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Fiocruz divulga cartilha com orientações para prevenção da covid-19 nas festas

Fiocruz divulga cartilha com orientações para prevenção da covid-19 nas festas

A uma semana do Natal, em meio ao novo aumento de casos de covid-19 e ao registro, em dois dias consecutivos, de mais de 900 mortes pela doença em todo o País, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lança uma cartilha com orientações para as festividades de fim de ano. Segundo o documento, a maneira mais segura de celebrar o Natal e o réveillon é ficando em casa com os familiares que já moram juntos, mas caso decidam comemorar com outras pessoas, algumas medidas podem ser tomadas para evitar a contaminação.

A cartilha, que traz orientações para convidados e anfitriões, também reforça que nenhuma ação é capaz de impedir totalmente a transmissão do novo coronavírus. Entre as principais recomendações estão evitar apertos de mão e abraços, usar a máscara quando não estiver comendo ou bebendo - e levar uma extra caso seja necessário trocar -, e lavar as mãos com frequência.

A Fiocruz tem divulgado cards informativos nas redes sociais para facilitar o compartilhamento das recomendações entre familiares e amigos.

Quem não deve participar de comemorações
A Fiocruz recomenda que pessoas que façam parte de um desses grupos mantenham o isolamento domiciliar, não façam visitas ou frequentem eventos.

- Pessoas com sintomas relacionados à covid-19 ou que ainda estão no período de 14 dias desde os primeiros sintomas;

- Quem está aguardando resultado de teste molecular para a covid-19;

- Pessoas que tiveram contato com alguém que teve a doença nos últimos 14 dias;

- Quem faz parte ou mora com alguém do grupo de risco para a doença: portadores de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, asma, imunodepressão provocada pelo tratamento de doenças autoimunes, como lúpus ou câncer; pessoas acima de 60 anos de idade, fumantes, gestantes, mulheres em resguardo e crianças menores de 5 anos

Ambiente
Para quem vai receber familiares e amigos em casa, a recomendação é fazer pequenas adaptações ao ambiente. É indicado também levar em consideração o tamanho do espaço disponível na hora de montar a lista de convidados, para que seja possível manter a distância de dois metros entre eles.

- Evite música alta: quanto maior o esforço para falar alto ou gritar para ser ouvido, maior a chance de liberar partículas do vírus no ar;

- Escolha ambientes abertos ou bem ventilados; evite ar condicionado;

- Oriente os convidados a não se sentarem todos juntos. Organize espaços separados para pessoas que moram juntas;

- Disponibilize álcool gel nos ambientes;

- Não deixe que os convidados formem filas para serem servidos;

- Tenha sabão e papel para secagem de mãos disponíveis no banheiro. Evite o uso de toalhas de pano;

Alimentos
Tradicionalmente, a ceia de Natal é posta em uma mesa para que cada um dos convidados se sirva. Neste ano, a recomendação é apostar em pratos individuais para evitar que várias pessoas toquem nos mesmos objetos.

- Use máscara durante o preparo da comida;

- Se possível, peça aos convidados para levar sua própria comida e bebida;

- Caso ofereça bebidas, escolha embalagens individuais (latas ou garrafas);

- Ofereça condimentos e temperos embalados individualmente, sempre que possível;

- Evite o compartilhamento de utensílios para servir a comida. Pratos e bebidas em recipientes não individuais devem ser servidos por uma única pessoa.

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  • Vazios, supermercados aguardam fila quilométrica só para véspera de Natal

    Na última semana antes do Natal, a movimentação nas lojas das grandes redes de supermercado ainda está abaixo do esperado para o período. Mas, ainda assim, os representantes do setor preveem na Bahia um crescimento de 11,7% em dezembro de 2022, quando comparado a 2021, segundo estima a Fecomércio-BA. O faturamento deve ser de R$ 1.908.127 bilhão, ou seja, R$ 200.409 milhões a mais que no último ano.

    Prestes a comemorar o Natal com toda a família reunida após dois anos de pandemia, os baianos devem ir aos supermercados para montar a ceia natalina só de última hora. Gerentes comerciais e consumidores ouvidos pela reportagem em estabelecimentos de Salvador acreditam que o movimento irá se intensificar entra a quarta-feira, 21, e o sábado, 24, véspera do feriado natalino. O setor de alimentação e bebidas é o que espera maior demanda.

