Sexta, 19 Abril 2024 | Login

O preço dos litros da gasolina e do diesel vendidos pela Petrobras às distribuidoras vão ficar menores a partir de quarta-feira (7). De acordo com a estatal, o preço médio de venda da gasolina A para as distribuidoras passará de R$ 3,28 para R$ 3,08 por litro, uma redução de R$ 0,20 por litro, ou 6,1%.

No caso do diesel A, o preço médio de venda do litro passará de R$ 4,89 para R$ 4,49, uma redução de R$ 0,40 por litro, ou 8,2%.

O preço do diesel havia sido alterado pela última vez em 20 de setembro, quando o custo do litro foi reduzido de R$ 5,19 para R$ 4,89. Já o valor do litro da gasolina estava inalterado desde 2 de setembro, quando o preço havia caído de R$ 3,53 para R$ 3,28.

Considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 4,04 a cada litro vendido na bomba. Já no caso da gasolina, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,25 a cada litro vendido na bomba.

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Os clientes que possuem débitos com a Neoenergia Coelba têm até esta terça-feira (29) para negociar, com descontos de até 60%, as faturas atrasadas há mais 90 dias. A ação é totalmente digital e destinada aos clientes residenciais, incluindo as famílias inscritas na Tarifa Social de Energia Elétrica, comerciais e rurais da distribuidora.

Para os clientes com faturas vencidas acima de três meses haverá isenção total de multas, juros e correção monetária. Além disso, os consumidores que estiverem com contas vencidas há mais de um ano, terão adicionalmente à isenção de juros, multas e correção monetária, o desconto de 25% no valor da fatura. Para isso, o cliente terá que realizar o pagamento por meio do link, através do PIX ou cartão de crédito, e o saldo devedor poderá ser dividido em até 21 parcelas.

“Pelas condições inéditas que estão sendo ofertadas pela campanha Best Week, destacamos a importância de os clientes aproveitarem a oportunidade para ficar em dia com a distribuidora. Toda a negociação é feita de forma digital, ágil e fácil, através do portal de negociação Neoenergia”, destaca Cynira Malveira, superintendente de Relacionamento da Neoenergia Coelba.

Além de todos esses benefícios, a Neoenergia firmou uma parceria com a plataforma RecargaPay. A partir do pagamento pelo aplicativo, através de cartão de crédito, o cliente terá R$ 20 de desconto. Esse benefício é válido para uma fatura por CPF, para novos usuários do aplicativo, no primeiro pagamento. Para receber esse desconto o cliente deverá instalar o aplicativo RecargaPay, seguir as instruções do APP usando o cupom NEO20.

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A Receita Federal libera para consulta, a partir das 10h desta quarta-feira (23), o lote residual de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de novembro.

Neste lote, serão contemplados 556.685 contribuintes. Para saber se a restituição está disponível, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet, clicar em Meu Imposto de Renda e, em seguida, em "Consultar a Restituição".

O crédito bancário, no valor total de R$ 1,2 bilhão, será feito no dia 30 de novembro. Desse total, R$ 607,9 milhões referem-se a contribuintes que têm prioridade legal, sendo 15.889 idosos acima de 80 anos, 115.654 contribuintes entre 60 e 79 anos, 10.306 pessoas com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave e 47.774 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério. Foram contemplados ainda 367.062 contribuintes não prioritários.

O pagamento da restituição é feito na conta bancária informada na Declaração de Imposto de Renda, de forma direta ou por indicação de chave PIX. Se o crédito não for realizado, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil. Nesse caso, o cidadão poderá reagendar o crédito dos valores pelo Portal BB ou ligando para a Central de Relacionamento BB por meio dos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).

Caso o contribuinte não resgate o valor de sua restituição no prazo de um) ano, a requisição deverá ser feita pelo Portal e-CAC, disponível no site da Receita Federal, acessando o menu Declarações e Demonstrativos, clicando em Meu Imposto de Renda e depois em Solicitar restituição não resgatada na rede bancária.

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A Petrobras anunciou uma redução de 5,2% no preço médio do GLP, o gás de cozinha, vendido em suas refinarias a partir desta quinta-feira, 17. Segundo a estatal, o preço médio de venda de GLP da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,7842/kg para R$ 3,5842/kg, uma redução de R$ 0,20 por quilo do produto.

