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Big Brother Brasil 21 anuncia participantes do reality; confira os nomes

Big Brother Brasil 21 anuncia participantes do reality; confira os nomes

A lista de participantes da 21ª edição do Big Brother Brasil foi anunciada pela TV Globo na tarde desta terça-feira (19). Novamente divididos entre 'pipoca' e 'camarote', o programa contará novamente com diversos participantes famosos, que neste momento já se encontram confinados nas instalações do Hotel Hilton, no Rio de Janeiro (RJ).

Confira a lista com os nomes abaixo:

Pipoca

Divulgação/TV Globo
 

O instrutor de Crossfit Arthur tem 26 anos e é de Conduru, no Espírito Santo. Aos 14 anos foi para Goiânia para iniciar a vida profissional no futebol. Como jogador, passou por clubes como Atlético Goianiense e Ponte Preta, mas algumas lesões impediram sua continuidade no esporte. Foi quando decidiu mudar os planos e cursar Educação Física. Deu aulas em escola e, há dois anos, conseguiu realizar o sonho de morar no Rio de Janeiro, onde exerce a profissão atual.

Arthur diz que sempre foi considerado “playboy” por sua aparência, e que, apesar da cara de brabo, tem um coração gigante; adora curtir uma praia, se reunir com a galera e tocar violão, cavaquinho e banjo. Sobre o que pode desestabilizar seu jogo, ele é objetivo: mulher. “O coração é fraco. Se tiver que me apaixonar por mais de uma, ou mais de uma vez por dia, vou me apaixonar”, reflete. Assume ter personalidade forte, mas diz que não levanta a voz em discussões. E destaca a determinação, o amor pela família e o comprometimento com seus sonhos como suas virtudes. Vê no BBB a oportunidade de mostrar quem realmente é.

Divulgação/TV Globo

O fazendeiro Caio tem 32 anos e é natural de Anápolis, em Goiás. Trabalha na propriedade de seu pai, onde plantam soja e milho e criam gado. Cresceu em ambiente rural e, por isso, se diz apaixonado pelo contato com a natureza e pela vida no campo desde a infância. Passou por quatro faculdades, dentre elas a de Agronomia, mas não chegou a completar nenhum dos cursos. Hoje mora com a noiva, tem duas filhas e entrega que é louco por elas.

Caio diz preferir levar a vida com leveza, mas que não foge dos embates e não tolera fofoca. Acredita que terá um bom relacionamento com os companheiros de confinamento por fazer amizades com facilidade e gostar de divertir as pessoas, mas que esse não é seu principal objetivo na casa. Ele conta que participar do ‘Big Brother Brasil’ era um sonho e que já se inscreveu outras vezes. Suas filhas são sua principal motivação para sair vencedor do reality e, também, as pessoas de quem mais sentirá falta durante o jogo: “Tudo que eu faço na vida é pelas minhas meninas”, declara.

Divulgação/TV Globo
 

O professor de Geografia João Luiz, de 24 anos, é mineiro da cidade de Santos Dumont e há um ano mora em Extrema, no sul de Minas, com o namorado, uma calopsita e duas chinchilas. Conta que tem uma ótima relação com seus alunos, o que lhe traz muito orgulho, e também com os pais, que sempre apoiaram suas decisões. Afirma ter boas habilidades manuais, tanto que, durante o mestrado, abriu uma loja virtual para vender cadernos e quadros pintados por ele e uma amiga.

João Luiz revela que sempre foi muito festeiro. Ama ouvir funk, dançar e costuma comemorar seus aniversários promovendo um dia inteiro de festa e gincana para os amigos e familiares. A exposição do BBB, para ele, não será um problema, já que adora ser visto. Também se considera bastante comunicativo. “Sou calmo, explosivo, animado, impaciente. Um pouco de tudo. Danço quando tem que dançar, choro quando tem que chorar...”, brinca. Ele pretende levar a inteligência emocional para dentro do confinamento e ficar atento ao game, mas sem perder a chance de se jogar. “No jogo vale tudo”, declara.

