Quinta, 28 Março 2024 | Login

Quatorze funcionários da Acelen, empresa que administra a Refinaria Mataripe, em São Francisco do Conde, no Recôncavo Baiano, foram hospitalizados após inalarem um gás químico . De acordo com o Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro), o caso aconteceu no dia 10 de outubro, mas só foi divulgado na terça-feira (17).

O gás inalado foi uma mistura de hipoclorito de sódio, substância presente em desinfetantes, por exemplo, com outro produto químico.

O g1 entrou em contato com a assessoria da Acelen, que informou que o vazamento do gás ocorreu após o descarregamento de um caminhão e que a situação foi rapidamente contida pelas equipes técnica, de segurança e meio ambiente.

O Sindipetro afirmou que o gás foi inalado por 30 trabalhadores e 14 tiveram problemas respiratórios. Quatro deles precisaram fazer uso de oxigênio e um ficou internado por quatro dias.

A Acelen não confirmou o número de funcionários atingidos, mas disse que aqueles que sentiram desconforto, foram assistidos e passam bem.

Ainda conforme o Sindipedtro, além dos operadores que trabalhavam no descarregamento do caminhão, trabalhadores que participavam de um curso de treinamento foram atingidos. O gás teria se espalhado por todo prédio, incluindo o centro de treinamento, refeitório central e área de embarque e desembarque de ônibus.

O Sindipetro Bahia ainda disse que só tomou conhecimento do acidente na segunda-feira (16). A Acelen afirmou que a informação não procede, e que o ocorrido foi imediatamente comunicado à CIPA e ao Sindipetro.

 

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Em 19 de janeiro de 2021, a enfermeira Maria Angélica de Carvalho Sobrinho tornou-se um símbolo da esperança de milhares de baianos pela chegada de dias melhores. Trabalhadora do Instituto Couto Maia, em Salvador, Maria Angélica atuava na linha de frente no combate à pandemia e foi a primeira pessoa a receber a vacina contra o coronavírus no estado. “Lembro como se fosse hoje da emoção que senti”, relata. “Meu coração parecia que ia explodir de alegria”.

Na época, a Bahia aplicava as primeiras doses da Coronavac, dando início a uma longa caminhada contra o tempo para salvar vidas. “Investimos mais de R$ 2,2 bilhões durante a pandemia para garantir a estrutura necessária para salvar a vida de milhares de baianos, com ampliação e reforma de unidades de saúde, instalação de um hospital de campanha na Arena Fonte Nova, além do Hospital Metropolitano”, lembra a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana. “Isso tudo exemplifica a grande reunião de esforços em prol de salvar vidas”.

Mais de dois anos depois, a esperança de dias melhores, finalmente, se tornou realidade. E, para a enfermeira Maria Angélica, o grande responsável por essa mudança tem nome: vacina. “Não tenho dúvida que a vacina salvou a vida de muita gente, como a minha”, afirma. “Eu tive Covid e, graças a Deus, por estar vacinada, consegui superar a doença”.

Hoje, dia em que o País comemora o Dia Nacional da Vacinação, casos como o de Maria Angélica, não podem ser esquecidos, como destaca a secretária da Saúde da Bahia. “Maria é uma guerreira e símbolo da nossa luta contra a Covid-19”, ressalta. “Luta essa que, com investimento robusto e união, conseguimos vencer. Mas gosto sempre de lembrar que, para além da Covid, as demais vacinas também salvam milhares de vidas todos os dias em nosso Estado, e isso não pode ser esquecido jamais. Vacina, independente de qual seja, é ciência, é a opção que temos para evitar doenças e salvar vidas” .

Diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro destaca que as estratégias de incentivo à vacinação adotadas pela Bahia na pandemia serviram de exemplo para todo o País e seguem sendo destaque quando se trata do calendário regular de imunização e incentivo à retomada dos altos índices vacinais.

