Quinta, 25 Abril 2024 | Login

O comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Paulo Coutinho, anunciou nesta terça-feira (20) medidas que visam acelerar o fluxo de carreira dos policiais militares e a implementação de avaliação psicológica preventiva dos agentes. O governador Rui Costa, também presente, afirmou que um projeto para oferecer defesa jurídica aos policiais perante atos praticados em serviço está sendo discutido com a Procuradoria Geral do Estado (PGE) e deve ser anunciado em breve.

Os comunicados foram feitos durante transmissão ao vivo pelos canais do Governo da Bahia e do governador Rui Costa no YouTube. Também estava presente o secretário de Segurança Pública, Ricardo Mandarino, que comentou sobre a possível implementação de assistência jurídica aos policiais mencionada pelo governador.

“Os policiais têm que se defender e isso tem um custo alto, então é justo que o estado dê essa assistência, já que eles estavam ali para prestar serviço à sociedade. Não é justo que um policial que se envolve em uma situação inevitável de homicídio fique desprotegido. Vale ressaltar que estamos falando de legítima defesa, de operações corretas e enfrentamentos inevitáveis que resultam em morte”, pontuou.

O governador Rui Costa prestou solidariedade aos familiares e amigos do soldado Cursino, policial militar morto nesta segunda (19) com um tiro na cabeça na região do Cabula e comentou sobre a política de armamento da população. “Eu quero prestar a minha solidariedade à família do soldado Cursino que, ontem, infelizmente, foi vítima dessa violência e é por isso que o meu posicionamento é muito claro e transparente contra essa política de armar a população e facilitar o acesso às armas. Infelizmente, quanto mais armas nas ruas, mais vítimas inocentes e policiais nós teremos”, opinou.

“Mesmo que haja cadastro dessas pessoas, não é possível que o cidadão comum tenha direito a portar oito armas e que, eventualmente, um caçador chegue a ter 60 armas. Isso é um arsenal! Na medida que se perde o controle disso e essas armas são furtadas, emprestadas, desviadas, caem nas mãos de criminosos ou pessoas que não têm temperamento adequado para portar uma arma. Uma simples briga de rua, ou de trânsito, que poderia terminar em xingamentos, no máximo, pode culminar na morte de pessoas inocentes, inclusive”, completou Rui.

Novas medidas para a PM
A avaliação psicológica preventiva anunciada pelo comandante da PM será implementada para todos os candidatos aos cursos de progressão de carreira, inclusive aqueles que ainda não iniciaram as aulas em 2021. O projeto vai abranger cerca de 2.300 policiais militares que passarão por essa avaliação específica até o final de 2021.

Com o fluxo de carreira apresentado, novos policiais serão convocados, novas vagas de qualificação serão criadas, haverá valorização da meritocracia e mais de 3 mil promoções previstas para 2021.

Entre as medidas para acelerar promoções estão: retorno do curso de formação de sargentos, fazendo com que soldados e cabos possam chegar à graduação de sargento em menos tempo por meio de processo seletivo; ampliação do curso de formação de tenentes auxiliares com a criação de mais um turma; e a convocação de mil novos soldados no segundo semestre de 2021.

A projeção para cursos da PM-BA para este ano prevê um total de 4.256 vagas. São elas: mil para curso de formação de soldados (CFS), 1.400 para curso de formação de cabos (CFC), 76 para curso de formação de oficiais (CFO), 80 para curso de formação dos oficiais auxiliares (CFOA), 200 para curso de formação de tenentes auxiliares (CFTA), 200 para curso de formação de sargento (CFS) e 1.300 para curso especial de sargento (CES).

Para o comandante da PM, as medidas são um avanço para a instituição. “Externo nossa gratidão a esse projeto de estado que tem tido cuidado, sobretudo, com o ser humano policial militar. Isso só vai se traduzir na prestação de um melhor serviço para a nossa sociedade”, disse.

O governador da Bahia comentou: “Acredito que, para qualquer carreira profissional, independente de ser pública ou não, as pessoas precisam se ver progredindo na carreira. É da natureza humana as pessoas quererem subir a escada da sua profissão. Quando as pessoas se sentem estagnadas, isso se associa a desestímulo e isso nós não queremos”, colocou.