    Educador financeiro e consultor econômico da Fecomércio-Ba, Guilherme Dietze explica que o crescimento é esperado devido ao recebimento do décimo terceiro, cuja segunda parcela deve ser paga até esta terça-feira (20). A queda da inflação e dos casos graves da covid-19 também são fatores que contribuirão com o aumento da demanda pelos itens da ceia. “A animação está muito maior que anos anteriores”, observa.

    O Natal da bancária Nilda Cunha, 55, mudou de 2021 para 2022. Enquanto que no último ano ela comemorou apenas com o marido e mãe, neste ano, filho, neta e nora vem de São Paulo para festejar. Embora a data chegue em menos de sete dias, a bancária só vai às compras na quarta (21) porque está contando com “ajudinha” do salário extra e queda de preços. “Estou esperando chegar mais perto da data para ver se abaixa o preço do peru”, diz rindo.

    Já a militar Mone Farias, 50, recebeu adiantado e foi às compras na segunda (19), no entanto, o custo desagradou. Ela planeja gastar cerca de R$ 1 mil no cardápio natalino e prefere comprar tudo logo. “É melhor comprar agora porque corre risco de não achar depois. Já até aconteceu comigo, não achei o peru aí substitui pelo chester”, conta. “Também estou procurando descontos mas não estou achando muitos não”, reclama.

    Compras só na véspera de Natal

    Gerente de Marketing e Ouvidoria do Hiperideal Amanda Kruschewsky revela que o movimento já superou de 5% a 7% as compras do Natal 2021, mas o pico de vendas é a partir do dia 21. Outro ponto a se considerar são as vendas online, que tiram os clientes das lojas presenciais. No Hiperideal a modalidade virtual representa 10% do faturamento e oferece frete grátis para compras da família Heineken acima de R$ 50.

    Gerentes comerciais que pediram anonimato para não identificar as empresas revelam desânimo de ter as prateleiras cheias, mas pouco movimento. A esperança é que nos próximos dias as pessoas finalmente vão às compras. De 10 clientes que a reportagem encontrou nos mercados, apenas um estava comprando produtos específicos para o Natal, como panetone, queijo do reino e peru. Nos outros casos, os carrinhos eram uma mistura em que predominavam as compras do mês e um ou outro artigo natalino.

    Houve até quem esqueceu de fazer a lista do Natal. A bancária Ana Oliveira, 53, estava no supermercado fazendo as compras da semana e só lembrou que também tinha que listar a ceia de Natal após contato com a reportagem. Agora o planejamento é fazer de última hora. “Estava no modus operandi e esqueci dessa compra a mais”, diz surpresa.

    Sorteios e descontos

    O Mercantil Atacado está com uma campanha especial que pode dar até R$ 500 de desconto para clientes no caixa. Para concorrer basta realizar acima de R$ 200 em compras nas lojas da rede com produtos de marcas, como Sadia, Devassa, Bhrama. Caso seja um dos sortudos, o desconto aparecerá no momento da finalização da compra, no monitor do caixa.

    Já no Natal GBarbosa tem como concorrer a um ano de compras grátis, no valor de R$ 1.000 por mês. Para isso é preciso baixar o App GBarbosa e, a cada R$ 20,00 em compras contendo ao menos um produto das marcas participantes e informando o CPF no caixa, vale um número da sorte. O encerramento é em 31 de dezembro.

    Clientes do Assaí podem parcelar em até 3x sem juros em todos os cartões de crédito os itens sazonais de Natal (cestas natalinas; pernil; lombo; tender; frutas cristalizadas ou secas; caldas; bacalhau; panetones; bolos natalinos; sidras; espumantes; frisantes e filtrados) até dia 31.

    A reportagem solicitou expectativa de movimentação para Associação Bahiana de Supermercados (Abase), Atakarejo, GBarbosa, Mercantil Atacado, Perini e Assaí, mas não recebeu retorno. Assim como entrou em contato com Movimento de Donas de Casa e Consumidores da Bahia (MDCCB) para análise de movimentação, porém, não recebeu resposta.