“Desde o início da pandemia, a Bahia tem se estruturado para melhorar, cada vez mais, as estratégias de vacinação em todo o Estado”, explica. “Criamos um manual de boas práticas de vacinação e fizemos toda uma estrutura que segue sendo aplicada até hoje, fazendo com que os imunizantes cheguem aos 417 municípios baianos. Aliado a isso, intensificamos as campanhas de vacinação e conseguimos garantir que as vacinas cheguem a comunidades até então desassistidas.”

Vacina Bahia

Uma dessas estratégias citadas pela diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado é o Programa Vacina Bahia, iniciativa do Governo do Estado lançada em fevereiro deste ano que busca fortalecer todo o calendário vacinal de crianças, adultos e idosos baianos. No público de até 1 ano de idade, a ação tem como foco o aumento da cobertura das vacinas Pentavalente, Pneumo 10, Tríplice Viral e a contra a Poliomielite – essenciais do calendário básico de vacinação.

“O programa foi ampliado e hoje temos cobertura para todos os imunizantes previstos no Programa Nacional de Imunização, nosso principal objetivo é aumentar a taxa de vacinados em todos os públicos, garantindo uma maior cobertura e impedindo a volta de doenças já erradicadas, por exemplo”, completa Márcia.

Apesar dos exemplos claros da eficácia da vacinação, mais de 6 milhões de baianos estão com o esquema vacinal incompleto para a imunização contra o Coronavírus, fator que preocupa. De acordo com levantamento feito pela Sesab com base no sistema LocalizaSus, do Ministério da Saúde, mais de 11 milhões de baianos estão com o reforço da vacina bivalente, contra a Covid, em atraso – o que representa mais de 86% do público-alvo.

“O pior já passou, mas precisamos reforçar a necessidade de concluir o esquema vacinal em prol da proteção de todos”, pede a secretária da pasta da Saúde.

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O movimento da saída de Salvador pelo sistema ferry-boat é intenso na noite desta quarta-feira (11), por causa do feriado de Nossa Senhora Aparecida, celebrado na quinta-feira (12).

A fila de veículos é extensa e motoristas passam horas para realizar a travessia Salvador-Itaparica.

A BR-324, principal via de ligação entre a capital baiana e Feira de Santana, também registrou um fluxo intenso de veículos e engarrafamentos. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realiza uma operação especial a partir de meia-noite de quinta-feira até segunda-feira (16).

Os agentes da PRF vão reforçar a fiscalização para garantir segurança no fluxo viário e proteção aos condutores, passageiros e pedestres nas vias federais.

"O fluxo de veículos aumenta e com isso cresce a preocupação da PRF em aumentar a fiscalização, principalmente em trechos críticos de acidentes graves e com óbitos", informou o inspetor da PRF, Mário Henrique Pereira.
Na rodoviária da capital baiana, 120 horários extras foram disponibilizados para atender a demanda de passageiros, além dos 540 regulares. A Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba) informou que cerca de 35 mil pessoas devem sair de Salvador utilizando ônibus.

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Estudantes da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) ocuparam o prédio da reitoria da instituição na noite desta terça-feira (10). A Administração Central da Uefs afirma que o prédio foi arrombado e invadido pelo movimento estudantil grevista, mas o comando da greve nega que tenha danificado qualquer estrutura do local. A situação acontece em meio a negociações para contratação de professores.

Em nota, a universidade acusou os estudantes de arrombar portas para entrar no local, além de afirmar que o ato configurou “claro e inquestionável rompimento com os compromissos assumidos” no termo assinado por ambas as partes para proteger os diálogos democráticos. A instituição também comentou que o ato vai contra o zelo pela integridade dos trabalhadores e do patrimônio público.

Em resposta, o comando da greve informou que não aconteceu invasão. “O que ocorreu foi a ocupação do prédio da reitoria pelos estudantes. As portas se encontram intactas e acessamos a reitoria através de uma das portas que possuía uma falha no trinco”.

Em vídeo publicado nas redes sociais, o professor Elson Moura relata que não houve depredação no momento do ato na reitoria e nem tensão entre os estudantes e os vigilantes da universidade.

