Quinta, 28 Março 2024 | Login

O ano letivo nas escolas da rede estadual de ensino da Bahia começa nesta segunda-feira (7) com aulas 100% presenciais.

O governador Rui Costa participará da aula inaugural, prevista para 8h30, na sede do Instituto Anísio Teixeira (IAT), na Avenida Paralela, em Salvador. Estarão na solenidade, o secretário de Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues, e como convidada especial, a professora e escritora premiada Conceição Evaristo. Além disso, haverá apresentação do sexteto da Orquestra Juvenil da Bahia (Neojiba).


Com o início do ano letivo 2022, as escolas continuam com os protocolos de biossegurança para atender à comunidade escolar. Segue obrigatório o uso de máscaras de proteção individual durante a permanência na escola. As pessoas maiores de 18 anos devem apresentar o comprovante de vacinação contra a Covid-19 nas portarias das instituições de ensino.

As escolas seguem com a disponibilização de álcool em gel 70% para a higienização das mãos; a aferir a temperatura corporal; e a orientar os estudantes sobre as medidas necessárias para prevenir e combater o novo Coronavírus.

A Secretaria da Educação do Estado (SEC) publicou uma série de orientações e protocolos relacionados às aulas presenciais nas escolas que estão disponíveis no Portal da Educação.

De acordo com o governo do estado, as instuições de ensino estão estruturadas e seguindo os protocolos de biossegurança desde que as aulas foram iniciadas para o ano letivo 2020/21.

As atividades em sala de aula já tinha sido totalmente retomadas na rede estadual, em outubro de 2021, após um ano e sete meses da suspensão devido à pandemia da Covid-19. Apesar do retorno, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) foi contrário à retomada total em todas as escolas alegando que 100% dos professores ainda não estavam imunizados. Ainda assim, as atividades nas escolas continuaram a ser realizadas.

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O Conselho Acadêmico (CONAC) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) aprovou o retorno das atividades acadêmicas presenciais de graduação no semestre 2021.2, marcado para iniciar em 11 de abril de 2022. De acordo com a Resolução CONAC/UFRB Nº 40/2021, o semestre 2021.2 inicia em 11 de abril e termina em 6 de agosto de 2022. Já o semestre 2022.1 tem início em 29 de agosto e término em 24 de dezembro de 2022.

A Pró-Reitora de Graduação, professora Karina Cordeiro, apresentou a proposta de retomada das atividades acadêmicas presenciais, aprovação e regulamentação do Calendário Acadêmico de Graduação 2021.2 e 2022.1 elaborada de forma coletiva com a Superintendência de Regulação e Registros Acadêmicos (SURRAC), Coordenadoria de Tecnologia da Informação (COTEC) e Centros de Ensino. A proposta levou em consideração as Diretrizes Institucionais de Medidas de Biossegurança de Enfrentamento à COVID-19.

Servidores e estudantes que apresentam condições ou fatores de risco, conforme Artigo 3º da Resolução CONSUNI/UFRB Nº 07/2021, são preservados da presencialidade. Os servidores que se enquadram em uma das situações poderão executar suas atividades de forma remota e os estudantes terão direito ao regime de exercícios domiciliares.

A Resolução CONAC/UFRB Nº 36/2021 regulamenta ainda a retomada das atividades acadêmicas presenciais dos cursos de pós-graduação. O semestre 2022.1 começa em 21 de março de 2022 e encerra em 23 de julho. Já o semestre 2022.2 inicia em 22 de agosto e termina em 20 de dezembro.

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Uso obrigatório de máscara e atividades presenciais realizadas somente por pessoas que completaram o esquema vacinal. Essas são algumas das medidas que a Administração Central da Universidade Federal da Bahia (Ufba) vai apresentar ao Conselho Universitário (Consuni), em uma reunião virtual realizada nesta sexta-feira (12).

A proposta da universidade é que as aulas presenciais tenham início em março do ano que vem, mas as aulas online podem continuar para alguns estudantes da Ufba. Isso porque, ficará a encargo das Unidades Universitárias oferecer ou não componentes curriculares de maneira remota, a decisão dependerá do colegiado de cada curso. As eventuais matérias cursadas online serão aproveitadas e vão integrar o currículo do aluno.

