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A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,5% no trimestre móvel terminado em novembro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre junho e agosto, o período traz redução de 0,3 ponto percentual (7,8%) na taxa de desocupação. No mesmo trimestre de 2022, a taxa era de 8,1%. A taxa trimestral é a menor desde fevereiro de 2015, quando também era de 7,5%.

Com os resultados deste trimestre, o número absoluto de desocupados ficou estável contra o trimestre anterior, em 8,2 milhões de pessoas. O país chegou ao menor contingente de desocupados em números absolutos desde o trimestre móvel encerrado em abril de 2015 (8,1 milhões).

Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, são 539 mil pessoas a menos no contingente de desocupados, um recuo é de 6,2%.

No trimestre, houve crescimento de 0,9% na população ocupada, que chegou ao recorde de 100,5 milhões de pessoas, maior número da série histórica iniciada em 2012. No ano, o aumento foi de 0,8%, com mais 815 mil pessoas ocupadas.

Assim, o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar — chamado de nível da ocupação — foi estimado em 57,4%, alta de 0,4 p.p. no trimestre. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, há estabilidade.

Por fim, o número de pessoas dentro da força de trabalho (soma de ocupados e desocupados), teve alta de 0,6% no trimestre, estimado em 108,7 milhões. A população fora da força totalizou 66,5 milhões, com estabilidade no período.

“A taxa de 7,5% é a menor para um trimestre encerrado em novembro desde 2014 (6,6%), ou seja, retoma a valores de quase dez anos atrás, quando a desocupação era bem mais baixa”, afirma Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE.

Veja os destaques da pesquisa
Taxa de desocupação: 7,5%
População desocupada: 8,2 milhões de pessoas
População ocupada: 100,5 milhões
População fora da força de trabalho: 66,5 milhões
População desalentada: 3,4 milhões
Empregados com carteira assinada: 37,7 milhões
Empregados sem carteira assinada: 13,4 milhões
Trabalhadores por conta própria: 25,6 milhões
Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões
Trabalhadores informais: 39,4 milhões
Taxa de informalidade: 39,2%

Crescimento de formais e informais
O aumento da população ocupada trouxe elevação tanto do trabalho formal quanto informal. Os trabalhadores com carteira assinada tiveram alta de 1,4% no trimestre, chegando a 37,7 milhões de trabalhadores.

Segundo o IBGE, esse é o segundo maior patamar da série histórica para a carteira assinada. O maior número foi registrado no trimestre encerrado em junho de 2014, quando eram 37,8 milhões de pessoas.

"O emprego com carteira foi o que mais contribuiu para o aumento da ocupação", diz Adriana Beringuy, do IBGE.

Já os empregados sem carteira assinada no setor privado somaram 13,4 milhões no trimestre, no maior contingente da série histórica. A taxa de informalidade oscilou de 39,1% para 39,2% entre os trimestres, o que mostra que o grupo têm movimentações mais discretas com a retomada do mercado de trabalho.

Beringuy, do IBGE, explica que os informais não apresentam recuo estatístico relevante desde o trimestre encerrado em maio de 2021.

Rendimento em alta
O rendimento real habitual teve alta de 2,3% frente ao trimestre anterior, e passou a R$ 3.034. No ano, o crescimento foi de 3,8%. Desde a pandemia, o rendimento médio não passava dos R$ 3 mil.

Já a massa de rendimento real habitual foi estimada em R$ 300,2 bilhões, mais um recorde da série histórica do IBGE. O resultado subiu 3,2% frente ao trimestre anterior, e cresceu 4,8% na comparação anual.

Publicado em Economia

A taxa de desocupação no país ficou em 8,6% no trimestre encerrado em fevereiro deste ano. Na comparação com o trimestre concluído em novembro de 2022, foi registrada alta de 0,5 ponto percentual, uma vez que a taxa era de 8,1%. Houve, no entanto, queda de 2,6 pontos percentuais na comparação com o trimestre encerrado em fevereiro de 2022 (11,2%).

A população desocupada ficou em 9,2 milhões de pessoas em fevereiro deste ano, 5,5% a mais que em novembro (mais 483 mil pessoas), mas 23,2% a menos que em fevereiro de 2022 (menos 2,8 milhões de pessoas).

