Sexta, 29 Março 2024 | Login

Uma nova pequisa publicada por cientistas da Universidade de Augusta, nos EUA, na ro Journal of Cellular and Molecular Medicine mostrou que o canabidiol, presente na maconha, pode ajudar a reduzir os danos no pulmão causados pela covid-19. 

Os estudiosos explicam que a substância permite um aumento nos níveis de um peptídeo natural chamado apelina, conhecido por reduzir inflamações.

A apelina é produzida por células de diversas partes do corpo: coração, pulmão, cérebro, tecido adiposo e sangue. Ela é uma importante reguladora da pressão arterial e da inflamação. Como explicam os pesquisadores, quando a pressão fica alta, os níveis de apelina aumentam para ajudar a baixá-la.

Uma atuação similar foi observada para ajudar a normalizar os aumentos significativos na inflamação nos pulmões e as dificuldades respiratórias associadas à síndrome de dificuldade respiratória do adulto (SDRA). 

"Idealmente, com SDRA, [o nível de apelina] aumentaria em áreas dos pulmões onde é necessário melhorar o fluxo de sangue e oxigênio para compensar e proteger", explica Babak Baban, um dos estudiosos, em comunicado.

Entretanto, durante as observações realizadas pela equipe em roedores, isso não aconteceu — até os animais receberem canabidiol.  "O CBD quase trouxe [o nível do peptídeo] de volta ao normal", relata Jack Yu, coautor da investigação.

Segundo os pesquisadores, a apelina tem muito em comum com a enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2), que tem papel crucial na infecção das células pelo novo coronavírus. Além de estarem presentes em muitos tipos de tecidos em comum, ambas trabalham juntas para controlar a pressão arterial.

O problema é que o Sars-CoV-2 diminui os níveis de ACE2, reduzindo também a quantidade de apelina no organismo. Os pesquisadores ainda não sabem bem como isso acontece, mas o achado os ajudou a compreender melhor como o CBD produz os efeitos benéficos observados nos camundongos. 

Agora, a equipe pretende continuar estudando o mecanismo em humanos para entender se o canabidiol realmente pode ser eficaz contra os estragos causados pelo novo coronavírus.

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A Bahia registrou 134 mortes e 3.413 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,4 %) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta sexta (16). No mesmo período, 3.791 pacientes foram considerados curados da doença (+0,5%).

O total de mortes por covid-19 na Bahia é de 17.134. A taxa de letalidade da doença na Bahia é de 2,00%. Apesar das 134 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta sexta. 120 delas ocorreram em 2021, sendo 111 entre os dias 1º e 15 de abril.

De acordo com a Sesab, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Dos 855.871 casos confirmados desde o início da pandemia, 823.110 já são considerados recuperados, 15.627 encontram-se ativos. Na Bahia, 46.457 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Situação da regulação de Covid-19

Às 12h desta sexta-feira, 89 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 36 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

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A Bahia registrou 146 mortes e 3.547 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,4 %) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta quarta (14). No mesmo período, 2.940 pacientes foram considerados curados da doença (+0,4%).

Apesar das 146 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta quarta. Todas elas ocorreram em 2021, sendo 97 no mês de abril.

De acordo com a Sesab, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 16.859, representando uma letalidade de 1.99%. Dos 848.627 casos confirmados desde o início da pandemia, 816.077 já são considerados recuperados, 15.691 encontram-se ativos. Na Bahia, 46.316 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Situação da regulação de Covid-19
Às 12h desta quarta-feira, 92 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 23 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

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Cravolândia, pequeno município do Vale do Jiquiriçá, era famosa até antes da pandemia por levar o nome da família Cravo. A cidade foi fundada em 1962 por Mário Cravo, pai do escultor Mário Cravo Junior. Com a covid-19, ‘a terra dos Cravos’ agora também entrou para a história baiana por outro motivo: é a única no estado que não registrou mortes pela infecção provocada pelo novo coronavírus.

