é investigado pela 4ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), que fica sediada na cidade.
A mulher e os dois homens presos são parentes da criança - tia e primos. A mãe da menina fez uma denúncia em março que deu origem à investigação policial. A delegada Patrícia Neves Jackes explica que os abusos eram incentivados pela tia da garota. “Ela obrigava a criança a ingerir bebidas alcoólicas e ter relações sexuais com os primos”, diz.
O Conselho Tutelar diz que há indícios também de que a criança era ameaçada de maneira frequente pelos parentes. “Foram mais de dez abusos e eles falavam que ela seria assassinada, caso contasse a alguém”, acrescentou a delegada.
Os três presos serão encaminhados ao sistema prisional. A criança está sendo acompanhada pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).
Caso Henry: babá diz que presenciou três agressões de Dr. Jairinho contra menino
Em novo depoimento que prestou à polícia, a babá do menino Henry Borel, Thayná Oliveira Ferreira, relatou que soube de três agressões sofridas pela criança, e que Monique Medeiros pediu para que Thayná apagasse as mensagens de celular trocadas pelas duas e com Dr. Jairinho. Durante 7 horas, ela voltou atrás e afirmou que tinha mentido para a polícia, também a pedido de Monique.
De acordo com Thayná, no dia 2 de fevereiro Monique estava no futevôlei quando Henry começou a chamar pela mãe em seu quarto. Ela relatou que Jairinho saiu de seu quarto e foi até o encontro de Henry, chamando a criança de mimada. Eles ficaram 30 minutos dentro do quarto, de porta fechada.
Henry deixou o cômodo cabisbaixo, segundo a babá. No mesmo dia, já após a escola e na brinquedoteca, Henry não quis brincar com as outras crianças e disse que estava com dor no joelho. Thayná disse que relatou a situação para a mãe e que Monique disse que o filho podia estar inventando.
dia 12 de fevereiro, Thayná relatou que Jairinho ficou cerca de 10 minutos no quarto com Henry e assim que a porta se abriu, o menino foi em sua direção, “amuadinho” e reclamou de dor no joelho. Quando a empregada perguntou por que ele estava mancando, Henry disse que tinha sido por causa da “banda” (rasteira).
Depois que Jairinho saiu, Henry relatou as agressões e disse que isso sempre acontecia, mas que Jairinho mandou não contar se não "ia pegar ele".
Na terceira agressão, segundo a babá, Jairinho chegou inesperadamente e chamou Henry. Quando o menino saiu do quarto relutou a contar o que havia acontecido, parecendo intimidado, mas logo depois disse que havia caído da cama e estava com a cabeça doendo.
Pedidos
Thayná disse à polícia que encontrou com a mãe de Henry no escritório do advogado e que ela pediu que a babá mentisse em depoimento e dissesse que nunca havia visto nada, pediu que ela apagasse todas as mensagens, que não mencionasse as brigas do casal, nem sobre as agressões que Henry sofreu.
Ela realtou também que a avó materna de Henry sabia das agressões. Segundo ela, uma vez a mãe de Monique, Rosangela, veio lhe perguntar sobre o que havia acontecido com o neto, e Thayná diz que contou tudo à avó de Henry. Ela diz que contou a avó que Henry estava mancando, com dor na cabeça e com um roxo, porém não quis insistir muito no assunto, porque ficou com medo de Monique achar que ela estava fazendo "fofoca" para a mãe.
Ainda de acordo com a babá, Jarinho e Monique brigavam com frequência, quase toda semana, entretanto em portas fechadas ou por telefone.
Policial civil é morto após tentativa de assalto no bairro de Santa Mônica
O policial civil Joel dos Santos de Jesus, 49 anos, foi assassinado na noite desta segunda (12), na Rua Camilo de Jesus Lima, no bairro de Santa Mônica, nas proximidades do Conjunto Bahia, em Salvador. Joel dos Santos era lotado no Departamento de Polícia Metropolitana (Depom). A morte foi confirmada pelo Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (Sindpoc).
O policial estava acompanhado de duas mulheres e um homem, quando um carro preto, com vidros escuros, parou ao lado do grupo, que conversava no fundo de uma pick up. De acordo com a polícia, o local onde o grupo estava é um restaurante. Dois homens saíram do carro e anunciaram o assalto.