No documento que será apresentado ao Consuni, que pode aprovar ou não a proposta, a Ufba propõe que só alunos que estiverem em condições de risco devem ter direito ao regime de aulas online. As situações especiais que possibilitariam os estudantes a não realizarem as atividades presenciais são: ter alguma doença grave, contra-indicação que impeça a vacinação contra a covid-19, ter filho em idade escolar que esteja apenas com aulas online, estar encarregado de cuidado de alguém que necessite atenção especial e estar em período de gestação ou lactação.

O presidente do Sindicato dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior da Bahia (Apub), Emanuel Lins, no entanto, afirma que as aulas online serão exceção e que essa dinâmica estará sujeita à disponibilidade dos professores. Os docentes também podem optar pelas aulas remotas caso se enquadrem nas situações listadas acima.

O semestre presencial, que deverá ser anunciado após um ano e sete meses da universidade com as portas fechadas, vai trazer outras novidades para os alunos. Diferentemente do que aconteceu no semestre suplementar em 2020, em que o aluno poderia trancar a matéria em qualquer momento do curso, em 2022 só será possível pedir o trancamento de um componente curricular até, no máximo, serem completados dois terços do semestre, ou seja, até junho.

Também em caráter excepcional, no semestre de retomada presencial, será permitido que os alunos ultrapassem o limite de 20% da carga horária total do curso em atividades não presenciais. No documento, a Ufba reitera que o ensino presencial é imprescindível para a formação de estudantes da graduação e da pós.

“A nossa perspectiva não é voltar como se estivéssemos em condições normais, voltaremos em caráter especial. Estabelecer regras sanitárias como uso de máscaras, distanciamento social e, especialmente, passaporte de vacina é essencial', defende Lins.

A proposta é apresentada no momento em que a pandemia desacelera em todo o Brasil, inclusive na Bahia. De acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), 485 novos casos de covid-19 e cinco mortes foram registrados nas últimas 24 horas. O estado possui atualmente 215 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ocupados por pacientes diagnosticados com o novo coronavírus.

Os alunos não serão os primeiros a retomarem as atividades na universidade. Desde o início deste mês, 1.295 servidores administrativos da Ufba estão voltando ao trabalho. O uso de máscaras e o distanciamento social são obrigatórios, além disso, os funcionários devem ter tomado as duas doses ou a dose única da vacina contra a covid-19. Segundo o Comitê de Assessoramento do Coronavírus da Ufba, as atividades estão sendo retomadas de maneira gradual.

A reportagem procurou a Reitoria da Universidade Federal da Bahia para comentar a proposta que será apresentada na reunião, mas não obteve retorno. A Pró-Reitoria e a assessoria de comunicação da Ufba informaram que não iriam comentar o teor do documento antes que ele fosse aprovado pelo Conselho Universitário. A reportagem também tentou contatar o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Universidades Públicas Federais no Estado da Bahia (Assufba), mas não obteve resposta.

Animação e incertezas
A possibilidade do retorno das aulas presenciais na Ufba, seguindo protocolos sanitários, tem sido recebida com animação, mas também com receio pelos estudantes. Laisa Gama é estudante do quarto semestre de jornalismo da Ufba. Para ela, que está morando em Irecê, no interior do estado, desde que a pandemia começou, a volta às aulas é um alívio.

“Eu gostei muito da ideia de voltarmos, sinto falta da vivência universitária. É muito diferente assistir às aulas pelo computador do que ir até a universidade, abrir o caderno e prestar atenção de fato”, afirma.

Laisa Gama é uma das estudantes que se sente segura em retornar para as atividades presenciais por conta do avanço da vacinação: “Se todo mundo tiver respeitando as normas, usando máscara e fazendo o distanciamento, acho que pode sim ser seguro”.

Já Suelen Melis, estudante do oitavo semestre de fonoaudiologia da Ufba, mesmo depois de já ter completado o ciclo de imunização, tem medo de como será a dinâmica quando os estudantes voltarem ao campus. “Eu ainda não me sinto 100% segura para voltar. Apesar de sentir muita falta das aulas presenciais, eu tenho receio se os protocolos vão ser seguidos pela instituição e por todos os alunos”, revela.