Com isso, o preço do botijão de 13 quilos, amplamente consumido pela população, vai cair R$ 2,60, para R$ 46,59.

No comunicado, a Petrobras informou que a redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da empresa. Essa política, informa a companhia, "busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio".

Na última sexta-feira, 11, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostrou, em seu levantamento semanal, que o preço médio botijão de 13 quilos de GLP ao consumidor subiu 0,5%, de R$ 109,86 para R$ 110,42, entre os dias 6 e 12 de novembro.

Assim como o diesel, esse preço vinha variando, mesmo sem mudanças nos preços da Petrobras. A tendência, agora, é que sofra uma redução, uma vez que o preço da estatal responde por cerca de 42% do preço final de revenda do insumo.

Na semana passada, o Estadão mostrou que a primeira medida planejada pelo governo eleito, de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Petrobras, é uma redução no preço do gás de cozinha, com a retirada do produto da política de preço de paridade internacional (PPI) de forma mais acelerada que outros derivados, como a gasolina e, sobretudo, o diesel.

Hoje, calculam importadores e consultorias do setor, o insumo é vendido pela estatal cerca de 40% acima do preço internacional, medido pelo PPI.

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Paloma Rodrigues, 27, é uma daquelas pessoas que adora reunir a galera e que sofreu com os momentos de isolamento social. Não por acaso, vai organizar uma festança de aniversário neste ano e decidiu usar o dinheiro que vai receber do 13º salário para arcar com os custos. Só na Bahia, cerca de 4,7 milhões de trabalhadores formais, beneficiários da Previdência e aposentados terão acesso ao benefício, o que significa que R$ 10,5 bilhões devem ser injetados na economia do estado. Nacionalmente, o valor chega a quase R$ 250 bi.

A primeira parcela do benefício terá de ser paga pelas empresas até o dia 30 de novembro e a segunda até 20 de dezembro. Em média, cada baiano beneficiado deve receber R$ 2.066,48 de 13º salário, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos na Bahia (Dieese). A média calculada é inferior à nacional, de R$ 2.672, o que aponta para o abismo social entre regiões do país.

“O Nordeste e o Norte têm uma renda mensal mais baixa do que o Sudeste e o Sul e isso faz toda diferença na hora de tirar a média. Além disso, a maioria dos trabalhadores formais que recebe entre um e dois salários também está concentrada nas regiões que possuem média inferior”, explica o economista membro do Conselho Regional de Economia da Bahia (Corecon-BA) Edval Landulfo. O maior valor médio para o 13º deve ser pago no Distrito Federal (R$ 4,7 mil), enquanto o menor será no Maranhão (R$ 1,8 mil).

Em relação ao valor médio recebido por pessoa na Bahia, houve um aumento de 6,5% em comparação com o ano passado, quando foi de R$ 1.939. Também houve um acréscimo de 5,3% no número de trabalhadores beneficiados.

“A gente vê um crescimento no valor recebido, mas praticamente não há aumento se levarmos em consideração a inflação”, explica a supervisora técnica do Dieese-BA Ana Georgina Dias.

Entre ingredientes para feijoada, karaokê, bolo e doces, o custo da festa da profissional de Comunicação Paloma Rodrigues deve chegar aos R$ 5 mil. Apesar de o Dieese não realizar sondagem sobre a destinação do 13º salário, uma pesquisa do ano passado feita pela Confederação Nacional dos Lojistas (CNDL) apontou que 33% dos trabalhadores gastaram com presentes de Natal e 24% com festas e viagens.

“Este ano queria muito estar com meus amigos [no aniversário], amo festa, dezembro e reunir a galera. Fazer aniversário em dezembro é ótimo com o 13º”, diz em tom de brincadeira.

O número de endividados na Bahia neste ano já ultrapassou os 4,3 milhões de pessoas. Por isso, a supervisora técnica do Dieese-BA acredita que muitos baianos devem utilizar o valor recebido para quitar os débitos e garantir crédito no mercado.

“A maioria das pessoas deve usar o 13º para pagar dívidas e até se endividar de novo. São poucos os que vão conseguir poupar neste momento de inflação que vivemos”, afirma Ana Georgina. Até sábado (12), a Serasa realiza o Feirão Limpa Nome na Praça Irmã Dulce, em Salvador, com ofertas especiais. As negociações também podem ser feitas por canais digitais.