De acordo com as imagens de câmeras de segurança do local, a dupla de assaltantes parece perceber que o policial estava armado. Um dos criminosos, que usa uma farda azul, tenta alcançar algo na calça de Joel, quando o outro criminoso dispara.
Baleado, o policial caiu no fundo do carro onde conversava. O homem que estava com Joel e ficou de braços levantados durante a ação reagiu após a fuga dos bandidos e disparou contra o carro. Um dos bandidos se jogou em cima do veículo, já em movimento, para escapar.
De acordo com Centro Integrado de Comunicação da Secretaria de Segurança Publica, o Samu foi acionado. No entanto, o Sindpoc informou que o policial morreu no local. O Cicom informou ainda que viaturas estão em ronda na área em busca dos autores do crime. Veja abaixo imagens de câmeras de segurança da rua.
No final da noite, a Polícia Civil divulgou nota sobre a morte de Joel dos Santos. De acordo com o comunicado, o policial não estava de serviço e visitava familiares no bairro de Santa Mônica. A Delegacia de Homicídios vai investigar o crime.
Nota da Polícia Civil sobre Santa Mônica
Equipes de diversos Departamentos da Polícia Civil apuram a morte do investigador Joel dos Santos de Jesus, de 49 anos, atingido por disparo de arma de fogo, na noite desta segunda-feira (12), na Rua Camilo de Jesus Lima, no bairro de Santa Mônica. De acordo com informações iniciais, o policial civil, que não estava de serviço, visitava familiares, quando dois criminosos em um veículo Ford Fiesta, cor preta, anunciaram um assalto. Durante a ação criminosa, a dupla percebeu que a vítima estava armada e atirou contra o investigador, que morreu no local. A Delegacia de Homicídios Múltiplos (DHM) dará seguimento às investigações.
Últimas imagens mostram que suspeitos demoraram 39 minutos para socorrer Henry
A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga o intervalo de 39 minutos que durou do momento em que a mãe diz que encontrou o menino Henry Borel desacordado e a hora que ela saiu de casa para socorrer a criança, acompanhada do padrasto dele. Monique Medeiros e o vereador Dr. Jairinho estão presos pela morte do garoto de 4 anos.
A última imagem do menino foi feita às 4h09 do dia 8 de março, no elevador do prédio, quando ele foi levado para o hospital. O laudo da perícia diz que neste momento Henry já estava morto.
Para a polícia, em depoimento, Monique contou que acordou por volta das 3h30 no quarto de hóspedes do apartamento em que morava com Jairinho e o filho, na Barra da Tijuca. A TV estava ligada e Jairinho dormia ao seu lado, contou.
Ela diz que logo foi até o quarto do casal, onde Henry havia sido deixado dormindo, e o encontrou caído e desacordado no chão. Ela contou que enrolou o filho e o levou às pressas para o hospital, depois de chamar Jairinho.
As imagens, no entanto, mostram que a saída foi 39 minutos depois do horário que Monique diz que viu o filho desmaiado.
A foto que mostra Monique carregando Henry no elevador está no inquérito policial. Para a polícia, é uma das provas de que o menino foi assassinado dentro do apartamento.
“Eles conseguiram congelar essas imagens e viram que, pelo modo que ele estava, pelo rosto dele, que ele já estava morto naquele momento”, diz a perita criminal Denise Gonçalves Rivera, em entrevista ao Fantástico.
Agressões
O menino á teria sido agredido em outras ocasiões por Jairinho. Uma conversa entre Monique e a babá Thayná de Oliveira Ferreira mostra a funcionária narrando uma suposta sessão de tortura em tempo real. O diálogo indica uma frequência nos ataques. Prints da conversa em um app de mensagens foram recuperados no celular de Monique.
“Então, (Henry) me contou que (Jairinho) deu uma banda (rasteira) e chutou ele, que toda vez faz isso”, disse a babá, na tarde de 12 de fevereiro. Na ocasião, ela falava à patroa que Jairinho tinha se trancado no quarto com a criança. “Falou que não pode contar, que tem que obedecer ele, senão vai pegar ele”, diz a babá nas mensagens. Monique estava no shopping.
