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O diretor executivo da Prevent Senior, Pedro Benedito Batista Júnior, admitiu na quarta-feira, 22, que a operadora de saúde alterou fichas de pacientes internados em hospitais da rede para retirar o registro de covid-19, inserindo outra doença no lugar. A declaração foi dada ontem à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado, que investiga a conduta da operadora de plano de saúde. Senadores acusaram o executivo de ter confessado um crime. Seis médicos consultados pelo Estadão disseram que essa prática de trocar o CID (Código Internacional da Doença) "jamais" poderia ocorrer.

A empresa se tornou alvo da CPI após médicos denunciarem que a rede se tornou uma espécie de "laboratório" para testar a eficácia da hidroxicloroquina no tratamento da covid, tese defendida pelo governo federal. Um dossiê elaborado por ex-funcionário da Prevent Senior, entregue à CPI, apontou inclusive atestados de óbitos fraudados de forma a omitir mortes pela doença.

O Estadão revelou ontem que um dos casos é o da mãe do empresário Luciano Hang, Rosana Hang, que foi internada em um hospital da rede em São Paulo com diagnóstico de covid no dia 31 de dezembro e morreu cerca de um mês depois. No atestado de óbito, no entanto, não há menção à covid. A revista piaui informou que o mesmo ocorreu no caso do médico Anthony Wong, um defensor do chamado "tratamento precoce" nas redes sociais.

Em nota, Hang disse que sua mãe morreu por complicações da covid-19 e declarou "total confiança nos procedimentos adotados pelo Prevent Senior". A operadora nega ter fraudado as declarações de óbito.

O volume de suspeitas de fraude complicou ontem a situação do diretor da Prevent. Pressionado pelos senadores, ele acabou admitindo a troca do CID após ser confrontado com uma mensagem de WhatsApp, de 17 de novembro de 2020, na qual um médico da rede pede para "padronizar" o CID "para qualquer outro (código), exceto B34.2 (da covid)".

"O CID era mudado no sistema para tirar o paciente de isolamento e não no atestado de óbito ou, então, no atestado que ia para a vigilância sanitária, já notificando o paciente que estava, sim, com covid-19", afirmou Batista Jr. Ele acrescentou que a mudança ocorria após um período de 14 a 21 dias de internação.

"Sinceramente, modificar o código de uma doença é um crime. Infelizmente, o Conselho Federal de Medicina não pune o senhor", disse o senador Otto Alencar (PSD-BA), que é médico. Procurado ontem, o CFM não comentou.

O Estadão conversou com seis médicos, chefes de UTI-Covid, e eles afirmaram que "jamais" se altera o CID para retirar o paciente do isolamento. Um profissional de saúde classificou a mudança como "totalmente errada" e "antiética", porque você altera o histórico do paciente. Outro afirmou ser "amoral" e "leviano".

O resumo da internação de um paciente é um somatório de CIDs e não uma subtração, explicou um dos médicos. "Você não muda a história de uma pessoa para tirá-la do isolamento", disse um deles, em condição de anonimato. "Quando vai dar alta ou fechar um caso, você vai listar todos os CIDs dele, você não tira CID "

O CID é uma base internacional de códigos únicos para lesões, doenças e causas de morte. A classificação permite a identificação de tendências e estatísticas no mundo.

Óbitos
No dossiê entregue à CPI, 15 médicos que trabalharam na Prevent Senior apontaram "inúmeros casos" de irregularidades em declarações de óbito, entre eles a de Rosana Hang e Anthony Wang

"Como outros tantos casos de óbitos na rede Prevent Senior decorrentes da covid-19 que não foram devidamente informadas às autoridades, a declaração de óbito da sra. Regina Hang foi fraudada ao omitir o real motivo do falecimento", diz o documento. Hang é apoiador do presidente Jair Bolsonaro e incentivador do chamado "tratamento precoce", composto por medicamentos sem eficácia comprovada ou contraindicados para tratar a doença.

O Estadão teve acesso à certidão de óbito de Regina. No documento, a causa da morte é descrita como "disfunção de múltiplos órgãos, choque distributivo refratário, insuficiência renal crônica agudizada, pneumonia bacteriana, síndrome metabólica, acidente vascular isquêmico prévio". Não há menção a covid.