O que fazer com o seu 13º salário

Quando o ano começa, Ana de Oliveira, 33, formada em Serviço Social, já sabe para onde vai o que receber do 13º salário: matrícula do colégio da filha e farda escolar. Neste ano, no entanto, ela não sabe se o valor vai ser suficiente para os planos, já que a mensalidade aumentou R$ 330 porque a filha vai entrar no ensino médio. “O salário já está comprometido com a mensalidade de dezembro, mas vai ajudar a pagar a matrícula de janeiro com desconto”, afirma.

Edval Landulfo, que também é educador financeiro, explica que se planejar é o melhor caminho para definir os gastos. Quem está com dívidas, deve tentar quitá-las: “Como muitas famílias vão precisar de crédito para comprar um bem essencial e o 13º não seria capaz de suprir essa demanda, o ideal é utilizar o dinheiro para quitar totalmente as dívidas e sempre negociar para não pagar juros”.

Já para aquelas pessoas que não possuem obrigações, o educador diz que o dinheiro deve ser usado para projetos pessoais a longo prazo. Esse é o caso de Yasmin Mesquita, 24, que vai aproveitar o dinheiro para completar o que falta para pagar a autoescola e tirar a carteira de motorista.

“O 13º vai fechar o valor que eu preciso para pagar todos os trâmites”, revela a auxiliar de atendimento.

13º corresponde a 2,7% do PIB na Bahia

O 13º salário foi uma conquista dos trabalhadores brasileiros que entrou em vigor há exatos 60 anos. Sua importância reflete no Produto Interno Bruto (PIB) estadual, soma de todos os bens e serviços finais, e corresponde a 2,7% dele. Na Bahia, os empregados do mercado formal representam 52,1% do total de pessoas que receberão os benefícios.

Já aposentados e pensionistas do INSS equivalem a 46,5% e o emprego doméstico com carteira assinada responde por 1,4% no estado. Todo empregado que trabalhou formalmente por mais de 15 dias e que não tenha sido demitido por justa causa tem direito ao 13º proporcional ao tempo que desempenhou a função.

Para calcular o valor é preciso dividir o salário bruto por 12 e multiplicar pelos meses trabalhados no ano. Também devem entrar na conta verbas como horas extras e adicional de insalubridade.

Quem tem direito ao 13º?

Todo empregado que exerceu alguma função ao longo do ano com carteira assinada. Aposentados, pensionistas e pessoas que receberam auxílio-doença, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão têm direito a gratificação. O pagamento é realizado conforme determina a Lei 4.090/1962.

Quando o 13º salário será pago?

A primeira parcela do benefício terá de ser paga pelas empresas até o dia 30 de novembro e a segunda até 20 de dezembro.O valor pode ser depositado em uma ou duas parcelas.

Como o valor é calculado?

O salário bruto é dividido por 12 e multiplicado pelos meses trabalhados no ano. No cálculo da remuneração, devem entrar todas as verbas de natureza salarial, como por exemplo: horas extras, adicional de insalubridade, periculosidade, etc.

Existem descontos no 13º?

Sim. O Imposto de Renda e a contribuição ao INSS incidem sobre o 13º salário. Os descontos ocorrem na segunda parcela sobre o valor integral do 13º salário. Já o FGTS é pago tanto na primeira como na segunda parcela.

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Pesquisa do IBGE divulgada nesta sexta-feira (11) mostra que, em 2021, considerando-se a linha de pobreza monetária proposta pelo Banco Mundial, a proporção de pessoas pobres no país era de 18,6% entre os brancos e praticamente o dobro entre os pretos (34,5%) e entre os pardos (38,4%). Os dados são do estudo Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil.

“As populações preta e parda representam 9,1% e 47% da população brasileira, respectivamente. Mas, nos indicadores que refletem melhores níveis de condições de vida, a participação dessas populações é mais baixa”, diz o analista do IBGE João Hallak.

Na taxa de pobreza, o IBGE considerou a linha de U$$ 5,50 diários (ou R$ 486 mensais per capita). Na linha da extrema pobreza, (US$ 1,90 diários ou R$ 168 mensais per capita), as taxas foram de 5% para brancos, contra 9% dos pretos e 11,4% dos pardos.