(Foto: Divulgação)
 

O modelo e educador físico Arcrebiano, de 29 anos, é capixaba, mas mora em Goiânia desde os 16. Também já viveu dois anos em Portugal trabalhando como coach de Crossfit. Atualmente, mantém três atividades em sua rotina: pela manhã faz investimentos na bolsa de valores, à tarde realiza trabalhos com moda e, à noite, atua como personal trainer. Já teve três namoros sérios, um deles de oito anos, mas hoje está solteiro.

Arcrebiano entrega que está aberto a relacionamentos na casa, mas não está disposto a perder o foco no prêmio para se apaixonar. Conta que adotou o apelido Bil na adolescência e dá risadas da história do seu nome, que foi entendido errado no momento do registro e ficou como está hoje. Revela ser obsessivo com organização, um pouco sistemático e que sai do sério quando está com fome. Nas horas vagas, adora curtir festas, praticar esportes e cuidar do corpo – diz que seu lado quase hiperativo não o deixa ficar parado. No jogo, pretende encarar todos os desafios e não fugir às discussões, mas sem se prejudicar. “Tenho pavio curto. Mas, por R$ 1,5 milhão, tenho que me segurar”, explica.

(Foto: Divulgação)

A advogada e maquiadora Juliette tem 31 anos, é natural de Campina Grande e hoje mora na capital paraibana com uma amiga. De origem humilde, sempre se dedicou muito para ajudar sua numerosa família: aos 6 anos já lavava cabelos no salão de sua mãe; cursou alguns anos da faculdade de Letras e, depois, formou-se em Direito; está estudando para ser delegada e, para custear seus sonhos, também atua como maquiadora. Hoje é a única dentre cinco irmãos com ensino superior e tem muito orgulho da própria trajetória.

Juliette se considera bem-humorada, verdadeira e bastante comunicativa. “Meu sonho era ser uma mulher misteriosa, fina, centrada. Mas nasci tagarela”, diverte-se. Diz que é apaixonada pela vida e que precisou se tornar uma mulher forte depois de enfrentar muitas dificuldades, dentre elas a perda de uma irmã de 17 anos devido a um AVC. Também por isso, conta que pode soar autoritária, o que pode ser um problema durante o confinamento. Mesmo assim, pretende enfrentá-lo para chegar ao primeiro lugar do reality. “O ‘Big Brother Brasil’ é a maior oportunidade da minha vida. Vou dar o sangue para conquistar esse prêmio”, garante. Ela entra solteira no programa.

(Foto: Divulgação)

A modelo e influenciadora Kerline tem 28 anos e é de Fortaleza, no Ceará. Vinda de uma família muito numerosa do sertão cearense, aprendeu desde cedo a ser financeiramente independente e, desde os 14 anos, faz seus “corres” para garantir sua renda. Há alguns anos, abriu uma empresa para gerenciar a carreira de influenciadores digitais. Mas, depois de sofrer um golpe, precisou fechar o negócio e seguir apenas com a própria carreira na internet, o que, durante a pandemia, tem garantido o sustento de toda a família.

Camarote

Divulgação/TV Globo

Cantora e apresentadora, Karol Conká, de 35 anos, é natural de Curitiba, Paraná, e atualmente mora em São Paulo. Cresceu na periferia da capital paranaense e, a partir de sua trajetória na música, se destacou no rap feminino. Em suas composições, evidencia o empoderamento das mulheres e o racismo: “Consegui reverter o preconceito que sofri na infância em solução, em poder”, avalia. Em 2013, recebeu a primeira estatueta na categoria “Artista Revelação” do Prêmio Multishow de Música Brasileira. Dois anos depois, lançou a canção “Tombei” com o grupo Tropkillaz e venceu o mesmo prêmio, na categoria "Nova Canção". Apresentou-se na abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. E, na televisão, já esteve à frente dos programas do GNT ‘Super Bonita’ e ‘Prazer Feminino’, além de ter feito participações como atriz em atrações da Globo.