Leia a íntegra da nota da Uefs:

Na noite desta terça-feira (10), a Administração Central da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) foi notificada por funcionários da vigilância que o prédio da Reitoria foi invadido pelo movimento estudantil grevista, que arrombou portas para adentrar o local.

A invasão do prédio se deu após nove horas de exaustivas negociações para a formulação de um termo de compromisso construído e assinado por ambas as partes que tinha como objetivo maior proteger os diálogos democráticos, dentro do que abraça a legalidade.

Porém, o arrombamento e invasão do referido espaço configura-se claro e inquestionável rompimento com os compromissos assumidos no referido termo, dentre os quais a mobilização pacífica e zelo pela integridade dos trabalhadores e do patrimônio público.

Mesmo após o movimento grevista ter sido deflagrado quando a pauta inicial, que pleiteava concursos e contratações de professores, tinha sido plenamente atendida por meio de negociações que antecederam a greve, a Administração Central seguiu, desde o fechamento do pórtico em 03/10/2023, escutando e acolhendo as demandas estudantis. Todo esse procedimento ocorreu respeitando os princípios democráticos e de respeito a todos os movimentos orgânicos e comuns às universidades.

Sem qualquer critério aparente o movimento estudantil retardou a entrega de uma pauta formalizada à gestão, agregando reivindicações fora da esfera de governabilidade da Administração Central da UEFS, dificultando o avanço das negociações para a regularização das atividades no campus.

Diante da violação, por parte dos estudantes, e da incontestável ruptura com o que se comprometeram as partes signatárias do referido termo de compromisso, a Administração Central conclama o movimento estudantil a desocupar e desobstruir todas as instalações da Universidade, sem prejuízo para a continuidade do diálogo em prol da defesa da UEFS autônoma e democrática.

Não temos dúvida que a UEFS será a Universidade que sua comunidade construir. Com afronta e desrespeito ao processo democrático e ao termo assinado, não há condições de negociação.

Preocupa à gestão que o endurecimento da negociação, por parte dos estudantes, possa impedir a contratação dos professores, comprometendo a pauta que deflagrou o movimento e o andamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão da Universidade para os próximos semestres.

Salientamos o protagonismo da UEFS nas negociações com o Governo do Estado sendo esta a universidade estadual baiana com o maior número de pleitos atendidos pela administração direta, totalizando quase R$13 milhões do orçamento total direcionado às universidades estaduais baianas de aproximadamente R$ 33 milhões.

Prejuízos e consequências

Pode-se citar, como exemplo dos prejuízos em decorrência da paralisação das atividades da Universidade, o impedimento de participação de 15 mil estudantes do Ensino Básico na Feira de Graduação, prevista para 16, 17 e 18/10, que foi cancelada, assim como a realização da 20a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, entre 16 e 20/10, no campus em Feira. Por total impossibilidade de cumprimento de prazos e trâmites, as viagens de campo do mês de outubro também foram canceladas.

Soma-se a isso, o ônus da instituição pelo impedimento do recebimento de materiais e equipamentos por fornecedores, a retenção dos processos, perda de prazos em processos judiciais e administrativos, bem como emissões de certidões e declarações, inclusive para estudantes, além de processos de aposentadorias e de concessão de benefícios a servidores técnicos e docentes. A paralisação compromete, inclusive, o andamento das atividades e encaminhamentos das comissões de concurso e REDA, sindicâncias e grande parte das atividades de estágio.

Relaciona-se também como comprometidos a análise dos recursos do Programa Mais Futuro, o andamento de processos de passagem para entidades estudantis e a possibilidade de atraso no pagamento das bolsas, por impossibilidade de trâmite dos processos dessa natureza entre os setores responsáveis em tempo hábil. Há também o comprometimento da homologação de editais e a retenção de processos de pagamento diversos, alguns incorrendo em multas de altos valores. Há perdas ainda na área administrativa-financeira, como atrasos nos lançamentos e pagamentos de encargos patronais, que se não forem cumpridos podem gerar multas, remessa de pagamento de bolsas, conferências e pagamentos de folha de pessoal e das rotinas de convocação de concursos e recebimento de materiais para o almoxarifado da Universidade.