“A gente vem lutando dia a dia para permanecer assim. Quando tem um paciente se agravando, não deixamos ficar em casa. Levamos logo para o hospital, damos todo o cuidado, fazemos raio-x, regulamos... Queremos agora acelerar a vacinação. Já aplicamos a primeira dose em todos os idosos e entramos na terceira fase, mas precisamos de mais vacinas”, diz a secretária de Saúde da cidade, Ednalva de Oliveira Mendes.

Segundo os dados da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), a cidade de Ibiassucê, no centro-sul do estado, também não registrou mortes por covid-19. Mas, no boletim do próprio município constam dois óbitos pela doença.

Washington Rocha, professor da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) e membro do Portal Geocovid-19, diz que é surpreendente a Bahia ter ainda uma cidade sem registro de mortes por covid-19 mais de um ano após o início da pandemia. “Eu esperaria isso acontecer em locais que tem isolamento geográfico, o que não parece ser o caso de Cravolândia”, diz.

Cortado por duas rodovias estaduais, a BA-550 e a BA-120, o município faz divisa com Santa Inês, Ubaíra, Itaquara e Wenceslau Guimarães,cidades que tem muitos casos e mortes por covid-19 registrados.

“Cravolândia tem um perfil peculiar, principalmente quando a gente olha que os municípios ao redor não possuem esse padrão. A cidade não está numa região que tem um vazio e sim uma vizinhança agitada em termos de casos e mortes”, acrescenta Washington.

Evolução da doença
Por causa do avanço progressivo da covid-19 no estado, no início deste ano a Bahia tinha apenas 20 cidades sem registro de mortes. Um mês depois, em fevereiro, o número já tinha caído para sete. No início de março, eram apenas três: Tanque Novo, Catolândia e Cravolândia. No dia 28, Tanque Novo registrou a primeira morte e, em pouco mais de 15 dias, saltou para quatro óbitos. Catolândia registrou o primeiro óbito na última quinta-feira (8).

Cravolândia registrou o primeiro caso da doença em 07 de abril de 2020 - um comerciante que viajou para Salvador e voltou contaminado -, mas para evitar que o vírus se espalhasse, a secretária Ednalva explica que foi logo adotado isolamento dos contaminados e controle de acesso ao município com quatro barreiras sanitárias.

Duas das barreiras foram fechadas em novembro de 2020. Logo depois, os casos na cidade começaram a aumentar, segundo o professor Washington Rocha. “As ações que eles dizem ter feitos funcionam. Mas é interessante observar que, logo no início de dezembro, após duas barreiras terem sido fechadas, começa a aumentar os casos”, diz.

As outras duas barreiras funcionam até hoje e servem para controlar a entrada de pessoas na sede do município, que tem cerca de 3 mil habitantes, segundo a prefeitura. Cravolândia tem ainda uma extensa zona rural dividida em 14 povoados. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são 5,4 mil habitantes.

“É uma cidade pequena, aconchegante e tranquila. Não tem violência. Na zona rural as pessoas não viajam muito. Os casos que temos são, geralmente, de pessoas de fora que vão visitar parentes. Se a população não recebesse visita, a gente não precisaria se preocupar. Não é à toa que os casos aumentam após um período de festa. Agora mesmo teve Semana Santa e muita gente de fora veio visitar familiares”, lamenta a secretária.

Aumento de casos
A consequência dessas visitas já pode ser observada nos números do boletim epidemiológico municipal de Cravolândia. Atualmente, a cidade enfrenta seu período de maior alta de casos de covid desde o início da pandemia. Em 29 de março desse ano, o município tinha apenas dois casos ativos e 150 confirmados, no total. Em 15 dias, o número de doentes foi aumentando progressivamente até chegar, nessa segunda-feira (12), em 178 casos confirmados e 22 ativos.

“Que eu me lembre nunca tivemos tantos casos positivos de uma só vez. E para o tamanho da cidade, isso assusta muito, pois a gente conhece quem está contaminado, as vezes são pessoas próximas. Ficamos com medo”, relata a paulista Rose Argolo, que há 15 anos escolheu Cravolândia como sua cidade.