No diálogo, a babá conta que Henry saiu mancando e reclamando de dores na cabeça. Thayná chega a sugerir um "plano de fuga" para evitar deixar a criança sozinha com o padrasto, além de sugerir uma tentativa de flagra.
No dia seguinte a esta conversa, Monique levou Henry a um hospital, contando aos médicos que o garoto tinha caído da cama e sentia dores. Os exames não encontraram nada.
Cinco dias depois de levar Henry ao hospital, Monique conversou com uma prima pediatra sobre o filho. A troca de mensagens foi divulgada pelo jornal O Globo. A conversa também foi recuperada de um celular da mãe do garoto.
No dia 18 de fevereiro, Monique diz à parente que Henry estaria com "medo excessivo de tudo". "Henry está com medo excessivo de tudo, tem um medo intenso de perder os avós, está tendo um sofrimento significativo e prejuízos importantes nas relações sociais, influenciando no rendimento escolar e na dinâmica familiar", escreveu.
Ela conta ainda que o filho "chega a vomitar e tremer" quando vê Jairinho. Diz que ele não olha para o padrasto.
Monique conta que Henry nunca dormiu só, mas que ficava no quarto esperando Monique e Jairinho irem ao banheiro, ou levar um lanche, mas que estaria se recusando a ficar sozinho. O garoto também estaria mais prostrado e tendo noites ruins, acordando sempre, com muitos pesadelos. "Chora o dia todo", escreveu, dizendo que tinha passado a levar o filho para a psicóloga.
Ela pergunta à prima se deveria aumentar as sessões ou buscar um psiquiatra. "Acho que agora no início poderia ser duas vezes na semana. Neuro e psiquiatra não. Infelizmente isso é comum", diz a prima, aparentemente associando o comportamento com a separação, em outubro, de Monique e do pai de Henry.
Dois são mortos e três ficam feridos em ataque a tiros na Boca do Rio
Dois homens foram mortos e outras três pessoas ficaram feridas em um ataque a tiros na Boca do Rio na noite do domingo (11). O crime aconteceu na Rua João Carlos Sacramento. Vivaldo José dos Santos Neto, 23 anos, morreu no local. Já Marcelo Nascimento, 45 anos, chegou a ser socorrido com vida, mas morreu na manhã desta segunda.
Segundo relatos de testemunhas, o grupo de amigos e vizinhos estava na porta da casa de um deles, bebendo e conversando. Como vivem todos na mesma rua, eles tinham o costume de colocar uma mesa com cadeiras na calçada para bater papo todo domingo. Por volta das 20h30, uma moto e um carro Sandero, de cor escura, se aproximaram do local. Os bandidos desceram e assaltaram os moradores. Sete celulares foram levados.
Depois do roubo, eles começaram a fazer disparos aleatórios, voltaram para os veículos e fugiram. Cinco pessoas foram baleadas. Além de Vivaldo e Marcelo, foram feridos Maurício Jesus Dias dos Santos, 18 anos, Cleilane dos Reis Sousa, 23 anos e Edilson Vitorio, 22 anos. Cleilane, que levou um tiro pé, já recebeu alta. O grupo foi socorrido primeiro para emergência do Marback e depois para o Hospital Geral do Estado (HGE), com exceção de Edilson, que está no Hospital da Bahia.
Vizinhos contam que o grupo era trabalhador e aproveitava o domingo para relaxar. Vivaldo era casado e deixa filhas de 5 e 2 anos. Marcelo era casado com uma tia de Vivaldo e deixa também um filho de 2 anos.
Moradores da região fizeram um protesto na manhã desta segunda, usando objetos queimados para fechar a rua. O Corpo de Bombeiros foi acionado e conteve as chamas. Com apoio da Polícia Militar, o tráfego foi novamente liberado.
Uma equipe da 39ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) foi acionada ontem à noite, segundo a PM, com a informação do crime. A equipe foi até a unidade do Marback para averiguar a situação e depois fez buscas na região para tentar localizar os suspeitos, sem sucesso.