    Setor de vestuário e calçados têm maior crescimento

    Ainda segundo levantamento da Fecomércio-BA dentre os setores mais procurados para presentes nesta época do ano está o de Vestuário e Calçados. O segmento deve crescer 13,5% na comparação anual. Em geral, o comércio deve registrar alta de 0,6% ao longo do mês de dezembro, atingindo um faturamento de R$ 11,45 bilhões, 70,4 milhões a mais do que no ano passado.

    “Embora seja uma variação tímida, de 0,6%, pode se considerar um resultado positivo diante do que o setor enfrentou ao longo deste ano de 2022, de muita instabilidade, com guerra na Ucrânia, alimentando a inflação e provocando um aumento maior nos juros e o encarecimento do crédito”, comenta o consultor econômico Guilherme Dietze.

    Ele ressalta que os setores básicos de consumo, como supermercados, farmácias - perfumarias e cosméticos - têm maior destaque no final de ano. Na contramão, bens duráveis, a exemplo de eletrodomésticos, eletrônicos e móveis estão desprezados pelos clientes por conta dos juros elevados.

  • Brasileiro deve economizar mais neste Natal; confira dicas

    Época de confraternizar e celebrar com os amigos e a família, o fim de ano é também um momento de sair às compras para grande parte dos brasileiros. No entanto, se as festas do período são conhecidas pela fartura, a situação econômica atual do país pode acabar limitando o orçamento da população, especialmente no Natal.

    Segundo dados da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), o percentual de famílias brasileiras com dívidas (em atraso ou não) alcançou 74,6% em outubro deste ano. O número foi o maior já registrado pelo estudo, que começou em janeiro de 2010. Antes de julho deste ano, a parcela nunca havia chegado a mais de 70%. A maioria das dívidas (84,9%) envolve cartão de crédito.

    A situação é confirmada pelo levantamento do Reclame Aqui, realizado no início do mês, sobre as compras de Natal deste ano. Às vésperas da festa, 74,9% das pessoas disseram que não vão presentear pessoas queridas, conforme a pesquisa. O principal motivo é a falta de dinheiro para comprar presentes, apontada por 32,8% dos que não vão comprar. As demais justificativas são a falta de vontade de presentear (23,6%), a sensação de que tudo está caro (18,2%) e o fato de estar endividado (16,4%).

    A técnica em Segurança do Trabalho Amanda Fernandes, de 27 anos, é uma das pessoas que pretendem economizar. Ela diz que os preços estão "altíssimos'' e que o custo de vida está incompatível com o salário que recebe.

    “Vou economizar para evitar dívidas porque está difícil guardar dinheiro. O investimento no momento é em algo que nos dê mais dinheiro”, ressalta ela, que pretende economizar também durante a comemoração do Réveillon.

    Para Amanda, no entanto, diminuir os gastos não significa deixar de agradar os mais chegados. A alternativa é investir nas famosas “lembrancinhas”, itens mais baratos, mas que demonstram o afeto da mesma maneira.

    “Vou evitar comprar presentes caros e dar lembrancinhas para a família, para não passar em branco. Apesar de o dinheiro estar difícil, devemos valorizar nossa família principalmente nesses tempos de perdas devido à covid-19. Se não pode dar um kit de perfume, podemos dar uma barra de chocolate, um cartão de Natal, uma lembrancinha de R$ 1,99. O que vale é o carinho”, diz.

    Segundo o professor, mentor e consultor empresarial na área de bolsa de valores Lucas Rios Freire, a renda familiar está diretamente ligada ao crescimento do país, revelado pelo Produto Interno Bruto (PIB). “Se o país cresce pouco ou se há, por outro lado, uma contração econômica, há uma direta tendência de empobrecimento das famílias, ligadas ao desemprego e à perda de renda familiar”, explica.

    A pandemia e suas consequências, como o desemprego e o enfraquecimento do comércio, da indústria e da economia, são apontadas por Lucas como as causas do endividamento familiar visto nas pesquisas. Porém, ele também chama a atenção para outro fator: a falta de perícia em educação financeira.

    “Conviver com dívidas sempre foi um desafio da família brasileira. Sim, porque na escola primária, a criança não é instruída em como organizar o orçamento familiar. A dívida não é um privilégio das famílias menos favorecidas economicamente, mas de toda a sociedade de modo geral e, principalmente, do próprio Estado Brasileiro”, explica.

