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Brasileiros Demonstram Prudência e Pretendem pagar Dívidas com 13º Brasileiros Demonstram Prudência e Pretendem pagar Dívidas com 13º Brasileiros Demonstram Prudência

Brasileiros Demonstram Prudência e Pretendem pagar Dívidas com 13º

Quase 70% dos brasileiros pretendem utilizar o 13º salário para pagamento de dívidas já contraídas – um aumento de 9,68%

Da Redação (O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.)
06/11/2014 08:24:00
Atualizado em 06/11/2014 08:27:45

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Antes mesmo do 13º salário chegar às contas bancárias, já tem gente cobiçando os valores e fazendo planos que comprometem grande parte do montante. Uma pesquisa divulgada na quarta-feira (5) pela Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) indica que 68% dos brasileiros pretendem utilizar o 13º salário para pagamento de dívidas já contraídas – um aumento de 9,68% em relação a 2013.

De acordo com o diretor executivo de estudos e pesquisas da Anefac, Miguel José Ribeiro, todos os anos, o 13º acaba sendo utilizado para o pagamento de dívidas, mas esse ano chamou atenção o aumento no percentual de pessoas que têm essa pretensão

. “Isso se deve ao fato de ter sido um ano difícil com redução da atividade econômica, elevação das taxas de juros e inflação mais elevada, o que aumentou o endividamento dos consumidores”, explica. Até dezembro, o pagamento do 13º salário deverá injetar cerca de R$ 158 bilhões na economia brasileira, só na Bahia serão R$ 6,7 bilhões, segundo estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O economista superintendente do Conselho Regional de Economia - Corecon-BA, Bruno Pires, aconselha que este rendimento adicional seja gasto com prudência.

“O cenário econômico não se apresenta muito favorável ao consumidor. É preciso consumir com responsabilidade e, se puder, fazer uma reserva para eventualidades. Não se pode perder de vista que janeiro é um mês um tanto conturbado financeiramente por conta dos compromissos de início de ano como IPTU, IPVA, matrícula, material escolar e outras despesas”, orienta Pires.

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