O caso será investigado pelo 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico), do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Guias foram emitidas para perícia no local do crime, segundo a Polícia Civil. Autoria e motivação são apuradas.
Produtor da TV Record é morto a tiros na porta de casa
O produtor da TV Record José Bonfim Pitangueiras foi morto a tiros na rua onde morava, no bairro da Federação, na manhã desta sexta-feira (9). Ele estava a caminho do trabalho quando foi atacado.
Segundo informações da Polícia Militar, o crime aconteceu por volta das 8h, na Rua Manoel Marques. Testemunhas relataram à polícia que os atiradores estavam dentro de um carro branco e fugiram logo após a ação.
A área foi isolada para a realização da perícia. A autoria e a motivação do crime serão apuradas pela 1ª Delegacia de Homicídios (Atlântico), de acordo com a Polícia Civil.
Por WhatsApp, babá narrou tortura de Dr. Jairinho em Henry: 'Chutou ele'
Os investigadores da morte do menino Henry Borel revelaram nesta quinta-feira (8) uma troca de mensagens entre Monique Medeiros da Costa Silva de Almeida, mãe do menino, e Thayná de Oliveira Ferreira, babá da criança. Nas mensagens, Thayná descreve em tempo real a suposta tortura praticada pelo padrasto, o vereador Dr. Jairinho.
As agressões teriam acontecido no quarto do apartamento onde Dr. Jairinho e Monique viviam no Rio de Janeiro. O episódio ocorreu no dia 12 de fevereiro, de acordo com os registros do WhatsApp.
Os prints das mensagens foram descobertos na galeria do telefone de Monique. Segundo o G1, os investigadores classificaram as mensagens como "absolutamente contundentes".
Apesar de ter sido apagado, a polícia conseguiu recuperar a íntegra da conversa graças a um software israelense chamado Cellebrite Premium.
No relato da babá, Henry e Dr. Jairinho ficaram trancados por alguns minutos em um cômodo com o som da TV alto. Depois que saiu do quarto, a criança mostrou hematomas, contou que levou uma banda (uma rasteira) e chutes e reclamou de dores no joelho e na cabeça.
Na conversa com a babá, a mãe de Henry, que não estava em casa, demonstrou estranheza com a presença de Jairinho no apartamento naquele horário.
Dr. Jairinho e Monique foram presos nesta quinta-feira (8).
Veja a íntegra das mensagens
Henry trancado no quarto com Jairinho
16:30 – THAYNA: Aí logo depois Jairinho chamou ele para ver que comprou algo
16:30 – MONIQUE: Chama
16:30 – MONIQUE: Aí meu Deus
16:30 – THAYNA: Aí ele foi para o quarto
16:30 – MONIQUE: Estou apavorada
16:30 – THAYNA: De início gritou tia
16:30 – THAYNA: Depois tá quieto
16:30 – THAYNA: Aí eu respondi oi
16:30 – THAYNA: Aí ele nada
16:30 – MONIQUE: Vai lá mesmo assim
16:30 – THAYNA: Tá
16:31 – MONIQUE: Fala assim: sua mãe me ligou falando para vc ir na brinquedoteca brincar com criança
16:31 – MONIQUE: E fica lá um tempo
16:31 – MONIQUE: Jairinho não falou que ia para caaa
16:31 – MONIQUE: casa
16:31 – THAYNA: Então eu chamo e nenhum dos dois falam nada
TV alta com voz de desenho
16:31 – MONIQUE: Bate na porta
16:32 – THAYNA: Não respondem
16:32 – MONIQUE: Thaina
16:32 – THAYNA: Eu só escuto voz de desenho
16:32 – THAYNA: Acho melhor você vir
16:32 – MONIQUE: Entra no quarto mesmo assim
16:32 – THAYNA: E daí se tiver acontecendo algo você vê
16:32 – THAYNA: Fico com medo do Jairinho não gostar da invasão
16:32 – THAYNA: Pera vou tentar abrir a porta
16:32 – MONIQUE: Ele não tem que gostar de nada
16:32 – THAYNA: Abriu a porta do quarto
16:32 – MONIQUE: E aí?
