Quarta, 24 Abril 2024 | Login

Os diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiram, por unanimidade, derrubar o uso obrigatório de máscaras em aviões e em aeroportos. A votação, em reunião nesta quarta-feira, considerou a diminuição do número de casos de Covid-19 no país e o avanço da vacinação.Já o desembarque por filas para evitar aglomeração, os procedimentos de limpeza e a disponibilização de álcool em gel nos ambientes continuam valendo. Também fica a recomendação do uso de máscara pela tripulação nas aeronaves.

A decisão foi tomada pelo relator da medida, diretor Daniel Pereira, e acompanhada por todo o colegiado. Em seu voto, Pereira afirmou que “no atual contexto nacional e internacional da doença, tivemos diminuição nos casos de óbitos. O número de novos casos também vem representando queda na Semana Epidemiológica com redução de quase 90% entre novembro e janeiro. O número de casos também é inferior em comparação ao registrado em novembro de 2022, quando o uso de máscaras voltou à obrigatoriedade em aeronaves e aeroportos, e o de óbitos é inferior ao registrado em agosto [quando a Anvisa flexibilizou o uso de máscara]".

"Diante do exposto, entendo que é chegada a hora de um novo normativo. Concluo, assim, pela necessidade de adequação do dispositivo para a retirada da obrigatoriedade de máscaras pelos viajantes ", concluiu Pereira. 

Fica a obrigatoriedade para que a tripulação oriente a recomendação pelo uso de máscara.

A diretoria também observou a alta na China e em outros países no final do ano passado com o afrouxamento geral de medidas de biossegurança, mas pontuou que os índices globais voltaram a declinar a partir de janeiro deste ano.

"Ontem, agregamos contribuições do setor. É observado que as pessoas só usam a máscara quando chegam nos aeroportos. A medida também não é adotada em outros países. Houve uma importante redução dos tripulantes a bordo nas aeronaves", apresentou o coordenador de vigilância epidemiológica em aeroportos presente na reunião, Cristiano Gregis.

O uso obrigatório de máscaras em aeronaves e aeroportos após a pandemia da Covid havia sido liberado pela primeira vez em agosto de 2022, mas a reguladora decidiu voltar com a norma em novembro do mesmo ano diante da alta do vírus no país e a proximidade com as festas de fim de ano.

O Ministério da Saúde iniciou, nessa segunda-feira, uma nova etapa da vacinação contra o coronavírus em todo o país com as doses bivalentes, em reforço contra as variantes da doença. O Movimento Nacional pela Vacinação também deve aumentar a cobertura vacinal com a dose monovalente entre crianças e adultos com o esquema atrasado.

"A vacina é a melhor estratégia de saúde pública para reduzir os danos e salvar vidas. Nosso trabalho é para que todos se vacinem, do mais ilustre ao mais desconhecido brasileiro", reforçou a diretora da Anvisa Meiruze Freitas acerca da campanha.

A liberação da Anvisa ocorre logo após o Carnaval, evento que naturalmente causa preocupação entre especialistas em saúde pela aglomeração. No entanto, diferente dos que se deram nos últimos três anos, este foi realizado em um cenário epidemiológico “positivo”, segundo o último boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Segundo o informe, a maioria das cidades brasileiras festejou “em queda ou em situação compatível” com a oscilação de casos de problemas respiratórios, como a Covid.

 

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O Conselho Federal de Medicina (CFM) pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que suspenda a obrigatoriedade do uso de máscaras em aeroportos e aeronaves como forma de prevenção à covid-19. Para fazer o pedido, o CFM se baseou em uma revisão de estudos internacionais publicada na "Cochrane Library", cuja principal conclusão é de que a proteção facial não teria impacto significativo. Cientistas apontam fragilidades do estudo e questionam resultados. A Anvisa discute a questão em reunião na manhã desta quarta-feira, 1.

Publicado em 30 de janeiro, o estudo avaliou a eficácia da máscara na prevenção de doenças respiratórias - entre elas a covid-19. O trabalho revisa dados de outros 12 estudos e é assinado por pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido. A principal conclusão da revisão é que a máscara faz "pouca ou nenhuma diferença" como política de saúde pública destinada a evitar a disseminação de vírus respiratórios. O estudo reascendeu a polêmica que já havia provocado intensos debates no início da pandemia.