O Ministério da Saúde padroniza a codificação das causas de morte informadas na Declaração de Óbito por causa da covid. Segundo a pasta, as causas atestadas pelo médico no documento "refletem uma sequência de eventos que conduziram à morte e as relações existentes entre elas". Quando há um caso confirmado de covid, o ministério afirma que a declaração de óbito deve seguir uma "sequência de eventos que levou ao óbito", apontando a doença "na última linha" do documento. A identificação do número de óbitos por covid é fundamental para o País ter uma cenário real da doença.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Todos as autoridades que tiveram contato com Marcelo Queiroga, ministro da Saúde que testou positivo para covid-19, fiquem em quarentena por 14 dias, informou a Agência Nacional de Vigilâncai Sanitária (Anvisa). As informações são do G1.

Queiroga estava na comitiva que acompanhou Jair Bolsonaro a Nova York para a Assembleia-Geral da ONU. O teste positivo veio nesta terça (21), pouco antes do embarque de volta, ele testou positivo para a Covid.

Queiroga ficou em Nova York, de quarentena, enquanto que o resto da comitiva, que testou negativo, já voltou para o Brasil.

Entre as autoridades que tiveram contato próximo com Queiroga nos últimos dias estão o presidente Jair Bolsonaro, os ministros Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral da Presidência), Anderson Torres (Justiça) e Gilson Machado (Turismo).

'Vezame histórico'
Ainda de acordo com o G1, diplomatas brasileiros nos Estados Unidos classificam a passagem da comitiva brasileira por Nova York como uma viagem a ser esquecida, um vexame histórico e mau exemplo para o mundo.

Além do teste positivo para covid-19 de Queiroga, o grupo teve que comer pizza na calçada ou fazer um puxadinho em churrascaria. Eles não podiam entrar em lugares fechados pois Jair Bolsonaro se recusa a tomar a vacina.

Além disso, no discurso que fez na ONU, Bolsonaro voltou a defender medicamentos ineficazes contra a covid-19 e desdenhou da vacina.

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Cientistas brasileiros preparam o primeiro estudo de fase 3 (com testes em seres humanos) sobre os efeitos do canabidiol (CBD) medicinal no tratamento da síndrome pós-covid-19. Ela ocorre quando alguns sintomas persistem 60 dias ou mais após o início da doença. Especialistas acreditam que o CDB, um dos princípios ativos da Cannabis sativa (maconha), seja eficaz na redução de problemas relatados pelos pacientes. Eles incluem fadiga, fraqueza muscular, insônia, dores de cabeça e problemas psiquiátricos, como depressão e ansiedade.

Parte desses sintomas persistentes decorre de uma resposta imunológica exagerada do organismo ao vírus. Essa reação, por sua vez, leva ao desequilíbrio da produção de proteínas do sistema imunológico, as citoquinas. O CBD já tem eficácia comprovada contra quadros inflamatórios graves. A ideia é recrutar cerca de mil voluntários para o estudo, previsto para começar em outubro deste ano.

"Estudos internacionais já demonstraram o efeito anti-inflamatório do CBD, que pode ajudar a controlar essa 'tempestade de citoquinas'", diz o cardiologista Edimar Bocchi. Ele é do Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da USP, que coordenará a nova pesquisa em parceria com a empresa canadense Verdemed, produtora do CBD medicinal. "A síndrome pós-covid leva a um comprometimento importante da qualidade de vida. São sintomas que podem persistir para além de três meses, como fadiga, astenia, fibromialgia, falta de ar, palpitações, dores no corpo, distúrbios de memória, distúrbios do sono."

A covid provocada pelo novo coronavírus, o Sars-CoV-2, é inicialmente respiratória. Mas pode se tornar sistêmica. Ataca, então, múltiplos órgãos. Em geral, a doença dura poucos dias. Mas, de acordo com estatísticas internacionais, cerca de 20% dos pacientes relatam sintomas dois meses depois do início da doença Um em cada dez pacientes apresenta problemas após oito meses. Em geral, a covid longa aparece em pacientes que tiveram quadros graves da doença. Mas essa modalidade já foi diagnosticada em quem nem foi hospitalizado.