O contingente de população ocupada (98,1 milhões) recuou 1,6% (menos 1,6 milhão) em relação a novembro, mas avançou 3% (mais 2,9 milhões) ante fevereiro do ano passado. O nível da ocupação, ou seja, o percentual de ocupados em relação à população em idade de trabalhar, ficou em 56,4%, menos que em novembro (57,4%) mas superior aos 55,2% de fevereiro de 2022.

O rendimento real habitual (R$ 2.853) ficou estável frente a novembro e cresceu 7,5% na comparação com fevereiro de 2022. A massa de rendimento real habitual (R$ 275,5 bilhões) também ficou estável frente a novembro, mas cresceu 11,4% na comparação com fevereiro de 2022.

Carteira assinada

A taxa de informalidade ficou em 38,9% da população ocupada, a mesma taxa de novembro mas inferior aos 40,2% de fevereiro do ano passado.

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (sem contar trabalhadores domésticos) ficou estável ante novembro e cresceu 6,4% em relação a fevereiro do ano passado.

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado caiu 2,6% ante novembro e subiu 5,5% na comparação com fevereiro de 2022. Os trabalhadores por conta própria caíram 1,2% ante novembro e o índice ficou estável ante fevereiro.

Subutilização

A população subutilizada, ou seja, aquela que está desocupada ou que poderia trabalhar mais do que trabalha, chegou a 21,6 milhões, estável ante novembro, mas 20,7% abaixo da observada em fevereiro de 2022. A taxa de subutilização (18,8%) ficou estável em relação a novembro e caiu 4,7 pontos percentuais em relação a fevereiro de 2022.

A população desalentada, ou seja, aquela que gostaria de trabalhar e estava disponível mas não buscou trabalho por vários motivos, chegou a 4 milhões de pessoas, estável em relação a novembro e 16% a menos que em fevereiro do ano passado.

O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,6%) também ficou estável na comparação com novembro e caiu 0,7 ponto percentual em relação a fevereiro de 2022.

 

Pessoas desocupadas no mês foram 9,2 milhões

A taxa de desocupação no país ficou em 8,6% no trimestre encerrado em fevereiro deste ano. Na comparação com o trimestre concluído em novembro de 2022, foi registrada alta de 0,5 ponto percentual, uma vez que a taxa era de 8,1%. Houve, no entanto, queda de 2,6 pontos percentuais na comparação com o trimestre encerrado em fevereiro de 2022 (11,2%).

A população desocupada ficou em 9,2 milhões de pessoas em fevereiro deste ano, 5,5% a mais que em novembro (mais 483 mil pessoas), mas 23,2% a menos que em fevereiro de 2022 (menos 2,8 milhões de pessoas).

O contingente de população ocupada (98,1 milhões) recuou 1,6% (menos 1,6 milhão) em relação a novembro, mas avançou 3% (mais 2,9 milhões) ante fevereiro do ano passado. O nível da ocupação, ou seja, o percentual de ocupados em relação à população em idade de trabalhar, ficou em 56,4%, menos que em novembro (57,4%) mas superior aos 55,2% de fevereiro de 2022.

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O rendimento real habitual (R$ 2.853) ficou estável frente a novembro e cresceu 7,5% na comparação com fevereiro de 2022. A massa de rendimento real habitual (R$ 275,5 bilhões) também ficou estável frente a novembro, mas cresceu 11,4% na comparação com fevereiro de 2022.

Carteira assinada
A taxa de informalidade ficou em 38,9% da população ocupada, a mesma taxa de novembro mas inferior aos 40,2% de fevereiro do ano passado.

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (sem contar trabalhadores domésticos) ficou estável ante novembro e cresceu 6,4% em relação a fevereiro do ano passado.

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado caiu 2,6% ante novembro e subiu 5,5% na comparação com fevereiro de 2022. Os trabalhadores por conta própria caíram 1,2% ante novembro e o índice ficou estável ante fevereiro.

Subutilização
A população subutilizada, ou seja, aquela que está desocupada ou que poderia trabalhar mais do que trabalha, chegou a 21,6 milhões, estável ante novembro, mas 20,7% abaixo da observada em fevereiro de 2022. A taxa de subutilização (18,8%) ficou estável em relação a novembro e caiu 4,7 pontos percentuais em relação a fevereiro de 2022.

A população desalentada, ou seja, aquela que gostaria de trabalhar e estava disponível mas não buscou trabalho por vários motivos, chegou a 4 milhões de pessoas, estável em relação a novembro e 16% a menos que em fevereiro do ano passado.

