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Onze pessoas morreram durante as fortes chuvas que atingiram zona norte do Rio e a região metropolitana entre este sábado (13) e domingo (14). As informações são do portal g1,’

Uma mulher seguia desaparecida em Belford Roxo e uma criança em São João de Meriti por volta das 14h35.

O temporal alagou vias e afetou a operação de linhas de ônibus e do metrô no Grande Rio. O Hospital Ronaldo Gazolla, na capital, teve o subsolo inundado e ficou sem energia. Alguns concursos e provas marcados para este domingo foram cancelados.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, decretou situação de emergência na capital por volta das 15h. O Centro de Operações Rio informou que a cidade entrou em estágio operacional número 4 — o segundo mais alto na escala de riscos. O estágio foi mantido até as 19h08 deste domingo. Em Niterói, o alerta é máximo.

Em Belford Roxo, na Baixada, o prefeito Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho, também decretou situação de emergência eública no município, que conta atualmente com mais de 100 pessoas desalojadas instaladas em três abrigos provisórios. Nova Iguaçu também decretou situação de emergência. Na cidade, há 15 desabrigados.

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O mês de novembro registrou acumulados de chuvas de 208,7% da média histórica (Normal Climatológica). Neste mês, a estação pluviométrica de Ondina (Inmet), usada como referência, registrou acumulados de chuvas de 225,8 mm. O esperado para este mês é de 108,2 mm, segundo a climatologia do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).

Os maiores acumulados de chuva no mês de novembro de 2022 foram nas estações de Chapada do Rio Vermelho (252,0 mm), Rio Sena (245, 2mm), Doron (243,8 mm), Cajazeiras VIII (235,4 mm) e Fazenda Coutos (233,4 mm). Já os maiores picos de chuva que ocorreram em uma hora foram registrados nas estações de Cajazeiras VIII – Mangabeira (52,0 mm), Mirante de Periperi (47,6 mm), Castelo Branco (46,6 mm), Cajazeiras VIII (46,4 mm) e Tancredo Neves (45,0 mm).

Segundo a Defesa Civil, os fenômenos La Niña, que é o resfriamento das águas do Pacífico Tropical, e o aquecimento da temperatura de superfície do Oceano Atlântico intensificaram os sistemas meteorológicos sobre a região de Salvador. Na capital, em novembro, o clima foi influenciado por frente fria, sistema de baixa de pressão (cavado), convergência de umidade, ventos úmidos do oceano Atlântico e Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), informa o Centro de Monitoramento de Alerta e Alarme da Defesa Civil (Cemadec).

"Apesar de termos registrado grandes acumulados de chuvas no período, fechamos o mês sem o registro de ocorrências graves, o que ressalta a importância de nossas ações preventivas, principalmente nas áreas de maior risco de nossa cidade", afirma o diretor-geral da Codesal, Sosthenes Macêdo.

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Terça, 29 Novembro 2022 10:23

Chuva deixa três mil desabrigados na Bahia

A chuva que atinge a Bahia há uma semana deixou pelo menos três mil pessoas fora de casa apenas do município de Prado, no extremo-sul da Bahia, mas outros municípios também foram afetados e estão em processo de decretação de Estado de Emergência, afirma a Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec).

As áreas com maior risco de alagamento, transbordamento de rios e deslizamento de encostas são no Sul e Centro-Sul do Estado devido ao acumulado de chuvas, aponta o Centro Virtual para Avisos de Eventos Meteorológicos Severos do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

A prefeitura de Prado decretou situação de emergência no dia 21 por conta do impacto da chuva. Moradores da cidade contam que as ruas, sobretudo das regiões periféricas, estão alagadas e os residentes, desabrigados. Famílias que perderam as residências estão abrigadas em ginásios de colégios de Prado. Moradores têm se reunido para abrir valas em pontos da cidade para dar vazão à água.

Em Cumuruxatiba, distrito de Prado, três casas desabaram e a enxurrada abriu ao meio parte da estrada principal da BA-001. A estrada litorânea, que dá acesso às comunidades da Paixão, Tororão e Cumuruxatiba está danificada em dois locais. Um na praia da Amendoeira, onde uma ponte caiu, e na região da praia do Tororão, onde a estrada também partiu ao meio.

