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Polícia Civil da Bahia: concurso tem concorrência de até 113 candidatos por vaga

Polícia Civil da Bahia: concurso tem concorrência de até 113 candidatos por vaga

A Polícia Civil da Bahia realiza no próximo domingo (24) as provas do concurso que disponibilizará mil vagas para os cargos pedem formação em nível superior. Ao todo serão 150 vagas para Escrivão de Polícia, 700 para Investigador e mais 150 vagas para Delegado. Se você está entre as 44.133 pessoas que se inscreveram para o concurso esse texto é para você. Ouvimos professores de cursos preparatórios e selecionou algumas dicas para que o/a concurseira/o possa aproveitar bem esse período final. O concurso tem concorrência de até 113 candidatos por vaga.

Confira abaixo as concorrências:

De acordo com a especialista em Direito Tributário, a advogada Bia Nogueira (@profabianogueira) o ideal agora é ir desacelerando gradativamente os estudos, revisando os principais pontos das matérias previstas no edital e resolver questões. “Dessa forma você fixará as anotações feitas durante os estudos, e também como esses assuntos são cobrados na prova”, orienta. Ela lembra que da publicação do edital até o dia da prova foram três meses de preparação, então, agora não é hora de afobamentos.

O professor Marcus Vinicius Mendes, o professor Marcão do curso Impacto (@curso_impacto), diz que no caso da PCBA, é importante o candidato treinar também a prova discursiva, pois a avaliação é composta pela parte objetiva, no turno matutino, e discursiva no turno vespertino, sendo essa considerada a segunda etapa do concurso.

“Além das revisões, minha dica é que o candidato também zele pelo aspecto espiritual, buscando fazer suas orações e conexões de acordo com a fé de cada um. A paz de espírito nesse momento é extremamente importante, pois através dela é possível ter tranquilidade na hora da prova”, sugere o professor.

Provas

Bia diz que, quando o assunto é prestar um concurso público, é necessário cuidar do antes e o durante. “Antes é preciso além de estudar muito, se organizar olhando o local da prova com antecedência, qual a melhor forma de chegar ao local e o horário. Outro ponto é, no dia antes da prova descansar, boa alimentação e uma boa noite de sono”, sugere a professora. Ela pontua ainda que o candidato precisa separar e deixar em lugar visível o documento de identificação.

“Já vi muito candidato que não conseguiu fazer a prova por esquecer a identidade. O nervosismo é um péssimo aliado, por isso, durante a prova, tente sempre manter a calma e ler as questões com cuidado”, ensina.

A professora indica que na prova, o candidato inicie a resolução da prova pelas questões de maior intimidade da matéria e, só depois passe para as mais difíceis. “Isso te fará ter um domínio maior da prova, e administrar o tempo. Outro ponto é separar um tempo para passar as respostas para o espelho definitivo com calma. Muitos alunos acabam tendo pressa na passagem das respostas e se atrapalham, fazendo com que percam questões”, complementa.

O professor Marcão alerta para a boa administração do tempo, uma vez que a prova objetiva será aplicada no período matutino, com 100 questões no intervalo de 4 horas e 30 minutos. “No período vespertino, quando ocorrerá a prova discursiva, é importante ter os conhecimentos técnicos nas disciplinas Direito Penal, Direito Constitucional e Direito Administrativo e observar a estrutura da escrita, pois esses detalhes que envolve a língua portuguesa também serão avaliado”, esclarece.

Banca

Marcus Vinicius lembra que o IBFC se caracteriza pela objetividade nas perguntas e prova de múltipla escolha, mas que o candidato deve estar atento para não induzido ao erro por palavras chaves como: incorreto, exceto, somente e apenas.

“Esse detalhe pode determinar o acerto ou o erro da questão. Nas provas de português, o Instituto trabalha com bastante charges e, na prova de raciocínio lógico matemático, eles exploram bastante a lógica formal”, afirma.

Bia Nogueira ressalta que, apesar da Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), que organiza o concurso, não ser uma banca muito conhecida, ela está no mercado dos concursos a muitos anos e já foi responsável por diversos certames. “Em relação ao conteúdo cobrado, as questões costumam cobrar conteúdos relacionados ao trabalho do cargo almejado. Outro ponto é que a banca não tem o costume de utilizar pegadinhas em suas questões. O IBFC usa na elaboração de suas questões os principais pontos relacionados às atividades em suas provas, fato que exige o estudo inteligente dos seus editais”, reforça a advogada.

Prova física

Bia também sugere um cuidado especial com o teste de aptidão física, o TAF. Ela lembra que os candidatos classificados para a essa fase devem se preparar com antecedência e com acompanhamento profissional.

“Existem diversos profissionais especializados na preparação do TAF, que te ajudarão a alcançar o objetivo de forma segura. Outro ponto é fazer exames médicos antes da preparação, pois a saúde está diretamente ligada a uma boa execução do TAF”, ensina.

Com uma postura parecida, o professor Marcão reforça que o teste exigirá um esforço físico anormal da maioria dos candidatos e, por isso mesmo, é importante que haja acompanhamento médico e de um profissional da área de educação física. “Todos os exercícios devem ser cronometrados no tempo exigido no edital, pois assim será possível conhecer o desempenho nas execuções”, salienta o professor.

Por que ser um policial?