O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,6%) também ficou estável na comparação com novembro e caiu 0,7 ponto percentual em relação a fevereiro de 2022.

Publicado em Economia

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,4% no trimestre encerrado em janeiro, de acordo com os dados mensais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira, 17, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 7,9% e 8,5%, mas acima da mediana de 8,2%.

Em igual período de 2022, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 11,3%.

No trimestre móvel até dezembro, a taxa de desocupação estava em 7,9%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.835 no trimestre encerrado em janeiro. O resultado representa alta de 7,7% em relação ao mesmo trimestre de 2022.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 275,134 bilhões no trimestre encerrado em janeiro, alta de 11,9% ante igual período do ano passado.

Publicado em Brasil

Ao final de agosto, o Brasil tinha 9,7 milhões de pessoas sem trabalho. A informação consta do relatório da Pnad Contínua do trimestre móvel encerrado no mês passado, divulgada nesta sexta-feira (30) pelo IBGE. A taxa de desocupação ficou em 8,9%, 0,9 ponto percentual menor do que no trimestre de março a maio de 2022 (9,8%) e 4,2 ponto percentual abaixo do mesmo período de 2021 (13,1%).

Segundo o IBGE, a população ocupada (99 milhões) foi recorde da série iniciada em 2012, com alta de 1,5% (mais 1,5 milhão) ante o trimestre anterior e de 7,9% (mais 7,3 milhões) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi de 57,1%.

A taxa composta de subutilização – desempregados mais aqueles que gostariam de desenvolver mais atividades – ficou em 20,5%, caindo 1,3 ponto percentual no trimestre. A população fora da força de trabalho (64,6 milhões de pessoas) permaneceu estável ante o trimestre anterior.

Publicado em Economia

A Bahia possui a 2ª maior taxa de desocupação do Brasil. Ao todo, 18,7% dos baianos em idade produtiva não trabalham, apesar de buscarem um emprego. O estado fica atrás somente de Pernambuco, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta terça-feira (30). O índice baiano também é bem superior à média nacional, de 12,6%.

A baiana Juliane Sailer, 21, trabalhava em Minas Gerais quando a pandemia estourou, no início do ano passado. Com o salário reduzido por causa do home office, ela teve que retornar para a Salvador, para morar com a mãe. Em julho, a jovem perdeu o emprego, mas poucos meses depois, conseguiu outro, também no setor de vendas e online. Três meses depois foi demitida novamente e, desde então, está desempregada. “Agora tô tendo que me reinventar e resolvi trabalhar com algo que sempre quis”, afirma a jovem, que investe em seu trabalho como artista.

Juliane, no período em que procurou emprego, foi considerada uma pessoa desocupada pelo IBGE. O grupo dessas pessoas teve uma leve redução se comparado ao segundo trimestre de 2021, mas chega a 1,336 milhão de pessoas na Bahia. “A pessoa desocupada é a que tomou uma providência para procurar trabalho, até a semana anterior da pesquisa, e que, se encontrasse, poderia trabalhar. Se usa esse termo porque nem sempre quem está trabalhando está empregado”, explica Mariana Viveiros, supervisora de disseminação de informações do IBGE na Bahia.

Se antigamente uma graduação universitária ou curso técnico era passaporte para o mercado de trabalho, hoje em dia a situação parece mais complicada. Ana Paula Sobral, 46, fez curso técnico de segurança do trabalho e gestão comercial, mas nunca conseguiu emprego em nenhuma das duas áreas. Desde que era mais jovem, ela trabalhava com o pai gerindo a logística no setor de transportes. Durante a vida adulta, com duas filhas para sustentar, ela conseguiu trabalhar em duas empresas desempenhando funções parecidas com as que aprendeu com o pai.

Depois de sair do último emprego, ela, que mora em Lauro de Freitas, passou cerca de dois anos, entre 2018 e 2019, procurando emprego, mas sem sucesso: “O que eu mandei de currículo não foi brincadeira. Nesses dois anos que fiquei procurando, acho que não consegui por causa da idade. Minha filha chegou a falar um dia para eu desistir, porque nessa idade eu só conseguiria trabalho se alguém me indicasse”, relembra Ana Paula.

No ano passado, ela conta que desistiu de arranjar um trabalho: “Se já não tinha antes, na pandemia foi pior ainda”, desabafa. Nesse período, ela entrou para o grupo de desalentados, isto é, a parte da população que não trabalha e nem procura por não conseguir colocação por falta de experiência ou pela idade.