O advogado Paulo Mascarenhas, 65, foi um dos que teve a casa atingida pela chuva. Por sorte, a tormenta causou apenas uma pequena infiltração na parede. Ele, que mora em Salvador e nasceu em Prado, retornou à cidade natal em 19 de novembro para reformar a casa. Mas depois do temporal, terá de atualizar a lista de consertos de novo.

“Quando cheguei aqui o tempo já estava chuvoso e desde então foi chuva todos os dias. Ano passado, no mesmo período, eu estava aqui e choveu muito, mas não nesse volume”, lembra.

Outras cidades do Sul registraram alagamentos, mas em gravidade menor. Em Teixeira de Freitas, três famílias estão abrigadas na escola do São Pedro, ponto de apoio para preparação de refeições e recebimento de donativos, após perderem suas casas. Camaçari, Canavieiras, Santa Cruz de Cabrália, Santa Luzia, Porto Seguro, Itanhém e Ibicaraí também foram atingidas.

Segundo o Inmet, há alerta de ventos intensos, corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas o Centro-Sul, Vale do São-Franciscano, Centro-Norte Baiano, Sul e Extremo-Oeste. Algumas das cidades em alerta laranja são: Abaré, Alagoinhas, Amargosa, Amélia Rodrigues, Bom Jesus da Lapa, Cachoeira, Cairu, Candeias, Caravelas, Cruz das Almas, Feira de Santana, Ilhéus, Itabuna, Juazeiro, Lauro de Freitas, Mucuri e Nova Viçosa.

Salvador também está na lista. Conforme Boletim de Solicitações da Defesa Civil (Codesal), há registro de oito ameaças de desabamento na capital em locais como Cidade Baixa, Liberdade, Cabula/Tancredo Neves e Centro/Brotas. Até às 20h30 de ontem, a Codesal havia registrado 22 ocorrências.

O órgão também fez vistoria no Edf. Empresarial Cidade Jardim, constatando o desprendimento de placas metálicas que, segundo a administração do condomínio, foi causado pela chuva.

Os maiores acumulados de chuva em Salvador foram registrados em Cajazeiras VIII - Mangueiras (39,6mm), Ilha dos Frades (35,2mm), Cajazeiras VIII (34,2mm), Nova Esperança (33,7mm) e Fazenda Coutos (33,4mm).

A Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre) informou que não foi acionada para atendimento a famílias ou indivíduos em situação de risco e vulnerabilidade, por decorrência da chuva do último final de semana.

Já a Polícia Rodoviária Federal (PRF-BA) também comunicou que não recebeu notificação de interdição decorrente do aguaceiro. A reportagem solicitou ao Corpo de Bombeiros Militar da Bahia as ocorrências atendidas, mas não houve resposta até o fechamento da matéria.

As autoridades reforçam que, em caso de risco eminente ou de acidentes por conta das condições climáticas, deve-se acionar o Corpo de Bombeiros (193) ou Defesa Civil (199).

Mais chuva

No decorrer da semana, a Bahia deve continuar em clima chuvoso. De acordo com o modelo numérico do Inmet para o estado, os maiores acumulados de chuva se concentrarão em áreas do Centro-Sul. A espera é que as chuvas percam intensidade até o final da semana. Mas há alerta de intensificação dos ventos com rajadas no litoral, com predominância no Litoral-Sul nas próximas 48h a 72h.

Apesar da estação mais quente do ano já estar chegando, a meteorologista do Inmet, Cláudia Valéria, explica que a ocorrência das chuvas desde a última semana é resultado de uma convergência de umidade. Neste caso, o choque entre a umidade do litoral e da região central - que chega ao estado pelo Oeste baiano.

Segundo Cláudia, o fenômeno é comum de acontecer e se repete todos os anos no período da primavera até o verão, contudo, em 2022 ganhou intensidade. Já é o terceiro episódio da estação. A justificativa para a incidência é a influência do La Niña, resfriamento anormal das águas do oceano Pacífico que provoca aumento no volume de chuvas. A tendência é que as chuvas continuem durante toda semana, sendo que outras convergências podem voltar a ocorrer no período chuvoso, que vai até março.