Bia Nogueira reforça que a Polícia Civil é um órgão muito respeitado e, para adentrar em seus quadros, é necessário postura e comprometimento. “Quem for aprovado terá a qualidade de vida, inclusive com estabilidade financeira profissional, mas as pessoas que pretendem seguir a carreira na polícia civil devem ter desejo de servir à população, comprometimento com os valores cívicos, respeito à hierarquia, bons antecedentes de conduta e aceitação de obrigações e deveres inerentes a profissão”, diz a professora e advogada.

Técnico de segurança no trabalho Marcus Vinicius Cerqueira Pereira, 37, estuda há dois anos para o concurso da Polícia Civil e diz que sempre acalentou o sonho de ser policial desde criança. “Algumas pessoas pensam em ser médico, engenheiro ou qualquer outra profissão como servidor público ou não. No meu caso, a minha meta era fazer parte da corporação e ser um policial, contribuindo da melhor maneira em prol da proteção e atendimento da sociedade”, diz.

A advogada Vanderlice Querino,27 anos, está se preparando a um ano e meio e diz que escolheu fazer concurso para a PC-BA depois de cursar Direito Penal e processo penal na faculdade. “Essa é minha área de atuação, tanto que estou finalizando minha pós graduação no tema e quero muito atuar no órgão para trabalhar de forma efetiva na manutenção da segurança pública”.

O professor de Jiu Jitsu e advogado Júlio Machado, 32, estuda há um ano e diz que sempre teve vontade de ser policial civil. “Cresci em uma família onde praticamente todos atuaram na segurança pública. Meu bisavô foi PM da Paraíba, meu avô Bombeiro do RJ, meu pai atuou na Marinha e meu tio nos bombeiros”.

O policial penal Leonardo Teixeira Santos, 39, enxerga a aprovação no concurso da polícia civil como uma realização.” O investigador de Polícia é sempre visto como um colaborador da sociedade e está sempre atuando para trazer paz à comunidade como um todo. E essa missão eu quero ter como premissa no meu futuro ingresso na respeitada Polícia Judiciária baiana”, finaliza o candidato.

Concurso da Polícia Civil

Quando: 24.07.2022
Local: Checar no www.ibfc.org.br, na aba “Local de Prova”, na segunda, 18
Horários das provas: 1ª fase: abertura dos portões às 06h 30min e horário de fechamento às 7h 45min, com provas sendo iniciadas às 8h e tempo de quatro horas para finalização dessa etapa. 2ª fase: abertura de portões às 13h e encerramento às 14 h e duração de quatro horas e meia.
O que levar: documento de identidade com foto, de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, do cartão de convocação para as provas e do comprovante de vacinação
Concorrência: 44.133/ 1.000 vagas/ sendo 11.118 inscritos para 150 vagas(delegados)/5.402/150 (escrivão)/27.613 inscritos para 700 vagas

 

Fonte: Correio*

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    Vale salientar que os cargos de delegado, investigador e escrivão exigem nível superior completo, sendo que os dois últimos podem ter graduação reconhecida em qualquer área. Os que disputarão vagas para delegado, no entanto, precisam ser formados em direito. Há uma recomendação também para que os candidatos tenham Carteira Nacional de Habilitação, mas a exigência legal para possuir esse documento é apenas para o cargo de Investigador de Polícia.

    De acordo com o advogado e professor Jerônimo Bezerra, o serviço público será sempre uma excelente opção dentro da realidade econômica-social do país. “No que tange a carreira policial, contudo, há um detalhe que reputo essencial para aqueles que desejam segui-la, que é a vocação. Não se pode esquecer que estamos falando uma atuação extremamente sensível, o que deve ser objeto de reflexão por quem deseja estudar com foco nos editais das Policiais”, completa.

    Vale salientar que o último concurso público da Polícia Civil foi realizado em 2018 com validade de um ano, prorrogável por mais um. Na época, foram disponibilizadas 1.000 vagas, sendo 82 vagas para o cargo de Delegado de Polícia;880 vagas para o cargo de Investigador de Polícia; e 38 vagas para o cargo de Escrivão de Polícia. Nesse certame houve um recorde de participações com mais de 48 mil participações confirmadas.

    Como o novo edital ainda não saiu, a dica do professor para quem não deseja perder tempo é basear a estratégia de estudo à partir do último edital, lembrando que a seleção está embasada no Direito Penal, Direito Processual Penal, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Português, Informática e Raciocínio Lógico. Além disso, o Teste de Aptidão Física(TAF), que exigirá dos candidatos igual atenção aos conteúdos das matérias, pois tem caráter eliminatório. “Se o estudante analisar o edital do último concurso, realizado em 2018, terá uma boa referência para o estudo preparatório. A partir daí, é só criar um planejamento de estudos compatível com a realidade de cada um”, esclarece.

    O professor faz questão de reforçar a importância de manter a disponibilidade de tempo para dedicar-se aos estudos. “Não dá para fazer um cronograma de estudos que seja impossível de cumprir, em razão de outras responsabilidades que a pessoa tenha ao longo do dia”, explica. O professor também sugere que os estudantes sejam criteriosos com a escolha do material de estudos (vídeo aula, resumos, pdfs) e a divisão da rotina com ciclos de matérias, além da resolução de questões de provas passadas e as revisões periódicas.

    Bezerra também salienta a importância da preparação física para as carreiras policiais. “Deve ser tratada como uma verdadeira matéria, fazendo parte do cronograma acima mencionado. Aqui, o ideal é que haja um treinamento direcionado, feito por um profissional da área de educação física”, completa.

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