Um artigo de opinião assinado pelo jornalista conservador Bret Stephens e publicado no New York Times na semana passada jogou gasolina no já acalorado debate:

"(...) Quando se trata dos benefícios do uso de máscara em nível populacional, o veredito é: o uso obrigatório foi um fracasso", escreveu Stephens. "Os céticos que foram furiosamente ridicularizados e ocasionalmente censurados como ‘desinformantes’ estavam certos. Os principais especialistas que incentivaram as máscaras estavam errados. Em um mundo melhor, caberia a este último grupo reconhecer o erro, juntamente com seus consideráveis custos físicos, psicológicos, pedagógicos e políticos."

Antes mesmo de o artigo de Stephens ser publicado, o CFM já havia elencado o estudo de Oxford (entre outros trabalhos) no ofício enviado à Anvisa, datado de 13 de fevereiro:

"Ao final, conclui-se que, diferentemente do que ocorre no contexto de profissionais de saúde em ambientes hospitalares usando equipamentos de alto nível, não há justificativa científica para a recomendação ou obrigatoriedade do uso de máscaras pela população em geral como política pública de combate à pandemia de covid-19."

Pesquisadores brasileiros ouvidos pelo Estadão, no entanto, apontam falhas na revisão da Cochrane que podem ter enviesado os resultados e defendem a continuação da obrigatoriedade do uso de máscaras em aviões e aeroportos.

Os cientistas dizem que os britânicos compararam situações e momentos diferentes (em muitos casos não havia circulação significativa do vírus, por exemplo) e que não houve um controle por exemplo sobre como as máscaras teriam sido usadas.

"Foi uma infelicidade da Cochrane misturar uma revisão sistemática com uma meta-análise; fica uma salada, analisaram situações e momentos diferentes", afirmou a pneumologista da Fiocruz Margareth Dalcolmo, uma das maiores especialistas do País em covid-19. "Tirar desse estudo a conclusão de que uma barreira mecânica não protege contra uma doença viral de transmissão respiratória é uma estupidez completa."

O infectologista Júlio Croda, também da Fiocruz, outro expoente do combate à covid-19 no País, concorda com a colega. Croda explicou que todos os estudos incluídos na revisão são ensaios clínicos individuais.

"Muitos profissionais de saúde acreditam que os ensaios clínicos geram as evidências mais robustas para qualquer tipo de pergunta científica, o que não é necessariamente verdade", afirmou o especialista. "E essa dificuldade de entendimento sobre a qualidade das evidências atrapalha a compreensão das limitações de cada estudo."

Nos estudos analisados, o uso da máscara é uma recomendação.

"Ou seja, não temos como checar se as pessoas realmente usaram a máscara, se usaram durante todo o tempo, se usaram da forma correta como recomendado", ponderou.

"Por isso, os estudos clínicos de comunidade são os mais adequados para este tipo de avaliação. Nestes estudos, usamos comunidades semelhantes (nível econômico, educacional), como cidades, bairros ou aldeias. Em algumas fazemos campanhas educativas e distribuímos máscaras. Em outras, não. Como são comunidades semelhantes e a única coisa diferente foi a sua intervenção, é possível medir o efeito dessa intervenção."

De acordo com as orientações gerais da Organização Mundial de Saúde (OMS), revisadas no último mês, as máscaras são recomendadas para "qualquer pessoa em espaço lotado, fechado ou mal ventilado".

"Vale lembrar que a OMS não declarou ainda o fim da pandemia. É pouco provável que tenha outra onda, mas não é impossível. O vírus continua circulando", afirmou Margareth Dalcolmo. "Ainda que os aviões tenham filtros de ar novos, eu defendo o uso de máscara. Se houver um portador de vírus de transmissão respiratória, a chance de contágio é muito grande."

A Anvisa decide nesta quarta-feira se mantém a obrigatoriedade em reunião da diretoria colegiada.

Em nota enviada à imprensa por ocasião do recebimento do ofício do CFM, portanto antes do feriado do carnaval, a Anvisa informou que "pauta suas decisões nas melhores evidências científicas e está alinhada a organismos nacionais e internacionais de referência como o Ministério da Saúde, a OMS e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas)."

A agência reforçou ainda que "há circulação do coronavírus no País, o que pode levar ao aparecimento de novas variantes de preocupação."

Também por nota, o CFM esclareceu que "não se posicionou contra as máscaras".

