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Médico é preso em flagrante após estuprar paciente durante cesárea

Médico é preso em flagrante após estuprar paciente durante cesárea

O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, que trabalhava no Hospital da Mulher, em São João de Meriti, no Rio de Janeiro, foi preso e autuado em flagrante na madrugada desta segunda-feira (11), após ser flagrado estuprando de uma paciente que estava dopada durante um parto cesárea.

A situação só foi descoberta após funcionários da unidade filmarem o profissional colocando o pênis na boca da mulher enquanto ela estava em trabalho de parto. O comportamento de Giovanni estava sendo observado pelos colegas de trabalho há um tempo porque, de acordo com o G1, o anestesista aplicava doses altas de sedativo nas grávidas.

No domingo (10), a equipe conseguiu esconder o telefone para gravar o estupro após, de última hora, conseguirem trocar de sala para fazer uma última operação. Giovanni já tinha participado de outras duas cirurgias, mas os profissionais não conseguiram filmar direito o ato.

Cremerj avalia expulsão do profissional
Durante a prisão, o anestesista permaneceu em silêncio. A polícia do Rio investiga se outras possíveis vítimas também foram estupradas pelo médico durante o parto.

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj), abriu um processo para expulsar o anestesista. A unidade hospitalar, ao qual Giovanni praticava os atos, repudiou o comportamento do funcionário.

“Informamos que será aberta uma sindicância interna para tomar as medidas administrativas, além de notificação ao Cremerj. A equipe do Hospital da Mulher está prestando todo apoio à vítima e à sua família”, comunicou.

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    A Bahia registrou 4.558 casos de estupro e estupro de vulnerável em 2022, um aumento de 17,1% em relação aos dados no ano anterior, segundo 17ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgada nesta quinta-feira (20). Em números absolutos, é o oitavo estado do país com mais casos do tipo.

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    Além disso, o estado registrou 317 casos de tentativa de estupro, uma queda em relação aos 339 do ano passado, segundo o anuário.

    Crescimento nacional

    O Brasil teve em 2022 o maior número da história de casos de estupro, contando aí também os estupros de vulneráveis. Ao todo, foram 74.930 vítimas. Isso dá uma média de 205 casos por dia em todo país. O levantamento leva em conta somente casos registrados junto às autoridades policiais.

    O anuário aponta que em todo país 61,4% das vítimas tinham até 13 anos - o chamado estupro de vulnerável.

    Nos casos de estupro levando em conta apenas não vulneráveis, de 2021 até 2022 houve um aumento de 7% de casos, com 18.110 vítimas registradas.

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    O ex-BBB Felipe Prior foi condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto por estupro. A decisão, divulgada no sábado (8), se refere a uma denúncia feita em 2020 por um caso ocorrido em 2014, informa o Uol.

    A condenação é em primeira instância. O caso corre em sigilo e Prior pode recorrer em liberdade.

    A decisão da Justiça relata que ele se valeu da força física para praticar a violência contra uma jovem identificada como Themis, que movimentou a vítima de maneira agressiva, "segurando-a pelos braços e pela cintura, além de puxar-lhe os cabelos, ocasião em que Themis pediu para ele parar, dizendo que 'não queria manter relações sexuais'".

    Ainda no documento, a juíza Eliana Cassales Tosi Bastos, da 7ª Vara Criminal de São Paulo, diz que não há dúvida de que houve crime citando o prontuário médico da vítima, que atesta laceração na região genital, prints de mensagens entre Themis e o réu, depoimentos dela, de Prior e de testemunhas de defesa e de acusação.

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