16:32 – MONIQUE: Aí meu pai amado
(a babá então envia uma foto à mãe. Na imagem, Thainá aparentemente segura Henry no colo)
Henry não quer ficar sozinho na sala
16:35 – MONIQUE: Deu ruim?
16:35 – MONIQUE: Sabia
16:35 – MONIQUE: Pergunta tudo
16:35 – MONIQUE: Pergunta o que o tio falou
16:35 - THAYNA: Então agora não quer ficar na sala sozinho
16:35 - THAYNA: Só quer ficar na cozinha
16:36 - THAYNA: Jairinho falou thayna deixa a mãe dele fazer as coisas
Babá com Henry na sala
16:36 – MONIQUE: Pergunta se ele quer vir pro shopping?
16:36 - THAYNA: Não liga não
16:36 - THAYNA: Falei não to falando com ela não
16:36 - THAYNA: To falando com minha mãe
16:36 - THAYNA: Ai ele ah tá
16:36 - THAYNA: imagem* (fotografia de Thayná com Hnery ao seu lado, aparentemente em um sofá)
16:36 - THAYNA: To sentada com ele na sala
16:36 - THAYNA: Vendo desenho
16:36 – MONIQUE: Fala que vai na brinquedoteca
16:36 – MONIQUE: Eu mando um uber
16:37 - THAYNÁ: A rose ta fazendo as coisas
16:37 – MONIQUE: Aí meu Deus
16:37 – MONIQUE: Que merda
Jairinho arrumando a mala
16:37 - THAYNA: A rose ta fazendo as coisas
16:37 – MONIQUE: Ai meu Deus
16:37 – MONIQUE: Que merda
16:37 – MONIQUE: Ver se ele quer sair de casa
16:37 – THAYNA: Tô falando com ele
16:37 – MONIQUE: Ou ficar aí
16:37 - THAYNA: Ele quer que eu fique sentada ao lado dele só
16:37 - MONIQUE: Coitado do meu filho
16:37 - THAYNA: Jairinho tá arrumando a mala
16:37 - MONIQUE: Se eu soubesse nem tinha saído
16:38 - MONIQUE: Pergunta o que o tio falou
16:38 - MONIQUE: Fala assim: tio Jairinho é tão legal, o que ele falou com vc?
16:38 - THAYNA: Jairinho tá aqui perto
16:38 - THAYNA: Depois pergunto
16:38 - MONIQUE: Ok
Jairinho andando pela casa
16:38 - THAYNA: Jairinho tá andando pela casa
16:38 - THAYNA: Acho que prestando atenção no que eu tô fazendo
16:38 - THAYNA: (emoji)
16:38 – MONIQUE: Ok
16:38 – MONIQUE: Daqui a pouco vc me fala
16:39 – THAYNA: Aí disfarço
16:39 – THAYNA: Abro outra conversa
16:39 – MONIQUE: Ok
16:39 – THAYNA: Tá bem
16:39 – THAYNA: Tá comigo na sala
16:39 – THAYNA: Qualquer coisa te falo
16:39 – MONIQUE: Ok
16:46 – MONIQUE: Da um banho nele
16:46 – MONIQUE: Pra ver se ele relaxa
16:46 – THAYNA: Ele não quer entrar ali no corredor
Henry reclama de dor de joelho
16:47 – MONIQUE: Pqp
16:47 – MONIQUE: Que merda do caralho
16:47 – THAYNA: imagem* (fotografia de THAYNA, com HENRY no colo, aparentemente em um sofá)
16:47 – MONIQUE: Coitado
16:47 – THAYNA: Quer ficar assim no meu colo
16:47 – MONIQUE: (emoji)
16:47 – THAYNA: Tá reclamando que o joelho está doendo
16:47 – THAYNA: (emoji)
16:47 – MONIQUE: O que será que aconteceu?
16:47 – THAYNA: Rose até perguntou se ele tinha machucado o pé
Monique pensa em colocar microcâmera
16:50 – MONIQUE: O que
16:50 – THAYNA: Você um dia falar que vai demorar na rua
16:50 – THAYNA: E ficar aqui em algum lugar escondida
16:50 – THAYNA: Ou lá em baixo
16:50 – THAYNA: E chegar do nada
16:50 – MONIQUE: Ele foi pro nosso quarto ou o do Henry?