Afeiçoada ao trabalho, diz gerenciar ela mesma a própria carreira: cuida da imagem, do audiovisual e dos negócios. Nas horas vagas, gosta de assistir a séries com o filho, Jorge, jogar videogame e brincar de karaokê. Por se considerar uma pessoa bastante organizada, afirma que vai precisar aprender a lidar com a bagunça na casa do BBB – além da fofoca, algo que também a irrita. Chegou a dizer que nunca entraria no programa e hoje vê no reality uma oportunidade de aprender e de absorver novas experiências. Solteira e com os looks preparados para usar na casa, ela ainda avalia que relacionamentos podem acabar tirando seu foco do prêmio, por isso pretende não se apaixonar durante o confinamento: “Não coloquem ninguém interessante lá dentro. Só falta eu morder a língua...", brinca.

Divulgação/TV Globo

A atriz Carla Diaz nasceu na cidade de São Paulo e tem 30 anos. Desde os 2 anos no meio televisivo, atuou em diversos filmes e novelas. Entre elas ‘O Clone’, quando tinha apenas 11 anos, interpretando sua personagem mais marcante, Khadija, a qual homenageou com uma tatuagem na costela. Filha única de pai uruguaio e bastante apegada à família, foi alfabetizada na Argentina enquanto gravava ‘Chiquititas’, do SBT. Está no ar com as reprises de ‘A Força do Querer’ e ‘Laços de Família, na TV Globo, e em ‘O Clone’, no Globoplay. “Fico muito feliz por estar em três novelas ao mesmo tempo. O que eu posso pedir mais? Entrar no BBB, né?”, comemora.

Carla conta que adora viajar, é alto-astral e gosta muito de dançar. Além de ser competitiva, afirma que não suporta injustiças e é protetora com os amigos. Tem lembranças do BBB desde criança, quando gravava nos Estúdios Globo, perto da casa em que vai morar temporariamente durante o programa. “Eu falava para a minha mãe: ‘Pede para o tio deixar eu entrar, pede. O tio era o Boninho (risos)”, recorda. Destaca que, apesar de ter emprestado muitas de suas características às personagens, há outras que o público ainda não conhece. E é o que quer mostrar no programa.

Divulgação/TV Globo

A influenciadora digital Camilla de Lucas tem 26 anos e nasceu em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Criadora de conteúdo há aproximadamente quatro anos, começou no YouTube com vídeos de beleza, dando dicas de cabelo e maquiagem. Chegou a cursar Contabilidade e trabalhou num escritório; garante que era boa de cálculo. Atualmente, além de mostrar a rotina nas redes sociais, seu conteúdo usa o humor como ferramenta para falar de situações corriqueiras, por isso, se intitula “blogueirinha real”. Durante a quarentena, seus vídeos ganharam uma visibilidade expressiva e, hoje, Camilla acumula um total de 7,5 milhões de fãs em suas contas. Em 2020, entrou para a lista da Revista Forbes como uma das jovens mais promissoras do Brasil na categoria “Web”.

Camilla, que hoje praticamente mora com o namorado, diz estar bem segura de si. Afirma que aceitou encarar o BBB pela possibilidade de mudança de vida, tanto sua, quanto da família e dos amigos: “É mesmo para que a minha conta bancária cresça. Tem gente que fala que quer entrar para se conhecer, mas eu já me conheço. Eu me vejo todo dia desde 1994. O que eu quero é ficar milionária”, esclarece. Nega ser “barraqueira” e afirma que o senso de justiça sempre fala mais alto. Disposta a se expor e mostrar sua personalidade, garante, ainda, que vai aparecer bastante no jogo: “Sou assim. Gosto de estar em tudo”.

