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Japão veta público em Tóquio nos Jogos Olímpicos após avanço da covid-19

Japão veta público em Tóquio nos Jogos Olímpicos após avanço da covid-19

O governo do Japão anunciou que Tóquio não receberá torcedores durante os eventos dos Jogos Olímpicos-2020. A decisão, entretanto, não é válida para outras províncias japonesas, que também receberão alguns outros eventos da Olimpíada. Neste caso, cada sede irá decidir se terá espectadores ou não. A decisão ocorre devido ao aumento no número de casos de infectados pela covid-19, especialmente pela nova variante Delta (indiana). A reunião teve a presença de membros do COI e do Comitê Organizador dos Jogos.

O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira por Tamayo Marukawa, ministra responsável pela organização do evento. A medida ocorre horas após a decisão do governo japonês de adotar o estado de emergência na capital do país durante toda a competição.

A Olimpíada ocorrerá de 23 de julho a 8 de agosto, e o estado de emergência estará em vigor até o dia 22 do próximo mês. Os japoneses estão preocupados com o avanço da doença e lentidão da vacinação no país. Atletas brasileiros já chegaram ao Japão.

Nos últimos dias, a cidade de Tóquio registrou um aumento do número de infectados pelo novo coronavírus, o que levou o primeiro-ministro, Yoshihide Suga, a tomar a decisão pelo estado de emergência. Porém, segundo ele, as medidas poderão ser revistas e, eventualmente flexibilizadas caso o sistema de saúde japonês apresente melhorias e caso a vacinação em massa da população japonesa apresente resultados promissores. Entretanto, para evitar que novos casos surjam, foi tomada a decisão de vetar a presença de público nas arenas. Apenas delegações e pessoal credenciado está autorizado.

A abertura da Olímpiada-2020 está marcada para o dia 23 deste mês. Porém, já haverão eventos esportivos antes desta data. A seleção brasileira feminina, por exemplo, entra em campo dia 21 diante da China, em duelo válido pelo Grupo F do futebol feminino. A modalidade de beisebol também terá partidas realizadas antes da tradicional cerimônia de abertura.

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  • Amistoso do Brasil e Japão já tem data e local definidos; confira

    A CBF confirmou nesta quarta-feira (27) a data e o horário do amistoso da seleção brasileira com o Japão, em preparação para a Copa do Mundo do Catar, a ser disputada entre novembro e dezembro deste ano. O duelo foi marcado para o dia 6 de junho (segunda-feira), às 7h20, pelo horário de Brasília.

    A partida será disputada estádio Nacional de Tóquio, na capital japonesa. Será o segundo amistoso do time nacional contra os japoneses sob o comando de Tite. O anterior aconteceu em 2017, quando o Brasil venceu por 3x1, com gols de Neymar, Marcelo e Gabriel Jesus, em Lille, na França.

    Nos próximos dias, a CBF deve confirmar também data e horário do amistoso com a Coreia do Sul, também na Ásia. Estes dois amistosos já haviam sido confirmados pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, na semana passada. A convocação para estas duas partidas deve ser feita em maio, em data ainda não definida

    Depois destes amistosos em solo asiático, a seleção fará dois jogos com a Argentina. O primeiro está marcado para 11 de junho, em Melbourne, na Austrália. Será o Superclássico das Américas, de caráter amistoso. O segundo duelo entre as duas equipes será em 22 de setembro e será válido ainda pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo.

    Será a disputa do chamado "clássico da Anvisa", que estava marcado para setembro do ano passado, mas foi interrompido nos primeiros minutos por técnicos da Anvisa por conta da entrada irregular de jogadores argentinos no país, desrespeitando as regras nacionais sobre a covid-19. O local do jogo ainda não foi definido.

    O Brasil ainda tem confirmado um amistoso com a seleção do México, também em setembro. Após estes cinco jogos, a seleção de Tite vai se apresentar no dia 14 de novembro para iniciar a preparação mais direta para o Mundial. O grupo fará treinos na Europa até o dia 19, antes de viajar para Doha.


    No Catar, o time nacional já conhece sua trajetória na fase de grupos. A estreia será contra a Sérvia no dia 24 de novembro. Na sequência, enfrentará Suíça, no dia 28, e Camarões, no dia 2 de dezembro.