Veja as cidades em alerta vermelho pelo Inmet:

Alcobaça
Arataca
Belmonte
Buerarema
Camacan
Canavieiras
Caravelas
Eunápolis
Guaratinga
Ibirapuã
Ilhéus
Itabela
Itabuna
Itagimirim
Itaju do Colônia
Itamaraju
Itanhém
Itapé
Itapebi
Itapetinga
Itarantim
Itororó
Jucuruçu
Jussari
Lajedão
Mascote
Medeiros Neto
Mucuri
Nova Viçosa
Pau Brasil
Porto Seguro
Potiraguá
Prado
Santa Cruz Cabrália
Santa Luzia
São José da Vitória
Teixeira de Freitas
Una
Vereda

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O estado criou uma força-tarefa para auxiliar as cidades mais atingidas pelas chuvas no Extremo-Sul do estado. Entre as ações estão a decretação de situação de emergência dos municípios e a distribuição de insumos e socorro às famílias.

A logística inclui a distribuição de cestas básicas, colchões, lençóis, lonas, cobertores e outros itens, a partir das avaliações técnicas sobre a dimensão dos danos humanos, ambientais e materiais provocados pelas chuvas.

Aeronaves do Grupamento Aéreo da Polícia Militar(GRAER) e da Casa Militar do Governo do Estado auxiliam no trabalho dos 40 agentes do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia, lotados em Ilhéus, Porto Seguro e Teixeira de Freitas, que dão apoio às ações de socorro às famílias e animais afetados, especialmente nas cidades de Canavieiras, Itamaraju, Prado, Teixeira de Freitas e Jucuruçu.

De acordo com informações do governo, a Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra) iniciou a ações de manutenção para garantir as condições de trafegabilidade em trechos da BA-284, na BA-290 e BR-489, na quarta-feira (8). Os equipamentos necessários, como caçambas e pás carregadeiras, estão sendo deslocados para realizar os serviços, a fim de permitir o tráfego de veículos em trechos das três rodovias.

Na BA-290, a retirada do material, por conta de deslizamento de terra e queda de árvores na pista do trecho de Teixeira de Freitas até Alcobaça, já foi realizada pela equipe técnica da Seinfra e o tráfego de veículos na rodovia está liberado.

Os motoristas que utilizam a BA-284 e a BR-489 devem ficar atentos à interrupção do trânsito de veículos em alguns trechos. Na BA-284, a via de acesso ao distrito de São Paulino, entre Itamaraju e Jucuruçu, permanece interditada, após o aterro no km 17 romper, nesta quarta-feira(08). A passagem de automóveis também está interrompida na BR-489, do distrito de Guarani até a comunidade do tombador, entre Prado e Itamaraju, onde a pista cedeu, nas proximidades da localidade de Furado. Além disso, a ponte na saída de Itamaraju está com risco de queda e não pode ser utilizada.

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A Bahia foi atingida por mais de 125 mil raios na noite de quinta-feira (4). O estado foi a unidade da federação que mais registrou o fenômeno por causa das chuvas, de acordo com o ClimaTempo. Somente a cidade de Valença, na região do baixo-sul, registrou cerca de 6 mil, e Salvador foi atingida por 460 somente em um período de duas horas.

O diretor da Defesa Civil de Salvador, Sósthenes Macedo, comentou que o fenômeno foi registrado, em maioria, na área do oceano.

“Foram vários raios que caíram em Salvador, quase 500 em duas horas. Até tivemos uma quantidade de chuva em algumas localidades, mas não foi como já ocorrido em alguns momentos. Mas é certo que com essa quantidade de raios e trovões, e também no sistema que estávamos monitorando aqui no nosso radar meteorológico, assustados. Graças a Deus ele ficou mais estabilizado no oceano, trazendo para cá apenas os impactos dessa frente fria e essa nebulosidade que está em Salvador", comentou.

Mesmo com a ocorrência de raios e trovões, Sósthenes acrescentou que não houve deslizamento de terra na cidade.