(Foto: Divulgação)

A cantora Pocah, de 26 anos, nasceu no município de Queimados e foi criada em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. O nome artístico tem origem na semelhança física com a personagem da Disney Pocahontas, apontada desde criança. Teve uma infância humilde ao lado da mãe, empregada doméstica, e chegou a ser manicure em salão de beleza aos 16 anos. Antes do funk, o rock era seu ritmo preferido, por influência do irmão, que tocava numa banda. Em 2012, ganhou destaque no cenário nacional, quando ficou conhecida pelo lançamento da música “Mulher do Poder” e, nos últimos anos, reuniu diversos hits no funk e parcerias com artistas nacionais. “Eu busquei isso e me divirto trabalhando”, comenta.

Nas horas de lazer, Pocah gosta de jogar videogame e adora o agito das festas. Mãe de Vitória, de 4 anos, considera-se uma mulher batalhadora, que faz acontecer. Quando surgiu a oportunidade de participar do ‘Big Brother Brasil’, diz não ter pensado duas vezes. Afirma estar muito a fim de viver o programa e adianta que, quando entrar, vai ter que sentir a casa e as pessoas primeiro, antes de partir para o jogo. Considera que as amizades são parte essencial do reality: “Já quero ter meus BFFs lá dentro”, comenta. Determinada a chegar à final da temporada, avisa: “O que tiver que ser feito eu vou fazer para chegar à decisão. Estou entrando para ser finalista”.

(Foto: Divulgação)

Nego Di, de 26 anos, é comediante. Gaúcho de Porto Alegre, foi criado sozinho pela mãe e teve uma infância difícil. Começou a trabalhar cedo e sempre quis crescer rápido para ajudar com as contas de casa. Serviu o Exército, já foi taxista, garçom, cozinheiro e abriu a própria barbearia. Acredita que o jeito para o humor vem desde a infância, quando fazia graça para se defender de bullying na escola. Viralizou na internet ao contar, por meio de um áudio, a história real de um assalto que sofreu. A partir disso, criou o termo “whatsapper”, pois começou a ser solicitado para produzir áudios com vozes de seu personagem.

Pai de Tyler, de 5 anos, Nego Di conta que sempre gostou de samba e pagode. Considera-se uma pessoa direta e deixa claro que não gosta de perder, mas garante que não vai passar por cima de seus princípios no BBB: “O que mais pesa é ser honesto com os meus sentimentos e valores lá dentro”. No confinamento, acredita que pode se irritar com participantes egoístas, já que preza muito pelo espírito de equipe. Já se inscreveu anteriormente para entrar no reality, mas avalia que, na época, não estava preparado. Agora com a participação confirmada no time, está empolgado com a oportunidade e os frutos que virão a partir dela. “Não consigo dormir direito há algumas semanas, sonhando com o BBB. É um grande marco na minha vida. Vou começar a viver os melhores anos a partir dali”, avalia.

(Foto: Divulgação)

O ator Lucas Penteado tem 24 anos e é natural de São Paulo. Mora com os pais e os irmãos, a quem diz ser muito ligado. Nascido em berço de samba, é tataraneto de um dos fundadores da Vai Vai. Cresceu dentro da agremiação, onde teve seus primeiros contatos com a arte: na bateria da escola, como passista mirim, na produção das fantasias e nos desfiles. A música em sua vida também está presente através do rap, nas batalhas de rima, e na dança. Em oposição ao projeto de reorganização das escolas estaduais de São Paulo, esteve presente no movimento de ocupação dos colégios em 2018. Foi onde teve o primeiro contato com o Slam – batalha de poesia falada. Seu primeiro papel na televisão foi em ‘Malhação – Viva a Diferença’, em 2017, interpretando o personagem Fio.