"O CFM apenas compartilhou com a Anvisa, por meio de ofício, o resultado de levantamento feito por pesquisadores sobre estudos relacionados à eficácia do uso de máscaras em aeronaves. O envio teve como objetivo contribuir com reflexão sobre o tema no âmbito daquela autarquia, em especial no que se refere ao trânsito de passageiros e tripulantes na aviação. No Brasil, chama a atenção o fato das máscaras serem obrigatórias apenas nos aeroportos e aviões, enquanto não são cobradas em outros ambientes, como shows e outras aglomerações. Diante disso, entende-se que cabe à agência avaliar os documentos e tomar medidas com base nas evidências arroladas, caso as considere pertinentes."

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A Universidade Federal da Bahia (Ufba) decidiu manter a obrigatoriedade do uso de máscaras em todos os seus espaços. A medida está amparada em novo parecer do Comitê de Acompanhamento do Coronavírus da Ufba apresentado em reunião do Conselho Universitário, entende que o quadro atual da pandemia ainda não permite que medidas de proteção à saúde sejam dispensadas.

A portaria assinada pelo reitor Paulo Miguez também estabelece limites para eventos, que devem ser realizados em áreas externas ou abertas, com um máximo de 150 pessoas. Reuniões e outras atividades presenciais que fujam a essas especificações, devem ser realizadas em modo remoto ou híbrido. Já nas atividades presenciais na Ufba, as pessoas devem manter distanciamento, evitar aglomerações e observar as medidas habituais de prevenção da transmissão do vírus SARS CoV-2 relativas à lavagem ou higienização das mãos, e à limpeza dos objetos, equipamentos e ambientes.

O documento recomenda ainda o afastamento de pessoas que apresentarem sintomas respiratórios e reafirma ainda a necessidade de medidas preventivas para a contenção da Covid 19, como a vacinação completa – inclusive com as devidas doses de reforço –, distanciamento, e medidas de higiene.

A portaria também enfatiza a necessidade de que as atividades presenciais sejam realizadas por pessoas com vacinação completa (duas doses ou dose única) e com as doses de reforço para as pessoas vacinadas há quatro meses ou mais, na faixa etária recomendada, considerando-as essenciais para a manutenção da redução de casos e para a prevenção de doença grave e óbito por Covid-19.

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A Prefeitura de Itacaré anunciou a retomada da exigência do uso de máscaras de proteção cobrindo nariz e boca, para conter o avanço da covid-19 e de outras doenças respiratórias no município. A medida começou a valer na última segunda-feira (11). O decreto com as novas regras foi publicado no Diário Oficial do Município. De acordo com comunicado da prefeitura, a medida tem como objetivo zelar pela garantia do bem-estar e conservação da saúde pública dos seus munícipes devendo, quando necessário, adotar medidas, ainda que restritivas, que objetivem a diminuição dos riscos à saúde.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a retomada da obrigatoriedade do uso de máscaras levou em consideração o aumento significativo de casos positivos de covid no município de acordo com o último boletim epidemiológico constando 71 casos ativos, sendo dois internamentos. O decreto prevê o uso obrigatório de máscaras em unidades de saúde como: hospitais, clínicas públicas e privadas (incluindo odontológicas), Unidades de Pronto Atendimentos (UPAs), Unidades Básicas de Saúde (UBS), laboratórios e farmácias.

Também passa a ser obrigatório o uso de máscaras em estabelecimentos públicos e privados onde se prestam atendimento ao público, especialmente, pelos respectivos funcionários, servidores e colaboradores como: rodoviária, comércio em geral, rede hoteleira e estabelecimentos turísticos; transportes públicos e privados incluindo-se ônibus, taxis, vans, transportes alternativos, mototaxi, lanchas; igrejas e templos religiosos; creches, escolas e estabelecimentos de ensino.

No decreto também ficou recomendado o uso de máscara em ambiente externo com aglomeração de pessoas como eventos, shows e casamentos. E que nos estabelecimentos públicos e privados deve ser disponibilizado, de forma obrigatória, álcool 70% para as pessoas que frequentarem o local. Quem desobedecer a determinação está sujeito a penas dos crimes previstos nos art. 268 – Infração de medida sanitária preventiva e art. 330 – Desobediência, ambos do Código Penal Brasileiro. A pessoa que estiver apresentando sintomas gripais e quem teve contato com pessoas sintomáticas ou com confirmação da doença deve procurar a unidade de saúde mais próxima.