Publicado em Bahia

Um policial militar foi morto na manhã desta segunda-feira (19) enquanto trabalhava. Leandro Cursino da Silva, 35 anos, estava dentro da viatura quando foi atingido por um tiro na cabeça. O crime aconteceu na Rua Silveira Martins, no Resgate, em Salvador. 

O criminoso atirou em direção à viatura após a guarnição se aproximar de dois homens para para realizar abordagens de dois suspeitos a bordo de uma motocicleta. Na troca de tiros, o homem que matou Leandro acabou ferido.

Tanto o soldado quanto o atirador foram encaminhados ao Hospital Geral Roberto Santos, no entanto, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) o agente acabou não resistindo aos ferimentos. De acordo com a Polícia Civil, o criminoso também não resistiu e morreu na unidade de saúde. O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa já expediu as guias para perícia e remoção.

Em nota, a Polícia Militar lamentou a morte do integrante da corporação. Confira na íntegra abaixo.

"É com muito pesar que a Polícia Militar informa o falecimento do soldado PM Leandro Cursino da Silva, lotado na 23ª CIPM/Tancredo Neves.

O militar foi atingido por disparo de arma de fogo, após realizar uma abordagem a um suspeito de roubar uma motocicleta no Resgate, Cabula. Ele foi socorrido para o Hospital Geral Roberto Santos, mas infelizmente não resistiu ao ferimento.

O policial fazia parte da corporação há 5 anos. As informações sobre o velório e sepultamento estão sendo definidos pela família.

 

O Departamento de Promoção Social (DPS) da PM está prestando todo o suporte e apoio à família do policial militar."

Um policial militar foi morto na manhã desta segunda-feira (19) enquanto trabalhava. Leandro Cursino da Silva, 35 anos, estava dentro da viatura quando foi atingido por um tiro na cabeça. O crime aconteceu na Rua Silveira Martins, no Resgate, em Salvador. 

O criminoso atirou em direção à viatura após a guarnição se aproximar de dois homens para para realizar abordagens de dois suspeitos a bordo de uma motocicleta. Na troca de tiros, o homem que matou Leandro acabou ferido.

Tanto o soldado quanto o atirador foram encaminhados ao Hospital Geral Roberto Santos, no entanto, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) o agente acabou não resistindo aos ferimentos. De acordo com a Polícia Civil, o criminoso também não resistiu e morreu na unidade de saúde. O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa já expediu as guias para perícia e remoção.

Em nota, a Polícia Militar lamentou a morte do integrante da corporação. Confira na íntegra abaixo.

"É com muito pesar que a Polícia Militar informa o falecimento do soldado PM Leandro Cursino da Silva, lotado na 23ª CIPM/Tancredo Neves.

O militar foi atingido por disparo de arma de fogo, após realizar uma abordagem a um suspeito de roubar uma motocicleta no Resgate, Cabula. Ele foi socorrido para o Hospital Geral Roberto Santos, mas infelizmente não resistiu ao ferimento.

O policial fazia parte da corporação há 5 anos. As informações sobre o velório e sepultamento estão sendo definidos pela família.

O Departamento de Promoção Social (DPS) da PM está prestando todo o suporte e apoio à família do policial militar."

 

Publicado em Política

Após mais de 24 horas do policial Wesley Soares ter dado os primeiros tiros para cima no Farol da Barra, o governador Rui Costa (PT) publicou um vídeo em suas redes sociais lamentando a morte do militar. Rui disse lamentar profundamente o desfecho da operação que tentava controlar o agente em aparente “descontrole emocional”.

“Quero lamentar profundamente o fato ocorrido neste domingo e ao mesmo tempo manifestar meus sentimentos à família do policial envolvido. Também quero estender minha solidariedade a todos os policiais que participaram da operação e colocaram suas vidas em risco”, afirmou.

O governador aproveitou para criticar a repercussão negativa do caso e afirmou que tem sofrido ataques e ameaças. “O final de semana foi de ataque a mim e a governadores e prefeitos do Brasil inteiro, mas não iremos nos intimidar com mentiras e ameaças. Reafirmo meu compromisso com o enfrentamento da pandemia e com a saúde e a vida dos baianos e baianas”.