“Em 2021, havia 8,4% da população na extrema pobreza. O percentual da população branca estava abaixo dessa média. Já as populações preta e parda tinham proporções acima da média e dos brancos”, diz o analista André Simões.
Desocupação também é maior entre os negros
O levantamento mostra ainda que, em 2021, a taxa de desocupação também era maior entre os pretos e pardos. Enquanto entre a população branca era de 11,3%, para a preta ficou em 16,5% e para a parda, em 16,2%.

A taxa de subutilização era de 22,5% entre os brancos, enquanto era de 32% entre os pretos e 33,4% entre os pardos.

“A taxa composta de subutilização considera, além da desocupação, a população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas e quem estava na força de trabalho potencial. Entre os brancos, essa taxa era inferior às das populações preta e parda, e isso não muda conforme o nível de instrução. A distância varia um pouco, mas em todos os níveis de instrução a população branca tem uma taxa de subutilização inferior à da preta ou parda”, diz Hallak.

Enquanto os brancos representavam 43,8% da força de trabalho (soma de ocupados e desocupados), os pretos eram 10,2% e os pardos, 45%. Mas os percentuais de pretos e pardos são mais altos entre os desocupados: 12% e 52%, respectivamente. Já os brancos eram 35,2% dos desocupados em 2021.

“Esse indicador já mostra uma desvantagem dessas populações na inserção no mercado de trabalho. As proporções das populações preta ou parda entre os desocupados e subutilizados são maiores do que elas representam na força de trabalho”, destaca Hallak.

Informalidade e rendimento

A informalidade também atinge mais pretos e pardos do que brancos. Em 2021, a taxa entre a população ocupada ficou em 40,1%, sendo 32,7% para os brancos, 43,4% para os pretos e 47% para os pardos.

Já o rendimento médio dos trabalhadores brancos (R$ 3.099) superava o de pretos (R$ 1.764) e pardos (R$ 1.814) em 2021.

Por hora, no ano passado, o rendimento médio dos ocupados brancos era de R$ 19. Já para os pretos era de R$ 10,9, e para os pardos, de R$ 11,3.

O estudo aponta que os rendimentos são maiores entre aqueles que têm maiores níveis de instrução, mas as diferenças por cor ou raça permanecem nesse recorte. As pessoas brancas com ensino superior completo ou mais ganharam em média 50% a mais do que as pretas e cerca de 40% a mais do que as pardas.

Levando em conta o rendimento de todas as fontes, incluindo trabalho, aposentadoria e pensão, o rendimento médio domiciliar per capita da população branca, de R$ 1.866, era quase o dobro do verificado entre a população preta (R$ 964) e parda (R$ 945), diferença que se mantém desde o início da série histórica, em 2012, aponta o IBGE.

Os rendimentos foram os mais baixos da série, com maior queda entre os pretos (-8,9%) e pardos (-8,6%). Entre os brancos, a redução de rendimento frente ao ano anterior foi de 6%.

Além disso, mais da metade (53,8%) dos trabalhadores do país em 2021 eram pretos ou pardos, mas esses grupos, somados, ocupavam apenas 29,5% dos cargos gerenciais, enquanto os brancos ocupavam 69% deles.

Na classe de rendimento mais elevada, somente 14,6% dos ocupados nesses cargos eram pretos ou pardos, enquanto entre os brancos essa proporção era de 84,4%.

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Cerca de 470 mil contribuintes que haviam caído na malha fina e acertaram as contas com o Fisco receberão R$ 800 milhões. A Receita Federal abre hoje (24) consulta ao lote residual do Imposto de Renda Pessoa Física de outubro.

A consulta pode ser feita a partir das 10h na página da Receita Federal na internet. Basta o contribuinte clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no botão “Consultar a Restituição”. Também é possível fazer a consulta no aplicativo da Receita Federal para tablets e smartphones.

O pagamento será feito em 31 de outubro, na conta informada na declaração do Imposto de Renda. Ao todo, 471.447 contribuintes que declararam em anos anteriores foram contemplados. Desse total, 6.483 têm mais de 80 anos, 54.365 têm entre 60 e 79 anos, 5.516 têm alguma deficiência física ou mental ou doença grave e 23.070 têm o magistério como principal fonte de renda.