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O aumento no número de casos e mortes de covid-19 e a queda no ritmo de vacinação estão levando municípios a retomarem a atenção com a pandemia. Muitos estão recomendando a volta do uso de máscara em locais fechados, como Londrina (PR), Petrópolis (RJ) e Poços de Caldas (MG), enquanto outros, como Belo Horizonte, cogitam retomar a obrigatoriedade da proteção individual.

O Brasil registrou 115 novas mortes pela covid na quinta-feira, 19. A média móvel de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, está em 113. O índice permanece acima de 100 pelo sexto dia consecutivo.


Em Belo Horizonte, duas escolas particulares anunciaram na quinta-feira a suspensão temporária das aulas presenciais em algumas turmas após confirmação de casos de covid-19. São elas os colégios Santo Agostinho e Sagrado Coração de Jesus, ambos na região centro-sul da capital mineira. As atividades seguirão em formato online nas duas turmas de cada instituição até que se completem os dias necessários para o retorno seguro de todos os estudantes.

Segundo protocolo da Prefeitura de BH, caso ao menos 10% dos alunos de uma mesma turma testem positivo, as atividades presenciais precisam ser suspensas por 10 dias corridos. Na quarta-feira, 18, a prefeitura divulgou comunicado alertando para a possibilidade de voltar a exigir máscara em locais fechados, apenas 20 dias após seu uso ter sido declarado opcional. O motivo é o aumento do número de casos na cidade.

O último boletim da cidade, divulgado dia 17 de maio, mostra aumento de 18% nos novos casos do novo coronavírus em sete dias. A incidência por 100 mil habitantes subiu de 38,3 para 45,1 no último domingo, 15.

O médico infectologista Unaí Tupinambás, integrante do extinto Comitê de Enfrentamento à Covid-19 de Belo Horizonte, diz que a liberação do uso de máscaras pela prefeitura foi precoce. "A gente que está na linha de frente percebeu que não era hora de abrir mão de máscara. Nossa proposta era manter a obrigatoriedade em locais fechados. Houve uma pressa de abolir tudo, as pessoas estavam cansadas, mas o que ocorria em outros países indicava que ainda não era hora de relaxar", afirmou o médico ao Estadão.


Ele defende que, neste momento em que as temperaturas caem, as novas variantes do coronavírus avançam e a vacinação de crianças e adolescentes está muito abaixo do ideal, as prefeituras de Belo Horizonte e de outras cidades repensem a forma atual de enfrentamento da covid-19. "Os testes diminuíram, o número de casos está subnotificado e vacinação de crianças está em ritmo lento", alerta. "Tudo conspira para piorar a situação", afirma Tupinambás.

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, informou que, "caso seja necessário e com base em dados epidemiológicos e evidências científicas, medidas serão prontamente adotadas, inclusive com revisão dos protocolos sanitários e retorno da obrigatoriedade das máscaras". Mas que, no momento, não há indicação de alteração nas medidas implantadas.

No Rio Grande do Sul, o governo emitiu na quarta-feira avisos para todas as 21 regiões do Estado em razão do aumento de casos de covid-19. Segundo o Grupo de Trabalho da Saúde, a incidência de casos quase dobrou, passando de 113,7 a cada 100 mil habitantes para 223,2 entre 7 e 17 de maio. O aviso é o primeiro nível do Sistema de Monitoramento do Estado. Depois, cada região precisa adotar planos de ação contra a pandemia. Há nove semanas, não havia nenhuma emissão de aviso no Rio Grande do Sul

Cobertura vacinal em ritmo lento
Divulgada na quinta-feira, 19, a nova edição do Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz reforça a preocupação com a estagnação do crescimento da cobertura vacinal na população adulta, além da desaceleração da curva de cobertura da terceira dose. A análise aponta que, na população acima de 25 anos, a cobertura no território nacional para o esquema vacinal completo é de 80%.


No entanto, em relação às faixas etárias, os dados mostram que a terceira dose nos grupos mais jovens segue abaixo da média considerada satisfatória. Nas crianças entre 5 e 11 anos, 60% tomaram a primeira dose e apenas 32% estão com esquema vacinal completo. Em relação à terceira dose, nas faixas etárias acima de 65 anos, a cobertura está acima de 80%. A quarta dose dos imunizantes foi aplicada em 17% da população com mais de 80 anos

"O cenário atual ainda é motivo de preocupação. A ocorrência de internações tem sido consistentemente maior entre idosos, quando comparados aos adultos. Além disso, o surgimento de novas variantes, que podem escapar da imunidade produzida pelas vacinas existentes, constitui uma preocupação permanente", alertam os pesquisadores.

