Quarta, 24 Abril 2024 | Login

O presidente da República, Jair Bolsonaro, recebeu nesta quarta-feira, 24, a medalha Mérito Legislativo 2021 em cerimônia na Câmara dos Deputados. A entrega foi feita pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), aliado do governo, e por indicação do líder do PSL na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (GO).

A medalha tem o objetivo de reconhecer o trabalho de autoridades, personalidades, instituições ou entidades que tenham prestado serviços importantes ao Legislativo ou ao País. Bolsonaro foi deputado federal por 28 anos, mas sempre considerado do "baixo clero".


Em um rápido discurso antes de ser homenageado, o presidente agradeceu a indicação de Vitor Hugo e o trabalho de Lira à frente da Câmara.

"Arthur Lira, muito obrigado pela deferência e pela forma como você se relaciona conosco", declarou o presidente. "Muito me honra. Estou muito feliz neste momento", completou Bolsonaro sobre a condecoração, a mais alta comenda da Câmara dos Deputados.


Durante o evento, Bolsonaro ouviu coros de "genocida", partindo de parlamentares rivais, e de "mito", por parte dos aliados.

Pelas regras da Câmara dos Deputados, Bolsonaro, por não estar vacinado contra a covid-19, deveria apresentar para entrada na Casa um teste negativo para o novo coronavírus. Até o momento, a presidência da Câmara não informou se recebeu o PCR do presidente.

A sessão foi presidida pela segunda secretária da Câmara, deputada Marília Arraes (PT-PE). Ela aproveitou o discurso para criticar Bolsonaro e destacou uma corrosão da democracia no País, citando especificamente os ataques do presidente ao Supremo Tribunal Federal (STF).

"Para aqueles que não exibam as credenciais democráticas que a concessão do mérito legislativo pressupõe, nunca é tarde para começar. Fazemos sinceros votos para que a concessão dessa honraria contribua para a formação de princípios e valores que ela representa", afirmou a petista.

Outro homenageado na sessão legislativa foi o Papa Francisco, representado pelo núncio apostólico.

Bolsonaro veio do Palácio do Planalto ao Congresso Nacional a pé, entrou pelo Anexo 1 do Senado Federal e se dirigiu ao plenário Ulysses Guimarães, da Câmara.

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Recém eleitos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco apresentaram em conjunto nesta quarta-feira (3) um documento com medidas que consideram como prioritárias para o Brasil.

A ideia central do documento baseia-se na intenção de dar agilidade à vacinação contra a covid-19. Além disso, os dois presidentes também reforçam a necessidade de auxiliar financeiramente a população, no entanto, sem furar o teto de gastos.

"Assegurar, de forma prioritária, que todos os recursos para aquisição de vacinas estejam disponíveis para o Poder Executivo e que não faltem meios para que toda a população possa ser vacinada no prazo mais rápido possível; e que a peça orçamentária a ser votada garanta que cada brasileiro terá a certeza de que o dinheiro do seu imposto estará disponível para sua vacina", diz o documento.

Lira e Pacheco também afirmaram que irão pedir um prazo para a apresentação dos relatórios da reforma tributária e da PEC Emergencial. Além disso, ambos também ressaltaram que a reforma administrativa e a PEC dos Fundos Públicos serão prioridades de suas gestões.

"O Senado Federal e a Câmara dos Deputados manifestam que trabalharão de forma conjunta, harmônica e colaborativa em todos os temas que possam facilitar e ajudar os brasileiros na superação do drama da pandemia, incluindo, sobretudo, a análise das possibilidades fiscais para, respeitando o teto de gastos, avaliar alternativas de oferecer a segurança financeira através de auxílio emergencial", disseram os parlamentares.

Após o pronunciamento, os presidentes da Câmara e do Senado compareceram à primeira reunião com o principal fiador de suas campanhas, o presidente Jair Bolsonaro. Com a eleição de Lira e Pacheco, o Planalto espera mais facilidade na tramitação e na aprovação de matérias de interesse do governo.

 

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