Estão paralisadas as fiscalização de diversos contratos, a conservação e limpeza, suporte operacional e administrativo, manutenção predial, as manutenções dos equipamentos, tratamento, monitoramento e controle da água que abastece o campus universitário, manutenção dos veículos institucionais, transporte dos servidores, dentre outros serviços.

Todas as obras em andamento foram paralisadas, a exemplo da manutenção na rede elétrica do campus, bem como as obras do salão provisório e ampliação da cozinha do restaurante universitário e pavimentação das vias do campus.

Na primeira semana sem acesso ao campus universitário foi impedido o funcionamento das atividades do Centro de Educação Básica da UEFS (CEB-UEFS) e também da Creche UEFS, além do recebimento e armazenamento de alimentos e materiais perecíveis para garantir a alimentação das crianças. Cumpre destacar que o fechamento do CEB-UEFS, que é um convênio entre Universidade e o Município, compromete a aprendizagem das crianças que enfrentam um calendário municipal já comprometido, além das complicações para o cotidiano das famílias das mesmas.

Para citar outras atividades que fazem parte da prestação de serviços entre UEFS e sociedade, cita-se a paralisação das aulas no campus do programa Universidade Para Todos (UPT), as rotinas dos idosos e idosas da Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI), a realização da Feirinha de Saberes e Sabores e o funcionamento das cantinas, ressaltando que estas duas últimas são especialmente fruto das atividades de mulheres ligadas à agricultura familiar que tiram destas vendas o seu sustento.

São inumeráveis os prejuízos e, certamente, as consequências poderão reverberar sobre pleitos já conquistados. O grupo gestor da UEFS reforça a necessidade de desocupação do prédio da reitoria, local onde se concentram todas as atividades administrativo-financeiras, bem como a urgência na reabertura do pleno acesso à universidade, inclusive para que os pleitos estudantis e de todos os servidores da instituição sejam atendidos e cumpridos

Entenda a greve
A greve de estudantes, instaurada por meio de assembleia e votação que contabilizou 806 pareceres favoráveis e 700 contrários, tem como principal motivação a falta de professores em diversos cursos de graduação da Uefs. De acordo com levantamento obtido pelos alunos, há déficit de aproximadamente 200 professores na universidade estadual.

A situação se repete na Universidade do Estado da Bahia (Uneb), onde é estimada a falta de mais de 200 professores, segundo a Associação de Docentes da Uneb (Aduneb). Em todo o estado, é projetado que o número seja ainda maior. O Fórum das Associações Docentes, que faz essa contagem, foi procurado pela reportagem, mas afirmou que ainda não tem o dado do levantamento por falta de resposta de algumas reitorias.

No curso de Psicologia da Uefs, o quadro mínimo de docentes está com baixa de 11 profissionais. Dessa forma, dos 33 professores necessários para ministrar disciplinas obrigatórias e optativas, o curso só conta com 22. Por conta dessa situação, a estudante Ingrid Moraes, 21, resolveu aderir à greve e detalhou como tem sido afetada.

“O curso de Psicologia é de cinco anos, mas provavelmente será maior porque estamos com muitas disciplinas obrigatórias e optativas que não estão sendo ofertadas pela falta dos professores. Além disso, não estamos tendo oportunidades de iniciações científicas e projetos em extensão devido à sobrecarga dos docentes. Tem sido bem complicado. [...] Isso impacta nosso tempo no curso, disponibilidade de disciplinas, de campos de estágio”, ressalta.

Na grade do primeiro semestre do curso de Química da Uefs, das cinco disciplinas obrigatórias, apenas duas foram ofertadas no segundo período de 2023 por falta de professores. Já no curso de Medicina, faltam 18 docentes para ministrar disciplinas consideradas indispensáveis para a graduação. O cenário não muda nem quando o olhar recai para outra área do conhecimento. No curso de Licenciatura em História, Raiane Ferreira, apresentada no início desta reportagem, também relata faltar disciplina básica do curso pelo déficit de profissionais contratados.