A Bahia é o estado com maior número absoluto de desalentados do país desde 2012, segundo o IBGE. No estado, atualmente, são 655 mil pessoas nessa condição. Agora, Ana Paula, por falta de opção, trabalha vendendo cosméticos na empresa do ex-marido, pai de suas duas filhas, mas sem carteira assinada.

Informalidade puxa o aumento de ocupações

De cada 10 pessoas empregadas hoje na Bahia, seis são informais. Do segundo para o terceiro trimestre de 2021, o estado registrou saldo positivo de 355 mil novos postos de trabalho, desses, 233 mil sem carteira assinada. No terceiro semestre deste ano, esse grupo chegou a 3,226 milhões de pessoas.

O aumento da informalidade no mercado de trabalho baiano, em termos absolutos, foi puxado com mais força pelos trabalhadores por conta própria sem CNPJ. O aumento foi de 83 mil pessoas entre o segundo e terceiro trimestre. Yago Castro, 29, é uma dessas pessoas. Seu primeiro emprego, há 10 anos, foi como auxiliar administrativo em uma empresa hospitalar. Lá, chegou a ganhar dois salários mínimos. Mas, há dois meses, foi demitido.

Deu entrada no seguro desemprego e, desde então, se desdobra para conseguir se sustentar. Ele, que vive na Cidade Baixa com a mãe, transformou o hobby de cuidar de plantas em empreendimento próprio e agora vende arranjos pelo Instagram.

“Mas agora eu sinto que só estou trocando dinheiro”, desabafa Yago. Ele conta que conseguiu cerca de 500 reais com o novo trabalho, mas que o roubo do cilindro do ar condicionado do seu carro também pesou no bolso. O jovem tem planos de expandir o empreendimento das plantas, que cultiva dentro da própria casa.

“A pandemia teve efeitos bem fortes no ano passado, as pessoas pararam de trabalhar. Agora a gente tem uma recuperação da ocupação, mas puxada pela informalidade, porque ainda não há um dinamismo econômico suficiente para oferecer vagas formais de trabalho”, elucida Mariana Viveiros. Ainda segundo ela, este é um movimento clássico de retomada pós crise, em qualquer lugar. Segundo o IBGE, o número de pessoas desocupadas registra queda desde o terceiro trimestre do ano passado.

A supervisora também fala sobre o cenário do mercado local, que costuma absorver mais empregados informais historicamente. “Essa realidade é observada no país inteiro, mas, alguns mercados de trabalho, como o baiano, que já têm uma informalidade elevada independentemente de pandemia, esse movimento é ainda mais forte”, exemplifica Mariana.

Poder aquisitivo diminui com a informalidade

O rendimento médio dos trabalhadores na Bahia ficou em R$ 1.538 no terceiro trimestre de 2021, este representa o mais baixo índice para o estado em nove anos de série histórica. Mariana Viveiros afirma que a queda é decorrente direto do aumento dos postos de trabalho informais: “O crescimento da informalidade ajuda a puxar o rendimento médio para baixo, porque as pessoas ganham menos”.

Keyla da Silva, de 53 anos, sente isso na pele. Ela começou a trabalhar aos 17 anos e conta que já vendeu de tudo desde então, de roupas a produtos hospitalares. Em 2017, Keyla, que é natural do estado de São Paulo, mas mora na Bahia há 20 anos, se formou em administração, mas conta que nem assim a sua situação no mercado de trabalho melhorou.

Ela conta que devido à idade, tem dificuldade de conseguir emprego no setor de vendas e que uma vez chegou a ouvir que “mulher na área comercial só é contratada até os 40 anos”. Sem emprego formal desde que a loja em que trabalhava fechou no início deste ano, Keyla diz que nunca parou de mandar currículo.

Atualmente, ela atua vendendo produtos alimentícios, como camponatas, mas que não é suficiente para sustentá-la. Seu marido, que chegou a ser supervisor de vendas de multinacionais, também perdeu o emprego e hoje é motorista de uber. Os dois moram em Lauro de Freitas.

“Tivemos uma perda de poder aquisitivo enorme. A nossa sorte hoje é que temos casa própria e não precisamos pagar aluguel”, desabafa. Keyla revela que pensa em conseguir um empréstimo e abrir seu próprio negócio, mas que não se sente segura, devido à crise econômica. “Eu e meu marido brincamos que vendemos tudo, só falta vender caixão”, descontrai.