Sobre as aulas remotas em um curso de saúde, Suelen Melis conta que se acostumou com as aulas online: “Apesar de ter me adaptado ao ensino remoto e achar eficiente até certo ponto, devido ao fato do meu curso ser da área de saúde, eu compreendo a necessidade de voltar a ter aulas presenciais, principalmente as aulas práticas que fazem diferença na formação”.

Veja os principais pontos da proposta da Ufba para o retorno das aulas presenciais:

- O semestre deve ser presencial e não híbrido;
- Aulas remotas serão a exceção para alunos e professores que estiverem em situações especiais;
- Quem decide quais matérias serão oferecidas online são os colegiados de cada curso;
- Pessoas que apresentarem sintomas de covid=19 devem informar à direção e ficar em casa, cumprindo o isolamento;
- Será permitido ultrapassar o limite de 20% da carga horária total em atividades remotas;
- Componentes curriculares poderão ser trancadas até dois terços do semestre.

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No primeiro dia do projeto piloto de testagem contra a covid-19 nas escolas públicas de Salvador, 530 alunos e funcionários das redes estadual e municipal foram testados. No total, serão 180 mil pessoas a terem amostras coletadas nos colégios baianos, nos próximos três meses. Até agora, 240 dos 417 municípios da Bahia aderiram à campanha, fruto do projeto Partiu! #Testagem nas Escolas, coordenado pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde da Salvador (SMS).

Foi no Colégio Estadual Eduardo Bahiana, no bairro de Fazenda Grande II, que a coleta começou, nesta segunda-feira (18). Segundo a diretora, Ivani Almeida, 215 pessoas foram testadas na escola nesta segunda, pela manhã, e outras 315 pela tarde. A merendeira Gersonita Melo, 57, foi uma delas. “Nunca peguei covid. Já teve até meu amigo, que teve lá em casa, que pegou, mas, toda vez que faço o teste, dá negativo. Fé em Deus vai dar negativo dessa vez, de novo”, relata Gersonita, que trabalha no colégio há 11 anos.

Durante o período em que o amigo dela se infectou, ela ficou 14 dias afastada do trabalho. Esse também é o protocolo a ser adotado nesse projeto. Segundo a SMS, além do afastamento dos casos positivos, haverá um monitoramento dos contactantes diretos. As escolas ainda devem coletar dados da comunidade, diariamente, a partir da checagem de uma lista de sintomas. Nenhuma família deve levar o aluno à escola com sintomas gripais.

CIRCULAÇÃO VIRAL

Não é preciso ter sintomas para fazer a coleta, pois o objetivo é medir a circulação da carga viral da covid-19, segundo o secretário municipal da saúde de Salvador, Leo Prates. “Houve uma preocupação das mães e pais com o volume de pessoas que estão dentro das unidades escolares. Por isso, é importante fazer o acompanhamento da circulação viral, por amostragem. É um estudo parecido com o inquérito epidemiológico que fizemos”, explica Prates.

A orientação das secretarias da saúde para o resto do público ainda é testar somente se houver sintomas. “Faremos esse trabalho somente nas escolas, que vivem um momento diferenciado em relação à cidade, porque, agora, a rede estadual também volta de forma 100% presencial”, esclarece o secretário. “Nosso objetivo é garantir a segurança dos alunos e trabalhadores da educação, tranquilizando os pais”, declara Leo Prates.

Inicialmente, somente os alunos acima de 13 anos serão testados, além dos funcionários. Até a próxima sexta-feira (22), os estudantes menores de 12 anos também serão contemplados. A amostra é aleatória. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), amostras de cerca de 20% da comunidade escolar serão coletadas. Ao todo, são 32.235 professores na rede estadual de ensino, na Bahia, além de 900 mil alunos. Na rede municipal de Salvador, são 163 mil estudantes e 7.600 professores.