Diante do quadro geral, os estudantes que aderiram à greve pedem que o Governo do Estado convoque e contrate os professores que já foram aprovados em concursos no estado. Além dessa pauta, eles reivindicam a reformulação e reajuste do Mais Futuro, programa estadual de assistência estudantil, visando a permanência universitária, que dá ajuda de custo entre R$300 e R$600 aos estudantes universitários – valor considerado baixo em comparação com o custo de vida no estado.

Os estudantes ainda pedem que haja ampliação de recursos para a permanência estudantil e aumento do orçamento universitário de todas as universidades estaduais da Bahia com 1% e 7%, respectivamente, da receita líquida do estado.

Acampados no campus da universidade durante todos os dias e noites desde que foi deflagrada a greve, eles também solicitaram que a Reitoria assinasse um termo de não retaliação. Aqueles que aderiram à greve temiam que o pagamento de bolsas fosse suspenso, assim como energia, água e funcionamento do restaurante universitário, além do sofrimento de outras sanções. O pedido, feito no sábado, só foi acatado nesta terça-feira (10), após reunião entre os movimentos estudantis, estudantes grevistas e a Reitoria. A greve continua sem previsão de fim.

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O calendário do Bahia vem agitado desde o início de setembro, com uma sequência quase ininterrupta de confrontos diretos contra a zona de rebaixamento do Brasileirão. Mas a maratona vai, enfim, dar uma trégua. Neste fim de semana, o Esquadrão enfrenta o último adversário do fim da tabela - ao menos, por um tempo: o Goiás.

A partida está marcada para o próximo sábado (7), às 16h, no estádio da Serrinha, pela 26ª rodada da Série A. Será o quarto rival do Z6 em cinco partidas seguidas. Antes, a dura jornada de 'jogos de seis pontos' teve encontros com o Vasco (17º colocado, com 26 pontos), o Coritiba (20º, com 17 pontos) e o Santos (15º, com 27). E o retrospecto preocupa.

Foram duas falhas ao longo dessas missões, ambas em casa: empate em 1x1 com o cruz-maltino - que marcou a despedida do técnico Renato Paiva - e a derrota por 2x1 para o Santos. Entre os dois duelos, um alento: o Bahia ganhou do Coritiba por 4x2, fora de casa. Ainda houve a derrota para o Flamengo por 1x0, no Maracanã, mas o rubro-negro é o 5º e briga na primeira metade da tabela.

Para sair do sufoco

Neste momento, o Bahia é o 18º colocado, com 25 pontos, enquanto o Goiás tem 27 e é o primeiro fora do Z4. Ou seja, se ganhar, o tricolor vai aos 28 e já garante ao menos uma posição a mais, superando o próprio Esmeraldino.

Mas dá para ir além. Com o possível triunfo, há a chance de terminar a rodada até três colocações acima, em 15º. Só que, para isso, é preciso secar também o Vasco e o Santos. O cruz-maltino é o 17ª, com 26 pontos, e recebe o São Paulo em São Januário às 18h30 do sábado (7). Assim, só pode, no máximo, empatar.

Já o Peixe é o 15º, com 27 pontos, e precisa ser derrotado para que o Bahia ultrapasse. No domingo (8), às 16h, o alvinegro terá um confronto duro: clássico contra o Palmeiras, o 4º colocado, na Arena Barueri.

No primeiro turno, Bahia e Goiás empataram em 1x1 na Arena Fonte Nova, em um duelo morno e com poucas oportunidades. Everaldo abriu o placar e Bruno Melo deixou tudo igual, ainda no primeiro tempo.

Depois de pegar o Esmeraldino, o tricolor só enfrentará um rival do Z6 do Brasileirão na penúltima rodada: o América-MG, atualmente o 19º, com 18 pontos. Já os próximos dois desafios serão em casa, e contra equipes do meio da tabela: Internacional (14º) e Fortaleza (9º).

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A Bahia registrou 20 tremores de terra de baixas magnitudes em setembro. Os sismos foram registrados pelas estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) e analisados pelo Laboratório Sismológico da UFRN (Labsis).