Publicado em Bahia

A taxa de desemprego na Bahia caiu para 19,7%, no segundo trimestre deste ano, contudo o índice ainda é o segundo mais alto do Brasil. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (31), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC).

A taxa de desocupação mede a proporção de pessoas de 14 anos ou mais de idade que estão desocupadas (não trabalharam, procuraram trabalho e estavam disponíveis para assumir), em relação ao total de pessoas que estão na força de trabalho, seja trabalhando (pessoas ocupadas) ou procurando (desocupadas).

No 1º trimestre, a taxa de desemprego na Bahia atingiu o recorde de 21,3%, 1,6 ponto percentual a mais que o verificado neste segundo trimestre.

Com isso, segundo o IBGE, a Bahia deixou de ter a maior taxa de desocupação do país, mas ficou em 2º lugar, abaixo apenas de Pernambuco (21,6%). A taxa baiana no segundo trimestre foi também a menor para o estado desde o primeiro trimestre de 2020, portanto desde o início da pandemia da Covid-19.

O índice registrado na Bahia ficou bem acima da média nacional (14,1%) no 2o trimestre de 2021.

Número de trabalhadores avança 5,1% na Bahia
Segundo IBGE, o recuo na taxa de desocupação na Bahia, do 1º para o 2º trimestre, se deu principalmente pelo crescimento na população ocupada, ou seja do número de pessoas que estavam trabalhando, fosse em ocupações formais ou informais.

Entre abril e junho, 5,395 milhões de pessoas de 14 anos ou mais de idade trabalhavam na Bahia, 5,1% a mais do que no 1º trimestre, o que representou mais 260 mil trabalhadores nesse período.

Ainda de acordo com o levantamento, o contingente de pessoas ocupadas no estado, no 2º trimestre de 2021 (cerca de 5,4 milhões) foi o maior desde o início da pandemia, no 2º trimestre de 2020 . Ainda assim, seguia 5,4% menor do que no 1º trimestre de 2020, quando o número de trabalhadores chegava a 5,7 milhões (305 mil a mais).

Com o aumento da ocupação e a leve redução na desocupação, também seguiu em queda o número de pessoas que estavam fora da força, ou seja, que por algum motivo não estavam trabalhando nem procuraram trabalho.

Oito de cada 10 pessoas que passaram a trabalhar na Bahia, do 1º para o 2° trimestre, eram informais (208 mil dos 260 mil ocupados a mais)

Aumento da informalidade

Na passagem do 1º para o 2º trimestre de 2021, o número de trabalhadores na Bahia cresceu em quase todas as formas de inserção no mercado de trabalho. Mas o aumento mais expressivo ocorreu entre os informais.

Somando empregados no setor privado e domésticos sem carteira assinada, trabalhadores por conta própria e empregadores sem CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) e pessoas que trabalhavam como auxiliares em algum negócio familiar, chegava-se a 2,970 milhões de informais na Bahia, no 2o trimestre. Um aumento de 7,5% ou mais 208 mil trabalhadores frente ao 1o trimestre do ano.

Assim, do saldo positivo de 260 mil trabalhadores a mais na Bahia, de um trimestre para o outro,, 208 mil eram informais (80,0%). No 2o trimestre, os informais representavam 55,1% de toda a população ocupada no estado, maior taxa de informalidade em dois anos, desde o 2o tri/19 (55,3%).

O aumento da informalidade no mercado de trabalho baiano foi puxado de forma igualitária pelos empregados sem carteira assinada e pelos trabalhadores por conta própria, cada grupo com um saldo positivo de mais 75 mil pessoas ocupadas entre o 1o e o 2o trimestre de 2021.

Nessa comparação, as duas formas de inserção só cresceram menos do que os trabalhadores do setor público (+ 79 mil, ou + 11,1%).

O único grupo de profissionais com saldo negativo, na Bahia, frente ao 1o trimestre, foi o dos empregados no setor privado com carteira assinada. Eles tiveram o segundo recuo consecutivo (-3,1% ou menos 40 mil pessoas) e chegaram a 1,231 milhão de trabalhadores, menor contingente em nove anos, desde o início da série histórica da PNAD Contínua.

O número de empregados com carteira assinada no estado também cai em todas as demais comparações, seja frente ao 2o trimestre de 2020 (-4,9% ou menos 63 mil), seja frente ao período pré-pandemia (-15,8% ou menos 305 mil pessoas no confronto com o 1o trimestre de 2020).