  • Com mais uma final, Brasil tem recorde de medalhas em Olimpíadas

    A vitória do Brasil diante da Coreia do Sul pela semifinal do vôlei feminino foi histórica. Com o resultado, o País bateu em Tóquio-2020 o recorde de medalhas em uma edição dos Jogos Olímpicos. A marca anterior havia sido conquistada na Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, com 19 pódios.

    Nos Jogos de Tóquio, o Time Brasil já colocou 16 medalhas no peito (quatro ouros, quatro pratas e oito bronzes) e tem mais quatro pódios garantidos. São duas finais no boxe, com Bia Ferreira e Hebert Souza, o futebol masculino, que decide o ouro diante da Espanha, e, claro, o vôlei feminino contra os Estados Unidos.

    Esse número ainda pode aumentar, já que o hipismo brasileiro está na final por equipes dos saltos, e Isaquias Queiroz tem boas chances de conquistar uma medalha na canoa individual, prova de 1.000m. Ele é um dos favoritos e já garantiu a prata nos Jogos Olímpicos do Rio-2016.

    Até o momento, o Brasil conquistou ouro com o surfista Italo Ferreira - primeiro campeão olímpico da modalidade -, a ginasta Rebeca Andrade, no salto, a dupla Martine Grael e Kahena Kunze - bicampeãs olímpicas na classe 49erFX da vela-, e Ana Marcela Cunha, na maratona aquática.

    No individual geral, a atleta da ginástica artística Rebeca Andrade também conquistou a prata, assim como os skatistas Kelvin Hoefler, Pedro Barros e Rayssa Leal.

    O bronze veio com os nadadores Fernando Scheffer e Bruno Fratus, os judocas Daniel Cargnin e Mayra Aguiar, Alison dos Santos e Thiago Braz no atletismo, a dupla de tenistas Laura Pigossi e Luisa Stefani e no boxe com Abner Teixeira.

  • Tóquio bate novo recorde de casos diários de covid em meio às Olimpíadas

    Em meio às Olimpíadas, a capital do Japão e sede dos Jogos, Tóquio, registrou pelo terceiro dia consecutivo um novo recorde de casos de covid-19 em um só dia desde o início da pandemia. Nesta quinta-feira, 29, foram 3.865 pessoas infectadas com o novo coronavírus em últimas 24 horas. Na quarta-feira, 28, foram 3.177 pessoas diagnosticadas com a doença.

    "Nunca experimentamos um aumento nas infecções dessa magnitude", disse o chefe de gabinete do governo, Katsunobu Kato, conforme noticiou a Associated Press. Novos casos não dispararam apenas em Tóquio, mas em todo o país, observou ele.

    O Japão manteve seus números de casos e mortes abaixo de muitos outros países, mas sua média de sete dias está subindo e é de 28 por 100 mil pessoas em todo o país e 88/100 mil em Tóquio, de acordo com o Ministério da Saúde.

    Diante do aumento de casos no mundo, impulsionados pela disseminação da variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, a China montou estações para aumentar os testes de trabalhadores em portos chineses, depois de uma onda de casos. As 171 novas infecções da variante são modestas em comparação com a Índia e alguns outros países, mas as contaminações rastreadas até o Aeroporto Internacional de Nanjing se espalharam para pelo menos dez cidades.

    Segundo a Associated Press, os primeiros casos ocorreram entre funcionários e pessoas que passaram pelo aeroporto de Nanjing, que atende 30 milhões de passageiros por ano. Autoridades citadas pela mídia chinesa dizem que os funcionários do aeroporto podem ter sido infectados pelo manuseio impróprio do lixo, mas não disseram como o vírus pode ter chegado lá.

    No combate ao vírus, o executivo da AstraZeneca, Ruud Dobber, afirmou, à Reuters, que a empresa farmacêutica está explorando novas opções para o futuro de sua vacina contra a covid-19. Segundo o executivo, a companhia terá melhor previsão sobre as mudanças no final de 2021.

    Enquanto isso, a fábrica da Emergent BioSolutions recebeu aval do departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) para retomar a produção da vacina da Janssen. "Estamos orgulhosos de retomar a produção de lotes de vacinas covid-19", disse Robert Kramer, presidente-executivo da Emergent, em comunicado.

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