O tipo de teste usado é o antígeno ou RT-PCR. Caso alguém teste positivo, um novo exame será feito para contraprova. Eles serão analisados pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA). As equipes de epidemiologistas e sanitaristas visitarão uma escola pública diferente a cada dia. O roteiro é definido semanalmente. A próxima escola será no Distrito Sanitário de Brotas, na Escola Municipal Visconde de Cairu.

Roteiro completo:

18/10 - Colégio Estadual Eduardo Bahiana - DS Cajazeiras
19/10 - Escola Municipal Visconde de Cairu - DS Brotas
20/10 - Escola Municipal Iacy Vaz Fagundes - DS Barra/Rio Vermelho
21/10 - Colégio Estadual Luiz Fernando Macedo Costa - DS Cajazeiras
22/10 - Escola Municipal Maria Constância - DS Cabula/Beiru
Quase 43 mil adolescentes não tomaram 1ª dose

Além do #Partiu! Testagem nas Escolas, a secretaria municipal da saúde faz outra ação no ambiente escolar: a busca ativa dos alunos faltosos da vacinação contra a covid-19. De acordo com a SMS, são 42.639 adolescentes entre 12 e 17 anos que estão habilitados a se imunizar na capital baiana, mas que ainda não foram aos postos de saúde. Por isso, a secretaria está indo até eles.

“Estamos indo nas escolas, com algumas equipes volantes, vacinando os alunos que estão autorizados a vacinar pelo Ministério da Saúde. São quase 43 mil, em Salvador, entre 12 e 17 anos. Continuamos nessa busca ativa para garantir a segurança do ambiente escolar”, completa Leo Prates. Além dele, estiveram no início da mobilização, no colégio Eduardo Bahiana, a secretária da Saúde do Estado da Bahia, Tereza Paim, e o superintendente da Secretaria de Educação do Estado, Manoel Calazans.

Segundo o vacinômetro da SMS, são 2.127.887 soteropolitanos que tomaram uma dose ou a dose única na cidade. Isso corresponde a 73,3% dos habitantes. Já em relação a segunda dose, são 1.389.660 imunizados, ou seja, 50% da população. Os que tomaram a terceira dose, como idosos e trabalhadores da saúde, somam 122.465 pessoas.

 

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O governador Rui Costa anunciou nesta sexta-feira (8) que as aulas nas escolas da rede estadual da Bahia voltarão ao modelo 100% presencial a partir do dia 18 de outubro. O anúncio foi feito por Rui durante visita à cidade de Floresta Azul, no sul baiano.

"As escolas estão no modelo híbrido, mas na segunda-feira, dia 18, voltaremos com as aulas 100% presenciais. Até lá, temos mais uma semana para finalizar a preparação e organização para esse retorno", explicou Rui. Depois, o governador escreveu sobre o assunto também nas redes sociais. "O retorno acontecerá de forma segura, respeitando todos os protocolos, como já ocorria no modelo híbrido. Sobre a volta da torcida aos estádios, vamos divulgar esta definição em breve", disse.

A rede estadual de ensino voltou com as aulas semipresenciais no dia 26 de julho para o Ensino Médio e em 9 de agosto para os alunos do Ensino Fundamental. Segundo a Secretaria da Educação do Estado (SEC), são 125.481 estudantes, de 388 escolas, que devem comparecer aos colégios estaduais da Bahia. Desde março de 2020, por conta da pandemia da covid-19, os alunos não frequentavam presencialmente as salas de aula.

Em setembro, com a queda dos casos, Rui chegou a falar de voltar às aulas totalmente presenciais no início de outubro. "Se a gente continuar caindo como está hoje, números caindo, se continuar, em outubro a gente pretende voltar com as aulas normais", disse, na época.

Depois, voltou atrás. “Os números vinham caindo. Caíram até dois mil casos diários. Eu já tinha acionado a Secretaria da Educação para iniciar, em outubro, as aulas 100% presenciais. Mas infelizmente, para nossa surpresa e tristeza, os números subiram bastante. Em 10 dias, subiram de 2 mil para 2.700 casos ativos, o que fez com que a gente desse um freio nesse processo de liberação e vamos aguardar o que vai acontecer nos próximos dias”, disse, no dia 30 de setembro.