    “Não se deve esquecer que a fatura sempre chegará para ser adimplida. Compre somente o essencial. Não se iluda com descontos irrisórios e parcelas que irão se atrelar ao orçamento doméstico por 10, 12 meses. O espírito natalino não deve ser associado a um cenário de compras demasiadas e desnecessárias. Lembre-se sempre de realizar um planejamento doméstico financeiro de sorte para não fugir do orçamento realizado”, aconselha ele.

    “Por fim, seria de bom-tom que as famílias tenham uma reserva financeira, em conta poupança, que cubra de seis a 12 meses de gastos rotineiros. Isto irá fazer com que a sombra do endividamento não persiga aquele núcleo familiar”, completa.

    Ceia mais barata

    Não dá para falar em festas de fim de ano sem citar as famosas ceias. Seja no Natal ou no Ano Novo, o brasileiro gosta de comemorar o momento com um cardápio repleto de delícias tradicionais da época. O grande empecilho deste ano é a alta nos preços dos alimentos.

    Um levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) apontou um aumento de 6% no preço da cesta de Natal, que era cerca de R$ 309 em 2020 e, neste ano, passou para uma média de R$ 328. Alguns itens típicos tiveram alta de pelo menos 25%, como o panetone com frutas cristalizadas. Peru, chester, bacalhau, champanhe e bombons também estão mais caros.

    Luciano Almeida, CEO da Foodtech Restin, uma plataforma on-line do setor alimentício, ensina como economizar com a comida. “É possível fazer uma ceia caprichada pensando de forma consciente naquilo que estará à mesa. Se o peru está caro, opte pelo frango e capriche nos temperos, recheio e acompanhamentos”, orienta.

    A substituição e o planejamento das compras foram as principais táticas encontradas pela autônoma Arielle Moreira, 37, para garantir o cardápio natalino sem gastar muito. “Assim como em 2020, aqui em casa, vou substituir o peru por um frango mais elaborado. Como vou fazer uma pequena reunião familiar, também ficou combinado que cada parente deve levar um prato de comida”, conta ela.

    Outras dicas dadas por Luciano é comprar produtos próximos ao vencimento, que costumam ser vendidos até pela metade do preço, não ter medo dos alimentos de “fim de feira” devido à aparência, fazer uma ceia consciente, sem extravagâncias, e congelar as sobras. “Assim, dá para preservar o sabor e usar em novas receitas para o dia seguinte. As frutas da decoração da mesa também podem ser congeladas e, no momento oportuno, transformadas em sucos, que vão super bem no calor”, ensina.

    “Use o que sobrou e capriche no arroz carreteiro, um prato brasileiro da região Sul apreciado por muita gente. Baião de dois também vai super bem com as sobras de carnes. Frango, chester e peito de peru viram coxinhas muito apetitosas para aquele lanche da tarde. As aves também podem dar vida a escondidinhos e panquecas”, finaliza.

  • Vendas no Natal devem movimentar R$ 68,4 bilhões na economia

    Data mais importante do ano para o comércio, o Natal deverá confirmar a força de sua tradição em 2021. Com o avanço da vacinação contra a Covid-19 e o pleno funcionamento das atividades comerciais em todo o Brasil, a expectativa é que 77% dos consumidores presenteiem este ano, retornando ao patamar de consumo pré-pandemia.

    É o que aponta pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offer Wise Pesquisas. De acordo com o levantamento, estima-se que 123,7 milhões de pessoas devem ir às compras de presentes de Natal, com potencial para injetar aproximadamente R$ 68,4 bilhões na economia.

    Entre aqueles que não pretendem presentear no Natal, a principal justificativa é a falta de dinheiro (26%), não gostar ou não ter o costume (19%), seguido pelos que estão desempregados (16%).

    Na avaliação do presidente da CNDL, José César da Costa, o avanço da vacinação e a reabertura total das atividades comerciais em todo o país trazem uma expectativa para o setor, mesmo em um cenário de dificuldade econômica.

    “Este ano será possível realizar festas e eventos sociais e coorporativos. Isso também estimula as compras e o consumo. Apesar do cenário econômico preocupante, a pesquisa demonstra que a força simbólica e cultural do Natal se sobrepõe às adversidades que os brasileiros ainda lidam com a crise econômica. O Natal é o período mais aguardado do ano para consumidores e comerciantes e dá indícios de que a disposição dos brasileiros para consumir está retornando, ainda que aos poucos”, afirmou.