Lucas diz que seu maior sonho é comprar uma casa para a mãe – segundo ele, sua melhor amiga e uma das fontes de inspiração para escrever suas poesias. De origem periférica, afirma que já passou por muitos obstáculos: “A tentativa de me tirar do sério vem desde que eu nasci, na escola, na rua, no trabalho... Eu não vou ofender, mas vou falar sério e alto se for preciso”, avisa sobre a possibilidade de conflito no reality. E deixa claro que ouvir alguém falar sobre vitimismo ou racismo reverso o irrita. No BBB, além de buscar o prêmio, pretende se divertir muito. “Sou alegre, o retrato da felicidade periférica”, destaca.

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  • Luigi é o sexto eliminado do reality; Isabelle se destaca com 61,02% da média dos votos

    Após enfrentar um paredão quádruplo, Luigi foi o sexto participante eliminado do Big Brother Brasil 24, na noite desta terça-feira (30).

    O carioca deixou o reality com 7,29% da média dos votos para ficar, sendo superado por Juninho (12,14%), Alane (19,55%) e Isabelle, que despontou com 61,02%.

    Em seu discurso, Tadeu Schmidt tentou confundir um pouco os brothers e citou a dança, que é uma característica que unia os emparedados. O apresentador destacou ainda o papel de coadjuvante do eliminado, que deixou de aproveitar oportunidades de ter papel central na história do BBB 24.

    “Eu queria dizer o seguinte para a pessoa que sai hoje. Seu perfil é encantador. Na lista de itens que descrevem quem você é, são tantas características adoráveis. Começar pela sua história, sempre dançando no corre da vida, sua inteligência, sua garra, o seu jeito mesmo. São mil motivos para as pessoas se apaixonarem por você”, iniciou o apresentador, mencionando as qualidades do brother.

    “Mas faltou alguma coisa. Talvez aquele gesto, aquela atitude na hora certa, aquele, sei lá, que faz o povo torcer por você. Porque se não torcem por você, é que estão torcendo por outra pessoa, se apaixonaram por outra pessoa”, ponderou Tadeu, que salientou o quando emparedado aproveitou a vivência dentro da casa, mas lembrou que ele não protagonizou as situações mais relevantes do jogo.

    “Do seu jeito, respeitando seus limites, você aproveitou cada momento. Mas com os grandes acontecimentos da casa, qual foi a sua participação? Não basta ser uma pessoa superbacana, guerreira, se você aceitou o papel de coadjuvante, do seu lado tem sempre um personagem principal, alguém muito mais relevante na história do BBB 24, e parece que você não faz questão de ocupar o centro do palco. Mesmo nos momentos em que você só precisava aproveitar a oportunidade que o programa escancarou para você. A gente falou, vai lá, faz o teu nome. Você fez?”, pontuou o apresentador.

    Na sequência, ele ressaltou a importância de agarrar as oportunidades, antes que seja tarde. “Não pode deixar para depois. Não pode esperar o momento perfeito para virar a estrela dessa história, porque esse momento pode nunca chegar. A oportunidade pode ser rápida demais. E cada semana de sobrevida nessa casa é a oportunidade de algo lindo acontecer na sua vida. Imagina se a ação que vocês tiveram hoje fosse marcada para amanhã e o Luigi fosse eliminado hoje, perdendo a chance de ganhar um carro. Imagina. Ainda bem que foi hoje, Luigi, que o eliminado é você”, concluiu.

    Confira o resultado da votação:

    Isabelle
    Média: 61,02%
    Voto Único: 66,02%
    Voto Torcida: 56,01%

    Alane
    Média: 19,55%
    Voto Único: 17,33%
    Voto Torcida: 21,76%

    Juninho
    Média: 12,14%
    Voto Único: 8,61%
    Voto Torcida: 15,68%

    Luigi
    Média: 7,29%
    Voto Único: 8,04%
    Voto Torcida: 6,55%

  • Pitty: 'Certeza de que será uma das maiores emoções da minha vida esse show na minha cidade'

    Um show gratuito e inédito de uma das maiores roqueiras do Brasil nas ruas de Salvador. A cantora Pitty não esconde a alegria em realizar esse feito. No dia 17 de setembro, domingo, às 19h, ela certamente vai lotar o Largo da Mariquita, no Rio Vermelho, com a apresentação e gravação audiovisual em comemoração aos 20 anos do lançamento do álbum 'Admirável Chip Novo'. Em conversa com o Alô Alô Bahia, a artista que começou a carreira na cena alternativa de Salvador reflete sobre o projeto e seus significados.