“Continuaremos lutando dia após dia por mais vacina. Vacina para policiais militares e civis, para guardas municipais e para trabalhadores da educação. Vamos continuar trabalhando pela paz em nosso país, pelo desenvolvimento, pela harmonia e pelo respeito às leis e à constituição”, concluiu.

O caso
O soldado Wesley é integrante da 72ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), de Itacaré, no sul da Bahia, e chegou à capital baiana na manhã deste domingo. Os primeiros disparos de fuzil de Wesley aconteceram na Avenida Centenário, próximo ao 5º Centro de Saúde Clementino Fraga, relataram testemunhas.

A perseguição policial teve início no local até chegar ao Farol da Barra, por volta das 14h. Lá, Wesley desceu do próprio carro com um fuzil à mão. Pouco depois, começou a efetuar os disparos. Não há registro de outros feridos. Segundo a SSP-BA, ele teve um “surto psicológico”. De acordo com a Polícia Militar (PM), o rapaz demonstrava "descontrole emocional". Um especialista em gerenciamento de crise do Bope também esteve no local, para tentar uma negociação.

Antes de invadir o gramado em frente ao Farol da Barra com uma Renault Duster marrom, o policial que deu tiros para o alto foi seguido por viaturas da Polícia Militar. A perseguição começou na Avenida Sete de Setembro e encerrou apenas no ponto turístico de Salvador.

Ao chegar ao Farol, ele pintou o rosto de verde, entoou palavras de ordem e disparou dezenas de vezes. No fim da tarde, ele chegou a empurrar viaturas da polícia para longe dele - uma delas quase bateu contra um muro.

O policial militar ainda jogou no mar bicicletas e itens de vendedores ambulantes que trabalhavam no local.

Diversas equipes foram mobilizadas para conter o suspeito e isolar as ruas que davam acesso ao Farol. Além do Batalhão de Operações Policiais Especiais, foram enviadas equipes do Batalhão de Choque, Esquadrão Águia e da 11ª CIPM.

Publicado em Bahia

O comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Paulo Coutinho, recebeu a imprensa, na manhã desta segunda-feira (29), na sede da Secretaria da Segurança Pública (SSP), para prestar esclarecimentos sobre a ação da PM na contenção do policial Wesley Soares. No domingo (28), Wesley dirigiu-se ao Farol da Barra, em Salvador, aparentando um quadro de surto psicótico e, por volta das 14h, começou a atirar com um fuzil, primeiramente para o alto e, no final da tarde, contra a própria tropa da Polícia Militar presente no local, colocando em risco também a vida dos moradores da região. Ele foi neutralizado e encaminhado para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde acabou morrendo no final da noite.

Segundo o coronel Coutinho, foram utilizados recursos de uso progressivo da força, no momento da atuação. "A situação não permitia, inclusive pela distância, a utilização de uma pistola de condicionamento. A tropa estava sendo atacada com uma arma de guerra, um fuzil. Efetivamente, é um potencial de letalidade grande. As ações foram desencadeadas com o objetivo de retirá-lo do enfrentamento". O coronel informou também que a PM possui equipe de psicólogos para atender a tropa. "Temos uma equipe de psicólogos e fomos reforçados, recentemente, com 20 psicólogos clínicos para atendimento de policiais militares em todo o estado".

O coronel Coutinho destacou ainda que a instituição está prestando todo o apoio à família de Wesley. "Um policial militar que não apresentava problemas de comportamento, não deu sinais em qualquer momento de distúrbios, trabalhava em Itacaré, assumiu o serviço ontem [domingo, dia 28] pela manhã em Itacaré e dirigiu-se ao Farol da Barra, armado, pra fazer aquela situação que nós nos envolvemos como ocorrência crítica, no veículo dele próprio. Trouxemos, inclusive, uma irmã dele, no helicóptero da corporação, em uma tentativa de negociação para encerrar aquela situação", revelou o comandante-geral.

Publicado em Polícia

Durante quase quatro horas, o policial militar Weslei Soares bloqueou a frente do Farol da Barra, em Salvador, e efetuou dezenas de disparos de fuzil para cima, até o início da noite deste domingo (28). Cercado pela polícia, o PM foi baleado por colegas. Ele foi encaminhado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Hospital Geral do Estado (HGE), onde passou por uma cirurgia. O estado de saúde dele não foi divulgado.