"A grande maioria [das ocorrências] está na base das ameaças de deslizamento e desabamento. E hoje [sexta-feira, 5] apenas duas solicitações foram feitas de 0h até agora (por volta das 7h30). Nossas equipes continuarão trabalhando 24h em regime de plantão. Seja no Cemadec (Centro de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil de Salvador), no nosso centro de monitoramento e alerta da Defesa Civil de Salvador", disse.

Segundo o INMET, a previsão para a capital baiana é de ventos intensos e média de 30 e 60 mm/h, e 50 e 100 mm de chuva por dia. Por causa do clima, existem riscos de cortes de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.

A Região Metropolitana de Salvador, a do Vale do São Francisco e o Centro Norte, Nordeste, Sul e Extremo Oeste também receberam alertas de perigo por causa das chuvas intensas.

Raio atinge escola em Brotas

A direção do Colégio Estadual Luís Viana, em Salvador, suspendeu as aulas nesta sexta-feira (5) depois que um raio caiu na quadra da unidade. Os alunos foram informados na chegada à escola que, por conta do incidente, a região estava sem energia elétrica e precisariam voltar para casa.

“Falaram que não estava tendo aula porque um raio caiu na caixa de energia. Não pode ligar o ventilador”, disse uma aluna, em frente à unidade.

A Secretaria da Educação do Estado (SEC) confirmou a suspensão das aulas no colégio por falta de energia na região. O órgão informou que as aulas do turno matutino serão repostas e dos demais turnos serão retomadas quando o fornecimento da energia for normalizado.

Itabuna

O teto de uma Unidade de Saúde da Família em Itabuna, no sul da Bahia, vazou por causa da forte chuva que atinge a cidade e o espaço foi interditado na tarde de quinta-feira. A água entrou no imóvel e a prefeitura cancelou o atendimento.

De acordo com a Secretaria de Segurança e Ordem Pública do município (Sesop), o posto vai permanecer fechado pelo menos até segunda-feira (8), quando há previsão de diminuição na intensidade da chuva. A partir daí, as equipes voltarão à unidade para fazer uma vistoria mais apurada e verificar as providências que serão tomadas.

Imóveis e ruas foram alagadas também no centro da cidade. A Defesa Civil de Itabuna já havia emitido alerta laranja para as próximas 24 horas, com previsão de 90% de chance de forte chuva no município.

Na madrugada de quarta-feira (3), a chuva provocou desabamento parcial de uma casa em Itamaraju, no extremo sul, depois que um morro ao lado deslizou e o barro invadiu o imóvel. Ninguém ficou ferido.

Catu

A chuva intensa também causou alagamento em alguns pontos na cidade de Catu, na região metropolitana de Salvador. O centro de abastecimento do município foi inundado e comerciantes tiveram prejuízo por causa da invasão da água.

A chuva deve durar pelo menos até domingo (7), sempre acompanhada de ventos fortes, raios e trovões.

Jaguaquara

Municípios na região sudoeste do estado também foram atingidos pela chuva na noite de quinta-feira e ruas no centro de Jaguaquara também ficaram alagadas. Imagens feitas por moradores mostram pontos em que a água alcança a altura da porta dos carros.

Na Praça Guilherme Viola, a água invadiu uma lanchonete e provocou prejuízos ao estabelecimento.

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A madrugada foi de chuva e ventos fortes em Salvador. De acordo com a Defesa Civil, a rajada de vento chegou a 47,5km/h. Foram registrados quatro destelhamentos de casas e tapumes de obras na cidade foram levados pelo vento.

Foram cerca de 30 minutos de chuva durante a madrugada, mas o suficiente para causar estragos na cidade. Até as 8h, a Codesal registrou 26 solicitações de emergência: alagamentos, ameaça de desabamentos, árvore ameaçando cair, destelhamento, infiltrações e ameaça de deslizamento.

O diretor da Defesa Civil, Sosthenes Macedo, alerta que qualquer emergência deve ser acionada pelo 199. Na região da Fonte Nova, embaixo do viaduto que dá acesso à Avenida Bonocô há um alagamento que dificulta a passagem dos veículos.

No Imbuí, árvores caíram com a força dos ventos. Uma delas foi na Vila Anaití. Os galhos atingiram um carro que estava estacionado.