16:50 – THAYNA: Para o seu quarto
16:51 – MONIQUE: Eu vou colocar microcâmera
16:51 – THAYNA: E sempre no seu quarto
16:51 – MONIQUE: Me ajuda a achar um lugar
16:51 – MONIQUE: Depois eu tiro
16:51 – THAYNA: Meu padrinho instala câmeras
16:51 – THAYNA: Tem até empresa de câmera
16:51 – MONIQUE: Mas tem que ser imperceptível
Babá preocupada com Henry
16:51 – THAYNA: Porque não tá normal
16:51 – MONIQUE: Vdd
16:52 – MONIQUE: Vai me avisando se ele falar alguma coisa
16:52 – THAYNA: E eu tenho medo pq cuido dele com muito amor e tenho medo até dele cair comigo. Aí não sei o que Jairinho faz quando chega, depois ele tá machucado sei lá
16:52 – THAYNA: Tá bem
16:52 – MONIQUE: Tô aqui de olho no telefone
16:52 – THAYNA: Tá bem
(Horário cortado) – THAYNA: imagem* (fotografia de THAYNA, com HENRY no colo, aparentemente em um sofá)
Monique diz que já está chegando
17:02 – MONIQUE: Alguma coisa estranha mesmo
17:02 – MONIQUE: Jairinho me ligou
17:02 – MONIQUE: Dizendo que chegou agora em casa
17:02 – THAYNA: Po
17:02 – THAYNA: Já chegou um tempão
17:03 – MONIQUE: Estranho demais
17:03 – THAYNA: Tá comigo comendo bolo
17:03 – MONIQUE: Ele vai no barrashopping
17:03 – THAYNA: Muito
17:03 – MONIQUE: Fala pro Henry que o tio vai sair pra trabalhar de novo
17:03 – MONIQUE: Que eu já já chego
17:03 – THAYNA: Tá
17:16 – THAYNA: Saiu agora
17:16 – THAYNA: Tá eu e Henry em casa só
17:19 – MONIQUE: Veja se ele fala alguma coisa
Henry conta à babá as agressões
17:22 – THAYNA: Estou tirando dele
17:22 – MONIQUE: Ok
17:22 – THAYNA: Pera aí
17:25 – THAYNA: Então me contou que deu uma banda e chutou ele que toda vez faz isso
17:25 – THAYNA: Que fala que não pode contar
17:25 – THAYNA: Que ele perturba a mãe dele
17:26 – THAYNA: Que tem que obedecer ele
17:26 – THAYNA: Se não vai pegar ele
17:28 – THAYNA: Combinei com ele agora
17:29 – THAYNA: Toda vez que Jairinho chegar e você não tiver eu vou chamar ele pra brinquedoteca e ele vai aceitar ir
17:29 – THAYNA: Porque estou aqui pra proteger ele
17:29 – THAYNA: Aí eu disse se você confia na tia me da um abração aí ele me deu
Henry fica quieto com a babá
17:30 – THAYNA: imagem* (fotografia de mãos dadas entrelaçadas, aparentemente de THAYNA e HENRY)
17:30 – THAYNA: Tá assim comigo
17:33 – MONIQUE: Como assim? (se referindo ao trecho “Se não vai pegar ele”)
17:33 – THAYNA: Ele não falou mais
Henry está mancando
17:49 – THAYNA: imagem* (vídeo focando nas pernas de HENRY, que está vestindo cueca e calçando chinelo)
17:49 – THAYNA: Tá mancando
17:50 – THAYNA: Mas tô cuidando dele
17:50 – THAYNA: Termina tudo em paz
17:50 – THAYNA: Quando você chegar a gente se fala
17:50 – THAYNA: Vou dar banho nele
17:50 – THAYNA: Beijos
17:51 – MONIQUE: A porta do quarto estava aberta ou fechada qdo Henry entrou no quarto?