Segundo o Labsis, o tremor de maior magnitude, 2.6 MLv, ocorreu na região entre Curaçá e Jaguarari, no dia 17 de setembro. Além deste, foi registrado um de 2.5 mR em Jaguarari, no dia 26.

O município de Jaguarari registrou oito tremores de terra no mês de setembro, Curaçá três abalos sísmicos e Jacobina cinco eventos. As cidades de Curaçá, Tanque Novo, Laje e Candeal também tiveram um registro cada.

Apesar do Labsis considerar os tremores de terra de baixas magnitudes, os moradores de Tanque Novo relataram que paredes de casas ficaram rachadas, forros de gesso trincados e copos de vidro quebraram após a situação.

De acordo com Labsis, tremores de baixa magnitude são relativamente comuns no Brasil, principalmente no nordeste. Em geral, os sismos são causados por pressões geológicas que movimentam pequenas fraturas na crosta terrestre.

Dicas de segurança
O LABSIS informou ainda dicas de segurança importantes de como agir durante um terremoto. Confira abaixo:

- Proteja-se. Quando sentir um terremoto, proteja-se sob uma mesa ou mesa resistente use uma almofada para proteger a cabeça de objetos que caiam;
- Uma vez que a agitação pare, verifique se há fontes de fogo e apague-as ou desligue-as (incluindo fornos a gás);
- Procure manter a calma e evitar objetos caídos ou quebrados. Além disso, fique dentro de casa para evitar a queda de objetos, como placas na frente dos prédios, se possível;
- Abra uma porta ou janela para poder escapar, se necessário. (As portas e janelas podem ficar empenadas e emperradas se a fundação do edifício se deslocar muito.)
- Se estiver do lado de fora, tente ficar longe de paredes, portões ou qualquer objeto que possa tombar;
- Em caso de perigo de incêndio ou tsunami, dirija-se a uma área de evacuação designada. Parta para terrenos mais altos se estiver na costa;
- Obtenha informações precisas e oficiais e siga as instruções. (Em 2011, houve uma enxurrada de informações imprecisas que se espalharam online após o terremoto.)
- Em caso de evacuação, certifique-se de desligar o disjuntor e a rede de gás em seu escritório ou casa antes de sair, se o tempo permitir.

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Estudantes de cursos do Departamento de Saúde da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) fecharam o pórtico e o portão lateral da unidade nesta terça-feira (3), em uma manifestação por melhorias estruturais na universidade.

De acordo com os discentes, cursos como Medicina estão há anos sem concursos para contratação de novos professores. “Estamos reivindicando melhorias estruturais e pedagógicas. No momento precisamos da contratação de 18 professores para o ciclo básico, ciclo clínico e internato. Disciplinas como Anatomia, Patologia, Clínica Médica, Cirurgia e Pediatria estão em defasagem”, diz Caio Cezar Fraga, estudante do segundo ano de Medicina e um dos organizadores da manifestação.

“Esse problema da falta de professores se estende para todos os cursos do Departamento de Saúde, assim como departamentos de outras áreas. Cursos como Farmácia e Psicologia, por exemplo, também convivem com a mesma problemática”, completa.

A mobilização teve início às 5h. Às 17h, discentes continuavam no pórtico, exibindo cartazes com frases como “Se o concurso não chegar, a Uefs vai parar” e “Educação em crise, saúde em risco”. De acordo com Cecília Lima, representante do Diretório Acadêmico de Medicina, o objetivo é chamar a atenção do governo estadual, não só da reitoria. Com o bloqueio do pórtico, os discentes permitem a entrada apenas para acesso ao restaurante universitário durante as refeições.

A Uefs foi procurada pelo CORREIO sobre as reivindicações manifestadas pelos estudantes, mas não houve resposta.