Segundo a secretária de Saúde, esse aumento repentino é também coincidente com o aumento de testagem feito nos profissionais da secretaria de educação da prefeitura. “Desde dezembro estamos testando os profissionais da saúde e há duas semanas fizemos a testagem dos da educação. As pessoas que testam positivo ficam em isolamento e fazemos desinfecção da pasta, o que evita novos contaminados”, explica.

Dos 178 casos confirmados, apenas quatro pessoas precisaram de assistência hospitalar fora do município. “Mas Graças a Deus ninguém teve que ser intubado e já estão curados”, comemora a secretária. Atualmente, apenas uma pessoa está internada no hospital da cidade, mas sem necessitar de suporte de oxigênio. “Temos também um centro covid ambulatorial, com médico, enfermeiro e técnico trabalhando a 40 horas semanais. Eles testam, dão assistência a quem está com sintomas e faz o acompanhamento”, relata.

Cidades com menos casos têm mortes
A situação de Cravolândia chama a atenção quando a cidade é comparada com outras que possuem menos casos registrados de covid-19, como Chorrochó, no norte da Bahia. Lá, são 142 casos de covid-19 confirmados, mas nove mortes registradas, o que significa uma taxa de letalidade de 7,22%, a maior de toda a Bahia. Com mais casos de covid, 178 no total, Cravolândia não tem taxa de letalidade.

“Não há uma explicação direta que nos ajude a entender porque isso acontece. Temos que relacionar os dados com outros fatores, como indicadores de saúde, população, raça e assim tentar identificar um padrão”, explica o professor Washington Rocha, membro do Portal Geocovid-19

No Brasil, a primeira morte por covid-19 foi registrada no dia 12 de março de 2020, uma mulher de São Paulo. Já na Bahia o primeiro óbito ocorreu em 29 de março: um idosos de Salvador. Em todo o país, são 116 cidades que não registraram mortes, segundo um levantamento feito pelo site G1 com o pesquisador Wesley Costa, da Universidade Federal de Viçosa, atualizado no último domingo (11).

Já na região nordeste há 26 cidades sem mortes espalhadas pelos estados do Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte e Paraíba, além da própria Bahia.

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A Bahia registrou 102 mortes e 4.104 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,5 %) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta terça (13). No mesmo período, 3.366 pacientes foram considerados curados da doença (+0,4%).

Apesar das 102 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta terça. 86 delas ocorreram em 2021, sendo 76 no mês de abril.

De acordo com a Sesab, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 16.713, representando uma letalidade de 1.98%. Dos 845.080 casos confirmados desde o início da pandemia, 813.137 já são considerados recuperados, 15.230 encontram-se ativos. Na Bahia, 46.248 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Situação da regulação de Covid-19
Às 12h desta terça-feira, 98 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 24 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

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A Bahia registrou 95 mortes e 1.581 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,2 %) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta segunda (12). No mesmo período, 2.010 pacientes foram considerados curados da doença (+0,2%).

Apesar das 95 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta segunda. 76 delas ocorreram em 2021, sendo 65 nos onze primeiros dias do mês de abril. Ainda de acordo com o boletim desta segunda, 22 pessoas morreram neste domingo (11) de covid na Bahia - número que ainda pode aumentar com nova atualização dos dados.

De acordo com a Sesab, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 16.611, representando uma letalidade de 1.98%. Dos 840.976 casos confirmados desde o início da pandemia, 809.771 já são considerados recuperados, 14.594 encontram-se ativos. Na Bahia, 46.160 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Situação da regulação de Covid-19

Às 15h desta segunda-feira, 93 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 36 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

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A Bahia registrou 3.451 novos casos de Covid-19 em 24 horas, segundo informações da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), nesta quinta-feira (8).

O boletim da pasta também registra 125 mortes. Apesar de terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro das mortes foram realizadas nesta quinta-feira.

Dos 828.466 casos confirmados desde o início da pandemia, 798.297 são considerados recuperados, 13.937 encontram-se ativos e 16.232 tiveram óbito confirmado, o que representa uma letalidade de 1,96%.