    O disco Admirável Chip Novo foi o primeiro álbum solo da cantora, com hits como Equalize, Teto de Vidro, Máscara e outros. Vinte anos depois de lançado, o álbum permanece atual, "talvez mais atual do que na época", define. O trabalho lhe rendeu um Disco de Platina, com mais de 250 mil cópias vendidas, e o troféu "Revelação" no Prêmio Multishow de Música Brasileira.

    Pitty assina a direção do show e será acompanhada por sua tradicional banda, com Martin Mendonça (guitarra), Paulo Kishimoto (baixo) e Jean Dolabella (bateria). O evento faz parte do Festival da Primavera, promovido pela Prefeitura de Salvador. Além disso, a cantora anunciou um 'disco-presente', a ser lançado em outubro, com nomes como Sandy, Emicida e Ney Matogrosso cantando as faixas do álbum.

    Alô Alô Bahia - Quando o projeto foi anunciado, você mencionou que "é um sonho ocupar a rua com o rock". O que isso representa para você e para Salvador, especificamente?

    Pitty: Quando eu comecei a fazer música e a tocar, na adolescência, o rock era o underground do underground em Salvador, não tinha muitos espaços na cidade. E às vezes pensava: “Imagina que massa um dia que o rock puder estar nas ruas da cidade, que todo mundo puder ter acesso, ouvir, ver, vivenciar um show de rock em praça pública”. Por isso quando soube que esse show rolaria, fiquei realmente muito muito muito feliz e tenho certeza que será das maiores emoções da minha vida fazer o show “ACNXX” na minha cidade. Vai ser incrível.

    Alô Alô Bahia - No lançamento dessa ideia, foi dito que o álbum 'Admirável Chip Novo' continua relevante mesmo após 20 anos. O que você acha que contribui para a atemporalidade desse disco?

    Pitty: Olha, eu acredito que as letras, que falam de assuntos que hoje são muito mais discutidos do que na época, como o excesso de tecnologia, feminismo e preconceito, alguns conceitos que ainda não tinham esses nomes definidos, assuntos que já chamavam minha atenção naquele momento, mas que ainda não estavam na pauta da mídia e da sociedade, por assim dizer. E também pela sonoridade, que traz um rock com diversas influências, feito com muita verdade, com muita paixão, porque essa é a minha forma de fazer música. E o rock, que para mim é um estilo de vida, está muito vivo.

    Alô Alô Bahia - Como é saber que uma geração toda “cresceu com você”? Adolescentes que se sentiram melhor em ouvir “Seja você" e hoje te acompanham como adultos…

    Pitty: É muito gratificante, uma alegria para mim ver pessoas de todas as idades na plateia dos shows, incluindo os que me acompanham desde o lançamento de “Admirável Chip Novo”. Como artista é uma sensação muito boa saber que minha música toca as pessoas de alguma maneira e que muitas vão acompanhando o meu trabalho e se conectando com o que eu produzo em cada momento.

    Alô Alô Bahia - O que esperar para os próximos 20 anos, tanto da carreira como na vida de Pitty?

    Pitty: Eu continuarei produzindo, pesquisando, experimentando, fazendo discos, shows e outras expressões artísticas que certamente surgirão pelo caminho.