O policial foi atingido em pelo menos três regiões do corpo, incluído tórax e abdômen. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP), às 18h35, o soldado afirmou que “havia chegado o momento, fez uma contagem regressiva e iniciou disparos contra as equipes do Bope”. Os policiais, então, dispararam dez vezes contra Weslei. “No momento que caiu ao chão ele iniciou uma série de disparos contra os policiais, que novamente tiveram a necessidade de realizar disparos, e, quando ele cessou a agressão, os policiais chegaram perto para utilizar o resgate”, declarou Capitão Luiz Henrique, o negociador.

O comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), major Clédson Conceição, afirmou que os policiais buscaram utilizar técnicas de negociação e impedir um confronto, mas que Weslei “atacou as equipes”. “Além de colocar em risco os militares, estávamos em uma área residencial, expondo também os moradores", justificou. Conceição disse que tentaram fazer com que Weslei se estregasse, mas que “essa negociação alternava em picos de lucidez com loucura. Ele não falava coisas com sentido, estava bastante transtornado”.

Repórteres e cinegrafistas que estavam no local foram ameaçados por policiais, após Weslei ser baleado. Eles disparam para cima, para dispersar a imprensa - o momento foi capturado num vídeo. A PM não se manifestou a respeito até o fechamento da reportagem. Moradores do bairro acompanharam a ação e divulgaram vídeos da chegada do PM Weslei até ele ser baleado e socorrido pelo SAMU até o HGE.

O soldado Weslei é integrante da 72º Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), de Itacaré, no sul da Bahia, e chegou à capital baiana na manhã deste domingo. Os primeiros disparos de fuzil de Weslei aconteceram na Avenida Centenário, próximo ao 5º Centro de Saúde Clementino Fraga, relataram testemunhas.

A perseguição policial teve início no local até chegar ao Farol da Barra, por volta das 14h. Lá, Wesley desceu do próprio carro com um fuzil à mão. Pouco depois, começou a efetuar os disparos. Não há registro de outros feridos. Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), ele teve um “surto psicológico”.

Em nota, a PM escreveu que “lamenta pela ocorrência crítica envolvendo um integrante da corporação” e que todas as medidas foram adotadas em prol “do objetivo principal, que é a preservação de vidas”

Os policiais que participaram da ação afirmaram que o PM demonstrava “descontrole emocional”. Ao longo da tarde, ele pintou o rosto de verde, entoou palavras de ordem, efetuou dezenas de disparos e chegou a jogar bicicletas e o material de trabalho de vendedores ambulantes no mar. Um especialista em gerenciamento de crise do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e um psicólogo da equipe do Departamento de Promoção Social também estiveram no local, para tentar uma negociação. A área foi isolada e bloqueada. O trânsito já foi normalizado.

 
 
 
 
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Cercado por integrantes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), do qual foi fundador, o coronel Paulo José Reis de Azevedo Coutinho foi preciso como um atirador de elite ao falar das facções que atuam na Bahia, durante a cerimônia de sua posse no cargo de comandante-geral da Polícia Militar da Bahia. "O crime não terá trégua no nosso estado", garantiu. A solenidade aconteceu na manhã desta quarta-feira (13), na Vila Policial Militar do Bonfim.

O novo comandante-geral da PM entrou na corporação em 1988 como aspirante e assumiu várias posições de destaque na corporação, entre elas de fundador e comandante do Bope, unidade de elite da PM criada em 2014, para as missões de cumprimento de mandados de prisões de alta periculosidade, atendimento antibombas, além de contar com equipe de atiradores de elite, negociação e gerenciamento de crises.

“Estou sendo surpreendido por esta tropa que tive o prazer de fundar há seis anos. Isso denota a nossa ligação com essa atividade, com o objetivo de dizer bem claro: estaremos fortalecidos, juntos para combater o crime em nosso estado”, declarou ele, que assume o cargo deixado pelo coronel Anselmo Brandão.