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O governador Rui Costa anunciou, nesta segunda-feira (11), que assinará o decreto liberando as máscaras em ambientes fechados. A obrigação do uso ainda permanecerá nas unidades de saúde. O decreto com todos os detalhes da liberação deve ser publicado nesta terça-feira (12) no Diário Oficial do Estado.

Rui justificou a liberação com a redução do número de casos ativos de covid-19 na Bahia, e afirmou que "alcançamos menos de 100 pessoas em leitos de UTI e menos 1.000 casos ativos".

No último dia 7, o governador já havia dito que a flexibilização do uso da máscara em ambiente fechado estaria vinculada à marca de menos de 1000 casos ativos da doença.

“Estamos hoje com 1.200 pessoas contaminadas na Bahia e cerca de 90 pessoas internadas em UTIs. Pretendo, assim que a gente baixar esse número para menos de mil contaminados, aí a gente libera máscaras em ambientes fechados. Eu diria que estamos perto”, comentou o gestor durante agenda no município de Araci.

A liberação em locais abertos está valendo desde o dia 2 de abril.

Salvador
Em Salvador, a Prefeitura já havia autorizado o uso facultativo de máscaras em alguns ambientes fechados. O decreto assinado pelo prefeito Bruno Reis desobriga o uso do item em locais como academias, barbearias, autoescolas e estádios de futebol.

De acordo com o documento publicado no Diário Oficial do Município (DOM) a determinação vale para espaços com ventilação natural e onde deve ser observado o distanciamento social adequado.

A obrigatoriedade de uso de máscaras tanto em ambientes fechados quanto abertos já havia sido suspensa em cidades como Lauro de Freitas, Porto Seguro e Vitória da Conquista. Em outras, como Feira de Santana e Santo Antônio de Jesus, o uso facultativo foi decretado em locais fechados.

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O governador Rui Costa (PT) se posicionou sobre a desobrigação de máscaras em ambientes fechados na Bahia. A liberação em locais abertos está valendo desde o dia 2 de abril. Segundo o governador, a redução de casos ativos a uma margem abaixo de mil é uma marca essencial para mais um passo nas liberações.

“Estamos hoje com 1.200 pessoas contaminadas na Bahia e cerca de 90 pessoas internadas em UTIs. Pretendo, assim que a gente baixar esse número para menos de mil contaminados, aí a gente libera máscaras em ambientes fechados. Eu diria que estamos perto”, comentou o gestor durante agenda no município de Araci .

Rui ainda reforçou o pedido para que a população complete o calendário vacinal. “A recomendação maior é que todo mundo se vacine. A vacina protege. A vacina salva vidas”, completou.

Salvador
Em Salvador, a Prefeitura já autorizou o uso facultativo de máscaras em alguns ambientes fechados. Na manhã de hoje, o prefeito Bruno Reis (União Brasl) fez questão de ressaltar que não desrespeitou qualquer decreto estadual com a medida.

“Eu apenas adequei os decretos da prefeitura aos estaduais. O estadual estabelece um rol de locais em que é proibido [não usar máscara]. Eu mantive isso nos decretos e revoguei os decretos para os locais onde não existe essa proibição por parte do governo, somente isso", afirmou.

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Ao menos 11 cidades da Bahia já desobrigaram uso de máscaras em espaços abertos. No entanto, apesar da medida flexível, até esta quarta-feira (30) estes mesmos municípios não haviam alcançado 50% de vacinados com a dose de reforço da Covid-19.

Os dados compilados pelo g1 Bahia são da Central Integrada de Comando e Controle da Saúde, da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Dentre os locais já liberados, Itanagra – a cerca de 130 km de Salvador – é a que tem o maior percentual do público alvo vacinado com reforço.

A cidade de Boninal, que fica na região da Chapada Diamantina, por exemplo, já vacinou todo o público alvo com a terceira dose, e também excedentes. No total, eram estimados 10.693 e as vacinas foram aplicadas em 11.768 pessoas. É o único município baiano que já atingiu 100% de cobertura.