    Fonte: Alô Alô Bahia

  • Bruno Mars canta hits e faz versão de 'Evidências' no melhor show do The Town

    Ainda maior do que era há seis anos, quando esteve no Brasil pela última vez, Bruno Mars chegou validado por superlativos: único artista escalado duas vezes e em dias nobres para a temporada; maior cachê já pago pelo empresário Roberto Medina (calcule todas as atrações das nove edições do Rock In Rio no Brasil e uma outra dezena lá fora); e atração que mais rápido esgotou ingressos.

    Mars tem sua personalidade construída por uma colagem de bons ídolos: Elvis (quem ele imitava aos 4 anos de idade, ainda no Havaí), Michael Jackson (quem ele tenta imitar até hoje, aos 37), Little Richard (quem ele nem ninguém nunca conseguiu, de fato, imitar) e Prince (que salvou sua persona por fazê-lo acreditar que uma imitação aqui seria possível).

    Mas não importam as referências, e sim o que se faz com elas. Bruno Mars chegou para liquidificá-las todas em um show cheio de estímulos (cores, figurinos, coreografia) e uma musicalidade de muitas faces que poderia confirmá-lo como um ponto evolutivo fora da curva ou como um simulacro validado pela falta de referência histórica de sua plateia. Afinal, quem é Bruno Mars?

    Bruno Mars são todos esses, e mais alguns. Antes do show, ele usa uma coroa dourada como símbolo em uma cortina gigante que cobre o palco. Quando o show começa, sob muita pressão do funk 24k Magic, a cortina cai para que luzes azuis explodam na plateia. "Tô aqui, São Paulo", grita duas vezes. E canta Finesse, um R&B de baile old school, elegante e cool, 1970 e 2023.

    "Hey, babe, it’s me, Bruninho", diz ele, individualmente para as 100 mil pessoas presentes.

    Mars usa a estratégia do choque contínuo e incessante. Por ter uma hora ou um pouco mais de show, deixa o fogo alto o tempo todo, e as coisas não param de acontecer. Ele pede que todos batam palmas e faz começar um soul chamado Treasure.

    E aqui é hora de reconhecer algo: à sua frente estão pessoas de 16 a 20 anos ouvindo canções de 1970 (espiritualmente falando) que, por sua mediação, podem chegar aos originais Marvin Gaye, Otis Redding e Smokey Robinson. Pense nas almas salvas de Luisa Sonza e Post Malone. É algo bem sério.

    Mas Bilionaire negocia sua própria alma soul com a do hitmaker que busca a dimensão do popstar. E é justamente onde Mars começa a ser mais ele e deixa de ser cânone de seus ídolos. Sua voz vibra limpa nas regiões quase inexploradas de Stevie Wonder e Michael Jackson. Algo muito alto para os homens, e nada é feito por falsetes.

    Curioso como suas escolhas oscilam entre a velha escola da música preta de seu país e canções tão superficialmente felizes, como Marry You. Mas é isso que parece aumentar seu raio de alcance. Runaway Baby, que vem na sequência, é um rock and roll de peso que vira funk e emula outro ídolo, James Brown. Ele dança muito, canta e mantém a temperatura alta.

    Só ao piano, Mars faz uma série de canções. Young, Wild and Free, Talking to the Moon, Nothing On You e Leave The Door Open. Faz tudo rápido, curto, concentrado, e consegue a maior conexão com sua plateia. Chega a When I Was Your Man e, comovido pela resposta da plateia, faz a canção inteira.

    E então vem a surpresa. O tecladista de Mars toca ao piano Evidências, conhecida com Chitãozinho e Xororó, e deixa a plateia cantar, do início ao fim. Mars termina sua longa sessão solo e chama a banda de novo para Locked Out of Heaven e Just The Way You Are. Ele volta e finaliza com Uptown Funk!

    E afinal, quem é Bruno Mars? Livre para fazer o que entender, Mars, um pouco por exclusão, um pouco por talento puro, é um dos melhores artistas de sua geração. E fez o melhor show deste festival.

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