Na Praça Castro Alves, os tapumes que faziam isolamento das escavações que encontraram ruínas do antigo Teatro São João foram derrubados com a força dos ventos. Algumas placas de proteção chegaram a ser roubadas.

Previsão do tempo
A previsão é de chuva pelos próximos dias. Uma frente fria vinda da região Sudeste manterá o tempo instável até domingo (7), segundo o informativo meteorológico do Centro de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil de Salvador (Cemadec).

Entre quinta-feira a domingo, a tendência é de que o tempo se mantenha nublado com chuvas acompanhadas por trovoadas, com risco para alagamentos e deslizamentos de terra.

Já a temperatura deve oscilar entre 22º e 27º. Ainda de acordo com o boletim, a probabilidade de chuva nessa quarta-feira é de 40%, subindo para 90% na quinta, sexta e sábado e caindo para 80% no domingo.

 

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O tempo fechou em Salvador nesta quinta-feira (23). O dia amanheceu nublado e com fortes ventos, chuvas durante a madrugada causaram pontos de alagamento em alguns bairros. Rajadas de ventos de até 48 km/h foram registradas durante a tarde.

O Centro de Hidrografia da Marinha emitiu um alerta de ventos fortes na Bahia, nesta quarta-feira (22), que devem causar ressaca no mar nos próximos dias.

Ainda na noite de quarta, a Associação dos Transportadores Marítimos da Bahia (Astrama) informou que a travessia Salvador-Mar Grande estaria suspensa devido à previsão de fortes ventos e mar agitado na Baía de Todos os Santos.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indica que a situação deve continuar ao longo da semana. Há previsão de chuva na sexta-feira (24), com temperaturas variando entre 22°C e 27º, e no sábado (25), com máxima de 28°C.

De acordo com a Defesa Civil de Salvador (Codesal), o período chuvoso já era esperado para as primeiras semanas da primavera - que teve início nesta quarta.

“Não são chuvas que preocupam. Além desse início da primavera, nos próximos meses teremos ainda possibilidade de evento significativo em alguns períodos do mês”, disse Giuliano Carlos, meteorologista do órgão.

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A semana foi de tempo chuvoso e nublado em Salvador e região metropolitana (RMS), por causa das frentes frias do inverno. A previsão é de que o clima se manterá instável durante todo o final de semana.

No sábado (10), as temperaturas ficam entre 21ºC e 27ºC, tanto na capital, quanto na RMS, conforme precisão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Em Salvador, o dia será de muitas nuvens com chuvas isoladas e ventos fracos. A umidade máxima chegará a 100%.

Em Lauro de Freitas, município que faz limite com a capital, o dia também será de pancadas de chuvas, com umidade máxima chegando a 90%. Em Camaçari, também na região metropolitana, apesar da instabilidade, o sol deverá aparecer entre nuvens, mas também terá chuvas isoladas.

O clima de Camaçari deverá se repetir na Ilha de Itaparica. As cidades de Itaparica e Vera Cruz também terão sol entre nuvens e pancadas de chuva.

Já no domingo (11), ainda de acordo com previsão do Inmet, o sol deve aparecer por entre nuvens na capital e região.

Salvador terá rajadas de ventos e a umidade máxima cai para 90%. Em Lauro de Freitas e na Ilha de Itaparica, a previsão se mantém, mas Camaçari terá mais chances de chuva.

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O início oficial do inverno, nesta segunda-feira (21), mal começou e já teve soteropolitano tirando o casaco do armário para formar “lookinho” com o short jeans e a sandália havaiana. Mas, ir na padaria agasalhado, deixar de tomar um açaí e economizar energia com o ventilador desligado promete ser rotina de todo baiano até o fim de agosto, quando começa a primavera. A previsão é do meteorologista Ricardo Rodrigues.

“A previsão para junho, julho e agosto deste ano indica uma probabilidade de chuvas na categoria normal para o estado da Bahia, e para os estados ao sul do Nordeste. Isso quer dizer que se chove pouco no local, nesse inverno também choverá pouco. Para o Oeste da Bahia, onde não chove nesse período, haverá um déficit de chuvas no período. Já aqui em Salvador, as previsões de chuva ficarão entre normal e um pouco abaixo do normal, mas não podemos descartar sob hipótese nenhuma um evento intenso, como chuvas intensas que causem alagamento e transtornos”, afirma o especialista.