Dentre os óbitos, 55,32% ocorreram no sexo masculino e 44,68% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,77% corresponderam a parda, seguidos por branca com 21,70%, preta com 15,23%, amarela com 0,47%, indígena com 0,13% e não há informação em 7,69% dos óbitos.

O percentual de casos com comorbidade foi de 66,52%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,79%).

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.143.644 casos descartados e 188.670 em investigação. Na Bahia, 45.968 profissionais da saúde tiveram testes confirmados para Covid-19.

Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta quinta-feira.

O boletim completo com dados da Covid-19 na Bahia está disponível no site da Sesab e em uma plataforma online.

Outros dados
Segundo dados do boletim, às 15h desta quinta-feira, 98 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação.

Outros 35 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

Além dos dados da regulação, o boletim também traz informações da vacinação contra a Covid-19 no estado. A Bahia possui 1.872.835 pessoas vacinadas, das quais 382.804 receberam também a segunda dose até as 15h desta quinta-feira.

Leitos
A Bahia possui 3.354 leitos disponíveis para pacientes com Covid-19. Desses, 2.426 possuem pacientes (72%), conforme dados do boletim da Sesab nesta quinta-feira.

No estado, são 1.513 leitos somente de UTIs para adultos e a taxa de ocupação é de 83%, já que 1.257 leitos têm pacientes. Das UTIs pediátricas, 18 das 36 estão com pessoas internadas, o que representa uma taxa de ocupação de 50%.

Já o leito clínico adulto tem ocupação de 64% e o pediátrico 54%. Em Salvador, o índice de ocupação geral é de 77%, pois 1.201 dos 1.553 leitos estão com pacientes internados.

Ainda na capital baiana, a ocupação dos leitos de UTI adulto é de 82% e pediátrica 44%. Já os leitos de enfermaria, possuem ocupação de 75% para adultos e pediátrico, 59%.

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A Bahia segue com altos números de mortes em 24h por covid-19. A situação, que se repetiu ao longo de todo mês de março, quando o estado bateu sucessivos recordes de óbitos, fez o estado alcançar um novo pico de mortes nesta quarta-feira (7). A Bahia registrou 189 mortes. Esse é o maior número de óbitos registrado no estado desde o começo da pandemia, superando os 160 mortos registrados no último dia 31 de março.

Ainda foram registrados 3.712 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,5%) no estado, nas últimas 24h, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), no final da tarde desta quarta. No mesmo período, 3.442 pacientes foram considerados curados da doença (+0,4%).

O alto número de mortes reflete a alta taxa de ocupação nas UTIs. No começo da noite desta quarta, a taxa de ocupação de leitos de UTIs para adultos é de 83%.

Apesar das 189 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta quarta. 185 ocorreram em 2021 e 96 delas nos seis primeiros dias do mês de abril.

De acordo com a Sesab, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 16.107, representando uma letalidade de 1,95%. Dos 825.015 casos confirmados desde o início da pandemia, 794.967 já são considerados recuperados, 13.941 encontram-se ativos. Na Bahia, 45.896 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Situação da regulação de Covid-19

Às 15h desta quarta-feira, 112 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 35 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

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Febre, dor de cabeça, diarreia, desconfortos abdominais e sintomas gripais. Pessoas que apresentem sinais da Covid-19 ou que já tenham tido resultado positivo de um exame RT-PCR para o Sars-CoV-2 devem evitar tomar as vacinas disponíveis por, ao menos, um mês.

A médica infectologista da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Adielma Nizarala, explica que o paciente deve buscar um atendimento médico para a confirmação do diagnóstico logo que apresentar sintomas.

“Se a pessoa vai tomar a primeira ou segunda dose da vacina e apresenta sintomas do coronavírus, deve procurar um atendimento de saúde para ser diagnosticada, independente da dose. Uma vez diagnosticado, o indivíduo não poderá fazer o uso da vacina”, diz.

Conforme a médica, caso haja a confirmação do contágio da Covid-19, o recomendado é adiar a aplicação do imunizante por 30 dias. Isso para garantir que se encerre a janela de transmissão do vírus e agravamento dos sintomas, bem como uma recuperação do sistema imunológico.