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“Caí. Eu caí de novo. Caí na malha fina do IR”, lamenta, pelas redes sociais, um baiano que não quis dar entrevista por ter vergonha da situação. Assim como ele, porém, mais de 70 mil baianos tiveram o mesmo problema em 2023. Ao todo, de acordo com a Receita Federal, 72.859 pessoas no estado ficaram em pendência com o leão e acabaram caindo na malha fina. Em comparação com 2022, quando 44.469 fizeram o mesmo, há um aumento de 63% no volume de declarações apresentadas com inconsistências.

Adilson Matos, auditor fiscal da Receita Federal na Bahia, diz que não há uma razão específica para o aumento de baianos em pendência e também que o número não preocupa, visto o número de declarações feitas. “Não existe uma tendência de aumento no número de pessoas que caem na malha e nem um porquê específico. [...] A informação de quanto o estado deixa de arrecadar, inclusive, é subjetiva. Até porque, este ano, houve um maior número de declarações do que no ano passado”, fala.

Em 2022, na Bahia, foram entregues 1,4 milhão de declarações. Neste ano, o número saltou para 1,5 milhão, evitando um impacto na arrecadação, de acordo com o autor. A Receita Federal ainda não tem informação de quanto foi arrecadado no estado em 2023, mesmo considerando o que foi recebido e as pessoas que ainda estão em pendência. Nem todos, porém, ainda continuam na malha porque houve tempo para retificações.

Dos 72.589 baianos que tiveram o problema, 55.137 ainda estão na malha. Ou seja, 17.722 fizeram as pazes com o leão. Entre todos, porém, as razões para ter declarações que apresentam inconsistências são semelhantes e, mais do que isso, repetidas: omissão de rendimentos, despesas médicas, ações trabalhistas e pensão alimentícia. Essas são as principais informações esquecidas por quem preenche a lista de receitas e gastos.

O jornalista Franco Adailton, 42 anos, por exemplo, caiu na malha fina por conta de inconsistências de despesas que teve de um ano para o outro. Até então, ele não declarava gastos feitos com a saúde e educação da filha, o que gerou um problema quando passou a listá-los no que enviou para a Receita.

"Eu nunca fiz minha declaração, sempre pagava alguém para fazer, que não é necessariamente um contador. E a pessoa que fez no ano passado não adicionou informações que eu coloquei esse ano, como gastos com mensalidade escolar e de consultas para minha filha. Quando coloquei esse ano, com informações mais completas, a Receita apontou que, ao invés de ser restituído, pagar mais R$ 2.700. Eu dei uma entrada de R$ 350 e dividi o restante em oito vezes", fala.

Ainda que em pendência, os baianos que têm o que retificar com o leão por esses ou outros motivos não vão ter problema com o CPF, como destaca Adilson Matos. “Não há repercussão no CPF. O que sai disso é que você passa a ter imposto a pagar e não a receber. Ou seja, se eu precisar de uma Certidão Negativa [documento que atesta a inexistência de débitos fiscais e tributários], não vou conseguir. E não terei tudo aquilo que pede a certidão. Empréstimo em banco, transferência de imóvel e passaporte, por exemplo”, cita o auditor fiscal.

O que afeta o CPF, deixando-o irregular, é a ausência da entrega da declaração. Então, só quem não declara que pode ver o documento inativo. Quem declara, ainda que caia na malha fina, não sofre com este problema. Sobre a informação de queda na malha fina, é possível ver a situação pelo site da Receita Federal. Há ainda o aplicativo do Imposto de Renda, que pode ser acessado por celular ou tablets.

A Receita Federal reitera que não liga, não envia SMS e nem e-mail para pessoas que tenham caído em malha fina. O órgão disponibiliza essa informação por site e aplicativo, além de notificar os cidadãos com pendências através de intimação. Ou seja, e-mail, ligação e mensagem de textos que dizem ter ligação com a Receita são tentativas de golpe. No caso da intimação recebida, se houver dúvida sobre a veracidade, o órgão recomenda que a pessoa procure a sede da Receita na sua cidade.

Como resolver?