"Na prática clínica já conhecemos bem esse efeito anti-inflamatório do CBD", conta a médica Paula Dall'Stella. Ele é considerada pioneira na prescrição de cannabis medicinal no Brasil. "O CBD consegue inibir algumas das mesmas vias inflamatórias em que a covid acaba atuando. Mas não é só no contexto físico, mas também mental. O estresse pós-traumático nesses casos é comum, com taquicardia, ansiedade, memórias recorrentes do que ocorreu no hospital. O CBD ajuda essas pessoas a terem uma vida mais saudável, ajuda o corpo a funcionar de forma adequada."

A Verdemed já protocolou na Anvisa pedido de registro do produto Quer vendê-lo no Brasil. A empresa espera conseguir a liberação para o início de 2022. Depois de um longo período de pandemia, ainda bastante intensa em algumas partes do mundo, a pós-covid, atualmente, representa também um grande desafio para os médicos

"Porque já é esperado que parte da população apresente sequelas graves", diz Edimar Bocchi. "Precisamos de meios para tirar essas pessoas do sofrimento e melhorar sua qualidade de vida", afirma o especialista.

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A Bahia registrou 10 mortes e 805 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,07%) em 24h, de acordo com dados do relatório epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) até o final da tarde desta quarta-feira (1). No mesmo período, 765 pacientes (+0,06%) foram considerados curados da doença.

Dos 1.221.597 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.192.234 já são considerados recuperados, 2.866 encontram-se ativos e 26.497 tiveram óbito confirmado. Na Bahia, 51.871 profissionais da saúde foram confirmados para covid-19.

A média móvel de mortes no estado, que leva em consideração os últimos sete dias úteis, ou seja desconsidera os números dos finais de semana, é de 20,8 óbitos por dia. Desde o fim de julho, a Sesab passou a não divulgar a data precisa dos óbitos registrados, mas a confirmação e o registro das 10 mortes divulgadas no boletim foram feitos nesta terça.

Até às 19h, a taxa de ocupação de UTI Covid adulto no estado é de 32%, com 317 leitos ocupados dos 1.000 disponíveis. Enquanto a taxa de enfermaria adulto é de 21% de ocupação, com 215 internados e 1.017 leitos disponíveis.

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Apesar de ser a sexta cidade mais populosa da Bahia (com 213.685 habitantes), Itabuna é a segunda em número de casos ativos de covid-19 (177), perdendo somente para Salvador. Além disso, é a quarta do ranking no quesito casos totais da doença: são 34.004. Os dados são da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), mas podem estar desatualizados. De acordo com a prefeitura e Vigilância em Saúde da cidade, são 319 casos ativos e 34.758 confirmados.

Pelo acompanhamento dos boletins epidemiológicos da Sesab, divulgados diariamente, é possível perceber que, entre algumas oscilações, Itabuna vem perdendo somente para Salvador quando se trata de números ativos de covid-19 desde fevereiro deste ano. Entre abril, maio e junho, chegou a cair para a quarta posição, mas retornou para a segunda em julho, quando até mesmo chegou a ultrapassar Salvador.

Segundo a diretora de Vigilância em Saúde de Itabuna, Maristela Antunes, o número elevado de casos ativos é reflexo das internações. “Em 24 horas, nossos novos casos ativos são poucos. O último registro foi de três. Esse número total elevado de 319 casos ativos é das pessoas que seguem internadas”, diz.

Para Maristela, a condição de segundo lugar no ranking tem explicação: “Itabuna é cercada por várias cidades, é um município flutuante. Isso significa que recebemos muitas pessoas de fora e temos uma alta circulação. Além disso, temos pessoas internadas aqui que não são de Itabuna”, afirma a diretora.

Apesar dos números elevados, ela considera que a situação está sob controle e que o sistema de saúde não está pressionado. “Mas já melhoramos muito. Estamos satisfeitos com o trabalho que temos feito e acreditamos estar em uma situação confortável. Temos 25 leitos de UTI desocupados e 24 ocupados. Com relação aos leitos clínicos, são 37 desocupados e apenas nove ocupados”, destaca.