Salvador, que ainda não desobrigou o uso de máscaras em locais abertos ou fechados, mas já iniciou o debate entre prefeitura e governo, tem 49,59% do esquema vacinal de terceira dose completo.

O primeiro município a anunciar a não obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes abertos foi Porto Seguro, cidade do sul do estado. De todas as cidades que já flexibilizaram a medida, esta é a segunda com o pior esquema vacinal em terceira dose, ficando atrás apenas de Conceição do Coité, com 16,87%. [Veja lista abaixo]

Cidades que já desobrigaram o uso de máscaras em locais abertos

Cidades Percentual de vacinação em 3ª dose
Conceição do Coité 16,87%
Cruz das Almas 34,63%
Eunápolis 29,89%
Feira de Santana 44,33%
Itabuna 30,44%
Itanagra 48,67%
Mata de São João 47,40%
Pojuca 47,29%
Porto Seguro 25,83%
Santo Antônio de Jesus 47,49%
São Gonçalo dos Campos 37,67%
Vitória da Conquista 37,46%
Fonte: Sesab

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A decisão sobre flexibilizar o uso de máscaras em ambientes abertos na Bahia será tomada no início do mês de abril, reafirmou o governador Rui Costa. Segundo ele, a flexibilização só vai ocorrer se os números da pandemia continuarem em queda no estado.

"Estamos monitorando o número de casos ativos, acho que não tem que ter precipitação. A cautela para salvar vidas humanas é sempre o melhor caminho, sem afobação. Se os números continuarem caindo, tem toda probabilidade de tirar as máscaras em ambientes abertos", disse o governador.

No entanto, Rui ponderou que também está observando a situação da pandemia no restante do mundo, visto que a 'a doença começou lá fora'.

"Estamos acompanhando os casos internacionais. A preocupação voltou nos países europeus porque voltou a subir o número de casos, com a variante que mistura a delta com ômicron".

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O Distrito Federal (DF) é mais uma unidade da Federação que passa a flexibilizar as regras para o uso de máscaras de proteção contra a covid-19. A partir desta quarta-feira (3), em ambientes abertos como ruas, clubes e parques, o uso fica liberado. A proteção, no entanto, de acordo com decreto publicado na última terça-feira (26) pelo governador Ibaneis Rocha, continua sendo obrigatória no transporte público, comércio, indústrias e em áreas comuns de condomínios.

O mesmo decreto reduz, a partir de hoje, a necessidade de distanciamento entre as mesas em restaurantes, bares e centros gastronômicos. A atualização permite a diminuição do espaçamento de dois para um metro. Outra novidade do documento é que aulas coletivas em academias também estão liberadas.

Em relação às escolas da rede pública, os protocolos e as medidas de segurança previstos no novo decreto não se aplicam. Para elas, o regramento continuará sendo definido por ato próprio da Secretaria de Educação, como já acontece desde o início da pandemia.

A medida, ainda polêmica, é justificada pelo fato de o DF já ter 71% da população completamente imunizados. Desde o início da pandemia, o DF registrou 515.134 casos e 10.886 mortes pela doença. A taxa de transmissão está em 0.72. Há uma semana, o índice era de 0.81. Quando esse valor é igual ou maior que 1, a tendência é de aumento do contágio. Com índices menores que 1, como está o cenário atual, a tendência é de desaceleração da epidemia.

O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, afirma que a medida será monitorada pela saúde pública. “Com a flexibilização, vamos fazer uma avaliação técnica do comportamento do vírus na população. Vamos analisar como vão se comportar a taxa de transmissão e o índice de casos graves da infecção, que hoje estão em queda no DF”, explicou.

Para Valero, como a doença ainda é muito nova, as contemporizações também são necessárias. “Com relação à covid não existe receita preestabelecida. A flexibilização está sendo feita com muita cautela, tanto que apenas em ambientes públicos ao ar livre estamos liberando”, completou o subsecretário.

Outros estados
No Rio de Janeiro, a lei que flexibiliza o uso de máscaras já está em vigor desde a última quinta-feira (28). No mesmo dia, a prefeitura também flexibilizou o uso de máscaras em lugares abertos na cidade, alcançando os 65% de toda a população completamente imunizada. Belo Horizonte e São Paulo também já diminuíram algumas restrições em função da pandemia, como o horário de funcionamento de estabelecimentos comerciais, bares, restaurantes e shows, mas a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais abertos continua.

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