Quanto às temperaturas na capital, de acordo com Rodrigues, o que se espera para o período é uma mínima entre 20°C e 22°C. Mas, entre junho e julho, durante as madrugadas, é possível que a temperatura chegue aos 19°C, entre as 2h e 5h da manhã. “O período da madrugada é quando se registram usualmente as menores temperaturas no dia. Durante o dia, ficaremos entre os 23°C e 24°C”, diz.

Devido à amplitude térmica, o meteorologista prevê maior frio em cidades como Feira de Santana e Amargosa, onde a falta de manancial de água, pela distância do litoral, comumente gera menores temperaturas.

Mas o frio mesmo vai estar nas regiões de maior altitude do estado, como os municípios da Chapada Diamantina e Vitória da Conquista. Isso se deve ao fator de que regiões mais altas apresentam menos moléculas de ar, que são puxadas para baixo pela força da gravidade. Por essa razão, a força da pressão atmosférica (o “peso do ar” sobre a superfície) contribui para que as temperaturas aumentem, pois as moléculas estão mais juntas e, assim, armazenam calor. “Nos municípios localizados em regiões de altitude maior, se espera temperaturas significativamente baixas, como Vitória da Conquista, que pode chegar aos 10°C”.

Mudança de hábitos
Já o inverno acontece quando uma parte da Terra, em seu movimento de translação, é menos iluminada pelos raios solares, dando origem a dias mais curtos e noites mais longas. O início da estação no Hemisfério Sul do planeta acontece a partir do dia 21 de junho, com o solstício de inverno.

Quem nota o início da estação assim que ela chega é o estudante de psicologia Victor Ribeiro. Sua rinite logo piora e ele começa a sentir a pele seca. “Quando preciso usar remédios para o nariz e hidratante para a pele, já sei que é inverno. Também passo a usar mais calça e tenho que desligar e ligar o ventilador várias vezes, porque ligo por cinco minutos e já congelo”, revela.

Mariana Brito, estudante de odontologia, conta que o antialérgico não faz nem cócegas durante suas crises alérgicas invernais. “Todos os dias, a rinite ataca. Também adquiri o hábito de sair de casa de tênis para trabalhar. Não tem como usar sandália com essas chuvas, morro de medo de pegar uma leptospirose”, afirma a soteropolitana.

Já Daniel Chéquer, morador de Ilhéus, parece aproveitar o climinha frio para vestir sua roupa preferida e economizar energia em casa. “Geralmente, nessa época, passo o dia sem ventilador porque é um frio suficiente para eu não suar. Inclusive, estou ansiando por aquela semana do ano que faz 15°C em Ilhéus. Esses dias até usei meu novo suéter favorito”.

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O dia em Salvador começou diferente do que os baianos estão acostumados. Não 'sextou' com solzão e praia passou longe de ser um destino pra curtir essa manhã. O cacau caiu pesado nas primeiras horas desta sexta (20).

Antes das 7h, alagamentos e quedas de árvores já haviam sido registrados na capital baiana. Por volta das 5h30, uma árvore caiu na avenida Joana Angélica, na região do bairro de Nazaré, e interditou parte da via. Uma equipe da Transalvador precisou ir até o local e a remoção foi feita por volta das 6h30.

Com a queda da árvore, alguns fios foram atingidos e interromperam o fornecimento de energia elétrica da região. Uma equipe da Coelba foi encaminhada até o local.

Motoristas relataram alagamentos no bairro de Santa Cruz, Nova Esperança, Castelo Branco e também na avenida ACM sentido avenida Tancredo Neves. Um buraco se abriu na em uma via marginal da avenida ACM, em frente ao Hospital Teresa de Lisieux.

Até as 9h desta sexta, a Defesa Civil de Salvador registrou três alagamentos de imóvel, cinco ameaças de desabamento, três de deslizamento e cinco deslizamentos de terra.

 

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