Mas a diretora acrescenta que a prefeitura segue adotando medidas para conter a proliferação do vírus. “Mesmo diante disso, continuamos mantendo diversas ações de combate ao vírus. Temos ações de controle em feiras, comércio, bares. Estamos também fazendo testagem, distribuição de máscaras e seguindo o decreto estadual”.

A prefeitura afirma que “segue acelerando a aplicação da segunda dose” e que está aplicando a primeira dose para pessoas a partir de 18 anos e para adolescentes de 12 a 17 anos com comorbidades. A cidade ainda não tem previsão para aplicar a terceira dose.

Outras cidades

Apesar de ocupar a oitava posição no ranking de cidades mais populosas do estado, Teixeira de Freitas se junta a Itabuna e avança casas quando se trata do ranking de casos ativos de covid-19. Segundo os dados da Sesab, nesse, o município ocupa a quinta posição, com 90 casos. Por lá, são 18.300 casos confirmados.

De acordo com o último censo de ocupação de leitos, divulgado pela prefeitura, são 6 pacientes internados em leitos para tratamento da covid-19 no HMTF e Hospital de Campanha de Teixeira de Freitas. São 06 pessoas internadas na UTI, representando 40% de ocupação de UTI. Na rede privada, há 02 pessoas internadas na enfermaria e nenhuma na UTI. O total de internações nas redes pública e privada, considerando UTI e enfermaria é de 08 pacientes.

Segundo a prefeitura, estão sendo feitas barreiras sanitárias, fiscalização para cumprimento de decretos municipais, testagem, distribuição de máscaras e divulgação diária de informações sobre a doença, dentre outras ações. A assessoria também informou que busca intensificar a vacinação no município.

"Solicitamos à população apoio no sentido de adotar as medidas restritivas com responsabilidade e solidariedade. A pandemia ainda não acabou, tivemos caso confirmado da variante delta em município vizinho e precisamos continuar freando o avanço da doença, principalmente através da vacinação", diz a nota.

Já Juazeiro, segue o movimento contrário nos rankings. Ocupando a quinta posição do de população, cai para a décima posição no rankings de casos ativos, com 52. No ranking das 10 cidades com mais casos totais de covid-19, Juazeiro nem aparece.

Assim como em Itabuna, os números de Juazeiro no boletim da Sesab e no boletim da cidade, não correspondem, apresentando um atraso no balanço estadual. De acordo com o boletim epidemiológico deste domingo (29) da cidade, Juazeiro não registrou novos casos de covid19 nas últimas 24 horas. Também não há registro de óbitos. O município tem 17.328 casos totais, 378 mortes provocadas pela doença e 123 casos ativos.

Na rede hospitalar, o percentual de ocupação dos leitos de UTI para Juazeiro na rede PEBA (hospitais de Pernambuco e Bahia) é de 26%, com 118 leitos disponíveis. Somente em Juazeiro, 10% dos leitos de UTI para pacientes com covid-19 estão ocupados, com 18 leitos disponíveis.

A prefeitura informou que o município realiza testagem para a covid-19 de todos os casos com síndrome gripal. Os testes são realizados nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Hospital de Campanha, Lacen Juazeiro, Rede especializada e também no Ponto de Testagem, situado na Praça da Catedral, no Centro da cidade.

"Desde o início da pandemia, estão sendo adotadas as medidas de isolamento domiciliar dos casos positivos por 10 dias e monitoramento durante 14 dias dos contatos de casos positivos, em parceria com a Atenção Primária à Saúde. Além da testagem diária dos pacientes sintomáticos, o avanço na imunização contribuiu para uma queda expressiva no número de casos positivos e, consequentemente, no número de pacientes que precisam de hospitalização. A partir desta segunda-feira (30) Juazeiro vacina população geral com 18 anos e mais contra Covid-19", informa.