Nesta última comparação, com o 1o tri/20, os resultados ainda são majoritariamente negativos, e apenas os empregados no setor público (+5 mil ou +0,6%) e os trabalhadores auxiliares (+31 mil ou +16,2%) mostram crescimento.

População fora da força de trabalho

Já a população fora da força de trabalho na Bahia ficou em 5,742 milhões no 2º trimestre de 2021, 1,8% menor do que no 1º trimestre (-105 mil pessoas) e 5,4% menor do que no 2º trimestre de 2020 (-325 mil pessoas). Mesmo com essas reduções, continuava significativamente maior do que a verificada antes da pandemia (+14,1%), com mais 711 mil pessoas nessa condição, frente ao 1o trimestre de 2020.

Dentre os que estão fora da força de trabalho, o número de pessoas desalentadas também seguiu em queda no 2º trimestre de 2021, ficando em 715 mil, o menor contigente de desalentados no estado em 3,5 anos, desde o 4º trimestre de 2017, quando 663 mil pessoas estavam nessa condição, na Bahia.

A população desalentada é aquela que não está trabalhando nem procurando trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, não tinha experiência, era muito jovem ou idosa ou não encontrou trabalho na localidade. Entretanto, se conseguisse trabalho, estaria disponível para assumir a vaga.

A Bahia tem o maior número absoluto de desalentados do país ao longo de toda a série da PNAD Continua, desde 2012. No 2º trimestre de 2021, no Brasil, havia 5,581 milhões de desalentados, contingente que apresentou quedas tanto frente ao 1º trimestre de 2021 (-6,5% ou -388 mil pessoas) quanto frente ao 2º trimestre de 2020 (-1,8% ou -101 mil pessoas).

Nº de ocupados cresceu em 8 das 10 atividades

Na passagem do 1º para o 2º trimestre de 2021, houve aumento do número de pessoas trabalhando em 8 dos 10 grupamentos de atividade investigados pela PNADC (excluindo-se as atividades mal definidas).

De acordo com o IBGE, as atividades de alojamento e alimentação (+64 mil trabalhadores) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+62 mil) tiveram os saldos mais positivos, em termos absolutos.

Apenas os segmentos de outros serviços (-40 mil ocupados) e comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-6 mil) apresentaram redução no total de trabalhadores, nessa comparação.

Já em relação ao 2º trimestre de 2020, a administração pública é a única atividade a mostrar recuo no número de pessoas ocupadas (-78 mil), enquanto agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+185 mil trabalhadores) e, mais uma vez, alojamento e alimentação (+124 mil) têm os melhores resultados.

A agropecuária é o único setor com resultados positivos no emprego em todas as comparações e lidera em termos de recuperação, ultrapassando o patamar de pessoas ocupadas do pré-pandemia, com mais 132 mil trabalhadores do que registrava no 1º trimestre de 2020. Além dessa atividade, apenas transporte, armazenagem e correio tem saldo positivo nesse confronto (+38 mil trabalhadores do que havia no 1º tri/20).

Por outro lado, os outros serviços (-91 mil trabalhadores) e os serviços domésticos (-84 mil) apresentam as maiores perdas de trabalhadores ao longo da pandemia, em termos absolutos e percentualmente.

Rendimento médio dos trabalhadores na BA fica em R$ 1.675
O IBGE ainda destacou que, no 2ª trimestre de 2021, o rendimento médio real (descontados os efeitos da inflação) mensal habitualmente recebido por todos os trabalhos na Bahia ficou em R$ 1.675. Foi o 4º mais baixo entre as 27 unidades da Federação, acima apenas dos registrados no Maranhão (R$ 1.478), Piauí (R$ 1.508) e Alagoas (R$ 1.652).

O valor mostrou aumento frente ao do 1° trimestre de 2021, que havia sido de R$ 1.628 (mais R$ 47 ou +2,9%), mas recuou na comparação com o 2° trimestre de 2020, que havia sido de R$ 1.902 (menos R$ 227 ou -11,9%).

Com os aumentos no número de trabalhadores e no rendimento médio, a massa de rendimento real habitual de todos os trabalhos, na Bahia, também avançou e ficou em R$ 8,564 bilhões no 2° trimestre deste ano.

A massa de rendimento é a soma dos rendimentos de trabalho de todas as pessoas ocupadas. Indica o volume de dinheiro em circulação.