O novo comandante falou também como pretende atuar no combate aos crimes contra as instituições financeiras. “A Bahia é um estado de dimensão continentais. Nós temos planos estratégicos setoriais, com o objetivo de fazer frente a isso. E temos avançado muito nos últimos anos, com redução de crimes desta natureza. É sem dúvida um grande desafio”

Ele falou ainda sobre como pretende minimizar o número de ocorrências de roubos em coletivos que, em algumas situações, resultam em violência contra os passageiros. A alternativa sugerida é aumentar o policiamento de rua. “Com ostensividade maior, usando a inteligência, principalmente focando para essa camada da sociedade que merece uma atenção maior”, declarou.

Governador
A cerimônia de posse contou com a presença do governador do estado Rui Costa, que falou sobre a criminalidade no estado. “Aqui, o estado tem o comando. E não quero valorizar ou destacar a sigla de criminosos. Aqui a lei reina e a força do estado sempre estará em primeiro lugar. E todos os episódios que vocês viram, mesmo aqueles covardes, de tirar vida de pessoas inocentes, na tentativa de matar alguém com quem disputava o comércio de droga, foram elucidados”, declarou o govenador, fazendo referência as identificações e prisões de bandidos envolvidos no ataque recente na Praia de Jaguaribe, onde três pessoas morreram – duas delas não tinham nada a ver com a criminalidade.

Ele também destacou o combate ao tráfico de drogas. “No Brasil inteiro, a maior parte dos crimes, homicídios, roubos está vinculada ao tráfico de drogas. Assalto, a carro fortes e a banco, são de traficantes que perderam suas cargas e tem que repor o dinheiro ao fornecedor e vai assaltar para repor. Mesmo quando se avança nas investigações, outros crimes estão sendo estimulados pelo tráfico de drogas”, disse o governador.

Rui Costa comentou ainda sobre a sensação de frustação da corporação em relação a algumas decisões da Justiça. “Precisamos aprofundar a interlocução com o Tribunal de Justiça e o Ministério Público, pois fica sensação de frustração para os policiais. Você prende alguém com a metralhadora, fuzil, escopeta, arma ponto 50 que derruba helicóptero e em 15 dias o cara está soltou? É uma frustração também para a sociedade. Alguma coisa não está funcionando bem. Precisamos ver o que está acontecendo. Somos nós que não estamos mandando material com provas suficientes? Alguma coisa não está funcionando bem”, avaliou.

Família
A cerimônia de posse começou por volta das 10h. Na passagem do comando da corporação, o ex-comandante da PM, coronel Anselmo Brandão lembrou sua trajetória em 1978 quando, quando saiu de Juazeiro e veio para Salvador. “Consegui implementar tudo aquilo que planejei e procurei ser um protetor”, disse ele.

O coronel Anselmo Brandão, que passou seis anos à frente da corporação, chorou no final de seu discurso ao falar da família. Na solenidade estavam também presentes o secretário de Segurança Pública (SSP), Ricardo César Mandarino, o subsecretário da pasta, o delegado Hélio Jorge, a delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Brito e outras autoridades..

Trajetória
Aspirante a oficial PM da turma 1988, o coronel Paulo José Reis de Azevedo Coutinho é bacharel em Segurança Pública pela Academia de Polícia Militar da Bahia (APM) é bacharel em Direito pela Universidade Católica do Salvador, pós-graduado em Gestão Governamental pela Universidade do Estado da Bahia, especialista em Gestão Estratégica pela APM e especialista em Segurança Pública pela Polícia Militar de Goiás.

Durante trajetória profissional, o coronel Coutinho assumiu diversas funções de destaque na corporação, dentre elas: oficial de Guerra Química do Batalhão de Choque, comandante do 3º Pelotão da Companhia de Ronda Tática Móvel (ROTAMO); subcomandante da Companhia de Operações Especiais; subcomandante do Esquadrão de Motociclistas Águia, subcomandante do 14º BPM/SAJ; chefe da Unidade de Planejamento Operacional do 1º GBM; comandante do Corpo de Alunos do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças da PMBA (CFAP); Assistente Militar do vice-governador; comandante do Esquadrão de Motociclistas Águia; comandante do Batalhão de Polícia de Choque; fundador e comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), diretor de Ensino do CFAP e, por último, comandante do Policiamento Regional da Capital Central (CPRCC).

 

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