Covid na Bahia

De acordo com o boletim divulgado pela Sesab neste domingo (29), a Bahia totaliza 1.219.827 casos de covid-19 confirmados, 3.141 casos ativos e 26.443 mortes. O estado está com 27% dos leitos destinados a covid-19 ocupados. Em relação aos leitos de clínicos, o índice é de 17% de ocupação. Já quanto aos de UTI, a taxa é de 35%. Os leitos de UTI pediátrica, no entanto, apresenta ocupação mais elevada: 69%.

De sábado para domingo, a Bahia registrou 387 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,03%) e 496 recuperados (+0,04%). O boletim epidemiológico deste domingo (29) também registra 27 óbitos. Com 8.740.157 vacinados contra o coronavírus (Covid-19) com a primeira dose ou dose única, a Bahia já vacinou 78,8% da população adulta (18 anos ou mais) estimada em 11.087.169.

Quantidade de habitantes:

Salvador - 2.886.698
Feira de Santana - 619.609
Vitória da Conquista - 341.128
Camaçari - 304.302
Juazeiro - 218.162
Itabuna - 213. 685
Lauro de Freitas - 201.635
Teixeira de Freitas - 162.438
Ilhéus - 159.923
Barreiras - 156.975

Itabuna é o quarto município com mais casos confirmados (34.004)

Salvador - 234.775
Feira de Santana - 54.327
Vitória da Conquista - 35.582
Itabuna - 34.004
Camaçari - 24.699
Lauro de Freitas - 23.013
Ilhéus - 21.906
Barreiras - 19.757
Teixeira de Freitas - 18.300
Jequié - 17.966

Itabuna é o segundo município com mais casos ativos da doença. (177)

Salvador - 388
Itabuna - 177
Feira de Santana - 143
Vitória da Conquista - 113
Teixeira de Freitas - 90
Lauro de Freitas - 82
Porto Seguro - 75
Guanambi - 64
Barreiras - 59
Juazeiro - 52

Municípios com mais óbitos por residência - Itabuna está em terceiro lugar (687)

Salvador - 7834
Feira de Santana - 1049
Itabuna - 687
Camaçari - 620
Vitória da Conquista - 617
Ilhéus - 571
Lauro de Freitas - 529
Juazeiro - 391
Jequié - 390
Barreiras - 325

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O mês de setembro tornou-se uma preoupação para o Ministério da Saúde, no que se refere à pandemia. A pasta teme que aconteça uma alta nas internações por covid-19, por uma combinação de fatores: o avanço da variante Delta, as flexibilizações sanitárias e a queda na eficácia das vacinas.

No entanto, o ministério espera que o número de mortes não aumente, freado pelo avanço da vacinação no país. As informações são da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

Quase a metade da população brasileira, ainda não estão completamente imunizadas, o que permite que o vírus ainda circule de forma acelerada. "Embora progressivo, esse ritmo ainda é insuficiente para que se chegue à cobertura vacinal desejável, de pelo menos 90% da população imunizada com segunda dose até 31 de dezembro de 2021”, afirmam os pesquisadores Guilherme Werneck, Ligia Bahia, Jessica de Lima Moreira e Mário Sheffer.

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O Programa Nacional de Imunizações (PNI) recebeu mais 2,1 milhões de doses da vacina contra a covid-19 do laboratório norte-americano Pfizer. Os imunizantes foram recebidos em dois voos que chegaram ontem (29) ao Aeroporto de Viracopos em Campinas, com cada aeronave carregando pouco mais de 1 milhão de doses da vacina.

Desde o final de abril, a Pfizer já disponibilizou 53 milhões de doses da vacina contra a covid-19 ao Brasil. O contrato assinado com o Ministério da Saúde prevê o fornecimento de 100 milhões de doses até o final de setembro.

Um segundo contrato assinado com o governo federal estipulou ainda a entrega de outras 100 milhões de doses entre outubro e dezembro.

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A Bahia registrou 20 mortes e 844 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,07%) em 24h, de acordo com dados do relatório epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) até a noite desta terça (24). No mesmo período, 883 pacientes (+0,07%) foram considerados curados da doença.