Aumentou 7,6% em relação ao trimestre anterior (quando havia sido de R$ 8,041 bilhões, em valores corrigidos), mas ainda ficou 3,8% menor do que um ano atrás (no 2o trimestre de 2020), quando havia sido de R$ 8,991 bilhões.

 

Publicado em Bahia

A taxa de desemprego no país ficou em 14,6% no trimestre encerrado em maio deste ano, segundo dados divulgados hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice é estável, em termos estatísticos, em relação ao trimestre imediatamente anterior (encerrado em fevereiro deste ano): 14,4%.

De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, houve uma alta, no entanto, na comparação com o trimestre findo em maio de 2020, quando a taxa era de 12,9%.

A população desocupada no trimestre encerrado em maio deste ano, chegou a 14,8 milhões, ou seja, manteve-se estável em relação ao trimestre anterior mas cresceu 16,4% na comparação com o trimestre encerrado em maio do ano passado (mais 2,1 milhões de desempregados).

A população ocupada (86,7 milhões de pessoas) cresceu 0,9% em comparação com o trimestre anterior (mais 809 mil pessoas empregadas) e ficou estável ante o trimestre encerrado em maio de 2020.

O nível da ocupação, que é o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, chegou a 48,9%, ficando estável frente ao trimestre móvel anterior (48,6%) e caindo ante o trimestre finalizado em maio de 2020 (49,5%).

Publicado em Brasil

O ano de 2021 não começou nada bem para quem trabalha com alimentação e alojamento na Bahia, setor que, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), registrou o maior número de desligamentos no primeiro trimestre, com 52 mil pessoas perdendo sues postos. O segundo lugar neste triste ranking é ocupado pelo segmento de transporte, com 48 mil demissões; seguido pelo grupo que reúne as áreas de educação, saúde humana, administração pública e outros, com supressão de 39 mil vagas. No total, o levantamento realizado pelo IBGE aponta que em 31 de marõ último, 1,4 milhão de trabalhadores estavam desempregados na Bahia, uma taxa de 21,3% e que corresponde ao maior patamar de descoupação em 9 anos.

Também é a maior taxa registrada no país, empatado com a verificada em Pernambuco e muito acima da média nacional, que ficou em 14,7%. Uma situação que deve afetar tanto o setor privado - com menor consumo das famílias - quanto o público devido à consequente baixa na arrecadação do Estado, segundo economista ouvido.

A PNADC registrou também uma queda na população desalentada no estado, que está 3,4% (7 mil) menor que no fim de 2020 com uma redução de 28 mil pessoas. Mariana Viveiros, supervisora de disseminação de informações do IBGE na Bahia, explica a diferença entre desocupados e desalentados. "A pessoa desocupada necessariamente está procurando trabalho, enquanto o desalentado é a pessoa que não está trabalhando e não está na busca por emprego por conta de uma dificuldade que encontrou no mercado de trabalho. Ou seja, é alguém que procurou, não encontrou e desistiu".

Sem esperança

Esse é justamente o caso de uma fonte que preferiu não se identificar. Com anos de experiência de trabalho em hotelaria, ele ficou desempregado ainda em fevereiro, e até bateu em algumas portas, mas desistiu de procurar já que sua área não vai bem das pernas e lidera o ranking de redução de postos de trabalho. "Foi um baque pra mim. A gente sabia dos problemas que o local estava enfrentando pelo baixo fluxo de hóspedes, mas não me imaginava saindo da empresa. Depois que fui dispensado, tentei outras oportunidades na área, mas com a pandemia ninguém tá contratando e nada apareceu", conta ele, que teve de restringir os gastos em casa por não ter renda até o momento.

Outro que perdeu renda foi Erisson Santos, 23, que trabalhava em shopping. Ele faz parte do grupo que ainda não desistiu de uma oportunidade e segue insistindo por uma vaga de trabalho. "É, eu parei de trabalhar no fim de fevereiro e até olhei em sites e dei uma pesquisada pra ver se achava algo, mas não consegui. Tô na expectativa de encontrar ou ser chamado de volta, quem sabe. Com o trabalho, eu conseguia uma folga nas despesas que hoje não tenho mais, tenho que dar uma segurada nos gastos", diz.