Jairinho fechou a porta do quarto
17:57 – THAYNA: Quando Henry entrou estava aberta
17:57 – THAYNA: Depois ele fechou
17:57 – THAYNA: E daí ficou até aquela hora com a porta fechada
17:58 – THAYNA: Henry tá reclamando da cabeça
17:58 – THAYNA: Pediu tia não lava não
17:58 – THAYNA: Tá doendo
17:58 – MONIQUE: Meu Deus
17:58 – MONIQUE: Como assim?
17:58 – MONIQUE: Pergunta tudo Thayná
17:58 – MONIQUE: Será que ele bateu a cabeça?
Henry com a cabeça machucada
18:03 – THAYNA: imagem* (fotografia do joelho esquerdo de HENRY, aparentemente com uma equimose)
18:03 – THAYNA: Ele disse que foi quando caiu que a cabeça ficou doendo
Polícia prende Dr. Jairinho e mãe de Henry pela morte do menino
O vereador carioca Dr. Jairinho (Solidariedade) e Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, foram presos nesta quinta-feira (8). Segundo investigadores da 16ª DP (Barra da Tijuca), o menino foi assassinado no dia 8 de março.
Ainda de acordo com as investigações, Dr. Jairinho agredia o menino com chutes e golpes na cabeça e Monique sabia disso pelo menos desde fevereiro. Os dois também são acusados de tentar atrapalhar as investigações e ameaçar testemunhas para combinar versões do que aconteceu.
Os mandados foram expedidos nesta quarta-feira (7) pelo 2º Tribunal do Júri da Capital. A prisão é temporária, por 30 dias.
Entenda o caso
O menino Henry Borel, 4 anos, deu entrada já sem vida em um hospital do Rio na madrugada do dia 8 de março, com vários ferimentos contundentes no corpo. O padrasto, o vereador Dr. Jairinho (Solidariedade), e a mãe, Monique, disseram que tinham achado a criança caída ao lado da cama, já desacordado.
A polícia já ouviu 18 testemunhas na investigação, incluindo a mãe, padrasto, o pai, o engenheiro Leniel Borel de Almeida, e a avó de Henry, Rosângela Medeiros da Costa e Silva. Três médicas do hospital para onde o menino foi levado, vizinhos, a babá, a professora, a psicóloga e duas ex-namoradas de Jairinho também prestaram depoimento, entre outros.
A psicóloga que acompanhava Henry desde fevereiro foi a última a ser ouvida até agora. Ela contou que Monique a procurou relatando que o filho não queria ficar na sua casa e parecia ter dificuldades para se adaptar à separação dos pais. Ela fez cinco consultas com Henry, que segundo a profissional mostrava ter afeto pelos avós maternos e só falou de Jairinho uma vez, no último encontro.
Monique reclamou para a psicóloga também que o filho não queria mais ir para a escola, depois de 20 dias de aula. A professora do garoto foi ouvida também pela polícia, mas disse não ter notado nenhuma anormalidade na criança.
Na referência ao padastro, Henry disse apenas que morava com "um tio" na sua casa. Questionado, ele afirmou que era "Tio Jairinho", mas não deu sinais de ter medo do padrasto. Em seguida, disse que sentia saudades do pai.
Material apreendido
Na semana passada, 11 celulares e laptops de Monique, Jairinho e Leniel foram apreendidos pela polícia. Um dos aparelhos do casal teve mensagens de um aplicativo apagadas e agora peritos tentam recuperar.
Segundo o telejornal "RJ2", da TV Globo, uma análise preliminar nos aparelhos apontou que as mensagens foram apagadas em um dos celulares apreendidos que estavam na casa de Jairinho. Na casa de Monique, quatro celulares foram confiscados e, em ao menos um deles, também tem diversos diálogos suprimidos.
"Se apagaram ou não, não tenho essa informação. (...) Não conheço essa informação. E também não estranharia se apagasse porque é comum as pessoas apagarem as mensagens dos celulares. Eu, por exemplo, apago", disse o advogado André França Barreto, que representa o casal.
Depois da apreensão, na sexta, Barreto disse que Monique notou que o celular tinha sido invadido por um hacker e tentou registrar a ocorrência na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, mas por não conseguir fez o BO na Delegacia de Polícia da Barra da Tijuca.
