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Região Metropolitana de Salvador tem a segunda deflação consecutiva em julho

Região Metropolitana de Salvador tem a segunda deflação consecutiva em julho

No acumulado de janeiro a julho de 2023, o IPCA-15 da RM Salvador está em 3,00%, passando a ficar abaixo do índice nacional (3,09%) e caindo para 7º dentre as 11 áreas pesquisadas (era o 4º em junho).

Nos 12 meses encerrados em julho, o IPCA-15 da RMS acumula alta de 3,01%, também ficando abaixo do verificado no Brasil como um todo (3,19%) e caindo de 2º mais alto para a 6a posição.

Quedas nos preços de habitação (-1,95%), com força da energia (-3,74%), e dos alimentos (-0,70%) puxam prévia da inflação de julho para baixo na RMS

A deflação registrada pelo IPCA-15 de julho na Região Metropolitana de Salvador (-0,20%) foi resultado de queda nos preços médios de cinco dos nove grupos de produtos e serviços que formam o índice.

Os preços de habitação foram os que mais recuaram (-1,95%) e deram a maior contribuição no sentido de puxar para baixo a prévia da inflação do mês. Foi a primeira deflação do grupo em quase um ano, desde agosto de 2022 (-0,22%).

A principal influência veio da energia elétrica (-3,74%), que, individualmente, foi o item que mais contribuiu para a o recuo do índice geral, após a incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas de julho. O preço médio do gás de botijão também registrou queda importante no IPCA-15 de julho (-5,60%), exercendo a segunda influência individual mais intensa na retração do índice.

Grupo de despesas de maior peso no custo de vida das famílias na RM Salvador, alimentação e bebidas (-0,70%) também teve queda importante nos preços, a primeira desde março (-0,39%). A deflação foi puxada com mais força pelos produtos consumidos em casa (-0,91%), como as carnes em geral (-2,98%), as frutas (-1,66%), o óleo de soja (-8,31%) e o feijão carioca, que registrou a maior queda média de preço na prévia de julho, na RM Salvador (-9,75%).

Por outro lado, a maior alta no IPCA-15 de julho veio dos transportes (1,58%). Com força da gasolina (5,85%) e das passagens aéreas (10,20%, maior aumento dentre todos os produtos e serviços pesquisados), o grupo exerceu a principal pressão inflacionária, depois de ter registrado deflações em maio (-1,08%) e junho (-1,71%).

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