Maria Cabral, 54, é professora e perdeu o emprego em que estava desde 2018. Para ela, a saída do cargo significou fazer alterações no que comprava e limitar os seus gastos. "A gente toma um susto porque não quer ficar desempregada, né? Porém, precisamos dar um jeito para evitar o endividamento. Corta umas coisas aqui, outras ali. Na verdade, precisei abrir mão de coisas normais e ter uma alimentação mais restrita, com a quase ausência de ítens com a elevação do valor de laticínios e carne, por exemplo", relata.

Prejuízo geral

Os problemas que Maria enfrenta para equilibrar as contas em casa são as consequências individuais do desemprego, mas os impactos não param por aí. O economista Edísio Freire, colunista do CORREIO, alerta que a falta de renda de um número tão expressivo de baianos vai prejudicar a todos de alguma forma. "Do ponto de vista econômico, o resultado da falta de emprego é até óbvio. Há uma redução na renda, que faz com que a circulação de dinheiro seja menor, o que derruba as vendas em todos os setores e provoca uma queda na arrecadação do estado", diz. "Não é só um problema individual, é coletivo, todo mundo perde", completa, ressaltando que a verba colhida pela gestão estadual é direcionada para áreas como educação, segurança e saúde.

Poderia ser pior

O economista Guilermo Etkin, coordenador de pesquisas sociais da Superintendência de Estudos Econômicos e Socias daBahia (SEI) disse ao O Que a Bahia Quer Saber, podcast do CORREIO, que esse efeito poderia ser ainda maior se não fosse a medida provisória que concedeu aos empregores a oportunidade de redução ou suspensão da jornada de trabalho, que vigorou por nove meses em 2020. "Contribuiu bastante para amenizar, não temos um dado para identificar a intensidade que isso ocorreu. Se esperava que houvesse uma supressão em postos de trabalho ainda maior. Então, se sentiu o efeito dessas medidas", afirma.

Ele disse ainda que, em 2021, devemos ver os impactos que não vimos no ano passado por conta desta e de outras medidas como a do auxílio emergencial, que voltou para este ano, mas em um volume muito inferior. "Talvez a gente sinta as consequências que não foram sentidas em 2020 com a força desses programas. Em 2021, com o esfriamento dessas medidas, o que se espera em termos de desocupação é ainda um aumento".

Onde posso arrumar um emprego na Bahia? Quem são os desempregados dessa pandemia? O podcast O Que a Bahia Quer Saber, programa semanal com matérias especiais do CORREIO, ouviu especialistas e personagens para responder a estas e outras perguntas. O podcast vai ao ar todas as segundas-feiras, de manhã. Você poderá acessar os episódios aqui mesmo no site do Correio* ou no seu aplicativo favorito de podcasts: Spotify, Deezer, Anchor, Google Podcasts ou Apple Podcasts.

Veja os cinco setores que mais perderam postos de trabalho no primeiro:

1° - 52 mil a menos e queda de 16,5% - Alojamento e alimentação
2° - 48 mil a menos e queda de 16,8% - Transporte, armazenagem e correio
3° - 39 mil a menos e queda de 3,9% - Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais
4° - 34 mil a menos e queda de 10,6% - Serviços domésticos
5° - 31 mil a menos e queda de 8,3% - Construção

Publicado em Economia

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 14,6% no terceiro trimestre, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A população desocupada atingiu 14,092 milhões no período.

O resultado ficou levemente abaixo da mediana das expectativas dos analistas consultados na pesquisa do Projeções Broadcast, de 14,8%, e dentro do intervalo de previsões, que ia de 14,3% e 16,1%.

No terceiro trimestre de 2019, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 11,8%. No trimestre móvel até agosto de 2020, a taxa de desocupação estava em 14,4%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.554 no terceiro trimestre. O resultado representa alta de 8,3% em relação a igual trimestre do ano anterior.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 205,3 bilhões no terceiro trimestre, queda de 4,9% ante igual período do ano anterior.

Publicado em Brasil

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 14,4% no trimestre encerrado em agosto, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta sexta-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou acima da mediana de 14,2% das expectativas dos analistas na pesquisa do Projeções Broadcast, do sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, mas dentro do intervalo, que ia de 13,6% e 14,9%.

Em igual período de 2019, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 11,8%. No trimestre até julho de 2020, a taxa de desocupação estava em 13,8%. A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.542 no trimestre encerrado em agosto. O resultado representa alta 8,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 202,478 bilhões no trimestre até agosto, queda de 5,7% ante igual período do ano anterior.

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