Grupo armado usa explosivos em ataque a banco na Bahia e foge com reféns
Um grupo armado atacou uma agência do Banco do Brasil usando explosivos, na noite desta segunda-feira (5), em Campo Alegre de Lourdes, norte da Bahia. Moradores foram feitos reféns na fuga.
De acordo com a Polícia Militar, a 25ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) foi acionada por volta das 23h30 com as informações de que bandidos armados chegaram em uma Hilux branca atirando. Eles usaram explosivos para tentar ter acesso ao dinheiro em caixas eletrônicos do banco. Não há confirmação do valor levado. Os cinco reféns levados pelos bandidos foram libertados pelo grupo durante a fuga.
Ainda segundo a PM, os bandidos deixaram para trás dois artefatos explosivos, estojos calibre 5,56mm e calibre 12. Não houve troca de tiros entre os ladrões e a políciais.
Equipes da 25ª seguem em buscas na região com apoio de outras unidades do Comando do Policiamento da Região Norte (CPRN) e da Companhia Independente de Policiamento Especializado/ Cipe Caatinga.
Banco fica fechado
Por conta do crime, o Posto de Atendimento Avançado da cidade não funcionou nesta terça (6). Segundo o Banco do Brasil, não houve registro de funcionários ou colaboradores feridos no crime.
"O Banco vai enviar equipes de engenharia e manutenção para o município, quando será possível realizar a avaliação técnica sobre os danos causados à estrutura do prédio e limpeza do local", diz a instituição, em nota.
A normalização do atendimento deve acontecer "no menor prazo possível", mas ainda não é possível estipular uma data. A agência mais próxima para buscar alternativa é em São Raimundo Nonato, no Piauí, além das unidades BB de Pilão Arcado e Remanso, no norte da Bahia.
O banco lembra que não informa valores roubados nesse tipo de ataque e diz que colabora com a investigação.
PF desarticula organização que fraudava saque de auxílio emergencial
Uma organização criminosa especializada em aplicar fraudes no benefício social auxílio emergencial e em precatórios judiciais é o alvo nesta quarta-feira (31) da Operação “Et Caterva”, da Polícia Federal. Entre os fraudadores estão advogados e funcionários públicos. “Inicialmente as fraudes eram perpetradas buscando o recebimento indevido de precatórios judiciais, os quais, após os desvios orquestrados pela organização criminosa, eram destinados a terceiros partícipes do esquema. Tais ações resultaram no levantamento ilegal de mais de R$ 13 milhões em precatórios judiciais, além de mais de R$ 2,7 milhões em tentativas de saques em várias regiões do país”, adiantou a PF em nota.
Investigações
Segundo as investigações, servidores de instituição bancária forneciam informações sobre precatórios à disposição para saque. As fraudes também tiveram participação de um servidor do Tribunal Regional Eleitoral/MT. Os criminosos faziam documentos falsos com os dados dos beneficiários dos precatórios e as fotografias dos estelionatários, que se dirigiam ao banco para realizar os saques do valores. Uma vez efetuado o levantamento do precatório, o montante era pulverizado em diversas contas para ocultar a origem ilícita.
Depois da interrupção temporária do pagamento de precatórios pela Caixa em 2020, a organização criminosa passou a cometer fraudes em parcelas do auxílio emergencial. Entre os meses de abril de 2020 e março de 2021, 1.570 saques de benefícios foram feitos ilegalmente, resultando em um prejuízo superior a R$ 1,3 milhão.
Mandados
Na ação de hoje mais de 260 policiais federais cumprem 12 mandados de prisão (quatro preventivas e oito temporárias), 77 mandados de busca e apreensão e sequestro de bens e, ainda, nove medidas de suspensão do exercício da função pública. Os mandados foram expedidos pelo Juiz da 5ª Vara Federal da Seção Judiciária de Cuiabá/MT, e seus cumprimentos ocorrem no Estado de Mato Grosso e em outros 11 estados.
Nome
“Et Caterva”, nome da operação, é uma expressão em latim, utilizada de forma pejorativa, que denota a ideia de um grupo de comparsas, visto que a investigação identificou um grupo de pessoas que se uniram no propósito de cometer os delitos hoje desarticulados.