    Roupas, brinquedos e perfumes lideram o ranking dos presentes

    De acordo com a pesquisa, os mais lembrados na hora de presentear serão os filhos (62%), a mãe (45%) e o cônjuge (42%). Além disso, 69% dos consumidores pretendem comprar presentes para si mesmo no Natal. Em média, os consumidores pretendem comprar 4,5 presentes para algum familiar ou amigo no Natal e o ticket médio de cada presente será de R$ 122,78. Vale destacar ainda que a metade daqueles que vão comprar presentes deseja gastar até R$ 150,00 por presente (49%).

    Entre os itens mais comprados, 61% afirmam que pretendem comprar roupas, 37% brinquedos, 36% perfumes/cosméticos, 36% calçados e 24% acessórios. De acordo com os consumidores que presentearam no Natal de 2020, 40% pretendem comprar este ano a mesma quantidade de presentes adquiridos no ano passado, enquanto 28% pretendem comprar mais presentes e 22% menos.

    Entre os pesquisados, 33% pretendem gastar menos nas compras de presentes este ano, 31% pretendem gastar mais e 27% gastar a mesma quantia. Entre aqueles que pretendem gastar menos, 37% querem economizar, 22% estão com o orçamento apertado e 18% citam as incertezas com relação à economia brasileira para o próximo ano. Já aqueles que devem gastar mais afirmam principalmente que darão um presente melhor (36%), os preços estão mais caros (34%) e darão mais presentes (26%).

    Internet será o principal local de compra

    Seguindo a tendência das compras online, a internet (45%) será o principal local de compra dos consumidores no Natal, em seguida aparecem as lojas de departamento (43%) e o shopping center (40%). Entre aqueles que farão compras online, 37% devem comprar quase todos os presentes na internet; 31%, metade dos presentes; e 21%, todos os presentes. Em média, 67% dos presentes serão comprados pela internet.

    Os canais de compra online mais utilizados devem ser: os sites (76%) e os aplicativos (72%), com destaque para os de lojas varejistas nacionais e em sites internacionais, seguidos pelo Instagram (23%).

    A internet também será o principal local de pesquisa de preços, de acordo com os entrevistados: 79% pretendem fazer pesquisa de preços antes de comprar os presentes, sendo que 83% vão utilizar a internet (sobretudo os sites e aplicativos e as redes sociais). Já 68% costumam fazer pesquisas de forma offline, principalmente nas lojas de shopping e de rua.

    Na percepção da maioria dos consumidores (71%), os preços em 2021 estão mais caros do que no ano passado, enquanto para 20% estão na mesma faixa de preço e 7% acreditam que estão mais baratos.

    Os consumidores também estão atentos aos preços. Quando se trata da escolha do estabelecimento onde pretendem comprar os presentes, 55% são influenciados pelo preço. Já 39% escolhem o local por conta de ofertas e promoções; 24%, pela variedade de produtos; e 23%, pelo atendimento.

    Dinheiro e cartão de crédito parcelado serão principais formas de pagamento

    As principais formas de pagamento dos consumidores nas compras de Natal serão: dinheiro (48%), cartão de crédito parcelado (39%), cartão de débito (38%) e PIX (30%). Entre os que pretendem pagar parcelado, o número médio será de 6,3 parcelas, o que significa que o consumidor pagará a última prestação em junho de 2022.

    De acordo com os consumidores, 49% pretendem parcelar as compras para ter condições de comprar todos os presentes, 43% afirmam que mesmo tendo condições de pagar à vista, preferem pagar desta forma para garantir sobra de dinheiro no orçamento e 28% para poder comprar presentes melhores.

    “Dividir as compras em uma grande quantidade de parcelas sem avaliar o peso no orçamento pode atrapalhar o planejamento financeiro para o começo do ano. Sempre que possível, o ideal é pagar à vista, evitando o endividamento e procurando descontos. Mas, caso seja preciso parcelar, é recomendável restringir o número prestações para diminuir o impacto dessas compras no longo prazo”, orientou o presidente da CNDL.

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