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O prefeito Bruno Reis anunciou que as aulas das escolas municipais de Salvador voltam a ser totalmente presenciais a partir de segunda-feira (27). A decisão foi informada durante o evento de inauguração da Cidade da Música da Bahia, na noite desta quinta (23).

As aulas da rede municipal têm funcionado no modelo híbrido desde 23 de agosto. A retomada presencial ocorrerá em 412 escolas da educação infantil e do ensino fundamental, atingindo 151 mil alunos e 8 mil professores.

O tema do retorno presencial já havia sido levantado na terça-feira (21), quando o prefeito comentou sobre o assunto durante a assinatura da ordem de serviço para a requalificação da Lagoa da Timbalada, no bairro do Cabula.

“A rede privada já voltou de forma presencial, e nosso desejo é ter as condições para poder voltar a partir de segunda-feira com as aulas presenciais na rede pública municipal”, declarou na terça-feira.

Vacinação

Em Salvador, 2.030.214 já se vacinaram. Destas, 1.150.358 estão imunizados com duas doses ou dose única. Outras 22.110 já receberam três doses.

Já a Bahia tem 9.698.519 de vacinados contra o coronavírus com a primeira dose ou dose única, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) divulgados no final da tarde desta quinta-feira (23).

O Estado já vacinou 76,67% da população baiana acima dos 12 anos (estimada em 12.732.254) - com, pelo menos, a primeira dose.

Nas últimas 24 horas, ainda foram registradas 10 mortes e 555 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,05%) e 414 recuperados (+0,03%), na Bahia. Segundo o boletim epidemiológico desta quinta, dos 1.230.812 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.201.310 já são considerados recuperados, 2.704 encontram-se ativos e 26.798 tiveram óbito confirmado.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.532.214 casos descartados e 236.361 em investigação. Na Bahia, 52.019 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

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O retorno dos 120 mil estudantes do ensino fundamental II está marcado para a segunda-feira (9), quando o Governo do Estado vai reabrir as escolas para os alunos, mas no que depender dos professores não haverá aula. A categoria está decidida a voltar somente quando todos os trabalhadores estiverem imunizados.

No dia 26 de julho, os colégios da rede estadual reabriram para receber os 780 mil estudantes matriculados no ensino médio, profissionalizante e Ensino de Jovens e Adultos (EJA), mas o movimento foi tímido. Atualmente está em uso o modelo híbrido, ou seja, aquele em que o aluno tem parte das aulas presenciais e outra parte virtual.

Segundo o coordenador-geral da Associação dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Rui Oliveira, a volta às aulas do ensino fundamental II não terá adesão de professores e nem de alunos.

“A categoria está aguardando a vacina e os pais estão com medo de mandar os filhos para as escolas porque sabem que ainda não é seguro. O município de Salvador também tentou retomar as aulas, em maio, com os professores ainda se vacinando, e os pais não mandaram os filhos. Nós acreditamos que mais uma vez não vai funcionar”, disse.

Apesar das declarações, havia estudantes na porta das escolas na primeira semana se volta às aulas, mas o movimento foi fraco. Em algumas unidades os alunos foram embora porque não havia professores e em outras não apareceu ninguém.

O governador Rui Costa tem rebatido o argumento da falta de vacina afirmando que outras categorias já estão em atuação, e que muitas não pararam mesmo sem vacina. Na véspera da reabertura das escolas ele afirmou que os estudantes mais pobres são os mais prejudicados, e ameaçou cortar o ponto dos professores que não comparecerem às escolas.

“Todos os trabalhadores brasileiros estão trabalhando desde o início da pandemia e o segmento dos professores foi o único que teve uma condição ímpar, uma condição singular, de voltar a trabalhar somente depois de 100% da categoria ter tomado a 1ª dose e mais de 80% ter tomado a 2ª dose. Esse era o desejo de todos os trabalhadores brasileiros, de só voltar depois da 1ª dose, e isso foi dado aos professores. Agora, é hora de os professores devolverem com muito carinho esse cuidado”, disse, na época.