“Para o diagnóstico positivo de Covid-19 é indicado o uso da vacina após quatro semanas do início dos sintomas. Para outras doenças, o indivíduo só pode ser vacinado depois que sair do quadro respiratório e não tiver mais na fase aguda da virose. Independentemente de ser Covid, qualquer pessoa que tiver sintomático respiratório, com febre, não deve ser vacinado” explica Adielma.

A infectologista esclareceu, no entanto, a diferença entre reações pós-vacina e sintomas da doença. Conforme a profissional, a imunização contra o coronavírus pode causar efeitos por um curto período. “Normalmente, essas reações acontecem no mesmo dia da aplicação e pode evoluir até três, quatro dias, no máximo. Nesse caso, não é doença”, destaca.

Casos graves
As reações são muito semelhantes com os sintomas da doença contra a qual a pessoa foi vacinada. No caso da Covid-19, a pessoa pode apresentar dor de cabeça, dor no corpo, desconforto abdominal, diarreia e febre, de forma leve. A médica ressaltou que é muito pouco provável que o efeito colateral da primeira dose chegue até a data da aplicação da segunda dosagem. “O período mínimo de uma dose para outra é de 28 dias. Este prazo, com quadro agudo respiratório, o paciente deve estar internado, investigando o que está acontecendo”, alertou Adielma.

De acordo com especialistas, é correto afirmar que nenhuma vacina previne em 100% as chances de a pessoa contrair o coronavírus. No entanto, o imunizante serve para prevenir os casos mais graves – ou seja, se a pessoa contrair o vírus, ela deverá sentir apenas sintomas mais leves.

“O objetivo do imunizante é evitar que o indivíduo apresente quadros que o levem à morte. Mesmo após 21 dias da segunda dose, a pessoa pode ser infectada. A garantia da vacina que essa pessoa não evolua ao ponto de necessitar a internação em UTIs”, relata Adielma.

Dessa forma, a infectologista alerta para a necessidade de manter as medidas de segurança, mesmo após a aplicação das duas doses da imunização. “Trinta a cinquenta por cento das pessoas vão pegar o vírus mesmo estando vacinadas. A diferença é que essas não farão casos graves. Por isso é tão importante que mesmo pessoas imunizadas ainda se mantenham em uso de todas as medidas de precaução, para evitar que outras pessoas sejam infectadas”, reforça.

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Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 3.581 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,4%) e 3.805 recuperados (+0,5%). O boletim epidemiológico desta terça-feira (6) também registra 122 mortes. Apesar de terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro das mortes foram realizadas nesta terça. Dos 821.303 casos confirmados desde o início da pandemia, 791.525 já são considerados recuperados, 13.860 encontram-se ativos e 15.918 tiveram óbito confirmado.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.138.067 casos descartados e 184.138 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta terça-feira. Na Bahia, 45.826 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 15.918, representando uma letalidade de 1,94%. Dentre os óbitos, 55,35% ocorreram no sexo masculino e 44,65% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,73% corresponderam a parda, seguidos por branca com 21,65%, preta com 15,25%, amarela com 0,48%, indígena com 0,13% e não há informação em 7,76% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 66,73%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,90%).

A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Situação da regulação de Covid-19
Às 15h desta terça-feira (6), 116 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 45 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

Vacinação
Com 1.766.534 vacinados contra o coronavírus (Covid-19), dos quais 379.152 receberam também a segunda dose, até as 15 horas desta terça-feira, a Bahia é um dos estados do País com o maior número de imunizados. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas no painel.

Tem se observado volume excedente de doses nos frascos das vacinas contra a Covid-19, o que possibilita a utilização de 11 e até 12 doses em apenas um frasco, assim como acontece com outras vacinas multidoses. O Ministério da Saúde emitiu uma nota que autoriza a utilização do volume excedente, desde que seja possível aspirar uma dose completa de 0,5 ml de um único frasco-ampola. Desta forma, poderá ser observado que alguns municípios possuem taxa de vacinação superior a 100%.

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