Oito das dez vítimas do acidente em Capítólio (MG) já foram identificadas pela Polícia Civil. Todos os mortos estavam em uma mesma embarcação e vários eram parentes.
O grupo estava hospedado em um racho de São José da Barra, em Minas, e eram amigos e familiares uns dos outros. O piloto era funcionário do dono dessa pousada, que também era dono da lancha e parente das vítimas.
Segundo o delegado regional Marcos Pimenta, já há informações sobre a última vítima que ainda não foi formalmente identificada, mas a polícia espera o resultado de laudos e testes de DNA para confirmação. Trata-se de uma mulher natural de Cajamar (SP).
Veja quem são as vítimas já identificadas:
Camila da Silva Machado, 18 anos, nascida em Paulínia. Será enterrada em Sumaré. Foto: REprodução redes sociais
Maycon Douglas de Osti, 24 anos, nascido em Campinas. Será enterrado em Sumaré. Foto: Reprodução
Mykon era namorado de Camila Foto: Reprodução redes sociais
Carmem Pinheiro da Silva, de 43 anos, natural de Cajamar (SP) Foto: Reprodução Redes sociais
Marlene Augusta Teixeira da Silva, 57 anos, natural de Itaú de Minas. Será enterrada em Serrania. Foto: Reprodução redes sociais
Sebastião Teixeira da Silva, 64 anos, natural de Anhumas. Será enterrado em Serrania. Foto: Reprodução redes sociais
Marlene e Sebastião eram casados e pais pais de Geovany Teixeira Foto: Reprodução Redes sociais
Geovany Teixeira da Silva, 37 anos, natural de Itaú de Minas. Será enterrado em Serrania. Foto: Reprodução redes sociais
Geovany Gabriel Oliveira da Silva, 14 anos, natural de Alfenas. Será enterrado em Serrania Foto: Reprodução redes sociais
Thiago era primo Geovany Gabriel Foto: Reprodução redes sociais
Thiago Teixeira da Silva Nascimento, 35 anos, nascido em Passos. Será enterrado em São José da Barra. Foto: Reprodução
* Julio Borges Antunes, 68 anos, de Alpinópolis (MG). O enterro aconteceu em São José da Barra.
Rodrigo Alves dos Anjos, 40 anos, nascido em Betim (MG). Ele era o piloto da lancha Foto: Reprodução
Acidente
A polícia ainda não sabe o que aconteceu o acidente, que também será apurado por um inquérito da Marinha. As pedras do cânion no Lago de Furnas deslizaram, atingindo pelo menos três lanchas, no sábado.
Em coletiva ontem, o prefeito de Capitólio, Cristiano Geraldo da Silva, afirmou que nunca um acidente do tipo havia acontecido na região e que não há um estudo geológico sobre os paredões. Antes, ele já havia determinado o fechamento do turismo aquático na cidade neste momento. O acesso aos cânions foi fechado.
A Furnas Centrais Elétricas divulgou nota ontem lamentando o caso. "FURNAS lamenta profundamente o acidente e verdadeiramente se solidariza com as vítimas e seus familiares. A empresa esclarece que utiliza a água do lago para a geração de energia elétrica, por meio de Contrato de Concessão de Geração de Serviço Público, e que compete à Marinha do Brasil e aos respectivos poderes públicos locais a gestão dos demais usos múltiplos do reservatório, dentre os quais as atividades econômicas de turismo profissional", diz trecho da nota.