Dos 1.215.884 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.186.362 já são considerados recuperados, 3.215 encontram-se ativos e 26.307 tiveram óbito confirmado. Na Bahia, 51.756 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Desde o fim de julho, a Sesab passou a não divulgar a data precisa dos óbitos que ocorreram em diversas datas, mas a confirmação e o registro das 20 mortes foram feitos nesta terça. A média móvel de mortes no estado, considerando apenas os últimos 7 dias uteis é de 20,4 nesta terça.

Até às 18h50, a taxa de ocupação de UTI Covid adulto no estado é de 36%, com 391 leitos ocupados dos 1.097 disponíveis. Enquanto a taxa de enfermaria adulto é de 22% de ocupação, com 267 internados e 1.237 leitos disponíveis.

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A aplicação da terceira dose de vacinas contra a covid-19 deverá começar por idosos e profissionais de saúde. A informação é do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante entrevista à imprensa, nesta quarta-feira (18), para explicar a metodologia para harmonizar a distribuição de imunizantes para os estados e o Distrito Federal.

O ministro, no entanto, destacou para a iniciar a dose de reforço ainda são necessários mais dados científicos para que o Ministério da Saúde possa organizar a sua aplicação. “Planejamos, no momento que tivermos todos os dados científicos e tivermos o número de doses suficiente disponível, já orientar um reforço da vacinação. Isso vale para todos os imunizantes”.

Distribuição de vacinas
Ao explicar a metodologia de distribuição de imunizantes, Queiroga disse que cabe ao ministério equilibrar a distribuição de vacinas entre os estados e o Distrito Federal. O ministro ressaltou a importância dos entes federados observarem o intervalo entre as doses, que varia de acordo com o cada imunizante.

“É fundamental que se observe o intervale de vacinação entre as doses, para que possamos entregar as vacinas com a pontualidade desejada. Porque, se cada estado, cada município, resolver fazer a sua própria regra, o Ministério da Saúde não consegue entregar as vacinas com a tempestividade devida e isso atrasará a nossa campanha nacional de imunização”, disse.

De acordo com o ministério, as doses são enviadas aos estados levando em consideração a população, acima de 18 anos, que ainda não foi vacinada em cada unidade da Federação.

“Vamos fazer o possível para que essa distribuição ajustada garanta uma maior homogeneidade na vacinação em todas as unidades da Federação. O compromisso que o governo federal tem é com cada um dos 210 milhões de brasileiros. Se imunizarmos a população vacinável, todos vão se beneficiar com a imunidade que será proporcionada”, afirmou o ministro da Saúde.

Para enviar as doses nesse formato, o Ministério da Saúde informou que fez um levantamento com base em dois critérios: as vacinas para a primeira dose já enviadas para cada estado, desde o começo da campanha de vacinação, e a estimativa da população acima de 18 anos de cada unidade da federação.

“O Ministério da Saúde, em momento nenhum, mudou a metodologia. A diferença é que temos que obedecer um princípio maior, que rege toda a gestão do SUS [Sistema Único de Saúde], que se chama equidade. Ela tem que ser sempre buscada e preservada. O Ministério da Saúde tem a obrigação de olhar para todos os brasileiros da mesma forma, independentemente da unidade federativa”, disse a secretária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo.

De acordo com o ministério, a medida foi acordada entre representantes da União, estados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e municípios pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), após a conclusão do envio de vacinas para imunizar todos os 29 grupos prioritários definidos pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO).

O ministério informou ainda que o ajuste na distribuição não impactará na distribuição das vacinas para a segunda dose, já que todos os estados continuarão recebendo o quantitativo necessário para completar todos os esquemas vacinais.

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O Brasil registrou 363 novas mortes por covid-19 nesta segunda-feira (16), totalizando 569.581 vítimas da doença. A média móvel de óbitos dos últimos sete dias, que tem o objetivo de eliminar distorções entre dias úteis e fim de semana, continua abaixo de 1 mil pelo 17º dia consecutivo e agora é de 839, ante a 860 de véspera.

Nas últimas 24 horas, foram registrados ainda 17.493 novos casos da doença. Com isso, o número total de diagnósticos positivos chegou a 20.378.986 no País.

Os dados diários da pandemia no Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 19.255.927 pessoas estão recuperadas da covid-19.

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho do ano passado, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

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