Quem ainda está entre os 55 mil baianos que ainda têm acertos a fazer com a Receita, deve correr atrás o mais rápido possível. Planejador financeiro, Raphael Carneiro explica o roteiro virtual que é preciso tomar para resolver a pendência, checando a sessão de ‘processamento’ no e-CAC através do Imposto de Renda, no site da Receita, onde está a opção ‘pendências de malha fina’.


“Lá, você vai poder ver que estão listados os pontos da sua declaração onde você pode ter cometido algum erro. Pode corrigir automaticamente esse erro lá ou, caso seja necessário apresentar o documento, pode se antecipar e enviar este através do site mesmo para Receita. A depender do caso, é preciso aguardar o ano que vem para levar, presencialmente, esse documento para o órgão", explica.

O mês de janeiro do ano seguinte ao recolhimento do Imposto de Renda é quando a Receita começa enviar notificações/intimações para quem está pendente. Caso o cidadão não tenha noção de onde está o erro na declaração e não conseguir no site, ele vai receber a intimação. Ainda nesses casos, porém, quando é corrigido e a pessoa tem direito, ela recebe a restituição em um lote residual.

Cláudia Cardoso, sócia da empresa C&S Assessoria Contábil, lembra que o que faz a pessoa cair na malha fina são informações divergentes em relação ao que consta na Receita Federal. No entanto, pondera que essas divergências não acontecem sempre devido a erros de quem caiu na malha.

“Nem sempre é resultado de um erro da pessoa. Muitas vezes, um órgão público ou empresa pode ter informado no DIF [Documento de Informações Fiscais] deles algo diferente do que entregou para o funcionário. Neste ano, percebemos muitos problemas assim com os quais precisamos lidar, atualizando as declarações", ressalta.

Os dois especialistas ressaltam que não é preciso desespero quando se cai na malha fina já que, na maioria dos casos, a situação não significa um ato de infração por parte de quem declarou e sim um erro de preenchimento.

Publicado em Economia

Ex-governador da Bahia e atual ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT) revelou que o plano do governo Lula é criar uma ação conjunta entre Forças Armadas e Polícia Federal para combater a presença de fuzis e outras armas pesadas no Brasil. A declaração foi dada pelo petista à coluna de Andréia Sadi em meio a "epidemia" de violência na Bahia.

48 fuzis já foram apreendidos na Bahia em 2023, , mais que o dobro dos 22 registrados em todo o ano de 2022, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado.

"Eu conversei com [Flávio] Dino [ministro da Justiça e Segurança Pública] e queremos uma política conjunta da PF e das Forças Armadas para conter fuzis no Brasil e de armas pesadas também. É preciso padronizar os números de crimes para comparação, é isso que defendo, mas claro que os números são uma tragédia em todo Brasil. E piorou muito no governo Bolsonaro, quando teve o liberou geral de armas pesadas, como fuzis", argumentou.

Recentemente o ex-governador se recusou a comentar sobre a violência no estado que comandou por oito anos. Ao ser questionado por um repórter, Rui rebateu com um "fui" e deixou a coletiva de imprensa.

Publicado em Política

A temperatura esquentou nesse início de primavera na Bahia, em meio a uma onde de calor que atinge outras regiões do país. No oeste baiano, três cidades registraram temperaturas acima de 40º neste domingo (24): Ibotirama, que chegou a 40,7ºC, Bom Jesus da Lapa com 40,2ºC, e Formosa do Rio Preto com 40,1ºC.

Essas foram as temperaturas mais quentes desse ano até o momento na Bahia, mas as previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de que o calor seja ainda maior essa semana, com previsão de máximas de 41º a 42ºC nas cidades até a sexta-feira.

Outras cidades no Oeste baiano também registraram temperaturas altas. Confira:

Ibotirama – 40,7ºC
Bom Jesus da Lapa – 40,2ºC
Formosa do Rio Preto – 40,1ºC
Santa Rita de Cássia – 39,9ºC
Correntina – 39,9ºC
Barra – 39,6ºC
Barreiras – 39,5ºC
Buritirama – 38,5ºC
Luís Eduardo Magalhães – 37,8ºC
Guanambi – 37,7ºC

Publicado em Bahia