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Mais baratos, atacados de autosserviço viram 'febre' e se multiplicam pelo estado

Mais baratos, atacados de autosserviço viram 'febre' e se multiplicam pelo estado

A quinta-feira   foi mais agitada do que o normal na Rua do Salete, no bairro dos Barris,  centro de Salvador, onde uma nova unidade do Assaí Atacadista foi inaugurada. Isso porque, como em toda abertura de lojas que  atendem  tanto aos consumidores finais quanto aos pequenos comércios -   num modelo de negócio   conhecido no país  como atacado de autosserviço ou atacarejos -  os soteropolitanos correram para conferir e aproveitar os preços de inauguração. A lotação do mercado, que gerou 500 empregos diretos e indiretos, é um sinal do sucesso que esse modelo faz na Bahia. O Assaí, por exemplo, tem 19 unidades em operação no estado e mais cinco já anunciadas. A rede  Atakarejo, outra empresa com força no estado, já soma 28 unidades. 

 Diretor regional do Assaí, Fábio Santos,  diz que o mercado baiano é propício para a expansão de negócios nesta  modalidade de comércio que  une conceitos de atacado e varejo no mesmo lugar. Ele afirma que o Assaí, que tem a Bahia como terceiro maior mercado da empresa no país, vê no estado um terreno fértil para esse modelo. "A nossa presença na Bahia é uma escolha, um estado que é o nosso 3° maior mercado, atrás apenas do Rio e São Paulo. [...] O modelo tem crescido por aqui e sendo muito bem aceito pela população, pelo consumidor final e também os pequenos e médios comerciantes que nos utilizam como abastecedores", afirma o diretor.

Superintendente da Associação Baiana de Supermercados (Abase), Mauro Rocha, confirma o formato atacarejo como tendência, mas faz questão de ressaltar que o modelo não tira espaço de outros segmentos. "O formato atacado e varejo é uma tendência mundial. [...] Isso é para atender um público, que se identifica e busca compras com volumes maiores ou custo unitário mais baixo. Mas você tem as lojas de supermercado, que você tem um atendimento e um serviço maior. [...] E tem também as lojas menores de vizinhança. A gente entende que no mercado tem espaço pra todo mundo", diz Rocha.

O formato híbrido  se consolidou  como referência de preço baixo e atraem cada vez mais os consumidores.  O estudante Erisson Santana, 25 anos, mora no centro da cidade e já quer visitar a nova  unidade do Assaí. "Os preços sempre estão mais em conta no atacado, é o que percebo analisando em todos os mercados. Até então, não tinha atacado por aqui. Fico feliz de saber que chegou, que posso ir a pé e vou em breve conferir as ofertas", contou ele, que sempre compra cuscuz, ovos, produtos de higiene e outros itens em atacados.

Diretora de finanças de uma residência universitária, Jéssica Santos, 26, coordena sempre as compras da casa para serem feitas em atacado. De acordo com ela, a estratégia reduz os gastos e dá folga no orçamento. "Ao todo, moro com 13 pessoas e compramos a parte de cereais em atacado. Pra gente, é muita vantagem porque nossa feira é mensal e, no atacado, o custo é menor. Já foi bem mais barato, mas com a situação da pandemia encareceu. Porém, ainda hoje, vale a pena", conta ela. 

As experiências de Jéssica e Erisson corroboram com dados do Movimento das Donas de Casa e Consumidores da Bahia (MDCCB-BA), que indicam uma economia de até 12%, quando comparado às compras em super e hipermercados, a depender do produto.

Empregos

Mais que no bolso, os atacados de autosserviço têm gerado impacto também na carteira de trabalho. Já são milhares os postos diretos e indiretos ocupados por cidadãos do estado em função da existência de unidades desse modelo de negócio. O Atakarejo, por exemplo, gera sete mil empregos diretos para baianos em todo estado que são chamados pela empresa de associados. 

No Assaí, são mais de seis mil empregos gerados diretamente. Fábio Santos conta também que, nesse aspecto, há uma preocupação em conceder trabalho para a população da região onde a unidade está instalada. "Temos a premissa de sempre contratar a população do bairro ou do entorno para que a gente consiga impactar a questão econômica para compra e renda para a população local", diz o diretor regional.

Ainda segundo Fábio, mais empregos serão gerados pela empresa ainda esse ano com as novas lojas e a conversão das antigas lojas do Extra. "Falando em expansão, estamos prevendo mais de 5 mil empregos gerados até o início de 2023", completa.

Expansão

A   loja do Assaí nos Barris conta com 14,5 mil m² de área construída, sendo mais de 5,2 mil m² somente de área de loja.  A unidade oferece  ainda  estacionamento com mais de 236 vagas para carros e motos, 36 caixas de pagamento  e   mais de 8 mil produtos. 

A rede  está em fase de expansão. São mais de 215 unidades presentes em todo o país.  A previsão é que,  ainda em 2022, a companhia consiga abrir até 50 novas lojas. Só na Bahia, serão cinco, sendo quatro em Salvador nos bairros do Cabula, na Rótula do Abacaxi, na Avenida Paralela e na Vasco da Gama, sendo as últimas três conversões do antigo Extra. Fora da capital, será inaugurada a primeira  loja em Teixeira de Freitas.  Em menos de dois anos, o Assaí pretende dobrar a sua presença em Salvador, passando de quatro unidades até o fim de 2021, para nove  lojas até o fim de 2023. 