Caso o contribuinte não esteja na lista, deverá entrar no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) e tirar o extrato da declaração. Se verificar pendência, pode enviar uma declaração retificadora e esperar os próximos lotes da malha fina.

Se, por algum motivo, a restituição não for depositada na conta informada na declaração, como no caso de conta desativada, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil. Nesse caso, o cidadão poderá agendar o crédito em qualquer conta bancária em seu nome, por meio do Portal BB ou ligando para a Central de Relacionamento do banco, nos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).

Caso o contribuinte não resgate o valor de sua restituição depois de um ano, deverá requerer o valor no Portal e-CAC. Ao entrar na página, o cidadão deve acessar o menu “Declarações e Demonstrativos”, clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no campo "Solicitar restituição não resgatada na rede bancária".

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A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, caiu de 5,71% para 5,62% para este ano. É a 16ª redução consecutiva da projeção.

A estimativa consta do Boletim Focus desta segunda-feira (17), pesquisa divulgada semanalmente, em Brasília, pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2023, a projeção da inflação ficou em 4,97%. Para 2024 e 2025, as previsões são de inflação em 3,43% e 3%, respectivamente.

A previsão para 2022 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2% e o superior 5%.

Em setembro, houve deflação de 0,29%, o terceiro mês seguido de queda no indicador. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,09% no ano e 7,17% em 12 meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Taxa de juros
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.

Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre o ano nos mesmos 13,75%. Para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica caia para 11,25% ao ano. Já para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 8% ao ano e 7,75% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio
A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano variou de 2,7% para 2,71%. Para 2023, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 0,59%. Para 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,7% e 2%, respectivamente.

A expectativa para a cotação do dólar manteve-se em R$ 5,20 para o final deste ano. Para o fim de 2023, a previsão é de que a moeda americana se mantenha nesse mesmo patamar.

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Os beneficiários do Auxílio Brasil que não atualizaram seus registros no CadÚnico (Cadastro Único), só terão até a próxima sexta-feira (14) para realizar a atualização correndo o risco de perder o benefício.

A data limite tinha sido estabelecida em julho deste ano por meio de Instrução Normativa Conjunta, que estendeu por mais três meses o prazo cadastral, que terminaria em 15 de julho.

Segundo informações do Ministério da Cidadania, órgão responsável pela coordenação do Auxílio Brasil, essa atualização no cadastro deve ser feita a cada dois anos ou sempre que houver alguma alteração nos dados, para que as informações do CadÚnico estejam de acordo com a realidade das famílias.

Caso você seja um dos beneficiários e não sabe se seus dados estão atualizados, basta acessar o aplicativo do CadÚnico, disponível para download: CLIQUE AQUI PARA BAIXAR.

Mas, caso você já tenha os dados atualizados, basta fazer a confirmação dos dados pelo mesmo aplicativo. Vale lembrar que, caso precise alterar algum dado, é necessário ir a um posto de cadastramento para que seja feita uma nova entrevista de atualização cadastral.

A matéria foi originalmente publicada no Jornal do Commercio.

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A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, caiu de 5,74% para 5,71% para este ano. É a 15ª redução consecutiva da projeção.

A estimativa consta do Boletim Focus de hoje (10), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2023, a projeção da inflação ficou em 5%. Para 2024 e 2025, as previsões são de inflação em 3,47% e 3%, respectivamente.

A previsão para 2022 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2% e o superior 5%.

Em agosto, houve deflação de 0,36%, após queda de 0,68% em julho. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,39% no ano e 8,73% em 12 meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para setembro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que é a prévia da inflação, também teve recuo, de 0,37%. Os dados consolidados de setembro serão divulgados amanhã (11) pelo IBGE.

Taxa de juros
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017 (13,75% ao ano).

Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre o ano nesse patamar. Para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica caia para 11,25% ao ano. Já para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 8% ao ano e 7,75% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio
As instituições financeiras consultadas pelo BC mantiveram a projeção para o crescimento da economia brasileira neste ano em 2,7%.

Para 2023, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 0,54%. Para 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,7% e 2%, respectivamente.

Dólar
A expectativa para a cotação do dólar manteve-se em R$ 5,20 para o final deste ano. Para o fim de 2023, a previsão é de que a moeda americana se mantenha nesse mesmo patamar.

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