A APLB contesta os números e disse que solicitou ao governo em reunião, na semana passada, os dados atualizados da imunização da categoria, e que ainda aguarda retorno. Na segunda-feira (9), data para a volta dos estudantes do fundamental II, haverá uma nova reunião entre a Associação e representantes do governo para discutir, entre outros assuntos, vacinação, protocolos de segurança e volta às aulas.

Por meio de nota, a Secretaria Estadual da Educação (SEC) informou que "sempre promoveu o diálogo com diferentes sujeitos da área da Educação sobre o planejamento do ano letivo continuum e que já realizou três reuniões com a APLB Sindicato, nos últimos dez dias, para tratar sobre o ensino híbrido. Uma nova reunião será realizada nos próximos dias com representantes da categoria, SEC e a Secretaria de Relações Institucionais".

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A queda de braço entre o Governo do Estado e os professores pela volta às aulas presenciais ganhou um novo capítulo essa semana. A direção do Colégio Estadual Dr. Luís de Moura Matos, em Dias D’Ávila, na Região Metropolitana, informou que suspendeu o ensino híbrido depois que uma professora testou positivo para a covid-19, está semana.

As aulas no modelo híbrido, ou seja, em que os estudantes têm encontros presenciais e virtuais com os professores, foram retomadas na Bahia, em teoria, no dia 26 de julho para alunos do ensino médio, ensino profissionalizante e Ensino de Jovens de Adultos (EJA). Mas, como o CORREIO mostrou, houve pouca adesão por parte de docentes e discentes. No Colégio Estadual Dr. Luís de Moura Matos o ensino hibrido teve início na segunda-feira (2), mas precisou ser suspenso em seguida.

Em comunicado, a direção da escola afirma que uma professora manifestou sintomas, fez o exame PCR e o resultado foi positivo. A unidade orientou que todas as pessoas que tiveram contato com os professores na segunda-feira façam quarentena de 10 dias, e diz que por conta dessa confirmação decidiu suspender o ensino hibrido.

“Todos os estudantes devem manter atividade remota até as próximas orientações. É importante também chamar a atenção dos pais de responsáveis acerca dos riscos aos quais seus filhos e familiares estão expostos nesse momento presencial, uma vez que diante da pandemia, não podemos nos responsabilizar nem garantir a segurança à vida das pessoas”, afirma.

A unidade fica no Centro da cidade e tem 1.580 estudantes matriculados. Uma funcionária da escola, que pediu para não ser identificada, lamentou o ocorrido. “Estou preocupada com a saúde da colega, desejando sua plena recuperação e preocupada com toda a comunidade escolar que teve contato com ela. Vamos passar por esse momento com o ensino remoto dentro das possibilidades de cada estudante e família. Agradeço todo apoio e boas energia a nossa professora e comunidade”, disse.

Apesar de o Governo do Estado determinar o retorno imediato das atividades presenciais nas escolas e ameaçar cortar o ponto dos professores que não comparecerem, a categoria mantém o posicionamento de que só retornará depois que todos estiverem devidamente vacinados, ou seja, após receberem a segunda dose da vacina.

O coordenador-geral da Associação dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Rui Oliveira, não soube informar se a professora contaminada já recebeu a segunda dose da vacina. Ele informou que solicitou do governo a relação dos professores que estão duplamente imunizados, em uma reunião na semana passada, e que ainda está aguardando retorno.

“Eles ainda não mandaram a lista. O município já mandou, por isso, tivemos condições de planejar uma data de retorno, mas o estado ainda não mandou. A variante Delta é uma preocupação mundial, ela é altamente transmissível e já está presente no Brasil. Por que não esperar mais um mês, até que todos os professores estejam devidamente vacinados para retomar as aulas? Do jeito que está a categoria não vai voltar”, disse.

Na segunda-feira (9), haverá uma reunião entre a APLB e representantes do governo para discutir a retomadas das aulas e a vacinação dos professores, entre outros assuntos.

A Secretaria Estadual da Educação (SEC) ainda não se manifestou.