 

A quinta-feira   foi mais agitada do que o normal na Rua do Salete, no bairro dos Barris,  centro de Salvador, onde uma nova unidade do Assaí Atacadista foi inaugurada. Isso porque, como em toda abertura de lojas que  atendem  tanto aos consumidores finais quanto aos pequenos comércios -   num modelo de negócio   conhecido no país  como atacado de autosserviço ou atacarejos -  os soteropolitanos correram para conferir e aproveitar os preços de inauguração. A lotação do mercado, que gerou 500 empregos diretos e indiretos, é um sinal do sucesso que esse modelo faz na Bahia. O Assaí, por exemplo, tem 19 unidades em operação no estado e mais cinco já anunciadas. A rede  Atakarejo, outra empresa com força no estado, já soma 28 unidades. 

 Diretor regional do Assaí, Fábio Santos,  diz que o mercado baiano é propício para a expansão de negócios nesta  modalidade de comércio que  une conceitos de atacado e varejo no mesmo lugar. Ele afirma que o Assaí, que tem a Bahia como terceiro maior mercado da empresa no país, vê no estado um terreno fértil para esse modelo. "A nossa presença na Bahia é uma escolha, um estado que é o nosso 3° maior mercado, atrás apenas do Rio e São Paulo. [...] O modelo tem crescido por aqui e sendo muito bem aceito pela população, pelo consumidor final e também os pequenos e médios comerciantes que nos utilizam como abastecedores", afirma o diretor.

Superintendente da Associação Baiana de Supermercados (Abase), Mauro Rocha, confirma o formato atacarejo como tendência, mas faz questão de ressaltar que o modelo não tira espaço de outros segmentos. "O formato atacado e varejo é uma tendência mundial. [...] Isso é para atender um público, que se identifica e busca compras com volumes maiores ou custo unitário mais baixo. Mas você tem as lojas de supermercado, que você tem um atendimento e um serviço maior. [...] E tem também as lojas menores de vizinhança. A gente entende que no mercado tem espaço pra todo mundo", diz Rocha.

O formato híbrido  se consolidou  como referência de preço baixo e atraem cada vez mais os consumidores.  O estudante Erisson Santana, 25 anos, mora no centro da cidade e já quer visitar a nova  unidade do Assaí. "Os preços sempre estão mais em conta no atacado, é o que percebo analisando em todos os mercados. Até então, não tinha atacado por aqui. Fico feliz de saber que chegou, que posso ir a pé e vou em breve conferir as ofertas", contou ele, que sempre compra cuscuz, ovos, produtos de higiene e outros itens em atacados.

Diretora de finanças de uma residência universitária, Jéssica Santos, 26, coordena sempre as compras da casa para serem feitas em atacado. De acordo com ela, a estratégia reduz os gastos e dá folga no orçamento. "Ao todo, moro com 13 pessoas e compramos a parte de cereais em atacado. Pra gente, é muita vantagem porque nossa feira é mensal e, no atacado, o custo é menor. Já foi bem mais barato, mas com a situação da pandemia encareceu. Porém, ainda hoje, vale a pena", conta ela. 

As experiências de Jéssica e Erisson corroboram com dados do Movimento das Donas de Casa e Consumidores da Bahia (MDCCB-BA), que indicam uma economia de até 12%, quando comparado às compras em super e hipermercados, a depender do produto.

Empregos

Mais que no bolso, os atacados de autosserviço têm gerado impacto também na carteira de trabalho. Já são milhares os postos diretos e indiretos ocupados por cidadãos do estado em função da existência de unidades desse modelo de negócio. O Atakarejo, por exemplo, gera sete mil empregos diretos para baianos em todo estado que são chamados pela empresa de associados. 

No Assaí, são mais de seis mil empregos gerados diretamente. Fábio Santos conta também que, nesse aspecto, há uma preocupação em conceder trabalho para a população da região onde a unidade está instalada. "Temos a premissa de sempre contratar a população do bairro ou do entorno para que a gente consiga impactar a questão econômica para compra e renda para a população local", diz o diretor regional.

Ainda segundo Fábio, mais empregos serão gerados pela empresa ainda esse ano com as novas lojas e a conversão das antigas lojas do Extra. "Falando em expansão, estamos prevendo mais de 5 mil empregos gerados até o início de 2023", completa.

Expansão

A   loja do Assaí nos Barris conta com 14,5 mil m² de área construída, sendo mais de 5,2 mil m² somente de área de loja.  A unidade oferece  ainda  estacionamento com mais de 236 vagas para carros e motos, 36 caixas de pagamento  e   mais de 8 mil produtos. 

A rede  está em fase de expansão. São mais de 215 unidades presentes em todo o país.  A previsão é que,  ainda em 2022, a companhia consiga abrir até 50 novas lojas. Só na Bahia, serão cinco, sendo quatro em Salvador nos bairros do Cabula, na Rótula do Abacaxi, na Avenida Paralela e na Vasco da Gama, sendo as últimas três conversões do antigo Extra. Fora da capital, será inaugurada a primeira  loja em Teixeira de Freitas.  Em menos de dois anos, o Assaí pretende dobrar a sua presença em Salvador, passando de quatro unidades até o fim de 2021, para nove  lojas até o fim de 2023. 

*Com orientação da chefe de reportagem Perla Ribeiro

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