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Os professores estaduais que não retomarem as aulas semipresenciais poderão ter corte de salário, conforme afirmou o secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues, em coletiva de imprensa realizada na manhã dessa quarta-feira (14). “Vamos seguir a regra do estatuto do servidor público. E isso não é só na educação, é um padrão de tratamento. Se o servidor não cumpre a orientação do governo... nós ficamos todo esse período sem poder ir para a escola e recebendo salário. Agora o estado está convocando esses profissionais para essa atividade”, explicou.

Essa determinação, segundo o Governo do Estado, é por causa da obrigatoriedade no retorno das aulas semipresenciais na Bahia a partir do dia 26 de julho. Ou seja, tanto professores como alunos precisam retomar as atividades. Apenas casos considerados “exceções” serão avaliados pela gestão estadual para que haja uma negociação. Os alunos ou profissionais que se encaixam em algum caso excepcional deverão procurar a escola para apresentar sua situação.

“É o caso de um estudante com comorbidade, com doença grave. Ele tem que ser tratado de forma diferente e nós combinaremos com a escola como vai ser isso. Um profissional que tem uma recomendação médica é também uma exceção. E a direção da escola vai se dirigir ao núcleo territorial para definir. Isso não é burocrático, é rotineiro. Nós temos estudantes com graus de deficiência e temos uma experiência em tratar disso”, explicou Jerônimo.

Em entrevista à TV Bahia, o governador Rui Costa também disse que os servidores que não cumprirem a carga horária definida serão penalizados com corte do salário. "Se você faltar [o trabalho] dias seguidos e não justificar, você não receberá o salário e eventualmente poderá ser demitido. No caso do servidor público, ele precisa faltar 30 dias seguidos para eventualmente responder um processo administrativo por abandono de emprego e não ter mais o seu emprego", afirmou.

As aulas semipresenciais, também chamadas de ensino híbrido, correspondem a segunda fase do planejamento do ano letivo 2020/21. A primeira foi o ensino 100% remoto, que começou em 15 de março de 2021. Um ano antes, em março de 2020, as aulas tiveram que ser suspensas por causa da pandemia.

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Depois de dizer que o retorno às aulas seria anunciado na próxima quarta-feira (15) caso os índices da covid-19 no estado não apresentassem um crescimento, o governador Rui Costa afirmou em entrevista coletiva que vai antecipar o anúncio e que a informação do dia de volta, que acontecerá ainda em julho, será divulgada ainda nesta terça-feira (13). Isso porque, ao observar os números no estado, o governo notou uma queda ainda maior nos números do vírus em território baiano. Nesta segunda-feira, a Bahia amanheceu com 62% de ocupação dos leitos de UTI, menor taxa desde março.

"Hoje ainda vamos anunciar a data de retorno às aulas que será necessariamente agora em julho. Isso será divulgado à tarde, após uma reunião com as secretarias de educação e saúde para fixar o dia", afirmou.

Rui fez questão de ressaltar que, em um primeiro momento, as aulas voltarão ainda em esquema híbrido, o que pode mudar com o tempo caso os índices da covid-19 continuem caindo.

"Uma volta que vai acontecer em formato híbrido. Com metade da turma segunda, quarta e sexta e a outra metade terça, quinta e sábado. Isso até os números caírem ainda mais. Assim que caírem mais, vamos retornar de forma integral",

Encosta na Cidade Nova
O governador deu estas declarações durante a entrega de uma obra de contenção de encosta no bairro da Cidade Nova, em Salvador. Uma intervenção que beneficia cerca de dois mil moradores que das redondezas da Rua Quinta dos Lázaros. Sobre a obra, Rui afirmou que a conclusão entrega mais tranquilidade para quem vive preocupado com risco de deslizamento, ainda mais em épocas chuvosas como a atual.

"Esse é o maior programa de entrega de encostas na história da Bahia e vamos seguir com isso para tirar da pauta de vocês da imprensa desastres de desabamento e vamos continuar assim para garantir que mais pessoas se sintam protegidas", declarou Rui.

Para construir a contenção, o governo investiu R$ 1,1 milhão, em um painel com solo grampeado e cortina atirantada com revestimento em concreto projetado em 1.677,46 metros quadrados. Além disso, houve a implantação de dispositivos de drenagem.

A obra é uma iniciativa que integra o Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais, em execução pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), vinculada à secretaria estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur).

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